Prólogo
N/A: Em primeiro lugar, essa fic é a continuação da fic "rosas negras" q também se encontra aqui no site. Recomendo que leiam ela antes para entender melhor alguns fatos e conhecerem a P.O principal. Mesmo assim, caso achem q nauh precisam, ou pro preguissa XP...espero q gostem dessa, comentem, etc...etc...
Quero agradecer ao pessoal do forum ODFHP.com, que me motivaram mt enquanto eu escrevia esta, e minhas outras fics. Adoro vcs!!!! Agora vamos ao prologo ^^
Prólogo:
Fechou a porta atrás de si sentindo o odor forte e embriagante da noite lá fora. Baixou os olhos e respirou profundamente, a brisa leve passando por seu corpo como se tentasse leva-la consigo.
Voltou-se uma ultima vez para a cabana antes de começar sua lenta caminhada, por mais que soubesse que tinha feito a coisa certa, as lembranças ainda recentes lhe dilaceravam a alma como o veneno de uma víbora.
Sentiu uma lágrima fria e solitária escorrer por sua face morta e ainda sem reação nenhuma do que acabara de fazer. Não conseguia aceitar o fato de que tinha mesmo acabado, não podia acabar, nunca.
Um passo de cada vez, como se cada um deles durasse uma eternidade, estava sozinha no meio do nada em frente a uma casa cheia de cadáveres. Pensou em voltar e pegar o que havia sobrado deles, mas não conseguiu, seria mais do que ela era capas de suportar.
Seus joelhos cederam antes que ela conseguisse alcançar a chave, e caiu na grama, exausta, confusa, sem forças para compreender, ou tentar simplesmente esquecer o fato. Era tarde de mais para tomar qualquer atitude respeitosa ou digna, só lhe restava ficar ali deitada esperando que alguém a encontrasse, talvez não tão cedo, mas um dia alguém teria que sentir falta dos que havia sumido, e ela era a única que podia explicar o que havia realmente acontecido ali naquela noite.
Puxou de dentro das vestes o cordão prateado que a muito tempo carregava consigo, olhou uma ultima vez para o céu nublado e ameaçador, estava na hora de usa-lo como deveria.
Lembrava-se bem das palavras que deveria dizer, dês de pequena, nunca conseguiu, mesmo por um segundo se quer, esquecer-se delas. Mirou-o em desvaneio, e aos poucos todas as cenas perdidas daquela manhã em Paris se tornaram cristalinas como água. Era por isso que ela havia lhe pedido. “Minha pequena, não há nada a temer, apenas atire” e assim ela fez. Sem saber o porquê.
Um único disparo, um pedaço de metal que definiu o resto de sua vida e a situação que se encontrava agora. Se ela ao menos tivesse se recusado, talvez as coisas nunca teriam chego ao ponto em que estava agora, ela estaria morta, mas isso era apenas um detalhe, uma vida para salvar tantas outras.
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