O Casamento



Aquela semana que se passou não podia ser considerada calma. Sra.Weasley perguntava para Rony, Hermione, Harry e até mesmo Draco o porque de eles não voltarem para Hogwarts. A resposta era sempre a mesma no fim.


Além disso, era a véspera do casamento de Fleur e Gui e a família Delacour chegou, deixando a casa ainda mais lotada e barulhenta. Muitas vezes ( quase sempre) havia brigas principalmente entre Draco, Harry e Rony, que brigavam por coisas tão idiotas que as pessoas já haviam se acostumado. Sem contar as brigas de Madeline e Rony que pareciam piorar cada vez mais.


E também, havia a questão da morte de Olho-Tonto. O acontecimento fez todos pensarem “Se um auror daqueles morreu, qual chance eu tenho?”


Naquela sexta, Hermione, Gina e Madeline estavam no quarto da ruiva, olhando vestidos e maquiagem para o casamento que era no próximo dia.


- Gostei desse – disse a loira, puxando um amarelo de sua mala – Não o uso faz muito tempo.


- Não fica legal em você, tente um verde – aconselhou Gina, tirando um verde da mala – E você Mione?


- Já escolhi o que eu vou usar, ta no meu malão – falou a castanha, deitada na cama – Será que poderiam parar de falar sobre roupa? É incrivelmente chato.


Gina bufou irritada e se jogou na sua cama. Madeline se sentou num banquinho no canto do quarto.


- Vamos falar sobre meninos então – sugeriu ela.


- Ah não! – exclamou Hermione – Vocês só sabem falar sobre essas coisas? Que tal sobre livros? Eu li um incrivelmente bom essa semana, era sobre um-


- Não queremos saber, obrigada – interrompeu a ruiva – Vamos então, apenas continuar o “papo chato” sobre as roupas.


Hermione suspirou entediada enquanto as garotas voltaram ao papo de antes. Decidiu sair do quarto, em silêncio para que não percebessem. Desceu as escadas e percebeu que havia só Harry, Rony e Draco. Os primeiros jogavam xadrez, enquanto o loiro lia um livro.


- Nossa, vocês quietos e sem brigar, que cena esquisita – disse ela, e eles viraram a cara para ela.


- Hermione? Você não estava com as garotas? – Perguntou Rony.


- Estava, mas elas começaram um assunto chato sobre roupas – disse, se sentando no sofá – Parecem que só sabem falar sobre isso e meninos.


- Meninos? – Perguntou Harry interessado – O que a Gina fala sobre meninos?


- O potter está com medo que a ruivinha o troque por um cara melhor – zombou Draco e Harry o olhou feio.


- Ah, mas eu também falo sobre meninos Sr.Malfoy – brincou Hermione.


Draco fechou a cara ao mesmo tempo que Rony riu.


- Certo – resmungou o loiro baixinho.


Harry ficou sério de repente.


- Precisamos discutir o que vamos fazer – falou ele – Depois do casamento temos que partir.


Rony olhou pra ele surpreso, enquanto o seu peão se mexia no tabuleiro.


- Depois do casamento? – Perguntou ele – Mas já?


-  Sim, quanto mais tempos esperarmos mais ele fica forte – falou Harry – O casamento é amanha, acho que todo mundo aqui já tem suas coisas prontas.


- Eu não – Anunciou Draco.


- Já arrumei as nossas coisas – falou Hermione, se servindo de um sanduiche que estava servido em um prato – Está tudo pronto se quisermos partir.


- O vampiro está alimentado – falou Rony – Não vão notar que eu estou com vocês.


- Perfeito – disse Harry – Nós só precisamos ter um plano. O que podemos saber sobre as horcruxes?


- Eu andei pesquisando – anunciou Hermione – As horcruxes se baseiam em principalmente um objeto que guarda a alma de uma pessoa. Para isso, é necessário matar alguém. Por exemplo: Uma pessoa mata outra na presença de um objeto. Logo um pedaço de sua alma entra nesse objeto.


- Certo, e o que mais? – Perguntou Rony.


