Alvo
Tinha sido uma semana daquelas. Desde quando a carta chegou Alvo não conseguia ficar parado um minuto. Ele e Rose estavam na sala trocando figurinhas de sapos de chocolate quando Rose finalmente explodiu com ele.
- ALVO! Você esta fazendo de novo!
- O que?
- Tudo! Antes você estava batendo os dedos na mesa, depois balançando a perna e agora esta batendo a ponta da pena na mesa faz quinze minutos!
- Desculpe! É que eu estou um pouco inquieto hoje.
- Hoje? Faz três dias que eu não consigo ficar perto de você sem você sem me irritar com seus constantes ataques de ansiedade!
- É que... – ele olhou para o relógio na parede – esse relógio esta certo? Tenho certeza que já passou das três horas da tarde!
- Sim ele esta certo Alvo. O problema dele é você! Ficar olhando para ele de cinco em cinco minutos não vai fazer ele acelerar o tempo.
- E não existe um feitiço pra isso?
- Na verdade existe um Vira Tempo, mas não tenho certeza se ele iria para o futuro.
O pai de Alvo havia acabado de entrar na sala e olhava para os dois com um leve sorriso no rosto.
- E o que exatamente é um Vira Tempo? – Rose perguntou.
- Bem, eu não sou a melhor pessoa para explicar isso, mas sua mãe saberia explicar com perfeição.
- Mas ele vai para o futuro? Onde conseguimos um?
- Acalme-se Alvo. Eu duvido que o Ministério de um Vira Tempo na mão de um menino de 11 anos só para ele matar a ansiedade.
- Isso é injusto. Se existem, porque não podem ser usados?
- Por que são artefatos mágicos que já causaram vários problemas para o Ministério e por isso sua distribuição é mantida sob os olhos do próprio ministro. – e agora a mãe de Rose havia chegado também.
- Mas mamãe, eles vão ou não para o futuro?
- Eu acredito que não Rose. Nunca tentei ir para o futuro quando tive um, mas acho que ele só vá para o passado. – a mãe de Rose parecia pensativa agora, como se tentasse se lembrar de algo.
- Espere, você disse que teve um? – Alvo estava interessadíssimo nisso.
- Tive, mas foi a muito tempo atrás. – ela olhava para o pai de Alvo com uma mistura de culpa e compreensão que deixou Alvo inquieto.
- Você já usou um também pai?
- Não, claro que não filho. Voltem a brincar com suas figurinhas, algumas estão no chão. – ele pegou uma perto de seu pé entregou para Alvo, fez uma expressão seria e continuou – Isso não é assunto para vocês discutirem agora.
- E qual seria o assunto pai? Quantas figurinhas tenho de Alvo Dumbledore? Eu nem sei quem é esse cara! – Alvo odiava quando agiam como se ele não fosse capaz de lidar com algo, como se ele fosse um inútil.
Mas nesse momento parecia que havia escurecido na sala, Alvo olhou para o relógio para conferir e ainda eram três horas da tarde, mas tudo parecia mais sombrio, seu pai estava olhando para ele como se Alvo tivesse pronunciado uma maldição imperdoável e tia Hermione o olhava com um olhar que parecia pena.
- Harry, acho que Gina esta te chamando na cozinha – tia Hermione tinha a expressão de quem desarmava uma bomba. – Harry?
O pai de Alvo continuava no mesmo lugar, olhando para ele agora com o que parecia um misto de decepção e raiva.
- Harry, esta tudo bem. Vamos para a cozinha. – e assim tia Hermione conseguiu literalmente arrastar o pai de Alvo da sala.
Alvo e Rose se olharam por alguns segundos até que Rose teve a brilhante ideia de falar.
- Acho que você devia ir se desculpar.
- Pelo o que? Eu nem sequer sei o que fiz de errado!
- Nem eu sei o que foi aquilo Alvo, mas parece ter magoado seu pai.
- Você acha que ele conhecia esse tal de Alvo Dumbledore?
