QUANDO A COISA COMPLICA DE VEZ



-        Rony e Harry seguiram pelo corredor com Duda e Simmas procurando Hermione. Ao chegarem numa bifurcação entre os muitos corredores da labiríntica mansão malfoy, Harry disse:
-    Duda, de que lado ela está?
-    Cara, claro que é do seu lado, você acha que a Hermione ia torcer pelo Voldemort?
-    Não, imbecil, estou perguntando se ela está no corredor da esquerda ou da direita! De onde trouxeram você
-    Ah, sim... não lembro.
-    Cara, não acredito ... não vamos achar Hermione nunca assim. Vamos ter que nos dividir, Simmas e Rony vão pela esquerda e nós dois pela direita, Duda.
-    Vivem me dizendo o que fazer... – resmungou Duda enuquanto seguia com Harry. Quando se viram sozinhos, ele disse:
-    Escuta, o que você vai fazer se eu continuar no seu corpo e você no meu?
-    Regime.
-    Estou falando sério, Harry.
-    Eu também. Na verdade, acho que vou pedir ajuda aos especialistas em reversão de feitiços, não quero ficar com sua cara de porco para o resto da vida.
-    Puxa, Harry, você está tão malvado...
-    É porque trocamos de personalidade, isso também acontece em Draco Dormiens e em todas as 665 fic que imitam a mesma e em que o Draco fica o cara mais legal do mundo e eu viro um idiota grosso e ignorante que nem ele, ou na melhor das hipóteses, o maior mané... -  suspirou Harry–  é um saco ser o menino que sobreviveu...
-    Ah, não fique assim, eu já estive em fanfics antes e sei como é, em todas elas só me retratam como um idiota guloso que joga coisas pela janela e dá ataques quando não fazem o que eu quero – Duda suspirou – é duro...
-    Mas Duda... você é assim... nos livros inclusive...
-    Eu sei que eu sou... mas se a mula do Malfoy tem fãs, porque um garoto lindo e louro como eu também não posso ser considerado charmoso?
-    Hum – Harry pensou um instante no traseiro gordo do primo  e na cara bolachuda que tivera o desprazer de olhar no espelho e disse – Bem, talvez, se você emagrecesse uns noventa quilos, parasse de comer coisas que encontra no chão e dissesse algo mais inteligente que EU QUEEEEEEEROOOO nos livros...
-    Isso é preconceito! Só porque eu sou mais avantajado de corpo! Isso é a ditadura da anorexia, já viu como você e os outros heróis desta história são magrinhos? Até parece que eu saio por aí comendo escondido! Meu problema é hormonal, tá?
-    Só me faltava essa... sabe a pergunta que vc me fez? Sobre o que eu farei se continuar com o seu corpo?
-    Sei...
-    Mudei a resposta... se eu continuar com seu corpo eu mato a autora desta fic idiota!


Enquanto isso, Rony e Simmas seguiam por um outro corredor, enfim chegaram a uma porta e Simmas disse:
-    Eu abro. Você já apareceu demais nesta fic.
-    Claro que eu apareço mais, eu sou o melhor amigo do Harry, você é só um coadjuvante.
-    Sim, mas eu sou inteligente e louro!
-    O que em si é um grande paradoxo!
-    Hein?
-    Nada não... quer abrir a porta, abre. Tô nem aí... – disse Rony dando de ombros.
Quando ele abriu a porta um homem enorme os aguardava do lado de dentro, tão grande quanto Hagrid. Ele usava um imenso sombrero e seus bigodes vinham até a cintura... não dava para ver seus olhos na sombra do chapéu.  Ele disse a Simmas:
-    Su nombre es Miguelito?
-    Não... é Simmas...
-    No es Miguelito?
-    Não!
-    No importa – ele tirou um revólver e atirou contra o pobre Simmas, que morreu pela segunda vez nesta fanfic...
-    Ei! Que covardia! – disse Rony – porque você fez isso??? – O homem estendeu um papel escrito: “Matar Miguelito”
-    Quem diabos é Miguelito? – Perguntou Rony
-    Aqui no es Mansione Malloy?
-    Não, é Mansão Malfoy!
-    Uêpa! Errei la mansione... Hasta la vista... – ele disse saindo de fininho
-    Ei, e o meu amigo que você matou?
-    Excusa!
-    Essa não, mataram o Simmas, de novo! – Rony olhou o amigo caído e entrou no quarto cuja a porta ele abrira, e viu que lá havia um armário. Podia ouvir que dentro dele duas pessoas conversavam. Foi andando e chegou bem perto. Quando ia abrir a porta, foi imobilizado por Draco e jogado dentro do armário por Lúcio.
-    Que dupla, hein, pai?
-    Isso aí, esse é meu garoto malvado! – Draco deu um sorriso triunfante
-    Foi bom esse pessoal aparecer... precisávamos mesmo dar comida para o Humprey!
-    Agora vamos achar o mestre...
Quem diabos era Humprey?
Oras, você sabem que Lucio Malfoy é um bruxo muito malvado... e como todo bruxo malvado adora ter coisas de bruxos malvados em casa... Humprey era uma destas coisas! Um bicho papão, gente!

