Proibições e Proibições Proibi
Capítulo 21 – Proibições e Proibições Proibidas.
Harry e Tiago estavam novamente na sala precisa para treino de Oclumência.
Os primeiros encontros foram para que Harry pudesse ter um tempo para se preparar sem interferência e um ambiente mais calmo.
Harry teve dificuldade em classificar algumas memórias, mas decidiu que era melhor deixar em dois lugares.
O menino de óculos pedia para seu ‘professor’ analisar seu avanço.
- Eu acho melhor que nem mesmo eu saiba isso tudo. – disse Tiago. – Mas se você insiste, não me mostre tudo.
Eles fizeram um passeio pela mente de Harry. Harry mostrou como ele tinha construído o castelo. Era idêntico a Hogwarts por fora. Mas por dentro era bem mais moderno. O que deixaria muitos bruxos perdidos.
- As escadas são enfeite. – disse ele. – Levam nada a lugar nenhum. Bem leva a armadilhas. Só pode subir por elevadores, e mesmo assim com senha.
Ele não revelou as armadilhas ou proteções.
Depois eles saíram da proteção. E Tiago analisou tudo.
Quando voltaram para seus corpos o menino misterioso disse.
- Muito bom. Agora você tem que manter isso o tempo todo. E um teste prático. Mas não seria justo com você que fosse eu. Sei o que esperar.
- Tem mesmo? Não posso suportar falhar. – disse ele.
- O teste não é pra mim. – disse Tiago. – Eu posso garantir que você pode enfrentar qualquer Legilimente, sem exceção.
- Bom, só gostaria de saber por que ainda tenho sonhos com Voldemort. Ontem mesmo o vi discutindo com Rockwood. Algo como Bode não poder fazer para ele, mas como ele trabalhava no ministério ele pode ajudar.
- Bom, você está bloqueando invasões na sua mente. Mas para impedir que sua mente entre na mente dos outros, eles tem que usar Oclumência. Mas como você faz para entrar na mente de Voldemort é um mistério para mim. Se eu tivesse acesso a biblioteca de Durmstrang eu teria chances de encontrar algo. Mas aqui, só Dumbledore deve saber e não vai dizer nada para você.
- Suspeitei disso. – disse ele. – Ele nem mesmo me cumprimenta.
Harry estava achando que teria um café da manhã normal. Mas quando as corujas chegaram, ele viu que não poderia ser mais diferente.
Ele não viu o ponto branco, que indicava Edwiges, então se desligou do correio. Sabia que uma coruja entregaria O Profeta para Hermione.
Mas qual foi a surpresa ao ver uma coruja pousando a sua frente, ele já ia ver para quem realmente era a carta quando mais três pousaram a sua frente, logo mais duas.
Elas brigavam para ver quem iria entregar primeiro a carta.
- Acho melhor pegar essa antes. – disse Hermione apontando para um embrulho cilíndrico. – ajudamos com as outras.
Harry fez o sinal para eles pegarem as cartas, enquanto abria o embrulho, mas viu as seis corujas serem substituídas por mais 17.
Só quando ele viu o que estava na sua mão ele pode ter uma ideia. Era O Pasquim com sua foto na capa.
- Pedi para o papai mandar um exemplar para você. – disse Luna chegando perto deles. – Ele me falou que foi a primeira vez que ele teve que fazer uma segunda tiragem da revista.
- Eu não esperava que fosse tão cedo. – disse o moreno espantado.
- Era uma boa história. – disse Gina.
- Sim, está fazendo mais sucesso que os bufadores de chifres curvados. – disse a corvinal voltando para sua mesa.
- Estes devem ser leitores. – disse Rony.
- Podem abrir, mas tomem cuidado com surpresas. – disse o moreno.
- Posso saber que bagunça é essa? – perguntou Umbridge chegando perto da mesa da Grifinória, mas perdendo seu chapéu quando uma coruja se chocou contra ela.
