Cuidando do nosso futuro
Narrado por Remus Lupin
- Isso é patético! – ouvi James resmungar pelo que parecia ser a zilhonésima vez naquele dia.
Sabe, eu sempre me considerei um cara extremamente paciente. E não estou me gabando, é apenas uma realidade óbvia. Mas nem eu sou capaz de aguentar um ruivo imbecil repetindo a mesma coisa no meu ouvido sem parar. Quando eu digo “sem parar”, quero dizer “nas últimas doze horas”.
Sério, é cansativo! Ninguém merece.
- James, se você repetir isso de novo... – apontei o dedo para a cara dele ameaçadoramente. - Eu juro por Merlin! Eu e Sirius vamos te dar uma surra de matar. – prometi, logo envolvendo Sirius, porque eu não aguentaria bater em James sozinho (difícil admitir isso). Primeiro porque ele é bem mais forte do que eu (também é muito difícil admitir isso), e segundo porque Sirius provavelmente entraria nessa de qualquer jeito (é óbvio, ele adora um barraco).
- Apoiado! – disse Sirius, dando pulinhos de alegria, como provavelmente qualquer garota do primeiro ano faria ao ver o Taylor Lautner sem camisa. Não precisa imaginar a cena, não quero que fique traumatizado. Eu, por exemplo, vou ter pesadelos com isso com certeza. E nem adianta me olhar com esse olhar acusador! Eu sei que você, cara leitora, também dá pulinhos de alegria quando o ator mencionado anteriormente tira a bendita camisa!
E então, aparatando sabe-se lá de onde, Katherine apareceu, de repente, andando ao meu lado. Aposto que ela também gosta do Taylor Lautner [olhar desconfiado].
- Não sabia que Remus fazia ameaças de morte. – comentou ela, me dando um beijo carinhoso na bochecha e sorrindo. Bem... ela já está perdoada...
Senti minhas pernas amolecerem e tive que me apoiar em James para não tropeçar. Fico me perguntando se foi por causa do beijo, da Kate, do Taylor Lautner ou do tremendo susto que eu levei. Mas a questão mais importante era: será que ela percebeu? Será?
- Oi, Kate. – cumprimentei, sem jeito, torcendo para que, por um milagre divino, eu não estivesse vermelho. E que ela não gostasse do Taylor Lautner.
Sirius riu com gosto, o que provavelmente significava que eu estava vermelho. Maldito filho da mãe!
- Sabe, Kate, não é bom usar seus poderes alienígenas para se materializar desse jeito. Qualquer dia vai acabar matando Remus do coração. – comentou o idiota, sorrindo para uma garota do terceiro ano, que caiu desmaiada.
Estou pensado se ameaço James ou ameaço Sirius. Na dúvida, vou ameaçar os dois. Afinal, na minha humilde opinião, eles merecem dozes iguais de ameaça. Principalmente Sirius, já que só hoje ele fez a terceira garota desmaiar. Santo Merlin! Com certeza bateu o record do Taylor Lautner (porque diabos estou estendendo esse assunto?). Mas antes que eu começasse minha ameaça de morte super dolorosa e muito bem elaborada, James se manifestou:
- Será que dá para vocês me ajudarem? – perguntou, raivoso. – Eu estou com um problema sério aqui!
Grosso.
- Uau. Ele perdeu uma aposta com a Lily. Que problema sério. – ironizou Sirius.
Por mais incrível que isso possa parecer, eu concordo com Sirius. Eu sei. Incrível. ‘Tô até meio sem folego.
Os belos olhos de Kate se iluminaram em compreensão e ela deu um sorrisinho maroto. Eu não tenho ideia do porque, mas adoro esse sorriso especifico dela. É tão bonito!
- Ah, sim. Ela conseguiu pegar o pomo de ouro nas três vezes em que eles disputaram. – disse. Ela é tão linda! – Agora, James vai ter que cumprir sua parte na aposta.
Sirius jogou a cabeça para trás e gargalhou. Gargalhou tanto que teve de se apoiar na parede para respirar e (tentar) recuperar o folego. Achei melhor não rir. Não posso morrer antes de ter beijado a Kate.
- Espera só um segundo... – arfou ele, com a mão no coração. Torci para que tivesse um enfarte e morresse logo de vez. Acabaria com maior parte dos meus problemas. – Ele não conseguiu pegar o pomo de ouro nem uma vez? – ele enfatizou as ultimas três palavras, e quase esperei ver James voando no pescoço dele. Até que não seria nada mal.
Kate confirmou com um aceno de cabeça, ainda sorrindo, os cabelos loiros balançando com o movimento. Adoro os cabelos dela.
- Nem uma mísera vez? – tentou Sirius de novo, o que fez James olhar para ele com um olhar mortal.