- Pela data da morte dele na figurinha – ela pegou uma das que estava na mesa – e a informação de que ele foi diretor de Hogwarts é possível que ele tenha sido diretor na época em que nossos pais estavam lá.
- E o que isso tem de tão importante?
- Alvo, você ainda não percebeu que tem o mesmo nome que esse cara? Talvez este Alvo que foi diretor tenha sido importante para seu pai!
- Por que você tem sempre que estar certa? – disse Alvo se levantando.
- Meu pai diz que herdei isso da minha mãe. – ela respondeu com um sorriso triunfante no rosto.
Chegando perto da cozinha Alvo escutou vozes que conversavam rápido – e baixo – de mais para ser uma conversa casual, então encostou na parede para ouvir.
- Ele não teve culpa Harry! – parecia a voz de sua mãe.
- Exatamente Harry, nós os criamos longe de tudo isso! Longe da Batalha de Hogwarts, longe de Voldemort, longe de quem você é! – dessa vez era tia Hermione quem falava realmente Rose se parecia com ela quando contestava algo.
- Ele tem o nome dele! – seu pai parecia arrasado – Ele tem o nome dos dois!
- É claro que tem querido, mas ele não sabe quem eles são. – a mãe de Alvo soava tão decepcionada quanto seu pai.
- Nós devíamos ter contado. – disse a tia de Alvo – nunca achei uma boa ideia esconder deles tudo isso.
- Nós concordamos anos atrás que eles não precisavam saber Hermione! Concordamos que seria melhor para eles crescerem longe de tudo isso. – a mãe de Alvo tinha levantado a voz e parecia realmente nervosa com esse assunto agora.
- Dumbledore e Minerva também pensaram o mesmo quando deixaram Harry na porta dos Dursley, Gina! E isso não foi de muita utilidade para ele depois! Crescer longe do mundo bruxo fez com que Harry demorasse a compreender o porquê de ele ser quem era e qual seu objetivo! Atrapalhou mesmo anos depois, quando ele ainda não sabia muita coisa sobre seu passado! – tia Hermione parecia igualmente nervosa com sua mãe também. Alvo não estava entendendo nada.
- Mas no fim deu tudo certo não é? Então para que mexer nesse assunto agora?!
- Sim deu! Mas e se não tivesse dado? E se Harry não tivesse sobrevivido da segunda vez Gina? Dumbledore também sempre escondeu coisas de Harry e ele mesmo admitiu que muitas vezes isso foi um erro!
- Escute aqui Hermione, você não vai me ensinar como criar meus filhos! Você esta confundindo Alvo com Harry! Não estamos mais fugindo de Voldemort, a guerra acabou e ele se foi, e as crianças não precisam ficar com medo de algo que já se foi!
- Não faria mal se eles ao menos soubessem o que houve! Se não será inevitável comentários como esse que Alvo acabou de fazer! – a briga parecia séria.
- Eles não precisam saber Hermione! Não precisamos ficar remoendo o passado!
- E você vai remoer o que exatamente Gina? Que eu me lembre não era você que sempre saia em missões suicidas com Harry e Ron! Não, enquanto eu e eles procurávamos um jeito de destruir Voldemort você estava segura em Hogwarts brincando de resistência!
- Se você não se lembra eu perdi um irmão nessa maldita guerra! E quase perdi o homem que eu amo varias vezes!
- Vocês querem parar de falar como se eu não estivesse aqui?! – o pai de Alvo tinha ficado tão quieto que ele até havia esquecido que ele estava lá. – nenhuma das ideias são boas. Contar é perigoso e não contar é errado.
- E o que você sugere? – tia Hermione tentava se controlar agora, mas Alvo ainda conseguia ouvir sua respiração acelerada.
- Nada.
- Nada? – ambas as mulheres na cozinha falaram em uníssono.
- Exatamente. Deixaremos como está e veremos como isso se desenrola com o passar do tempo.
