Impossível.



Belatriz abriu os olhos. Estava tudo muito claro. Ela se sentou no chão duro e pouco confortável da floresta. Belatriz havia dormido com Voldemort por ali mesmo, e montaram uma barraca. Ela respirou fundo. Flashes da noite passada passavam por sua mente. Ela se perguntava como poderia ter deixado tudo aqui acontecer ? Mas também, como poderia evitar ? Ela simplesmente se deixou levar pelo que ela sempre quis. Mas ela estava certa de que, tudo o que ela sentia, era só da parte dela, claro ... Nunca seria da parte dele. E, por mais que isso fosse verdade, ela não conseguiu mais se afastar dele. E, nem ele dela. O tempo foi passando e os dois continuaram a se encontrar juntos. Belatriz estava em pura alegria, claro. E, por vezes, Ciça a olhava com uma expressão indagadora.

Era tarde da noite, quando Voldemort a pediu para que se encontrasse com ele. Belatriz então saiu de seu quarto silenciosamente, para que Rodolfo não escutasse, e se arrumou rapidamente. Voldemort a estava esperando em frente da mansão. Ela suspirou enquanto se aproximava cautelosamente.

- Precisa de alguma coisa ? - perguntou ela.

- Precisamos conversar. - disse ele, e começou a se afastar em direção á floresta. A mesma em que tinham se encontrado pela primeira vez. Belatriz arqueou a sobrancelha, mas o seguiu silenciosamente. Ele só parou, quando já não conseguiam mais ver as estrelas. Ela não disse nada. Então, depois de alguns minutos, ele se virou para ela.

- Lembra-se da Horcrux, que te ajudei a fazer ? - perguntou ele. Ela assentiu. - Também tenho Horcruxes.

- Você... - começou ela, mas ele balançou a cabeça, fazendo-a ficar quieta quase imediatamente.

- Há muito tempo, decidi fazer Horcruxes, Belatriz. Mas não apenas uma. Várias. - disse ele.

- Várias ? - repetiu ela.

- Sim.

- Posso saber quais são ? - perguntou Belatriz.

- Uma delas é a Taça de Hufflepuff. Você a guardará para mim no Gringotes.

Belatriz assentiu.

- Certo. Há mais alguma coisa que eu devia saber ?

- Sim. Como lhe disse, eu tenho seis Horcruxes. Ou melhor, tinha. Duas delas foram destruídas. O anel de Servolo Gaunt, era uma delas, e foi destruido. Outra Horcrux era meu Diário. Que também foi destruído.

- E você pretende criar outras ? - perguntou Belatriz.

- Não sei ainda. Por enquanto, é tudo o que tenho pra lhe dizer. - concluiu Voldemort, indo embora.

 

- Quero que use os melhores feitiços de proteção para esse cofre, e coloque também um dragão por perto, para garantir que seus serviços não falharão. Quero que venha verificar tudo todos os dias, e eu entrarei com contato todos os dias para saber se continua bem protegida. - ordenou Belatriz ao Duende, de modo ameaçador. Os dois estavam em frente ao cofre de Belatriz, onde ela tinha decidio colocar a Horcrux de Voldemort.

- Claro, Madame Lestrange, como quiser. - o Duende fez uma reverência exagerada para Belatriz.

 

Depois de alguns meses, chegou dezembro. Belatriz e Voldemort continuaram se encontrando escondidos. Mas, Ciça ficava sempre jogando indiretas em horas erradas, como em certa noite, enquanto todos estavam jantanto, Ciça comentou que Belatriz andava com um humor um pouco feliz demais, e que talvez estivesse apaixonada. A morena tentou ajustar a conversa, mas só conseguiu olhares frequentes do marido durante o resto da noite. Quando estava perto do Natal, Draco Malfoy voltou para a Mansão. Dois dias depois de sua volta, foi até o quarto de sua tia, e bateu na porta.

- O que é ? - perguntou Belatriz, abrindo a porta, e encarando Draco Malfoy.

- Preciso falar com você. - disse o loiro, friamente.

- Diga. - exigiu ela. Ele a encarou por alguns minutos. Até que ela bufou e entrou no quarto.

- Quero que me dê aulas de Oclumência. - exijiu ele.

- E porque eu faria isso ? - perguntou ela rispidamente.

- Porque eu quero. - disse ele, calmamente.

- Acha que é isso ? Vou te ensinar Oclumência só porque você quer ? É preciso muita capacidade e determinação, Draco.