Mais uma vez, Kate confirmou. Sirius desatou a rir de novo, soltando frases como “Lily deveria ter disputado o cargo de apanhador do time” e coisas assim. Observei James ficar vermelho, não sei de raiva ou de vergonha. Talvez os dois. Vai saber? Ele é mentalmente impossível de se entender.
- Qual a sua parte na aposta, James? – perguntei, tentando parecer casualmente interessado, mas na verdade morrendo de curiosidade.
James bufou, claramente desprezando o que quer que ele tenha de fazer, e me ignorou totalmente. Educação para que?
Foi minha querida Katherine quem respondeu:
- Ele tem que fazer uma lista com todas as qualidades da Lily.
Isso lá é coisa para se pedir em uma aposta? Que pedisse dinheiro!
- Porque diabos ela não apostou dinheiro? – perguntou Sirius, com a testa franzida. – Seria bem mais produtivo. – ok, estou assustado. Eu e Sirius pensamos a mesma coisa?! Só posso estar doente.
James concordou:
- Também acho. Me pouparia todo esse trabalho inútil. – lamentou.
Quase senti pena dele, mas acabei repensando e acho que ele realmente merece uma pancada dessas. Sabe, esse negócio de achar que a Lily é só uma biltre arrogante é teimosia (eu sei que ela é mesmo uma biltre arrogante, mas também é uma garota legal). Todo mundo tem qualidades, nem que seja uma. E isso inclui Anne Blake. Não me olhe assim, a Blake é... bonita. O que foi? Eu disse UMA qualidade.
- Não é inútil, James. É uma chance de você conhece-la. – disse Kate, confortadora. Ela é a criatura mais bem intencionada que eu conheço na face da Terra!
Mas não precisa acariciar o ombro dele, Kate! Sério, tira a mão daí ou eu mesmo tiro!
- Acredite, a Lily não é tão ruim assim. – esse foi Sirius. Me admira ele saber disso. Mas é melhor nem comentar, vai que é um milagre.
Já eu, dei de ombros. Tenho certeza de que a ultima coisa que James queria ouvir eram três babacas defendendo a garota que ele odeia. E talvez essa lista nem fizesse o bem que todo mundo estava esperando.
Mas mal com certeza não iria fazer.
Narrado por Lily Evans
Passei andando entre as mesas do Salão Principal, tentando arrumar a bagunça doida que estava o meu cabelo. Se não tivesse olhado sem querer para a mesa da Lufa-Lufa, nem teria notado os olhares que os garotos lançavam (gente, que absurdo, não se pode mais nem andar que todo mundo já olha?). Já Marlene parecia saber exatamente quem olharia e quem não olharia, porque distribuía sorrisinhos e piscadelas para todos eles.
Francamente, eu era assim?! Fazia essas coisas?!
Desisti do cabelo (eu nunca conseguia arrumá-lo mesmo) e revirei meus olhos para minha amiga canina.
- Sinceramente, Lene, para que iludir os meninos assim? – cutuquei. Porque eu realmente queria saber.
Ela nem se dignou a me olhar.
- Ah, cale a boca, Evans. – Lene retrucou, me fazendo rir e jogando mais adeusinhos aos olhares alheios. – Até um tempo atrás, você também fazia isso. – acusou ela.
Oh, minhas suspeitas estavam corretas! Graças a Merlin que James me mudou para melhor!
Lancei-lhe um olhar superior.
- Mas eu evolui, querida. – rebati. – Você deveria tentar, às vezes faz bem.
Marlene me mandou um gesto obsceno que envolvia o dedo do meio e uma dúzia de significados.
- Veada. – xingou.
- É corsa. – corrigi.
- Veada. – ela insistiu.
Eu ri de leve, enquanto chegávamos à mesa da Grifinória. Marlene deu mais alguns adeusinhos antes de se sentar e eu vi Sirius lançar um olhar matador (do qual ele não parecia se dar conta) à todos os garotos que retribuíram. Não entendi. Isso é ciúme, desejo de exclusividade ou dor de cotovelo?
Cumprimentei Remus com um aceno de cabeça. Já tinha dado um bom dia à Kate mais cedo, então nem disse nada à ela. Sirius parecia estressado demais para dar valor a cumprimentos, então ignorei ele também. Logo, só me sobrou James, o cara mais legal do universo.
- Está atrasada. – meu ruivo me acusou, com o indicador apontado para a minha cara.
Dei de ombros, suspirando idiotamente. Como qualquer boba apaixonada, eu estava bem... idiota. Deve ser a convivência com Marlene.
- Desculpe o atraso, eu estava ocupada cuidando do nosso futuro. – soltei e tentei pegar a mão dele. É triste admitir que não consegui.
- Você quer dizer que estava ocupada dormindo mais do que deveria. – meu ruivo retrucou, escondendo as mãos de mim, para não correr o risco de eu tentar pegá-las novamente.
Poxa, James! Eu não tenho germes em cada centímetro do corpo! Não te faria nenhum mal encostar em mim um pouquinho!