- Quando você cria uma Horcrux, quando alguém tenta lhe machucar você não morre. As tentativas são falhas – explicou a garota – Porém, quando você quebra uma Horcrux, é o contrario, a alma se corroe e o objeto não se danifica.


- Já que temos uma definição, alguma ideia de qual seria a próxima Horcrux? – Perguntou Harry.


Todos ficaram em silêncio por uns bons minutos. A verdade, é que não haviam ideia de qual seria a próxima Horcrux. Felizmente, um som de aparatação foi ouvido e quando se deram conta viram ninguém mais ninguém menos do que Blásio Zabini ao lado do Sr.Weasley. Ele carregava um enorme malão e sua aparência era de um cansaço extremo.


Draco se levantou num pulo.


- Blás? Mas.. o que? – Perguntou desconcertado.


- O Sr.Zabini vai ficar conosco por um tempo – anunciou Arthur – Ele está no nosso lado agora.


Sons de passos rápidos descendo as escadas foram ouvidos e logo Gina e Madeline estavam na sala.


- Hermione! O que você estava fazendo quando eu - - Falava Madeline, mas iterrompeu quando viu Zabini no meio da sala – Oi.


- Oi – respondeu ele galanteador, olhando a garota de cima a baixo – Nunca lhe vi antes.


- Eu era sua colega, da Sonserina – respondeu a loira.


- Sério? Nunca lhe vi – ele pegou a mão dela e deu um beijo – Mas agora eu vejo muito bem.


Rony, que estava vermelho igual a seus cabelos, parecia que ia pular em Zabini a qualquer momento. Hermione sorriu para o amigo.


- Certo – disse Harry – Han... bem, Rony! Você vem comigo, han... er... ver uns livros?


- C-claro Harry, han eu também quero ver uns... livros – respondeu o ruivo, desengonçado.


Os dois subiram as escadas e quando o som da porta se fechando foi ouvido Gina e Madeline também subiram correndo. O Sr.Weasley, um pouco envergonhado disse que ia se deitar e também se retirou do cômodo. Ficou apenas Hermione, Draco e Zabini.


- Acho que vocês precisam conversar – disse Hermione, tímida – Vou subir também.


Ela foi até Draco e lhe deu um leve beijo na bochecha. Zabini levantou as sombrancelhas curioso, mas nada disse. Quando a castanha subiu as escadas, o loiro se virou para o amigo, indicando o sofá.


- Nunca me imaginei na casa dos Weasley – disse o garoto – Parece que tudo vai cair em cima de mim a qualquer momento.


- É – concordou Draco, sentado – Também nunca me imaginei.


Um breve silêncio se formou.


- O que era aquilo? – Perguntou Blás, de repente – Com a Granger?


- Estamos juntos – falou Draco, calmo e o amigo se assustou – O que há demais?


- Nada, é só... estranho – ele riu um pouco – Mas não lhe culpo, ela é bonita afinal de contas.


- Cale a boca – repreendeu Draco – Olha, afinal de contas, por que você se aliou a Ordem? Depois de tudo?


Blásio suspirou.


- As coisas estavam saindo de controle cara – respondeu Zabini – Comensais loucos por todo que é lado, estavam ameaçando meus pais se eu não me alistasse. Parecido com o que aconteceu com você. Eu não aguentei. Procurei ajuda e agora estou aqui...


- Sei como é, também recebi ajuda – comentou o loiro – Sinto muito por... Pansy.


O semblante de Blásio ficou rígido.


- Ela escolheu seu caminho – ele disse triste – Mas ela ainda é a mesma. Acredito nela sabe? Acredito que a parte boa dela ainda vai desbrochar.


- Conhecemos Pansy – disse Draco – Sabe que ela nunca vai mudar e mesmo depois disso tudo você ainda a ama?


- Sempre – respondeu Zabini – Sempre vou acreditar nela, não importa o que os outros digam. Você sabe que eu a amo  Draco, sabe o que eu faria por ela.


- E então, por que você não está com ela?


Zabini sorriu triste.


- Porque ela nunca faria o mesmo.


