O amor pode

Quando Tonks voltou para casa, ela estava om o humor mais esquisito do que de costume. Havia uma carta em cima da mesa deixada pela sua coruja. Era de Lílian, era mais um bilhete do que uma carta:

" Tonks,
Quando sarir do Ministério dê uma passadinha aqui em casa se não estiver muito cansada. Remo, Sirius e Tiago vão dar passeiosinho, se é que você me entende, e não quero ficar sozinha. Marlene disse que se puder vêm também. Por favor, venha.
L. Potter." 

 Tonks tornou a destrancar a porta do apartamento, e a sair. Quando estava longe o suficiente dos feitiços de proteçao que o rodeavam ela desaparatou para Godric's Hallow. Ela andou um bocado até chegar na casa dos Potter. Ela mesma não conhecia muito bem o povoado. Antes que Tonks chegasse a bater na porta de Lílian ela já havia aberto para que ela. 
- Estava no Ministério todo esse tempo? - perguntou a dona da casa.
- Ai pois é. Mas eu acho que talvez não dê em nada.
- Me explica direito, o Sirius me explico, mas eu provavelmente não entendi. Sente-se.
Ela se sentou e Lílian lhe ofereceu uma xícara de chá, que ela aceitou de bom grado.
- Os Malfoy são os que mais doam dinheiro para o St. Mungus e outras coisas e projetos que o Ministério cria. Portanto, é capaz que eles saiam no máximo multados e com muita discrição. Lúcio pode escolher pagar a multa e ainda dar uma doação generosa para o novo projeto do Ministro, sendo assim Conélio vai abafar o caso. Acredito que não existam muitas mais pessoas do que vocês que saibam do que aconteceu.
Nesse momento uma coruja acabava de chegar, ela estava ligeiramente estrupiada. Ela estendeu a perna para que Lílian a aliviasse do seu fardo.

" Lílian,
eu estive na casa da Tonks agora de pouco, mas ninguém atende a porta ou responde. Se você a encontrar primeiro do que eu poderia por favor, perdir á ela que me procure quando puder? Se ela estiver com você pode me fazer um favor? Entregue para ela outro peraminho que está no envelope. Eu sei que você não é de violar cartas, mas é que se outra passoa abreisso senão a Tonks, ela é capaz de me matar.

Eu agredeço muito.
S. Black"

 Lílian passou o pergaminho a Tonks, ele se abriu instantaneamente ao seu toque. Ela o leu em absoluto silêncio, de repente seus cabelos ficaram quase tão vermelhos quanto os de Lílian.
- Se importa se eu mandar um Patrono, sozinha, para o Sirius? - perguntou ela depois de um longo silêncio.
- Claro. - Lílian saiu da sala e foi para a cozinha. Por mais que a tentação de olhar para lá fosse grande, ela se conteve.
Quando ela voltou para a sala, um enorme cão Patrono apareceu, e disse três únicas palavras:
- Você mereceu Ninfadorinha.
Como se fosse posível os cabelos de Tonks ficaram ainda mais vermelhos do que antes, incomparavelmente vermelhos. 

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