Nessa hora Alvo escutou passos na direção da porta da cozinha e então correu, virou na direção da sala, escorregou no tapete e caiu de cara no chão ao lado da mesa onde Rose recolhia as figurinhas de bruxos.
- Alvo o que...? – Rose o olhou surpresa.
Nesse instante a mãe de Alvo entrou na sala.
- Alvo o que você esta fazendo no chão? – o rosto dela ainda estava vermelho pela briga que tivera com tia Hermione.
- Eu estava... – ele tinha que pensar rápido, antes que Rose resolvesse responder – estava pegando algumas figurinhas em baixo da mesa!
Rose o olhou, uma pergunta expressa em seus olhos castanhos, mas Alvo sabia que ela ficaria quieta até que sua mãe saísse.
- Então levante-se e vá se arrumar, em meia hora sairemos para o Beco Diagonal. Você também Rose.
- Hum, ok. – Alvo respondeu com o máximo de animação que pode, ele estava esperando aquilo a semanas mas o que havia acabado de ouvir na cozinha o deixara desnorteado, ele não havia entendido tudo, mas sabia de uma coisa: estavam escondendo algo deles. De todos eles.
Após a mãe de Alvo sair da sala Rose perguntou o que tinha acontecido, Alvo não queria mentir para ela, mas não tinha certeza do que tinha ouvido na cozinha, não podia sair por ai fazendo alarde quando ele nem sabia o que estavam escondendo, então apenas disse que seu pai estava ocupado e que ele conversaria depois com ele, a mentira mais deslavada que Alvo já tinha contado e Rose não desistia fácil, quis saber porque ele veio correndo e mentiu para sua mãe, tudo o que ele teve a capacidade de responder foi que deveriam ir se arrumar logo ou se atrasariam.
...
Saindo da casa dos Weasley, Alvo notou que mais pessoas iriam com eles além de Rose e sua mãe. Aparentemente James estava precisando repor o estoque para aulas de Poções e Lily insistira em ir com Rose – Alvo agora tinha certeza que Lily era obcecada por sua prima – então Alvo e James seguraram, um de cada lado, em sua mãe enquanto Rose e Lily davam as mãos para tia Hermione.
Ao aterrissar no chão de madeira do Caldeirão Furado, Alvo se sentiu tonto, James trombou nele fazendo com que ele tropeçasse nos cadarços desamarrados dos tênis e caísse de cara no chão despertando a atenção de todo o estabelecimento. Depois de finalmente conseguir ficar em pé com o rosto pegando fogo de vergonha ele disse para o resto do grupo que fossem na frente que ele iria amarrar os sapatos e encontraria eles nos fundos. Enquanto ele amarrava os tênis a ansiedade crescia, atrás daquele muro estaria o Beco Diagonal, lá ele compraria sua varinha e suas vestes, a cada segundo ele estava mais perto da Seleção.
Ao se levantar distraído sentiu uma mão se apoiar em seu ombro e quase o derrubar – de novo – no chão. Quando olhou para trás se deparou com um garoto pálido, de cabelos loiros e olhos que pareciam o céu durante uma tempestade. O menino o olhava com feições assustadas como se esperasse que Alvo reagisse gritando ou esmurrando. Depois de alguns segundos encarando o menino que parecia prestes a sair correndo a mulher de cabelos loiros e olhos verdes atrás dele – que devia ser sua mãe – chamou a atenção dele, fazendo o menino saltar quando ouviu a voz dela. Ele se desculpou e se apresentou como Scorpio, Alvo notou que ambos deviam ter a mesma idade e com a possibilidade de estar na Seleção junto com aquele menino tentou ser simpático, se apresentou e fez uma brincadeira, mas a mãe do menino estava com um rosto muito serio atrás dele e apressou ele para fora.