 


---x-----


O dia do casamento finalmente chegou. A família Delacou estava em festa e a enorme tenda no jardim dos Weasley estava iluminada naquela noite. Borboletas douradas voavam ao redor e guirlandas roxas e pratas estavam nas árvores deixando o ambiente incrivelmente belo. O tapete vermelho levava para a tenda onde dentro havia várias cadeiras de frente para um altar lotado de rosas brancas – as preferidas de Fleur – e o mestre de cerimônias do Ministério já estava lá, arrumando a papelada.


Hermione se olhou no espelho pela décima vez. Seu vestido era vermelho e ia até os joelhos, usava um salto não muito alto e uma maquiagem leve. Estava bonita, mas será que Draco iria gostar?


Desceu as escadas da Toca que estava vazia a não ser por algumas mulheres que estavam ao redor de Fleur, que estava absolutamente linda com seu vestido de noiva e a tiara de tia Muriel.


- Fleur, você está linda – parou para elogiar a noiva.


- Muito obrrigada, Herrmion – respondeu a francesa – Está muiito bele tambiem.


Hermione sorriu sem jeito e saiu da casa. Andou pelo tapete vermelho e quando um fotografo apareceu do nada sorriu e fez uma pose. Ele agradeceu e ela pode finalmente entrar na tenda.


A primeira coisa que viu foi o lugar lotado de bruxos com vestes antigas e chiques, no canto da tenta viu alguns fotógrafos do Profeta Diário anotando coisas sem se cansarem. Em uma cadeira estava tia Muriel reclamando com uma mulher, sem perceber o olhar perigoso que os gêmeos a lançavam.


- Você está linda – uma voz rouca sussurou em seu ouvido.


Hermione sorriu e se virou, vendo Draco atrás dela . Muito bonito em suas vestes negras.


- Você está bonito – disse ela – Achei que já tivesse entrado.


- Eu já tinha, mas quando te vi aqui parada quis lhe dar um susto – falou ele – Vem, vamos sentar.


 


Rony e Harry estavam sentados na primeira fileira, acenaram apenas para Hermione, ignorando o loiro que ignorou de volta – muito maduro – e depois voltaram a cochichar alguma coisa.


Luna havia entrado na tenda, seu vestido era incrivelmente amarelo e que combinava com o girasol em sua cabeça. Blásio, que estava sentado na ultima fileira com uma cara deprimente, olhou com certo interesse para ela. Madeline também estou, vestindo um vestido verde e prata – típico sonserino – e o olhar de Rony correu por ela, deixando um sorriso bobo passar pelo seu rosto.


Logo  os músicos começaram a tocar e Fleur entrou desfilando, parecia que estava desfilando. Ao seu redor, parecia que havia uma áurea prateada. Quando se olhava para Gui, percebia-se que o noivo estava quase desmaiando de paixão. Sra.Weasley chorava ao altar ao lado do marido e a Sra.Delacour caia em um banho de lágrimas.


Depois de Fleur, Gina entrou com seu vestido bege e preto, sorrindo lindamente, carregando as alianças encantadas. A ruiva sorriu para Harry quando passou, fazendo o moreno soltar um suspiro sonhador.


A cerimônia ocorreu lindamente e no beijo apaixonado dos muito recentementes casados não houve jeito para as mulheres não chorarem.


Com um aceno da varinha, as cadeiras voaram pela tenda, se ajeitando em mesas arrecem postas. Uma linda pista de dança estava no centro da tenda e os noivos foram fazer a sua dança. Bandejas com bebidas voaram pelo salão e garçons com vestes roxas berrantes passavam entre as mesas oferecendo deliciosos petiscos.


Draco e Hermione se sentaram numa mesa mais isolada, e decidiram comer um pouco antes de irem dançar. A presença de Luna foi facilmente descoberta.


- Olá amigos – disse ela de modo sonhador.


- Olá Luna – apenas Hermione respondeu enquanto Draco revirava os olhos.


- Poderia me sentar com vocês? – Perguntou ela, já se sentando – Parece que nas outras mesas não me querem por perto...