Bufei, irritada de repente.
- Não estrague a cantada. – ralhei, inconformada. Acho engraçado isso. Eu fico horas tentando bolar cantadas decentes, só para um ruivo garanhão estragar todas elas.
- Eu não estragaria sua cantada, se você simplesmente parasse de me jogar cantadas! – exclamou James. Ele fica tão lindo quando está bravo comigo! Porque será, né?
- Se eu parasse de te jogar cantadas, seu café da manhã seria muito mais sem graça. – justifiquei, discretamente rindo dele.
James abriu a boca uma ou duas vezes até encontrar uma resposta:
- Errado! – disse, triunfante. Fiquei feliz por ele. – Se parasse de me jogar cantadas você seria bem menos palhaça.
Eu ri de novo, o que pareceu deixa-lo bem mais nervoso. Palhaça? Bem, já me chamaram de coisas piores.
- Então vou continuar sendo apenas uma palhaça, o que me coloca em um nível bem mais alto do que qualquer namorada sua.
Todos os quatro panacas ao nosso redor fizeram ecoar um coro de ‘UUUHHH’ quando eu terminei minha frase. Poxa, eu nem tinha reparado que eles invadiram minha privacidade e escutaram minha conversa. Bando de enxeridos.
O fato é que James ficou da cor de seus cabelos e sua cara não era lá das melhores. Não sei porque, mas acho que isso não foi a coisa certa a se dizer quando se quer conquistar o cara dos seus sonhos. Mas eu só acho, sabe?
- Escute aqui, Evans... – ele começou, cheio de raiva e, eu tinha certeza, cheio de insultos contra a minha pessoa na ponta da língua.
- Não. – interrompi. – Escute você, James. Eu não devo respeito nenhum para a sua namorada. Que eu saiba, quem deve alguma coisa para mim é você. – acusei. – Já fez minha lista?
James engoliu tudo o que queria dizer (seja lá o que for) e fez que não com a cabeça. Pensei em dizer para ele que começaria a cobrar a aposta com juros, mas achei melhor deixar esse assunto para um momento mais oportuno.
Sabendo que tinha ganhado a discussão, me voltei para meu café da manhã, que estava mais do que apetitoso. Nesse momento, a Vadia Chefe passou pela nossa mesa com a irmã dela, uma tal de Susan. Vi Sirius sentar direito, arrumar a gravata e dar seu melhor sorriso sacana. Marlene estreitou os olhos para a visão, assim como eu. Kate e Remus estavam alheios, conversando sobre qualquer assunto obscuro. Já James se levantou em um salto, com um sorriso enorme na cara. Sirius o imitou.
Fiquei olhando, de cara amarrada (eu não precisava de espelho para verificar), enquanto eles saiam saltitando pelo corredor.
- Mas o que é que diabos ele vê nessa fubanga? – desesperei-me.
Foi Sirius quem se pronunciou:
- Quer mesmo uma resposta, ou foi uma pergunta retórica?
Gemi de desgosto. Marlene deu tapinhas amigáveis no meu ombro.
- Ele tem problemas para distinguir o que é retórico. – resmungou, lançando um olhar feio à Sirius.
- Quem é aquele garoto que estava com a Blake? – perguntou Kate, falando pela primeira vez desde que chegamos à mesa.
- É o James. – Sirius respondeu.
Katherine deu um tapa na cabeça dele. Gente, ‘tô bege! Desde quando ela é tão agressiva assim?!
- Eu sei que é o James! – exclamou, como se dissesse “é óbvio”. – Estou falando do outro garoto. – explicou.
Como se eu estivesse muito preocupada com o OUTRO garoto. Eu nem sequer tinha reparado no OUTRO garoto. E adivinhem porque? PORQUE NÃO É DO OUTRO GAROTO QUE EU GOSTO! Mas alguém repara nisso? É claro que repara! Todo mundo repara! Menos o panaca do James, que se recusa a acreditar que eu estou apaixonada por ele!
Ufa, acalmei.
Narrado por Marlene McKinnon
- É o Jake Miller. – informei a Katherine que, por um milagre, tinha prestado atenção em um garoto que não era Remus. – Ele e a Blake são meio que “melhores amigos”. – fiz aspas com os dedos ao dizer as ultimas duas palavras, porque a verdade é que aqueles dois se pegavam pelos corredores às vezes. Como eu sei disso? Simples, olhei no Mapa da Marota e peguei os dois na mesma sala vazia às duas e meia da manhã.
Katherine fez cara de pensadora. Ou pensativa. Ah, o que vier primeiro!
- Eu nunca os vi juntos antes. – disse, questionando minha informação. Veja bem, como se existisse pessoa mais bem informada sobre garotos do que eu!