Quando Alvo finalmente saiu do Caldeirão Furado descobriu que sua família já havia passado pelo portal e o deixado para trás, o que o forçou a voltar ao balcão do bar e pedir para que o dono, Tom, abrisse novamente o portal para ele. Quando passou pelo portal saiu em busca de seu grupo, os encontrou na loja de ingredientes para poções – uma visita que Alvo ficou feliz em perder devido aos montes de ingredientes nojentos nas prateleiras – pagando pelas coisas compradas.
- Por que demorou tanto? – Rose perguntou ansiosa, como sempre.
- Acabei encontrando um menino lá dentro.
- Algum amigo seu?
- Como se eu tivesse algum. Não, nunca vi ele na minha vida, mas parecia ser legal.
- Você tem a mim como amiga. – Rose protestou.
- Você é minha prima, não conta. – pela cara que Rose fez ao escutar isso ela claramente não aprovava essa afirmação.
Depois que saíram da loja foram em direção à Floreios e Borrões onde Alvo e Rose se divertiram escolhendo suas penas – até que James resolvesse fazer uma guerra de tinta com os tinteiros da loja fazendo a maior bagunça – e Rose se divertindo mais ainda comprando os livros da lista de materiais – e alguns a mais que lhe pareceram, interessantes – e praticamente querendo lê-los enquanto andava para fora da loja. Logo após isso foram comprar um animal de estimação para eles, James precisava repor o estoque de ração para sua coruja e Alvo foi andar pela loja, ele acabou se escolhendo um furão marrom acinzentado a quem deu o nome de Gordon e Rose acabou não escolhendo nenhum animal para si.
- Porque você não quis nenhum bichinho? – Lily perguntou ao saírem da loja.
- Eu já tenho o Hugo. – Rose respondeu com um sorriso brincalhão no rosto.
- Rose respeite seu irmão! – tia Hermione a repreendeu.
- Esta bem mãe, mas é sério, se você resolver ter outro menino eu vou comprar jaulas!
E enquanto Rose e sua mãe estavam entretidas numa discussão – e Lily entretida em Rose – Alvo se afastou do grupo para chegar na vitrine se artigos de Quadribol, onde estava exposta a nova Dragon 5.0. Alvo simplesmente ficou babando lá, apreciando os desenhos no cabo e a cabeça de dragão entalhada na ponta, as cerdas com designer aerodinâmico tingidas de preto e os pedais dourados, era a vassoura dos sonhos dele. Mas logo alguém veio acorda-lo do sonho, essa pessoa tinha longos cabelos ruivos e olhos verdes que o olhavam da cima em um rosto cheio de sardas.
- Oi mãe. – Alvo disse com o tom de voz mais inocente que conseguiu.
- Posso saber por que você saiu de perto da gente?
- Eu queria ver essa nova Dragon 5.0 que estão vendendo. Eu adoraria dar uma volta nela.
- Você poderia dar voltas na sua antiga vassoura, mas você a quebrou.
- Aquela velha Firebolt do papai? Eu já disse que a culpa não foi minha! Foi o James que ficou levitando pedras na minha direção enquanto eu voava e eu acabei batendo na casa!
- Batendo na casa? Você conseguiu destruir o quarto de hospedes inteiro.
- Foi culpa do James!
- Seja lá de quem tenha sido a culpa. Você sabe que só ganhara outra vassoura quando merecer.
Depois disso Alvo ficou bem mal humorado o resto das compras, foram comprar as vestes na Madame Malkins e quando estavam saindo viu o menino que encontrara no Caldeirão Furado, Scorpio vindo na direção deles, Alvo acenou mas não teve resposta, depois que o menino e a mãe dele entraram na loja Rose perguntou:
- Quem era aquele?
- O menino que encontrei no Caldeirão Furado.
- E quando foi que você encontrou ele Alvo? – tia Hermione o olhava como se tentasse descobrir a resposta sozinha, sem que ele precisasse dizer uma palavra.
- Quando me deixaram pra trás, acabamos nos trombando lá dentro antes que eu saísse de lá. O nome dele é Scorpio, parece ser bem legal.
- Scorpio é? É um nome interessante, e por acaso você sabe o sobrenome dele?
