De volta?



desculpem a demora...é q eu estou passando por periodo meio ruim...e não tive tanot tempo pras fics...mas vou tentar atualizar de novo o mais rapido possivel. beijos.


Esperou algumas horas em vão, as cartas simplesmente não chegavam. “Será que se esqueceram?” perguntou varias vezes para si. Apenas uma carta, uma única carta; sem remetente. Ele se recusava a abri-la ate que outras chegasse. Era seu aniversario de 17 anos, alguém mais teria que se lembrar! Qualquer um!
Mais alguns minutos em vão. Nenhuma coruja apareceu. Decepcionado. Pegou aquela única carta rasgou seu envelope sem muita vontade. Quem quer que fosse não queria se identificar. Era breve, letras arrastadas, já havia visto-as antes, só não conseguia lembra-se onde.

“Tudo aquilo foi muito rápido. Talvez você não se lembre do que aconteceu, assim será melhor pra todos nós. Enquanto estivermos separados, você terá uma chance de esquecer. Eu não queria, você não precisava ter se envolvido. Acho que a culpa foi minha, afinal. Desculpe.
Um feliz aniversário.”

Não precisou ler mais nenhuma vez, estava mais do que claro quem a havia escrito. “Por que? Não é do feitio dela pedir desculpas, alguma coisa está errada.”. Mais do que confuso, apanhou um pedaço de pergaminho no fundo da gaveta e a pena que estava sobre a escrivaninha.

“Sophia

A culpa não foi sua. Por que você não volta?”

Enrolou pergaminho e o amarrou no pescoço da pequena coruja que havia trazido a carta de Sophia. Todo o peso da perda dela em seus dedos. Harry observou-a, perdidamente ate perder-la de vista. Será que a carta teria uma resposta? Será que estava fazendo a coisa certa?

A tarde na rua dos Alfeneiros foi mais tediosa do que Harry esperava. Seus tios e Duda haviam ido a um chá na cada dos Davies. Alem é claro, do calor insuportável que fazia tanto dentro da casa, quando lá fora. Olhou pela janela, a rua estava vazia, os gramados que antes eram verdes e bem cuidados, agora estavam secos e sem vida, ate o branco das paredes das casas parecia levemente amarelado.

Esperou algumas horas deitado no sofá, em vão, por alguma coruja ou qualquer sinal que não fosse trouxa, mas nada parecia acontecer e as horas se arrastaram para mais um fim de tarde.

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