- É porque ‘antes’ nós não perdíamos tempo observando essas vadias. – disse Lily, tirando todas as palavras da minha boca. – E desde quando presta atenção em garotos? – questionou ela, erguendo uma sobrancelha e dando um sorriso maroto, tirando as palavras da minha boca de novo! E com que direito, posso saber?
Remus lançou um olhar igual ao de Lily para Kate.
- Pois é. – concordou. – Desde quando? – ótimo, agora ele também entrou no time dos ciumentos.
Ops, senti uma tensão pairando no ar... Tipo, o que foi aquilo, minha gente? Remus está com ciúme? Eu e os dois babacas ficamos olhando para Kate com a mesma cara de “ahn?”.
A loira corou.
- Não me olhem assim! – ralhou, envergonhada. – Eu só fiz uma observação, não siginificou nada!
- Sei... – fizemos eu, Remus e Lily juntos. Porque nenhuma garota faz uma observação dessas sem ter segundas intenções. Falo por experiência própria.
Remus olhou feio para a Kate e voltou sua atenção para o próprio prato de torradas. Eu e Lily trocamos um olhar significativo que dizia claramente: “Kate-está-finalmente-se-interessando-por-garotos-e-Remus-está-com-ciumes”. Sim, sim, eu e Lily temos esse super poder de comunicação por olhares. Não, você não pode aprender. Desculpe, querido, mas é só para quem pode, ok?
Nesse exato momento da minha vida, passou um garoto lindinho da Lufa-Lufa pela nossa mesa, com um distintivo ENORME de monitor no peito. Pensei seriamente em dar em cima dele, já que Sirius estava de olho na vadiazinha da Susan Blake. Mas mudei logo de idéia ao notar que ele estava de olhos grudados na Kate.
Olhei de um para o outro, de um para o outro e... de novo um para o outro. E o garoto parou bem aonde a Kate estava sentada. Gente, ‘tô chocada!
- Oi, Kate. – disse, tímido. Ahhhhh, mas que gracinha, não? A Kate tem o dom de atrair meninos fofuchos e tímidos. Porque eu não consigo fazer isso? Porque os únicos meninos que consigo atrair são taradões pegadores?
- Oi, Stephan. – cumprimentou minha amiga, adquirindo um tom rosado nas bochechas e sorrindo de lado para ele.
E então aconteceu a coisa mais inesperada que você poderia imaginar. Eu mesma fiquei tão chocada que meu queixo despencou do resto da cabeça e foi parar na mesa. Sim, senhoras e senhores, o tal Stephan lascou um beijo na bochecha da Kate e deu um sorriso estilo eu-tenho-todos-os-dentes-na-boca e cheio de covinhas. Depois saiu andando, deixando uma Kate completamente sem-graça para trás.
Olhei para Lily, que olhou para mim. Nós olhamos para Kate (que deu de ombros) e depois olhamos para Remus (que parecia prestes a tirar a varinha das vestes).
Gente, o que é isso? Kate sendo disputada por dois garotos lindos e maravilhosos? Como chegamos a esse ponto? O que foi que eu perdi?
- Explique. – pedi para Katherine, querendo saber de onde diabos ela conhecia aquele garoto e de onde veio aquela intimidade toda.
Katherine suspirou, como se esperasse exatamente aquele tipo de pergunta. Bem, desde que ela responda, por mim tudo bem...
- Olha só, é apenas um amigo, ok? – disse e apontou discretamente para Remus, provavelmente querendo dizer que não queria dar explicação nenhuma na frente dele, o que significa que REALMENTE EXISTE alguma coisa de especial no tal do garoto.
Lily pareceu perceber a mesma coisa, porque fez que sim com a cabeça, compreensiva.
- Certo. – dissemos eu e ela juntas.
Remus não pareceu satisfeito com a explicação, porque bateu com o punho na mesa, fazendo meu prato pular na minha frente. Merlin, às vezes acho que ele daria um belo de um batedor! E teria até sugerido essa opção, mas a cara dele não estava das melhores, então deixei para um outro momento.
- O que? – ele perguntou, nervoso. – É alguma coisa que eu não possa ouvir, por um acaso?
Tecnicamente, sim. Mas é melhor não dizer isso em voz alta, sabe? Eu tenho amor à vida. E como foi que diabos ele adivinhou que não poderia ouvir? Santo Merlin! Será que ele lê mentes? Que nem o Edward Cullen? Será que o Remus também pretende virar uma fada?
NOTA MENTAL: PARAR DE ASSISTIR FILMES TROUXAS COM A LILY.
- Não tem nada a ver, Remus. – respondeu Kate, pacientemente. – É só essa a explicação que eu tenho para dar.
O garoto bufou.
- É claro que é. – disse, com veneno pingando das palavras. – Do dia para noite aparece um garoto cheio de intimidade para cima de você, e você quer que eu acredite que essa é a única explicação que tem para dar?
Olhe, eu não sei você, mas eu concordo com ele.
Vi Katherine fechar a expressão.