Enquanto isso , Sirius Black andava por um corredor escuro, onde fora parar procurando o Rabicho... ele ia segurando a varinha iluminda á sua frente...
-    E se você fizer mais alguma piada idiota sobre isso eu juro que abandono esta fic! – ele disse, se dirigindo em uma prece óbvia para seu Deus, que não sabemos qual é porque ninguém sabe qual é a religião dos bruxos.
-    Tudo bem, não vou fazer mais piadas com varinhas – a voz de Deus respondeu – mas você podia ter pedido com mais delicadeza.
-    Engraçado – Sirius disse, observando as paredes cobertas de insetos – Eu acho que já vi isso em algum lugar.
Subitamente, o chão se abriu sob seus pés e ele deslizou por muitos metros  gitando:
-    Decididamente, isso já me aconteceu antes!!!!!
Caiu numa câmara circular com paredes de pedra. A câmara era alta como um silo de moinho, e ele viu que as paredes eram cheias de buracos exatamente iguais aos de onde ele caíra. A câmara parecia totalmente deserta, mas ele sentia o cheiro de Wormtail, sentia o seu cheiro azedo de rato. Uma névoa fria e estranhamente escura cobria o chão.
-    Eu já sei o que vai acontecer agora! – ele disse – sua safada! Você está plagiando Harry Potter e o Toque de Prometeu!!!!!!!
-    Dãããã – disse Deus – e eu sou a única que pode fazer isso, eu escrevi essa fic.
-    O quê? Foi você que escreveu a fic da gostosa? Cadê a gostosa??? Pô, libera ela aí, pelo menos ia ter uma mulher que preste nesta história!
-    Nananinanão – disse Deus – A Sheeba não vai aparecer nesta história, Sirius, eu quis escrever só com os personagens originais.... plágio bom, é plágio malfeito, você sabe o que acontece agora.
-    Ah, não, tô ferrado – ele disse lembrando-se que o chão tremia. Imediatamente de cada buraco na parede começaram a cair dezenas, centenas, milhares de ratos gordos e negros, alguns do tamanho do antebraço de um homem adulto. Sirius só teve tempo de gritar, antes que os ratos o cobrissem:
-    Isso é a maior sacanagem!!!!!!!
-    Brilhante dedução – Disse Rabicho, que saiu das sombras.


