Expresso Alegria, que ironia!

Expresso Alegria, que ironia!

Aquele inicio de ano letivo não poderia ser melhor para todos os estudantes de Hogwarts. Após a tamanha confusão que decorreu o ano interior durante o Torneio Tri bruxo, esse serie, enfim, um ano normal e tranquilo. Ao menos era o que todos esperavam, muitos pais de alunos tinham medo e apreensão devido as noticias que saiam no Profeta Diário, alguns nem queriam que seus filhos voltassem para a tão renomada escola de bruxaria, Hogwarts, mesmo que ela ainda fosse considerada o lugar mais seguro, depois de Gringotes.

 

Após tantas confusões instaladas nos lares bruxos em função de voltar ou não para Hogwarts, os pais – ao menos a maioria – cedeu e deixaram que seus responsáveis filhos voltassem para junto de um dos mais poderosos bruxos do mundo, Alvo Dumbledore. Entre esses tantos estava uma menina, uma jovem bruxa com seus quatorze anos iniciaria Hogwarts daqui algumas horas. Saline Gomez era uma adorável Sonserina, sim adorável. A garota não transmitiam o mesmo mau e arrogância do que a maioria dos Sonserinos – ao menos naquela época – tinham.

 

Em Londres, a estação Kings Cross estava abarrotada de trouxas e também muitas famílias bruxas, que caminhavam com determinação em direção a uma parede entre as plataformas 9 e 10.  A tão famosa, entre os bruxos, Plataforma 9 ¾  estava em polvorosa com os tantos jovens marotos que se apressavam em despedir-se de seus familiares, que um tanto relutantes, os deixavam voltar para o melhor lugar do mundo.

 

Em um canto, próximo ao Expresso de Hogwarts, Saline despedia-se da avó, Matilde, enquanto a mesma fungava e disparava a falar para a querida neta tomar muito cuidado durante seu quarto ano na escola. A bruxa apenas assentia e disparava vez ou outra um “Vou ficar bem, vovó”, porém a experiente bruxa não se deu por vencida e continuou a aconselhar sua única neta.

 

Próximo a elas um grupo contendo muitos ruivos se encontrava, eles falavam alto e animados, principalmente dois jovens idênticos. Saline já os conhecia, eram os tão famosos encrenqueiros Grifinorios, os Weasley. A ruiva mais velha encontrava-se, o que parecia, ameaçando os irmãos idênticos, enquanto esses apenas assentiam e lhe lançavam sorrisos falsamente inocentes. Saline sorriu com aquilo, ela se sentia feliz com tanto alegria e amor que emanava daqueles numeroso ruivos. Mas seu sorriso logo murchou quando ela localizou um ser alto e com um cabelo absurdamente loiro esbranquiçado e se sentiu estranha, como sempre se sentia quando encarava aqueles olhos azuis acinzentados, mesmo que os mesmo olhos nunca a encarassem. Talvez ela não fosse tão boa coisa assim para ter a atenção daqueles olhos tão belos e frios.

 

– Saline, está me ouvindo? – exclamou a senhora Gomez indignada com a falta de atenção da neta.

– Sim, claro. – Saline logo desviou os olhos daquele ser, mas não por muito tempo. Talvez fosse reflexo ou o nevoeiro branco que estava por ali por causa da fumaça que saia do expresso vermelho, mas ela, por um misero segundo, acreditou que aqueles dois pares de olhos azuis a encararam de volta. Mas deveria ser apenas um delírio dela. Sim, foi apenas isso. Pensava para si.

– Aquele não é o jovem Malfoy? – perguntou a curiosa senhora de ombros retos e queixo erguido, as lagrimas que antes molhavam a face de Matilde já haviam secado, e agora ela esboçava um leve e cumplice sorriso para a neta, que fingia não saber do que avó falava.

– Onde? – fez-se de desentendida – Oh, ali. – ela apontou com a cabeça. A senhora Gomez assentiu. – Ah, é. Nem o tinha visto. – ela virou o rosto para a figura pálida que agora caminhava para onde elas estavam. Ele apenas vai entrar no trem, claro, por favor. Ela pensou.

– Claro que não o viu. – a senhora sorriu gentil para a neta, mas continuou a fitar o casal elegante que a poucos minutos estavam logo atrás junto do filho.

– Lucius, querido, como vai? – cumprimentou Matilde quando o homem e sua esposa se aproximaram, o filho vinha logo ao lado, desinteressado no assunto que viria a seguir. Limitou-se a olhar a velha senhora e olhou atento para Saline, mas por breves minutos apenas.

– Olá Matilde, melhor impossível. – o homem brandia um sorriso egocêntrico e vitorioso no rosto. – Presumo que lembra-se de minha esposa, Narcissa. – o homem olhou para a esposa, que sorriu gentil para a senhora Gomez, mas sem deixar a postura arrogante de sempre.

– Claro, como está querida? – sorriu-lhe Matilde – A cada dia mais bela, devo dizer. – a gentileza de Matilde era imune a arrogância dos Malfoy. Ela os conhecia bem demais para saber como trata-los e saber como eles iriam trata-la. Afinal era de conveniência deles terem contatos com pessoas importantes no Ministério, como os Gomez.

– Gentileza de sua parte, Matilde. – a voz suava e superior de Narcissa soou aos ouvidos dos presentes. – Essa deve ser Saline, estou certa? – Narcissa olhou Saline da cabeça aos pés e depois sorriu-lhe simpática.

– É um prazer... conhece-la... Senhora Malfoy. – Saline se amaldiçoava por sua voz ter saído tão tremula diante dos Malfoy. Que a menina era tímida, isso ninguém tinha duvidas, mas ela não era de se deixar intimidar assim tão fácil, apenas pela presença de alguém, mesmo que esse alguém seja a família Malfoy.

– Querida, você está bem? – Matilde vendo a cor purpura que o rosto de Saline se encontrava, preocupou-se com a neta. Saline baixou os olhos de repente achando o chão a coisa mais interessante do mundo e exclamou. Tentando manter a calma e conter os batimentos acelerados de seu coração.

– Sim... Estou. – ela sorriu olhando para avó e depois para os Malfoy. Narcissa tinha uma expressão estranha de entendimento e Lucius parecia alheio a conversa em si. Já Draco a encarava divertido. Claro que ele sabia o efeito que tinha sobre aquela bruxa. Narcissa olhou de soslaio de um divertido Draco para uma tímida Saline, não se esqueceria de comentar isso com o marido. Era algo importante. Se envolver com alguém como os Gomez.

 

Depois de alguns minutos constrangedores para Saline a conversa se restaurou monotonamente. Não muito tempo depois, as 11h em ponto, o apito do Expresso de Hogwarts soou e assim todos na Plataforma se despediram, rumando agora ao único lugar onde tudo podia acontecer. Onde o mundo magico era realmente magico. Hogwarts.

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Olá, primeira fic aqui, para mim ela é perfeita, para vocês espero que também seja. Comentem, please, não me deixem aqui sozinha, sou uma sonserina medrosa. Haha, agora é serio. Espero que gostem por que eu realmente quebrei minha cabeça para poder escrever essa fanfic divonica. Sejam gentis uns com os outros #baixandoaellen até o proximo capitulo. Beijinhos de luz.

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