- Claro que pode Luna – respondeu Hermione, de boa vontade, mas quando viu que Draco não achava mesmo cutucou suas costelas – Não é Draco?


- É claro – respondeu ele de má vontade.


Um garçom apareceu colocando uma comida francesa e taças de champanhe. Eles agradeceram e se serviram.


Blásio, todo sorridente, se sentou na mesa sem pedir.


- Olá a todos – disse ele de modo displicente – Casamento legal não acham?


- Muito legal – respondeu Luna, que olhava pra ele do modo sonhador de sempre – Fazia muito tempo que eu não vinha a um casamento sabe? O ultimo foi de uma amiga de meu pai,  ela quebrou o braço no próprio casamento, tenho certeza de que foram os narguleses.


Blásio deixou o garfo cair, fazendo um barulho inrritante.


- Narguleses? – Perguntou ele – Que porcaria é essa?


- São criaturas que brincam com os cérebros das pessoas, fazendo elas fazerem coisas que não gostariam – explicou Luna – Posso explicar mais se você quiser.


- Eu adoraria – respondeu ele, um pouco irônico – Mas quem sabe se a gente for dançar primeiro?


- Pode ser – disse ela, sorrindo.


Eles se deram os braços e foram para a pista de dança.


- Wow, isso foi chocante – disse Hermione.


- Blásio e Di-Lua – comentou Draco rindo – O mundo esta acabando, adeus para os planos do cara-de-cobra.


- Cale a boca – repreendeu Hermione – Luna gosta de Neville.


- Espera ai! A Di-Lua gosta do cara do sapo? – Perguntou zombateiro – Meu Merlim! Faz todo o sentido eles ficarem juntos, combinam e tudo mais.


Hermione revirou os olhos.


- Não diga bobagem – falou – Além disso, Neville não gosta de Luna, ele sempre gostou de Anna Abbot. Pobre Luna... sempre sofreu com isso, ele nunca realmente olhou pra ela como deveria.


Draco revirou os olhos com o drama. Olhou pra pista que estava se lotando.


- Vamos dançar – mal esperou resposta e a puxou pelo braço.


Quando estava sendo puxada para a pista, sentiu uma mão em seu ombro e Draco foi obrigado a parar. Quando ele olhou pra trás e ia perguntar o que estava acontecendo, sua cara se fechou e Hermione sentiu que havia alguém atrás dela.


- Hermi-o-nini? – Perguntou um sotaque forte.


Hermione ficou dura e se virou, dando de cara com Victor Krum.


- Victor! Mas que surpresa! – Exclamou falsamente – Não sabia que tinha sido convidado.


- Fleur me corvidou – respondeu – Estive muito surrprreso quando soube que você também foi convidrrada.


- Eu sou amiga da família Weasley – respondeu indiferente.


- Então estrra exprricado – disse ele e depois seu semblante se fechou quando percebeu a outra presença – Malfoy?


Draco apertava as mãos com força e olhava para Victor com raiva. Sorriu falsamente.


- Olá Victor Krum – falou friamente – Que surpresa.


- Eu que o diga – falou Victor, na mesma frieza – Escute Hermi-o-nini se prrecisarr de alguma croisa me chame.


-  Não há nada de que eu precise Victor, mas mesmo assim obrigada – ela deu um abraço nele – Aproveite a noite.


Quando Victor saiu Draco liberou o ar de seus pumões e rapidamente pegou Hermione pelo pulso e a levou para a pista de dança. Uma musica lenta tocava e ele rudemente se colocou em posição de dança e assim começaram a se movimentar.


- Tente ser menos rude – zombou Hermione – Talvez me quebre menos.


- Me desculpe – ele disse – Aquele cara ele estava... olhando pra você e...


- Você ficou com ciúmes, entendi – ela viu a cara feia de Draco – Não diga que não esta com ciúmes, da pra ver pela sua cara.


- Certo, tudo bem – ele confessou – Agora vamos esquecer o idiota do Krum.


