St Mungus
Capítulo 17 – St Mungus
Harry fingiu ir dormir, quando ele e Rony subiram para o quarto. Assim que escutou os roncos do amigo encheram o quarto, ele se encostou de forma a ficar desconfortável e não dormir.
Se ele tinha atacado Arthur do castelo, o que ele poderia fazer com tanta gente por perto.
Quando Molly os chamou fingiu que estava acordando de um sono restaurador.
- Se arrumem, vamos visitar Arthur. – disse ela.
Rony se arrumou com animo, coisa que Harry não tinha. Ele ainda se sentia culpado.
Na cozinha, já estavam esperando por eles, Moody, Tonks, Remo e Vicky. Harry se sentia como se precisasse sempre de uma escolta para sair de casa.
A inominável permanece na casa. Mas o restante seguiu para o hospital mágico. Mais uma vez pegaram o metro para chegar lá.
Harry estava incomodado, pois sentia sempre um dos olhos de Moody sobre ele. Isso só aumentava sua preocupação com o que ele fez.
Era um grupo estranho andando por Londres. Harry tentou ficar longe do ex-auror, e de preferencia com Gina, mesmo com olhares de Molly.
Eles pararam em frente a uma loja velha, que parecia fechada há anos pela aparecia dos manequins.
Harry não entendia como poderiam estar parados na frente da Purga e Solda, e não indo para o hospital. Isso até Tonks conversar com um manequim.
Realmente por dentro parecia um hospital mágico. Haia algumas pessoas com sintomas interessantes, como a menina que flutuava como se fosse um balão.
Molly perguntou o quarto de Arthur, já que ele havia sido transferido. Harry olhava a volta e viu um quadro que tinha visto na noite anterior na sala do diretor.
No quarto, Arthur fez questão de agradecer Harry pelo salvamento. Ele estava estável, apesar de ainda não conseguirem descobrir qual era o veneno da cobra.
Mas logo as crianças forma retiradas para que os outros pudessem conversar. O que não agradou principalmente os gêmeos. Que não ficariam parados.
Eles tiraram um fio cor de carne do bolso. Era uma orelha extensível.
Harry preferia que ele não tivesse colocado aquilo no ouvido. Suspeitavam que ele havia sido possuído.
Quando voltou para a sede, Harry não quis falar com ninguém. Nem mesmo desceu para o almoço.
Ele havia se trancado no quarto da mãe de Sirius, que estava sendo usado para guardar Bicuço. Harry achava a maior ironia isso, mesmo que isso não o fizesse sorrir neste momento.
Só foi falar com alguém quando Mione invadiu o quarto.
- Você não ia esquiar? -perguntou ele ao se livrar do abraço da amiga.
- Não é minha praia. Então convenci meus pais que é melhor ficar aqui e estudar para os exames. – disse ela. – Só não conta pra o Rony. Ele ainda ta rindo de pessoas que descem montanhas com pedaços de madeira nos pés.
- Ele ainda não entende que os trouxas têm que fazer outras coisas, já que não tem magia.
- Agora pode me dizer por que você está evitando os outros? – perguntou ela.
Mas a monitora não esperou resposta, arrastou o amigo para o quarto que ele estava usando. Lá estavam Rony e Gina. A ruiva estava com um olhar magoado.
-Achei que ninguém quisesse ficar perto de mim. – disse ele para os amigos.
- Não seja bobo, Potter. – disse Gina. – Sabemos que você não foi possuído. Lembre-se que eu fui.
Harry abraçou a menina, não queria que ela se se lembrasse deste episódio.
- Vejo que já voltou ao normal. – disse Tiago entrando no quarto com Carol e Cris.
- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou ele.
-Meu guardião achou melhor que eu ficasse aqui. – disse ele.
- Mãe acha mais fácil passar o Natal aqui para conseguir um lugar pra morarmos. – disse Carol. – Aqui é o lugar mais seguro no momento.
- Sem contar que a Sapa rosa deve estar com muita raiva. – disse Cris com um sorriso maroto. – Os quadros disseram que ela ficou andando a noite toda tentando achar a sala do diretor.
Harry olhou para Tiago tentando imaginar o que ele tinha feito para que isso acontecesse.
Sirius estava radiante com a casa cheia. O clima na casa era completamente diferente do que era no meio do ano. Era de festa, apesar do que aconteceu com Arthur.
A interação dele com os gêmeos era um pouco preocupante, ainda mais depois que descobriram que ele era o Almofadinhas. Mas Molly estava de olho neles.
O que deixou Harry um tanto confuso, foi outra coisa.