- Que eu saiba, não devo explicação alguma à você! – retrucou. – Deveria agradecer pela que eu já dei.
Santa Mãe de Merlin! Nunca pensei que viveria para ver este dia! Estou presenciando uma briga entre Remus e Kate!
Credo, isso é péssimo. Que eu saiba, eles nunca tinham discutido tão abertamente assim antes. Seria esse um milagre divino?
- Bem, eu... – fez Remus, sem saber o que dizer. – Eu só fiquei preocupado, só isso... – murmurou, meio sem graça. Oh! Coitado.
Kate não pareceu se comover. Como ela pode ser tão fria? É o Remus, minha gente!
- Preocupado com o que?! – rebateu ela.
- Talvez ele não possa ser um cara bom o suficiente para ser seu amigo!
Kate fez cara de chocada, como se não pudesse acreditar no que ouvia. Entra na fila, meu bem. Ninguém aqui consegue acreditar.
- “Bom o suficiente”?! O que seria “bom o suficiente”?! – exclamou minha amiga. – Você se considera “bom o suficiente” para julgar os meus amigos?!
Não sei porque, mas acho que eu e a Lily estamos sobrando por aqui...
- Pelo que me pareceu, vocês dois são muito mais do que amigos...
- E se formos?! Porque isso seria um problema seu?!
- Porque você é minha amiga!
- Então comece a me tratar como uma amiga e não como sua namorada! Eu nunca critiquei suas amizades, então pare de criticar as minhas!
Então Kate se levantou e saiu do Salão Comunal. Remus soltou um suspiro irritado e deu um soco na mesa. Repito: bom batedor.
- Droga!
Lily e eu nos entreolhamos, com a mesma cara. Nós duas sabíamos o que estava acontecendo ali. Era uma típica cena de ciúmes. Lily já tinha protagonizado várias delas.
Era verdade que nós duas sempre achamos que Kate e Remus se gostavam, mas nunca foi uma coisa assim tão correta. Era mais um tipo de especulação inocente. Mas depois dessa discussão, a coisa toda se tornou em um fato irrefutável.
E foi como uma bofetada, porque agora tudo me pareceu meio óbvio.
Lily levantou o garfo e apontou para Remus, desconfiada.
- Começou a gostar dela agora, ou nós duas é que somos tapadas?
Ei! Eu não sou tapada!
Ele abriu a boca para discordar, mas eu falei primeiro:
- Nem adianta negar, tem um anuncio em neon na sua testa.
Lily concordou com a cabeça.
Remus suspirou, cansado.
- Acham que ela percebeu?
Eu e Lily trocamos olhares.
- Não. – dissemos juntas.
Porque se existia alguém realmente tapada, essa pessoa era Katherine.
Narrado por James Potter
Olhei no meu relógio de pulso e descobri que já eram mais de seis da tarde! E sabe o que isso significa? Sabe, sabe? Vou lhe dizer. Faz exatamente duas horas e meia que eu estou aos beijos com o mais belo amor da minha vida! O que? Sim, é verdade, eu perdi a ultima aula do dia, mas uma só não me fará falta, já que eu nunca perdi uma aula em toda a minha vida.
Espere só um minutinho... eu disse mais de seis da tarde?
- MERDA! – berrei, me separando da Anne.
A garota soltou um gritinho agudo de susto.
- O que foi, Jay-Jay? – ela perguntou inocentemente, com uma mão no coração e a outra ajeitando os cabelos dourados. Ela me pareceu tão bonita assim, sentada na mesa da biblioteca.
- Me desculpe, Anne. – disse eu, ajeitando a gravata. – Mas eu tenho que ir.
Anne pareceu ficar consideravelmente mais triste. Owwnn, ela queria minha companhia tanto assim?
- Porque? – perguntou ela, passando as pernas pela minha cintura e me colando de volta à mesa. – Estamos nos divertindo tanto... – sussurrou e começou a desarrumar minha gravata de novo.
Pensei seriamente em ficar. Afinal, estava mesmo muito bom ali. Mas...
-... eu não posso, minha linda. – e soltei-me dela com muito, com muito, com muito esforço mesmo! – Tenho treino de quadribol. – justifiquei.
Anne me puxou de volta com força.
- Ora... – sussurrou ela e começou a beijar meu pescoço. – Você é um capitão formidável. – mordeu o lóbulo da minha orelha. – Ensinou coisas fantásticas ao time no último treino. – plantou um beijo molhado no canto da minha boca. – Aposto que faltar ao treino hoje não arrancaria a taça de você. – e me beijou.
- Faltar? Mas... eu nunca falto a um treino e... – comecei a falar contra os lábios dela, mas fui interrompido.
- Vocês nunca perdem os jogos. Não vai acontecer só porque você não apareceu em um treino. – e mordeu minha clavícula.