- Estou recebendo cartas. – disse Harry. – Isso não é proibido.
- Mas porque você estaria recebendo cartas? Que eu saiba você não tem família. – disse a professora.
- São cartas de pessoas que leram minha entrevista. – disse ele simplesmente.
- Quando isso?
- Na última visita para Hogsmeade. – disse ele. – Encontrei com um repórter.
- Você abusou de um privilégio que o ministério te deu. – disse ela. – Você está proibido de ir para Hogsmeade e ...
- E nada. – disse alguém atrás dela.
Umbridge deu um pulo de susto.
- De onde você veio menino? – perguntou a Alta Inquisidora.
- Isso não interessa. – disse Tiago, que estava com Carol ao seu lado, ambos com sorrisos maus no rosto. – O privilégio foi dado pela escola. Você aqui é apenas uma professora. E seu cargo como Alta Inquisidora só dá poder sobre professores. Ele não disse nada de mais. Se quer ver isso como uma historia fantasiosa, veja. Mas você não pode punir alguém por dar entrevista. Se eu fosse o governo verificaria a veracidade do que foi dito antes de tomar atitudes.
- Quem você pensa que é para falar comigo assim?
- Alguém que você preferiria não ter como inimigo. – disse Tiago. – E também acabei de contratar Harry como meu assessor. E precisarei dele em Hogsmeade em qualquer data. Sendo assim, ele está com as mesmas proteções que eu.
- Seu acordo com o ministério não fala nada sobre isso. – disse Umbridge com certeza que havia encontrado uma brecha.
- Quem disse que ele está falando disso. – falou Carol de forma feroz. – Ele está dizendo sobre a proteção dos Duendes. Você deve saber o que aconteceu com o ex-namorado da minha mãe que tentou nos atacar antes do Natal.
Umbridge tremeu. Ela ouviu sobre isso, ainda mais que Lívia Leonix era funcionária da escola. Sua casa havia sido destruída pelos Duendes. E o homem encontrado sem a pele e uma parte de sua anatomia, que não poderia ser recolocada nem por magia. Os duendes juram que já o encontraram assim. O homem não deu queixa, então ninguém foi punido.
- Esperarei para ver o que o ministério fará. – disse ela saindo do salão.
Tiago tirou um galeão do bolso e jogou para Harry.
- Só para caracterizar o contrato. – disse o moreno indo para a mesa da Sonserina.
- E o que faremos com essas cartas? – Perguntou Neville.
- Por mim podem ler. – disse Harry. – Não me importo com a opinião dos outros.
Neville, Gina, Rony e Dino começaram a abrir e ler as cartas. Algumas estavam a favor, outras contra.
Gina tacou fogo em uma das cartas, mas Harry pode ver que era uma foto. Mas o que será que tinha ali para tal atitude?
Um novo Decreto Educacional foi aprovado. Todos os alunos estavam proibidos de Ler, portar, comentar ou qualquer outra coisa sobre a edição do Pasquim do mês.
Hermione dava gargalhadas toda vez que via esse anuncio.
- Por que isso Mione? – perguntou Rony.
- A melhor maneira de todos lerem uma coisa, e justamente proibindo que leiam. – disse ela.
E a monitora estava certa. Não foi encontrada mais nenhuma revista, mas os alunos deram um jeito nisso. Transfiguravam as páginas para parecer pergaminho de matéria, um livro, ou que as tinta se tornasse invisível.
Logo toda a escola tinha lido. Até mesmo os sonserinos, mas a maioria não dava sinal que tinha visto.
Harry percebeu que as aulas de poções se tornaram menos torturante depois do feriado. Snape tinha outro alvo para suas ações. Tiago.
Desde que foi desafiado pelas aulas o professor tentava achar algo errado nas poções de Tiago e Carol.
O Moreno até mesmo tinha presenciado algo que ele suspeitou que fosse uma tentativa de invasão de mente, mas quem reagiu foi a ruiva. Ela balançou a mão como se estivesse afastando uma mosca e Snape se sentou extremamente cansado em sua cadeia.