- Não, ele não me disse.
Depois disso a tia de Alvo parecia meio pensativa no caminho até o Olivaras. Essa era a loja que ele realmente queria ir, quando entrou pode sentir a magia em cada centímetro de poeira na loja. Como se tivesse surgido do nada, um senhor de cabelos brancos ralos e olhos claros apareceu do lado de Alvo.
- E então, o que vai ser jovenzinho?
- Hum...Eu não sei.
- Criado no mundo bruxo e chega aqui tão desinformado quanto seu pai. – disse o vendedor, Olivaras.
- Como o senhor sabe quem é meu pai? – Alvo perguntou assustado.
- Ora, eu me lembro de todas as varinhas que já vendi jovem, e com exceção dos óculos você é a cara de seu pai. Me diga, ele ainda tem aquela varinha de pena de fênix?
- Hum... – Alvo não sabia bem o que responder aquele velho de olhos que mais pareciam atravessa-lo.
- Tem sim senhor Olivaras. Ele a concertou depois... – a tia de Alvo hesitou por um momento, olhou para ele e Rose e depois continuou – depois do que houve.
- Entendo. E você Hermione, como esta sua varinha? Lembro como se fosse ontem a surpresa no rosto de seus pais ao entrar na minha loja.
- Minha varinha continua inteira senhor Olivaras, nem uma lasca de madeira a menos.
- Ótimo, ótimo. Então, vamos ao trabalho crianças.
Depois de meia hora a varinha de Alvo e Rose foram escolhidas, - ou como o senhor Olivaras dizia, foram elas que escolheram – a varinha de Alvo era de cedro, corda de coração de dragão e 30 centímetros e a de Rose era de olmo, pena de fênix e 25 centímetros.
Saindo da loja de varinhas foram todos para a Florean Fortescue tomar um sorvete, quando estavam se aproximando Rose diz numa excitação desnecessária:
- Olhem, é a Victorie!
E todos se dirigiram a mesa em que ela estava sentada, quando ela os viu pareceu nervosa, comprimentou a mãe de Alvo, a tia Hermione e depois olhou para as outras crianças enquanto a mãe de Alvo avisava que estava indo comprar os sorvetes.
- Esta acompanhada Vic? – perguntou James apontando para a outra taça de sorvete na mesa.
- Hum... – ela olhou para todos ali apreensiva – não.
- Então de quem essa taça? – James não desistia tão fácil.
- Desde quando eu te devo satisfação James? – Victorie estava ficando irritada.
- Era mais um namorado Vic? Será que o tio Gui sabe desse? – a julgar pela expressão de Victorie, James iria apanhar a qualquer minuto e Alvo mal podia esperar.
- Para o seu governo James, era uma amiga minha que estava aqui, mas ela já foi. Agora vê se para de me encher a paciência!
- Amiga? É mesmo?
Era agora, Victorie ia bater em James ali mesmo, mas para a infelicidade de Alvo sua mãe voltou bem na hora. Esperaram a mãe de Rose ir pagar e depois saíram andando em direção ao portal nos fundos do Caldeirão Furado. Uma coruja voou por sobre a cabeça deles no sentido contrario, Alvo olhou para trás para olhar a coruja e, mesmo a distancia, tinha certeza que tinha um menino sentado na mesa de Victorie. Um menino de cabelo azul.
Comentários (1)
Tipo demorei pra ler o capitulo porqe tava muito ocupada, ok ainda estou. Mas queria ler logo. Me att em tudo sabe né ? Amei o capitulo e tô besta com tudo que tá acontecendo, vixeeeeeeeeeeeeeeee eles nunca contaram aos filhos, será que o James sabe ? Ele provavelmente sabe porque os pais podem ter pedido para ele não contar, afinal ele estuda em Hogwarts....Eu até pensei que já houvessem figurinhas do Harry do Ron e da Mione O.Oameiii o capitulo mesmo flr, até o próximo bjoos!
2012-10-28