Enquanto isso, no armário do quarto de Draco.
-    Hermione, eu não acredito que você estava dando mole para um bicho papão.
-    Não estava dando mole para ele, eu estava só conversando, acabo de descobriu que os bichos papões são pessoas ótimas!
-    Er – interrompeu o bicho papão – eu preferia que você me chamasse de “criatura mágica”
-    Ok – Disse Hermione – eu vou inclusive criar a ABUNDA
-    A bunda?
-    Não, idiota, não é “a bunda” é ABUNDA – Associação dos Bichos Unidos e Não Determinados a Assustar...
-    Escuta aqui, ô coisa feia – Rony perguntou para o bicho papão – o que você fez com a minha amiga?
-    Apenas abri a cabeça dela para a realidade oprimida dos bichos papões – dizem que nós somos feios e horríveis, mas na verdade, quando estou só no escuro sou a cara do Leonardo di Caprio! Você tem idéia do que é ser atirado para fora de um armário e logo depois começar a se transformar nas coisas que as pessoas têm medo?
-     O professor Lupin disse na aula sobre vocês que isso é proposital.
-    Você acredita no que um lobisomem fala? Na época da pindaíba ele matou muito a fome às minhas custas, tá? A gente era sócio, eu me escondia nos armários e ele se apresentava como “dedetizador de bicho papão” e me desentocava de lá, com um “riddikulus” da vida isso não me matava, só me mandava para outro lugar, com a bunda chamuscada... aí depois a gente rachava a grana. Mas o canalha sempre ficava com 60%! Por isso acabamos a sociedade!
-    Você não vai falar assim do melhor professor que eu tive, tá? – disse Rony, indgnado
-    Ui, tá defendendo muito, hein? Será que você tem alguma coisa com ele?
-    Riddikulus – disse Rony, que por algum motivo estranho possuía uma varinha  - ouviu-se um “pof” e Hermione gritou:
-    Você matou o Humprey!
-    Matei nada, ele foi para outro canto...
-    Puxa, ele era tão sensível, uma alma de artista, beijava tão bem...
-    Pô Hermione, assim não dá, até o bicho Papão você encarou?
-    Ah...  pintou um clima, sabe?
-    Ah, é? Pintou um clima? Quer saber, não sou mais a fim de você... chega. Vou paquerar a Lilá, pelo menos ela só beijou o Dino Thomas...
-    Ah, que inocente...
-    O que você quer dizer com isso?
-    Que ela também deu seus pulinhos, tá?
-    Meu Deus do céu! Onde vão parar estas adolescentes!
-    Ah, não enche, Rony...
-    Bem, agora cá estamos, eu e você, num armário... sem nada para fazer...
-    Se você pensa que eu vou me agarrar contigo, está muito enganado, tá? Você já não faz parte  da minha lista de beijáveis...
-    Claro, a gente já se beijou em tudo que é fanfic vagabunda que tem por aí... eu já estou cansado de te beijar...
-    Ok, então vamos ignorar o beijo que a autora desta fic tinha determinado para nós agora
-    O quê? Tinha beijo?
-    Tinha, seu mané, mas agora não vai mais ter, trata de me dar essa varinha
-    Nossa, já tá assim?
-    Não, sua besta, é a sua varinha mágica, é para executar um alorromorra, porque até isso eu faço melhor que você...
-    Droga, ela lembrou da varinha, eu crente que a gente ia ficar umas seis horas aqui dentro.
Sem muito papo, Hermione executou o feitiço e eles saíram do armário (não, eles não assumiram homossexualidade, era uma armário mesmo), andando pé ante pé em direção a uma dos muitos corredores escuros da mansão Malfoy.
Do lado de fora da porta, tropeçaram num volume grande no chão, que parecia uma pessoa caída.
-    Ui – disse o volume – cuidado com minhas costelas.
-    Simmas? Você não tinha morrido?
-    Na verdade eu apenas desmaiei – disse Simmas pondo-se de pé – Porque o tiro daquele pistoleiro bateu nisso – ele exibiu um imenso exemplar de Hogwarts, uma história, que tirou de dentro da capa.
-    Escuta – disse Rony – tem certeza que seu nome não é Kenny? Ou Jason?
-    Não podemos perder tempo com isso – disse Hermione – Harry precisa de nós!
-    Ok, vamos achar Harry.
Eles seguiram em fila pelo corredor comprido, os garotos na frente e Hermione atrás. Nenhum dos dois percebeu quando uma porta se abriu e uma mão grande e branca puxou Hermione lá para dentro.

-    Muito bem  - Disse Harry ao ouvir um murmúrio dentro de um quarto – vamos ver o que tem aí dentro... algo me diz que vamos precisar disso – ele abriu a mochila e mostrou a capa de invisibilidade com a qual cobriu a si mesmo e Duda. Pé ante pé eles entraram no quarto e arregalaram os olhos.  Amarrado a uma parede estava ninguém mais ninguém menos que o professor Lupin, sendo torturado por Narcissa Malfoy que usava uma roupa preta de couro com tachinhas e um chicote, botas de salto agulha e uma máscara de vinil preto
-    Largue ele, sua bruxa malvada! – disse Harry saindo de sob a capa de invisibilidade. Narcissa olhou-o aborrecida e Lupin disse, de onde estava.
-    Narcissa, você não me falou que seria uma seção coletiva.
-    E não era, esse gorducho aí apareceu do nada e já estragou a reunião dos idiotas dos quais Lucio faz parte...
-    Eu não sou gorducho, eu sou o Harry. Professor, isso é uma longa história que envolve poção polissuco e outras coisas, mas que não dá para explicar agora – ele apontou a varinha – primeiro eu vou estuporar esta vaca!
-    Não faça isso! – disse o professor – Não é o que parece, Harry, isto na verdade é uma aula particular...
-    Aula particular?
-    Mudou de nome, é? – disse Duda saindo de baixo da capa – Para mim isso parece aquele lance de sadomasoquismo, a mesma coisa que meus pais fazem de noite escondidos e finjo que não sei... Olha lá: - ele apontou o que Lupin vestia – Cuecão de couro, inconfundível...
-    Ah, francamente, não tenho que dar satisfação para estes dois moleques – disse Narcissa, se retirando – toda vez que vai me acontecer algo interessante nesta história alguém me interrompe, começo a achar que a autora não vai com a minha cara – neste momento ouviu-se de algum lugar no alto uma risada maliciosa de mulher.
-    Bem Professor – disse Harry, ligeiramente constrangido – já que interrompemos sua seção...
-    Aula – disse Lupin muito contrariado
-    Que seja... será que dava assim para o senhor ajudar a gente a encontrar o Voldemort, derrotá-lo e salvar o mundo?
-    Bem, já que eu não tenho nada marcado na agenda para o resto do dia eu topo... mas primeiro eu vou trocar de roupa, ok? Não fica bem salvar o mundo de cuecão de couro...