No fim da aula. Harry pode ver que enquanto Snape desdenhava de sua poção, ele deixou um bilhete na sua mesa. Discretamente ele apanhou e guardou no bolso. Leria longe de olhares espiões.
Estava escrito apenas “Venha ao meu escritório às 20h”.
Cinco minutos antes do horário ele já estava nas masmorras. Achou estranho que não tivesse encontrado ninguém pelo caminho. Como se todos os sonserinos tivessem ficado trancados no salão comunal.
- Você está atrasado Potter. – disse Snape.
Harry apenas revirou os olhos. Não era hora de discutir com o professor.
- Dumbledore me pediu para avaliar seu progresso em relação à Oclumência. Seu professor pode ser um excelente Oclumente, mas será que é um bom professor.
E antes que Harry pudesse falar qualquer coisa, Snape já estava lançando o feitiço nele.
Snape apareceu em pé perto dos portões de Hogwarts. Aquilo parecia mais uma penseira que uma mente. Ele olhou em volta para procurar Harry, afinal ele tinha que estar por perto. Quando foi lançado para longe das fronteiras do castelo.
Ele não entendeu nada, mas tentou voltar para o castelo. Foi quando uma cúpula apareceu, protegendo o castelo. No começo era algo transparente, mas logo foi se tornando um algo bem sólido, com um brilho metálico.
- Esse garoto tem truques que podem dar certo com pessoas fracas. – disse ele para si mesmo.
Ele começou a circundar a cúpula para encontrar alguma falha. Tentou ver se poderia cavar um buraco por baixo, mas notou que a coisa ia muito pra baixo, e seria uma perda de tempo.
Até que ele encontrou uma porta.
- Menino idiota. Deixou uma porta para qualquer um entrar.
Ele lançou um Alohomora para abrir a porta, sendo efetivo. Mas quando abriu, lanças vieram em sua direção, uma parou a meio centímetro do seu nariz, enquanto outras passaram perto do seu corpo.
Quando se afastou as lanças sumiram, assim como a falsa porta.
Tremendo pelo susto, ele continuou a procurar alguma falha e encontrou uma pequena brecha no metal. Foi dar uma espiadinha para ver se poderia usar para entrar, mas assim que se aproximou, recebeu um choque, que o afastou da parede.
Assim que se recuperou ele, ele apontou sua varinha para a parede e lançou um Bombarda, carregado com a raiva que ele estava sentindo.
O feitiço foi absorvido pelo metal e em alguns segundo foi redirecionado para ele. Levantando um escudo, não conseguiu evitar ser lançado pela terceira vez longe.
- Achei que você tentaria isso primeiro. – disse Harry aparecendo ao seu lado. – Pelo menos não errei que você ia tentar.
- O que é isso tudo? Nunca vi defesas assim. – disse Snape ainda no chão.
- Essas são as defesas de minha mente. Claro que não iria usar as letais contra você. Não quero ser acusado de matar mais um professor, ainda mais com uma idiota do ministério aqui. Essa foi a técnica que Tiago me ensinou. Um pouco complicada, mas depois que tudo está pronto, não preciso me preocupar.
- Por falar nele, Cadê seu Professor? – perguntou Snape se levantando e de repente sendo mandado de volta para seu corpo.
- Pelo que fiquei sabendo, ele teve que comparecer ao Gringotes. Uma festa ou algo assim. – disse Harry dando de ombros.
Snape pode notar que seu aluno estava da mesma maneira que entrou, mas ele estava muito cansado, suando, e com uma dor nas costas e na perna, onde uma lança o tinha ferido de raspão.
- Dumbledore será informado do seu progresso, mas acho que tem muito a melhorar. – disse o mestre de poções.
Harry sabia que ele nunca diria algo bom para ele e aceitou.
Comentários (1)
ficou ótimo! realmente o snape nunca dá o braço a torcer....
2013-09-01