- E impressão minha ou todos já conheciam Tiago, inclusive o Gui?
- Não, tive essa impressão. Ainda mais quando ele perguntou pela Fleur. Certo que ele estudou com ela, mas seria estranho saber quem é o namorado dela. – disse a ruiva. – Mas os amuletos no braço dele são egípcios.
- Ele tem mais conhecimento da Ordem que nós.
- Essa é simples. Eu faço parte dela. – disse Tiago assustando os dois.
- Faz parte como? – perguntou Gina.
- Bem eu também trabalho no Gringotes. Sou uma ligação mais forte com eles que o Gui.
- Claro, você é quase um duende na visão deles. – disse o ruivo citado. – Não é atoa que todos os ministros queriam você nas suas escolas.
- Não foram todos. – disse Tiago.
- Sim, teve aquele ministro que queria te casar com a filha dele, mas você disse que já estava comprometido e ele virou as costas e saiu. – disse Carol.
- Tava falando daquele que não gostou do meu cabelo. – disse o menino com um sorriso. – Não fico bem com o corte militar.
- Alias, ainda temos que conversar sobre o que você fez no meu lugar, lá no Egito. – disse Gui levando o moreno para outro ponto do cômodo.
- Odeio quando falando de trabalho. – disse Carol. – Mas também ele só trabalha nas férias e mesmo assim enriquece o banco mais que muitos duendes.
- Como ele acabou no Gringotes? – perguntou Harry.
- Depois que ele foi expulso de Drusmtang, os duendes ofereceram o emprego. O guardião dele disse para aceitar.
- Não foi por que ele não lançava Imperdoáveis? – perguntou Gina.
- Sim, porque acha que os duendes confiam nele. – disse Carol de forma enigmática.
Harry acordou com uma pilha de presentes na sua cama. Foi desembrulhando seus presentes. Rony já estava na metade da sua pilha quando ele começou. Ele ganhou uma carteira peluda com dentes de Hagrid, uma agenda que dava conselhos de Hermione, uma enorme caixa de feijõezinhos de todos os sabores de Rony, um quadro de Dobby, que ele suspeitou fosse uma tentativa de retratar ele, o suéter clássico da Sra Weasley com algumas tortinhas, um livro de defesa de Remo e Sirius, uma capa resistente a feitiços leves de Tiago.
Mas o presente que ele mais gostou foi o de Gina, um álbum com algumas fotos deles.
Ele tinha comprado um bichinho de pelúcia para ela. Algo dizia que uma fênix seria uma boa. Nada relacionado com a ordem.
Eles se encontraram nas escadas.
- Adorei seu presente. –disse a ruiva.
- Eu também. – disse ele dando um selinho nela.
Molly olhou para os dois com uma mistura de preocupação e emoção.
Pouco tempo depois eles estavam de volta ao hospital. Parecia mais calmo, mas com alguns acidentes típicos desta época.
Eles já entraram direto para o quarto de Arthur.
Remo foi para a cama mais afastada, onde tinha um homem que foi mordido por um lobisomem. Mas o resto foi para Arthur.
- Harry, adorei o livro. – disse o ruivo mostrando o livro “Como as coisas funcionam.”
- Não nada, Sr Weasley. – disse ele, encabulado.
- Eu sempre quis saber como funcionam as tevelisão.
Harry ia corrigir, mas foi interrompido por Molly.
- Por que trocaram suas ataduras? Era pra ser só amanhã.
- Hum... O estagiário Pie teve uma ideia que poderia dar certo. – disse ele.
- O que vocês fizeram? – perguntou ela irritada.
- E... ele é um nascido trouxa e queria tentar algo que eles fazem, chamados Ponos.
- Pontos. – corrigiu Hermione. – Os trouxas usam linhas para costurar ferimentos assim.
- PONTOS. Vocês são malucos para ficar se costurando.
- Acho que uma xicara de chá seria uma boa. – disse Mione.
- Sim. – responderam todos, inclusive os gêmeos.
Eles seguiram para o quinto andar. Mas no meio do caminho acabaram encontrando com o Lockhart e foram com ele para enfermaria de danos permanentes.
A maior surpresa foi encontrar com Neville e sua avó ali. Harry já sabia o que tinha acontecido com os pais do companheiro de quarto, mas tinha esperanças que ninguém mais soubesse.
O mais triste foi ver o que os dois aurores se tornaram. Mas Harry pode sentir que Alice reconhecia o filho, só não conseguia sair do seu estado. Então fazia o que podia, dava uma embalagem de chicletes. Que ele sabia que Neville guardava, mesmo contra a vontade da avó.
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