- Não é só por isso. Preciso saber disso. Preciso fazer umas coisas... - disse ele, com raiva.

- Que tipo de coisas ? - perguntou ela, com interesse.

- Não posso dizer.

- Posso pensar sobre isso. - avaliou ela.

- Pensar ? Tem que me ajudar enquanto eu estiver aqui. Como acha que vai conseguir me ajudar enquanto eu estiver naquela maldita escola ? - perguntou ele, aborrecido.

- Não me perturbe, Draco. Já lhe dei minha resposta. Se eu achar que você merece, eu lhe darei aulas. Agora vá embora, tenho muitas coisas para fazer. - disse ela, se virando de costas para ele. O garoto derrotado, saiu do quarto bufando de raiva e frustração.

No outro dia, depois de refletir, a morena achou que não teria mesmo nenhum problema ensinar um pouco de Oclumência á Draco. Ela em parte, também se divertiria um pouco. Belatriz entrou no quarto de Draco sem bater na porta.

- O que você quer ? - perguntou ele, rabugento.

- Quer ter aular ou não ? - perguntou Belatriz, com um sorriso malicioso.

 

Durante o Natal, Belatriz e Voldemort não se encontraram mais. Ela andava ocupada demais, sempre vigiando a Horcrux, e dando aulas á Draco. E Voldemort igualmente ocupado. Mas Ciça, que não desistia, não parou de importunar Belatriz. E, não pararia enquanto não soubesse da verdade.

- Pronta pra me contar, Bela ? - disse Narcisa, entrando no quarto de repente e assustando Belatriz.

- Será que dá pra parar com isso ?! - disse Belatriz furiosa, fechando a porta do quarto com força.

- Quem tem que parar é você, Bela. Vai me dizer o que está acontecendo ou não ? - perguntou Ciça, batendo o pé.

Belatriz bufou. Realmente não tinha jeito. A morena relatou tudo o que acontecera nos ultimos meses para Ciça, que ficou horrorizada, mas mantinha um sorriso.

- O que é ? Vai ficar calada mesmo ? Me perturbou todos esses dias e agora vai ficar quieta ? - bufou Belatriz.

- Bela, você se ouviu ? Olha as coisas que você me disse, acha mesmo que eu poderia aceitar assim tão facilmente ?

- E o que é que você vai fazer ? - perguntou Belatriz, com desdém.

- Nada. Acho melhor você resolver a sua história com o Rod...

Belatriz arregalou os olhos, Ciça o mesmo.

- Bela, o que foi ?

Belatriz não respondeu. Apenas deu tempo de tapar a boca e sair correndo em direção ao banheiro, onde vomitou. Ciça a ajudava, segurando seu cabelo. Depois de alguns minutos, Belatriz, exausta se levantou e lavou seu rosto. Ela arfava.

- O que foi isso ? - perguntou para si mesma. Foi quando ela encarou Ciça de repente.

- Narcisa... - foi a única coisa que ela conseguiu dizer. Não precisou de muitas palavras para que Narcisa entendesse.

- Não pode ser. - sussurrou a loira, em pânico.


N/A : Olá (:
Bom, primeiro, me desculpem pela demora do capitulo. Foi realmente complicado pra mim escrever esse capitulo, e nem eu sei porque. --' Mas enfim, aqui está. Acho que demoraria bem mais se a Laris não ficasse me 'incentivando' pra terminar. Então, agradeçam a ela rs .Mesmo com a falta de concentração pra escrever esse capítulo, pela demora e etc.. Eu gostei. Espero que vocês também gostem. Comentem & comentem. Tentarei postar o próximo capítulo sem demorar muito. Então, até o próximo. Xoxo;*


Jane Weshville : aaah que bom que você gostou *-* Idéias todas da Laris. u_u  Mas enfim, o que posso te adiantar, é vão acontecer muitas coisas mesmo, totalmente inesperadas.  - Claro, a história já está praticamente montada, só falta escrever - Porque, de todo certinho que Harry Potter é, essa história mostra um lado completamente diferente, e acho que são poucas as pessoas que conseguem realmente ver esse lado. Mas enfim, é isso, se eu começar a escrever, não paro mais KKK. Agradeço a sua presença na fic e nos comentários e espero que continue dando a sua opinião. (:

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Comentários (2)

  • claudia snape riddle

    indo para o próximo capítulo curiosa...

    2013-04-05
  • -

    AAAAH! não acredito q a bela tah grávida... e agora???posta mais! 

    2012-11-04
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