Enquanto isso, rabicho levava Sirius Black amarrado para ver o mestre, que ninguém sabia direito onde estaria...
-    Meu mestre vai adorar! Vou ser promovido!
-    Bichona... você vai ver como eu vou te deixar quando me soltar daqui...
-    Nossa... mal posso esperar... quer dizer, você não vai me fazer nada, Sirius, o mestre vai me proteger!
-    É o que nós vamos ver....
-    O mestre me mandou levar todo mundo que eu capturasse para o salão principal o que será que tem lá?
-    Com certeza seu mestre resolveu soltar a franga e vai fazer um show onde mostra o que ele faz com aquela cobra quando não tem ninguém olhando...
-    Como você é grosseiro, Black...
-    Antigamente vc gostava disto...
-    Ah, não fale no passado...
-    Não vou falar, senão vira fic de slash... fic de slash? Ei, isso é coisa sua né? – ele disse olhando para o alto – eu sou macho, tá? Machão!
-    Não falei nada... – disse a voz de Deus.
Eles chegaram na porta do salão principal junto com Harry, Duda, Lupin (já em vestes normais), Simmas e Rony (sim, mais uma solução picareta do rol das coincidências absurdas).
-    Largue Sirius, sua ratazana imunda!
-    Ah, mas não largo mesmo... há muito tempo que eu não o seguro desta forma...
-    Ih, o cara, aí – disse Rony mais uma vez
-    Harry, não se importe comigo – disse Sirius – você precisa salvar Hermione... mate esta besta do Rabicho sem se importar com o fato de ele está segurando um objeto mágico que está diretamente conectado a partes vitais de minha anatomia e que vão destrui-las para sempre se você fizer alguma coisa...
-    UGH! – disseram todos os homens do recinto ao mesmo tempo.
-    Não vou fazer isso, Sirius!
-    Nem precisa – disse uma voz a um canto e todos viram Voldemort entrando junto com Hermione, Lúcio e Draco, que vinham logo atrás – eu já tenho o que eu queria... apresento a todos, minha noiva, Hemione Granger!
-    Ah não... a velha história do vilão que quer casar com a mocinha – disse Duda, revirando os olhos chateado.
-    Sim. Eu estou amando... – disse Voldemort e coraçõezinhos voaram a sua volta – e o amor modifica um homem! Rabicho, deixe-os ir
-    O que mestre? – disseram Lúcio e Rabicho ao mesmo tempo
-    Eu disse para deixá-los ir... resolvi que vai ser o presente de casamento da minha noiva... dar mais uma chance aos seus amiguinhos... fora, seu bando de penetras! Não quero vocês aqui quando o buffet e os convidados do casamento chegarem!
-    Hermione – disse Harry olhando para a garota, que parecia petrificada – isso não pode ser verdade! Eu te amo! Você não pode se casar com ele!
-    Tarde demais, Harry – ela disse numa voz gelada – primeiro: você não me atrai estando no corpo do seu primo... segundo: eu corri atrás de você cinco anos e você nem ligou... e finalmente terceiro: Voldinho tem uma biblioteca fantástica!
-    Nãããão! – gritou Harry enquanto era atirado com os outros para fora da casa por um feitiço poderoso, mas tão poderoso, mas tãããão poderoso que o mandou junto com seus amigos para o outro lado do país.
-    Agora – disse Voldemort para Hermione – você vai ser só minha!
-    Mestre? Como você pode fazer isso
-    Eu nunca te prometi nada, rabicho!
-    Não é isso... o senhor deixou HARRY POTTER escapar!
-    Ah... estou de saco cheio de lutar com ele... quando voltar de lua de mel eu decido o que fazer.
Neste momento Rabicho caiu em prantos.

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