Bem, ela tem razão. Sem contar que aqui as coisas estão muito mais interessantes...
Narrado por Sirius Black
- Ele está atrasado. – conjecturei, deitado no campo de quadribol ao lado da minha melhor amiga para sempre: minha vassoura. Ei, não me olhe assim! Eu sei que você também tem um objeto inanimado para chamar de amigo! Deve ser um ursinho de pelúcia ou sei lá o que.
- Atrasado?! – ops, essa foi Marlene. – Estamos falando do James e ele nunca se atrasa.
Bem, isso é verdade. Mas sempre tem uma primeira vez para tudo, não é?
- Nem dá mais para chamar isso de atraso. – disse Alice, que estava abraçada ao namorado, Frank. – Era para ele estar aqui às seis e meia. São oito e meia.
Frank concordou com a cabeça. É claro que ele ia ficar do lado da Alice.
- Ah, olha só, não condenem ele, ok? – me sentei, para enfatizar o que estava falando. – Quem nunca se atrasou, que atire a primeira pedra!
Marlene se aproximou perigosamente de mim, me olhando de cima (já que ela estava de pé e eu sentado).
- Sirius, o nosso horário de treino termina em meia hora. – começou. – Isso aqui não é um atraso. O James faltou ao treino.
Eu dei de ombros.
- Quem nunca faltou, que atire a primeira a pedra! – disse.
O time todo ficou olhando para a minha cara e quase esperei receber uma azaração conjunta. É isso o que a gente ganha quando defende os amigos!
- Black – disse um cara do time que eu não fazia ideia de quem era. – O Potter é o capitão do time. Tem o dever de comparecer aos treinos.
“Comparecer”? Esse cara veio de onde, da Idade Média? E porque está olhando tanto para a Lene? Será que perdeu alguma coisa na bunda dela? Que sujeito mais abusado, não acredito que James o deixou entrar no time.
- E vocês por um acaso sabem porque ele não veio? – perguntei, na defensiva. Estava começando a ficar sem desculpas. – Ele pode ter ficado doente, pode ter sido atacado por Comensais da Morte, Dumbledore pode tê-lo chamado para conversar na sala dele...
Marlene foi quem se pronunciou. É claro.
- Se ele tivesse ficado doente, já teriam nos avisado. Se Comensais da Morte estivessem na escola, tenho certeza de que saberíamos. E Dumbledore não costuma demorar tanto para conversar com alguém, não acha? – e levantou a sobrancelha.
Odeio essa garota.
O garoto abusado concordou:
- Ela tem razão. – sei bem onde é que ele pensa que está a razão da Marlene.
O fato é que fiquei sem saber o que falar, o que foi a deixa para todo mundo sair do campo, resmungando algumas coisas sobre perda de tempo e de como haviam perdido o jantar.
Marlene foi embora com o tal do garoto, ambos conversando como se tivessem se conhecido à anos. Isso é um absurdo! O garoto diz que ela ‘tá certa e já se acha no direito de vir puxando conversa? Onde é que esse mundo vai parar?
Quanto à mim, deitei de volta no gramado. Afinal, estava uma noite agradável.
Narrado por Katherine McCanzey
- O nome dele é Stephan O’Shea. – contei à Lily. Era mais de nove da noite e estávamos em uma sala vazia que não vazia idéia que existia, de tão mortalmente escondida.
- Hum. – fez Lily, me instando a continuar, enquanto dançava pelo espaço vazio. Sim, vazio, porque ela me obrigou a levitar as carteiras e amontoá-las no fundo da sala, para que não houvesse problemas.
- Eu o conheci em um dos dias que fiquei na Ala Hospitalar. – prossegui.
Eu estava fazendo meus deveres, enquanto Lily dançava na minha frente e, de uma maneira ou de outra, eu sabia que ela não estava verdadeiramente prestando atenção, mas tentei não me incomodar. Ela nunca presta atenção em nada mesmo.
- Hum.
- De inicio, nós nem nos falamos.
Observei Lily dar uma pirueta elegante e parar com o pé direito na parte de trás da cabeça. Ela olhou para mim.
- Hum.
Fiquei impressionada com a elasticidade dela.
- Mas ele começou a aparecer o resto dos dias que fiquei por lá e acabamos nos conhecendo.
Lily pareceu animada com isso, porque deu um sorrisinho. Ela estava nas pontas dos pés, o que me fez ficar realmente impressionada. Como diabos os dedos dela ficavam depois de uma dança?
- Hum.
Não entendi o motivo do sorriso (já que ela deveria mesmo era estar lamentando os próprios dedos), mas... bem... é a Lily. Ela é incompreensível.
- Eu o achei muito legal e bonito, e eu já o havia visto outras vezes nas reuniões da monitoria, mas nunca tinha realmente prestado atenção.
Minha amiga baixinha passou o braço por trás do pescoço e desceu-o até cintura, o quadril indo para lá e para cá, como as ondas do mar. Ela consegue ser bem graciosa quando quer.
