Rose
Depois que todos já haviam chego em casa e se acomodado Rose se viu sozinha, Alvo tinha subido para o quarto para cuidar do novo bicho dele – um furão chamado Gordon – e ela se encontrou sozinha na sala, tudo bem, não exatamente sozinha, Lily estava sentada do seu lado, mas isso era o mesmo que nada. Não iria aliviar seus pensamentos.
Rose sabia que Alvo tinha mentido sobre o que acontecera na cozinha, mas ela não sabia o por que. Após longos minutos – que pareceram séculos – ela não agüentou e levantou do sofá e correu escada acima. – com Lily em seus calcanhares.
- Precisamos conversar.
- Você costumava bater antes de entrar.
- Se eu tivesse batido você teria tempo para inventar uma desculpa.
- Uma desculpa para quê, exatamente?
- Para me evitar. Para não me contar sobre o que realmente aconteceu na cozinha.
- Não aconteceu nada.
- Aconteceu sim. Se não você não teria mentido pra sua mãe. Eu te acobertei Alvo, mas eu quero saber por que isso foi necessário.
- Você é muito curiosa sabia?
- E você um péssimo mentiroso. E é pior ainda tentando mudar de assunto.
- Por Merlim! Como você é irritante!
- Agora me diga algo que eu ainda não sei, como por exemplo, o que aconteceu na cozinha.
- Vá embora. – Alvo estava ficando cada vez mais esquivo, Rose ia ter que mudar de tática.
- Alvo, por favor, pensei que fossemos amigos. – Bingo!
- Nós somos... É que... – ele ia falar, ela sabia que ia.
- Então me conte.
- Esta bem. Mas fiquei sabendo que eu não sei muito bem o que ouvi, e tenho certeza que não era pra mim ter ouvido.
E depois de tirarem, com dificuldade, Lily do quarto Alvo contou tudo o que ouviu na cozinha, Rose percebeu que por mais que ele estivesse relutante em falar, estava aliviado quando terminou de contar. Rose sabia que poderia ser difícil guardar um segredo sozinho. Depois que Alvo contou tudo o que tinha ouvido, eles ficaram conversando sobre o assunto até serem interrompidos pela mãe de Rose, chamando eles para jantar.
O jantar foi bem quieto perto de todos os outros que foram feitos naquele verão, o tinir dos talheres nos pratos era o barulho mais alto na mesa e depois de tudo que Alvo tinha contado pra ela, ela tinha certeza que tinha tudo haver com a discussão. Quando o jantar acabou, ninguém ficou na mesa como era de costume, todos saíram da mesa e de separaram pela casa, Rose viu sua mãe subir as escadas e foi atrás dela, ela não sabia muito bem por que estava seguindo ela, mas continuou mesmo assim. Sua mãe entrou no quarto e Rose tomou uma decisão, ela ia perguntar o que realmente estava acontecendo.
Ao chegar na porta do quarto – que estava trancada – Rose escutou outras vozes lá dentro, uma era de sua mãe as outras duas eram masculinas.
- O filho daquela doninha nojenta estava lá? – essa definitivamente era a voz de seu pai.
- Estava. E ele acenou para o seu filho, Harry. – a mãe de Rose falou.
- Alvo sabe quem ele era? – esse era o tio de Rose.
- Não. O menino não disse para ele o sobrenome. Mas mesmo que tivesse dito, ele não iria saber de quem se trata, poderia?
- Não, não poderia. E o menino sabe quem Alvo é¿ - o tio de Rose parecia preocupado.
- Não tenho certeza. Não tem como saber o que o menino sabe, mas Astoria o reconheceu, eu vi no rosto dela que ela sabia quem ele era.
- E o que vamos fazer? E se aquele filhote de cobra tiver dito algo para Alvo? Quanto tempo vai demorar até ele contar para Rose? Você sabe que eles estão muito amigos Harry, se ele souber de algo, vai contar para Rose. Talvez até para os outros primos! – o pai de Rose estava nervoso, dava para perceber na sua voz – Os mais velhos sabem mais, Victorie, Teddy, Roxanne... Eles podem contar algo se eles perguntarem.
- Não podemos fazer nada Ron, sabíamos que um dia eles iriam descobrir, não podemos esconder eles do mundo, e quando forem para Hogwarts não vamos estar lá para controlar com quem se relacionam. Os outros alunos também sabem, eles vão contar, quer a gente queira ou não. – tio Harry parecia cansado.
- Quem disse que não podemos controlar com quem se relacionam? Se aquele menino chegar perto de Rose eu mato ele!
- Ronald! – gritou a mãe de Rose.
- O melhor que temos a fazer é esperar e ver como as coisas vão acontecer, talvez Draco também tenha criado o filho dele longe dessa historia.
- Ele adoraria não é? Excluir Harry do passado dele e não ser uma vergonha para o próprio filho.
- Ron, não fale assim, pensei que essas magoas do passado tinham ficado para trás! Você sabe que a família dele abandonou a batalha. – mas que maldita batalha era essa?
- Claro! Depois que a batalha já estava perdida.
- Não. Depois que tinham o filho delesem mãos. Senão fosse por Narcisa, Voldemort saberia que Harry tinha sobrevivido.
Por algum motivo estranho Rose de repente se sentiu culpada de estar ouvindo aquilo. Ela olhou pelo corredor, continuava vazio. Ela saiu correndo e entrou com tudo no quarto de Alvo.
- Se continuar entrando assim, vai quebrar a porta.
- Desculpe. Preciso te contar uma coisa. É urgente.
- Pode falar.
Então Rose se sentou aos pés da cama onde Alvo estava e começou a contar o que acabara de ouvir. Contou tudo, e Alvo escutou tudo com muita atenção.
- O que exatamente você foi fazer lá? - ele perguntou.
- Fui perguntar pra minha mãe o que estão escondendo da gente.
- Não! Você não pode! Se falar com ela, vão saber que eu fiquei escutando atrás da porta!
- Eu não posso mais fazer isso sem me arriscar também Alvo. Eu também fiquei escutando atrás da porta.
- Acho que isso faz de nós parceiros no crime. – ele disse com um leve sorriso travesso no rosto.
- Acho que sim. – ela concordou.
Eles começaram a rir. Era bom rir com Alvo. Rose gostava de conversar com ele, ele a entendia e ela sentia que podia contar com ele.
Depois disso eles ficaram algum tempo conversando sobre tudo e nada. Conversaram sobre Quadribol – um assunto que Alvo adorava – as coisas estranhas que tinham visto no Beco Diagonal, sobre como James estava sentindo falta de companhia depois que Teddy tinha voltado para a casa dos avós, o primeiro dia em Hogwarts.
E assim foram, até que os dois pegaram no sono, e Rose sonhou com sua chegada em Hogwarts.
Comentários (2)
q bom q gostou floor! sim, esse misterio todo foi errado, mas logo logo isso vem a tona...ou não. ;)
2012-10-28Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii o capitulo *-* Eles estão mais perto a cada segundo de descobrir essa historia toda. Agora acho um erro eles não terem contado. Agora quando eles descobrirem O.O tipo acho que seu meus pais me escondessem algo mais ou meno assim eu piraria kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem amei o capitulo foi muito bom flr *-----------------------*bjoos!
2012-10-28