Palavras sobre Morte e Destino
- Seja bem vindo pequeno – sussurrou para si beijando a testa do bebe.
- Vamos logo Orgoch, não vejo a hora de preparar alguma coisa descente para comer! – Orddu a empurrou para que saísse a frente da porta e a deixasse passar.
- Não seja tão apressada, acabamos de chegar, alem do mais não há nada na despensa, teremos que ir até o povoado comprar alguma coisa.
- Oh, tenham a santa paciência! Não é hora de pensar em comida - disse Orwen tentando fazer com que as duas parassem de discutir – temos assuntos muito mais importantes a tratar. Leve Gustave para o quarto, Orgoch, e você Orddu sente nessa cadeira e fiquei quieto. Precisamos decidir o que fazer!
As três se sentaram na comprida mesa empoeirada, se encarando com seriedade, sabiam que já era chegada a hora da decisão. O destino dos Criadores estava em suas mãos, havia sido assim dês de o inicio, e continuaria sendo até que a profecia se concretizasse. Orddu foi a primeira a falar.
- Esta claro que Harry Potter vai à procura de Sophia, disso não tenho duvidas. Isso torna o nosso trabalho mais fácil, porém acho que pode haver um problema no fim das contas.
- Que problema? – questionou Orgoch
- Vocês sabem, ela deixou a mansão dos Neveu com o garoto Ogden, por mais que não lembre da cena, Potter sabe. Talvez desista dela se não tomarmos alguma providencia!
- Não precisamos de providências Orddu, ele vai encontra-la, já vi. – Orwen interviu, seu habitual tom arrogante.
- Mas e se Nickolas for atrás dela? O que faremos, não podemos nos dar ao luxo de perder tudo por causa dele, estava escrito que um dos Criadores deveria morrer, descartando a outra, é ele!
- Esta certo, mas com relação á Segunda Criança, o que devemos fazer a respeito? – perguntou Orgoch
- Com essa parte não precisamos nos preocupar Orgoch, as coisas vão acontecer, mais cedo ou mais tarde será feito.
- Não tenho tanta certeza assim, Potter não passa de uma criança! – disse Orddu
- Ele não é mais uma criança, seria ridículo pensar que as coisas vão sair errado, estamos no caminho certo, apenas uma ou duas providencias, nada mais. A profecia diz claramente, as coisas irão acontecer naturalmente, e no final a paz irá reinar, como estava escrito! – disse Orwen
- Não podemos nos importar com o final agora, e sim como faremos para chegar até ele! Dumbledore parece querer dificultar ao Maximo as coisas pra nós, dês de que fizemos o acordo com a Ordem! Está mais preocupado em proteger Potter do que em acabar com a guerra! – disse Orgoch
- Aquele velho intrometido! – bufou Orddu batendo os punhos na mesa.
- Daremos um jeito nele em breve. E então, qual será o próximo passo? – Orgoch resmungou, as três raramente chegavam rapidamente a alguma conclusão quando eram obrigadas a se reunir.
- Não haverá um próximo passo, precisamos vigiar-los, apenas isso.
- Ficarmos paradas enquanto eles fazem o que acham certo, de jeito nenhum! Aqueles tolos não fazem a mínima idéia do que esta por vir! – Gritou Orddu.
- Tenha paciência, precisamos deixar que eles andem com as próprias pernas. Ficaremos apenas observando, é o mais sensato a fazer nesse momento. Orddu, você cuidara do Ogden, Orgoch você cuidará de Harry e Sophia, conhece a menina melhor do que nós. E eu, me viro com Voldemort e Dumbledore, o que não será tarefa fácil, nenhum dos dois está interessado em cooperar com a Aliança, só pensam nessa bendita guerra que esta por vir. Não percebem que a questão é bem mais ampla e que as coisas podem piorar se não contermos os poderes dos Criadores, estão cada vez mais fortes, tanto eles quanto ela, parecem multiplicar suas magoas e dores. Nunca vi nada parecido.
- Você tem razão Orwen, os três estão realmente fortes, pude sentir quando estávamos em Paris. – comentou Orgoch
- Esta certo. Agora vamos até o povoado, preciso comer alguma coisa! – resmungou Orddu levantando-se da mesa.
- Não seja afobada, Orddu! Comida é o de menos vai faltar por aqui nos tempos que estão por vir. Grandes mudanças, eu tentei avisar a eles, mas não me escutaram, ninguém mais escuta uma velha feiticeira como eu!
Orgoch pegou Gustave e as três se dirigiram para fora da cabana. As coisas estavam resolvidas, em pouco tempo os dados começariam a rolar.
“Não haveriam vencedores nem perdedores. Tolos eram os homens daquela época, achavam que guerras eram vencidas com armas e varinhas. Estavam todos errados. Guerras eram vencidas com perspicácia e estratégia. E essa era uma guerra travada entre três lados, dos quais nenhum prevaleceria ou teria vantagens, cada qual com suas qualidades e defeitos, com seus lideres imaculados e seguidores fieis. No fim os três se juntariam, seria inevitável. Até mesmo eu estava cega para perceber isso.” – Sophia Neveu, 10 anos depois.
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