- Hum.
- Só sei que, de repente, eu descobri que ele tem um sorriso cheio de covinhas.
Lily deslizou de joelhos pelo chão, jogando o corpo para trás e depois se levantou sem usar as mãos.
- E o que achou do sorriso dele? – perguntou. Fiquei meio surpresa, já que era a primeira vez que ela mostrava que estava me ouvindo.
- Bom... – comecei, incerta. A verdade era que eu realmente gostara do sorriso do garoto. Era um sorriso bonitinho, caloroso, meio tímido. Mas admitir isso para Lily era o mesmo que admitir que eu estava interessada no Stephan. E não sei se esse é caso. – Eu achei o sorriso dele muito bonito. – optei por dizer a verdade.
- Eu também achei. – ela concordou e deu uma piscadela.
Então dobrou o corpo para a frente, jogando a cabeça na altura dos joelhos, e fez um movimento com as pernas, balançando o quadril, enquanto voltava o corpo para a posição normal.
- E também acho que ele deve estar a fim de você. – completou.
Espera só um minutinho... COMO É QUE É?
- O que?! – ralhei. – Não seja boba, Evans.
Lily riu com meu comentário.
- Posso saber porque ele não pode estar a fim de você?
- Ora, porque... – não consegui terminar. Porque ele não podia estar a fim de mim, afinal? Qual era o problema? O problema é que eu sou um monstro peludo, e caras normais não podem gostar de monstros peludos. – Você sabe muito bem porque.
Ela bufou alto.
- Kate, você dá valor demais ao seu “probleminha”. – comentou. Lily deu um aceno de varinha e a música que estava tocando parou. – Isso só vai parar de te afetar desse jeito, se você decidir que vai parar.
Eu não estava nem um pouco a fim de discutir esse assunto, então revirei os olhos e apontei em direção à ela.
- Você está cada vez melhor. – elogiei. – Muito graciosa.
Lily deu um sorrisinho.
- Obrigado, Kate. – disse ela e se sentou ao meu lado. – Você acha que se eu fizesse uma dança sensual e taradona para o James, ele cairia apaixonado?
Eu ri e cutuquei-a com o dedo.
- Lil’s, desculpe acabar com os seus sonhos, mas eu acho que não... – disse, sincera.
Lily murchou.
- Porque?
Como é que eu digo isso à ela de uma maneira que não a faça querer matar a Blake? Bom, de um jeito ou de outro ela já quer mata-la, então acho que nada do que eu disser vai acabar com isso.
- Porque, até onde eu sei, o James escolheu uma cantora como namorada, não uma dançarina. – era certo que James provavelmente nem sabia que Lily dançava e nunca sequer havia escutado a Blake cantando, mas ele escolheu a cantora mesmo assim, não?
E eu soube que tinha dito a coisa errada, porque, naquele exato instante, um brilho que dizia ideia-perigosa-ideia-perigosa-ideia-perigosa-ideia-perigosa reluziu nos olhos de Lily. E pior: quem deu a ideia fui eu.
- KATE!!! – berrou ela e se levantou, animada, e abriu um espacate. Pelas cuecas de Merlin, ela abriu um espacate! Como foi que diabos ela conseguiu fazer uma coisa dessas?! – VOCÊ É UM GÊNIO!
Ah, não...
N/A: por favor, não me matem! [Thomas se protege das azarações]
Pessoal, me desculpem. Eu sei que estou muito atrasado, mas é que eu tive um super-mega-hiper bloqueio criativo. Espero que entendam...
Mas, enfim, o capítulo ‘tá ai. É, eu sei. Está pior do que o ultimo, mas eu juro por Merlin que eu vou melhorar...
Bem, de qualquer modo, eu espero que vocês tenham gostado, ou, no mínimo, aturado. Para compensar, prometo que vou postar um bônus!!! Vocês decidem, querem bônus com outra história ou bônus sobre a fanfic? Vocês pelo menos querem um bônus?
Deem suas opiniões, porque não rola escrever para um bando de zumbis que só concordam com tudo o que acontece ¬¬’
Enfim, resposta aos comentários:
Helena Alevato: santo Merlin, meus capítulos agora são recomendados para quem quer perder alguns quilinhos abdominais? Me conta quando sua barriga estiver malhada, eu gostaria de saber. Fico muito feliz que tenha achado o ultimo capitulo engraçado, porque este aqui está um porre no quesito humor. Não sou muito bom nesse gênero de escrita, mas espero estar me saindo bem. Desculpe mesmo o atraso, vou tentar postar mais rápido. Um beijo.