Hermione sorriu e finalmente puderam dançar em paz. Ao lado deles, Madeline e Rony dançavam e pareciam estar perdidos em algum lugar. Gina estava sentada numa cadeira emburrada por causa que Harry falava com o pai de Luna e a castanha pode ouvir a palavra “colar” mas não deu bola.


- Você está linda – Draco sussurou em seu ouvindo, a fazendo arrepiar.


- Você já disse isso – ela sussurou de volta.


- Não importa – sussurou ele de volta.


Quando estavam prestes a se beijar, a bolsinha de contas que Hermione carregava caiu no chão, fazendo um enorme barulho, desproporcional ao seu tamanho. Draco revirou os olhos e mexeu no cabelo frustado.


- Desculpe – pediu ela, ajuntando a bolsinha – Sou muito desastrada as vezes.


- Dá pra notar – disse ele, e então percebeu um livro que havia caído da bolsa – como isso cabe ai dentro?


- Feitiço indectavel extenção – respondeu a castanha, recolhendo Os Contos de Beedle, o bardo.


Mais cedo daquele mesmo dia, Rufo Sacrimegeour havia trazido o testamento de Dumbledore. O diretor havia deixado para Hermione o exemplar de Os contos de Beedle, para Rony o desumilinador e para Harry o seu primeiro pomo-de-ouro, mais a espada de Gryffindor que foi confiscada pelo Ministério e não pode ser entregue ao moreno.


- Sempre pensando em tudo – falou o loiro, ainda mal-humorado – Ainda vai querer dançar ou vai ir com o Krum?


-  O que? Está mesmo pensando que eu vou ir com o Krum? – Perguntou Hermione, indignada.


- Sim, não duvido nada – falou ele, mais mal-humorado – Quem sabe ele, sei lá, te compre uma biblioteca inteira, te dê fama e fortuna e quem sabe te leve pra jantar, onde podem dançar lindamente numa pista de dança.


- Escute aqui Draco Malfoy – começou a castanha , num tom de voz mais alto – Se você acha que eu vou ficar aqui ouvindo você me chamar de uma qualquer, pode apostar que eu vou lá com Victor, afinal... ele me convidou não é mesmo? Não posso fazer a desfeita de não ir, ele deve estar lá me esperando e por isso, com lisença.


Mas quando a garota foi sair, Draco a pegou pelo braço, juntando os dois.


- Nem pense – disse ele entre dentes – Você não vai sair daqui.


- Me obrigue – desafiou ela.


-  Com muito prazer.


Então a beijou. Um beijo louco de desejo e de posse.


“Tomara que o búlgaro enjoado esteja vendo isso” pensou o loiro.


Quando se separaram, Hermione estava ofegante.


- Me convenceu – falou ela, rindo consigo mesma.


- Que ótimo – disse ele, também rindo.


Rony exclamou um “ que pouca vergonha” alto pela pista. Ninguém mais deu bola ao beijo e continuaram as suas conversas. Hermione e Draco então, voltaram a dançar o ritmo lento.


- Acho que chamamos atenção demais – sussurou ela.


- Sempre chamamos atenção – sussurou ele de volta – Esqueceu quem somos?


- Como posso me esquecer? – Perguntou ela divertida – Isso tudo é muito louco, quero dizer, eu te odiava. Ainda odeio na verdade.


- Odeia? Nem brigamos tanto... – falou ele, realmente acreditando – Acho que vou...


- Não seu idiota – falou ela, rindo – Eu te odeio é claro, mas eu gosto de você também.


Botou a mão na boca quando percebeu o que falou.


- Gosta é? – Perguntou ele divertido, erguendo uma sobrancelha – Que ótimo Granger, 10 pontos para a Grifinória.


- Cale a boca – mandou ela – Pode ir buscar uma bebida? Eu estou morrendo de sede.


- Claro – respondeu ele, indiferente – Mas fique longe do búlgaro.


Hermione riu quando ele se foi, indo buscar a bebida. Viu Harry em um canto da tenda e foi até ele. O moreno, cuidava Gina que dançava com um amigo de Fred – este obviamente estava dando em cima da ruiva – e o olhar do amigo não era nada passifico.


- Não ficaria assim se a tivesse a convidado pra dançar – falou a castanha assustando Harry, que deixou os óculos caírem – Sabia que ela estava louca para que você a convidasse? Falou isso durante a semana toda.


- Eu pretendia a tirar pra dançar – se defendeu o moreno – Mas tive um assunto importante pra resolver.


- Com o pai da Luna? – Perguntou Hermione e ele a olhou surpreso – Eu vi.


Então ele explicou sobre o colar e que Victor tinha dito que era um símbolo de Gregorowitch. Xenofilio disse que não era e havia se sentido muito onfendido, mas desconversou na hora de explicar do que realmente o símbolo se tratava.


- E foi isso, ele não quis explicar – disse Harry frustado – Disse que Krum era muito burro pra pensar que era um símbolo das trevas.


- E realmente foi, o símbolo de Gregorowitch é um triangulo com um olho – explicou Hermione – Não que Victor seja burro, ele participou do torneio e tudo mais, mas ele errou feio dessa vez.


- Então sabe do que o símbolo se trata? – Perguntou Harry, esperançoso.


- Infelizmente não – respondeu a castanha desanimada – Mas posso dar uma procurada se você quiser.


- Seria ótimo Hermione, obrigado – agradeceu ele – Além disso, que beijo foi aquele? – ele emendou de modo reprovador – Todo mundo viu! Até mesmo Rony! Podia manerar... nisso... ai. Não acha?


Hermione bufou.


- Eu deixei tudo esclarecido com Rony – falou ela firme – Além disso, ele parece bem entretido com Madeline não acha?


- Mas eles se odeiam – tentou explicar Harry e então pareceu se lembrar de algo – Certo, isso não é uma boa justificativa. Mas ela é irmã do Malfoy e Rony odeia Malfoy....


- Isso não tem nada a ver – retrucou Hermione – Olha o jeito que ele olha pra ela, é o mesmo jeito que você olha pra Gina.


- E que Malfoy olha pra você – Emendou Harry, fazendo a castanha corar – Não me diga que não percebe? Já trocaram juras de amor?


- Cale a sua boca Potter – ameaçou Hermione – Não nós...bem, eu apenas disse que gosto dele. É tudo muito cedo pra dizer que nos amamos. Estamos numa guerra, isso tudo é complicado.


- Entendo – disse Harry – Na verdade... não. Eu não entendo.


- Nem tente – disse ela.


Foi quando todas as luzes se apagaram e a única iluminação foi um patrono prateado em forma de lince no meio do salão. Pessoas murmuravam entre si mas pararam quando ouviram a voz grossa de Quim Shakebolt.


- O Ministério caiu. Scrimgeour está morto. Eles estão vindo.


Então um grito foi ouvido e Comensais entraram na tenda. Pessoas aparatavam, outras, tentavam duelar.


Hermione pegou Harry pela mão e começou a correr pela tenda.


- RONY! AQUI! RONY! – Gritou Harry.


- DRACO! RONY! DRACO! – Berrou Hermione.


O ruivo saiu de trás de uma mesa e agarrou o braço de Harry.


- DRACO! DRACO! – Chamou Hermione de novo, olhando ao redor.


Foi quando o loiro surgiu do nada e agarrou a mão de Hermione.


Foi então que aparataram.


*--------------------*-------------------------*
Finalmente o capitulo, confesso que estava com preguiça.
Mas espero que tenham gostado e comentem.
Beijossss :* 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • H. Granger Malfoy

    Oooow que casal mais fofo! Ele com ciume dela... Acho que eles nem precisam falar que se amam, sinceramente so fui perceber agr q eles nunca tinham dito, mas tdas as a acoes deles so comprovam esse sentimento! Essa fic da cada dia melhor.. Espero que vc n desista dela! Ah sim, queria avisarque do capitulo 20 pula direito pro 22... Cade o 21? Kkkk bj

    2013-01-28
  • juliana vieira

    como sempre estou por aqui eita, que hermione confessou que gosta do draco, falta ele agora dizer né? e tão fofo ele com ciumes,kkk

    2012-11-08
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.