L.Oliveeira: seu pedido foi realizado! Lily ganhou a aposta. Eu achei que o James precisava dessa pancada na cabeça, sem contar que essa cena me deu ótimas ideias para o desenvolvimento dos próximos capítulos (e eu não vou te contar, você vai que esperar [sshhii, rimou]). Tenho certeza de que a habilidade da Lily no quadribol vai entrar para a lista de qualidades que o James fará. Espero que continue acompanhando e comentando. Beijo
Neuzimar de Faria: pois é, Neuzimar, Lily venceu. E agora James tem que cumprir com o combinado. A lista final eu só vou divulgar daqui a alguns vários capítulos, para dar um suspense. Sobre o insight do James, receio que ele só vai acontecer realmente daqui a uns dois capítulos, mas não tenho muito certeza. Rock in Rio realmente não vai rolar para mim, mas vou ao show do Paramore que vai ter aqui em SP daqui a três meses. Deseje-me sorte. Até mais.
Lana Sodré: bem, “em breve” não foi nem um pouquinho breve e peço desculpas por isso, principalmente à você que parece ser a leitora mais animada que eu jamais tive. Sem contar que seus comentários são maiores (hahahaha). Atendendo ao pedido geral da nação, Lily venceu e espero que James realmente encontre todas as qualidades que tanto ignora, para que finalmente eu possa dar o andamento no romance deles, ou essa fanfic vai se prolongar por muito tempo. Infelizmente, eu tenho planos para a Anne mexer de novo com as Marotas e quem vai sair perdendo vai ser aquele que menos merece. Espero que tenha gostado do capitulo.
Maria_Fernandes_99: quanto à Kate e ao Remus, fique tranquila. Eles vão enfrentar muitas idas e vindas, mas não pretendo separá-los de todo. Você verá que o Stephan logo perderá esse charme inicial. Lucy também entrará na história para fazer um papel pouco agradável e, assim como à Anne, todos vamos querer mata-la. E, veja só, estou praticamente contando a fanfic inteira para você.. Realmente sinto muito por não ter feito do ultimo capitulo muito engraçado e acho que esse vai estar na mesma altura. Ou seja, nada muito hilário. Enfim, dê sua opinião e, se quiser, alguma sugestão. Um abraço.
Comentários (3)
Amei o capítulo! E o James se lascou hahahaha agora vai ter que penar para pensar numa qualidade da Lily, que, tandinha, ama tanto! E ele quer ficar com quela vadia que o faz matar aulas e tudo o mais. Não tô gostando disso. E que fique bm claro que eu estou torcendo para uma briga. AMO!Definitivamente, eu acho que o Remus deve ficar com a Kate. Manda esse Stephan pro beleléu! Chegou agora e já quer sentar na janela? Nem vem u.uHAHAHA eu vi Crepúsculo. E sou team Jacob - dá licença u.u e eu não grito quando ele tira a camisa ou aparece no filme. Fico babando, mas gritar não. Tenho dignidade.Sem problems. Eu também tenho que me inspirar em alguma coisa pra poder escrever. E o problema está sério.Amei, amei. E eu odeio essa Blake.
2013-05-18Seu capítulo está muito bom, não sei porque você sempre acha que não está bom o suficiente. Quanto ao Paramore, amo o grupo, que bom que você vai ao show ! Gostaria de ir aqui no Rio também, mas não sei se vai dar. E, é claro que lhe desejo boa sorte. No mais, ansiosa pela lista; se o James levar a pesquisa a sério, vai se surpreender.Ah, e quanto ao ator, as meninas têm mesmo razão de descabelar! rsrsrsrs Até!
2013-05-18Em primeiro lugar o capitulo foi ótimo. Em segundo é claro que eu quero capitulo bônus...Sobre a fanfic \o/ O Remus mostrou no capitulo que gosta bastante da Kate a ponto de sentir ciumes dela... Mas será que ela não notou isso ou fingiu não notar ? Não sei o que a Lily está aprontando, mas acho melhor o James se cuidar...Quero saber quando é que James vai conseguir a proeza de fazer uma lista só com qualidades da Lily, essa eu quero ver. Nem acredito que ele perdeu o treino por causa da Blake...Eu em...E eu faço parte da Minoria que não assisti Crepusculo, não lê Crepusculo, não gosta do Taylor Launter...Sou mil vezes o Rupert Grint...\o/ kkkkkkkkkkkkkkkk Eu até ri com isso, mas não faço parte da maioria gritante não - ainda bem \o . E sobre a demora, sem problemas... Se para os leitores as vezes é dificil de se atualizar em tudo, imagina o autor ? Que precisa de inspiração, criatividade e paciência ? E eu espero saber qual é o plano brilhante da Lily no próximo caputulo... O Sirius ficou com ciumes da Lene kkkkkkkkkkkkk e ela dele...Esses dois eu não sei não. Eu ainda não acredito que o James perdeu o treino por causa da Black - é só pra reforçar mesmo kkkkk - e....Vamos ver o que a Anne apronta....Bem eu amei o capitulo, espero outro logo \o Beijoos!
2013-05-16