Plano - Parte II
Hermione acordara tarde aquele dia, digamos que 14 horas. Levantou- se da cama com cuidado para não acordar seu amado, devia estar muito cansado por causa da viagem. Foi ao outro banheiro que tinham em casa para não acordar Ron com o barulho do chuveiro.Terminou o banho e foi fazer um café da manha (café da tarde) especial. Fez, panquecas, omelete, torradas com geleia, suco de abóbora, leite, bolo etc...
Voltou ao quarto, ficou com pena de ter que acorda- ló, mas tinha que o fazer. Rony estava sem camisa e de barriga pra baixo. Hermione sentou- se nas costas do ruivo, mordiscou sua orelha e logo em seguida susurrou com a melhor voz sedutora que conseguiu.
– Ruivo, acorda. - Ele nem se mexeu. - Ronald, acorda amor. - Ele entreabriu um dos olhos.
– Eu estou com sono. - Rony resmungou.
– Vai Rony, já são quase três da tarde. - Hermione meio que pulava nas costas do ruivo.
– Está bem, está bem, já estou me levantando. Hermione saiu das costas dele, foi para a cozinha lhe esperar.
– Não acha um pouco tarde para tomar café da manha? - Ron encarou Hermione que estava sentada na mesa.
– Sim, mas não devemos pular nenhuma refeição.
– Se você está dizendo. - Ron sentou- se na cadeira em frente a Hermione.
– Ron, desculpe, mas eu não resisti. - Hermione dizia enquanto "devorava" uma torrada.
– O que você fez?
– Bom, nada de mais, é só que, hoje nós vamos sair com Harry e Ginny.
– Mas, você nem me consultou, e se eu quiser passar o resto do dia com minha esposa linda.
– E se eu disser que não vai se arrepender de ir.
Ele hesitou. Pensou por um instante, e se ele não se arrependesse mesmo. Confiava em Hermione, então sua resposta logo seria sim, mas ele iria de qualquer jeito porque Hermione o forçaria a ir.
– Que horas?
– Digamos que por volta das oito da noite. Ron suspirou.
– Está bem.
Hermione fez uma festa interna mesmo sabendo que ele iria de qualquer jeito.
– Obrigada, prometo que não irá se arrepender.
Bom, uma vez terminado o café da tarde, foram se distrair assistindo TV, assistiram um programa de culinária que deixou Ron com água na boca, Hermione anotou a receita e disse que um dia faria para ele. 17 horas, Hermione colocou roupa para lavar na máquina (era melhor fazer tudo manualmente, seria bem difícil explicar se alguém por acaso a vesse fazendo mágica). Ron foi tentar dormir mais um pouco, porque em sua opinião acordou cedo de mais.
Hermione ficou observando Ron cochilar e pegou- se pensando em redecorar aquele quarto que estava cheio de tralhas, pintar de rosa, ou azul, ou até quem sabe amarelo, colocar um armario com portas da mesma cor que o quarto e branco, um berço combinando, uma cômoda com fraldas, talco e essas coisas... Se assustou com o próprio pensamento, agora que Ron estava ao seu lado, sentiu uma grande vontade de compartilhar aquela alegria, só tinha que esperar mais algumas horas, longas horas...
19 e 30 horas...
– Hermione, daqui a pouco você vai se mudar pro banheiro, vai ficar ai pra sempre? - Ron batia insistentemente na porta do banheiro, outra vez apressando Hermione.
– Ron, pare de me apressar, já falei pra usar o outro banheiro.
– Tem uma coisa ai no banheiro que eu quero pegar.
– O que é?
– É o creme pra barbear.
Hermione caiu na gargalhada, o som dos risos ficou um pouco abafado, mas Ron entendeu perfeitamente o que ela estava fazendo.
– Por que você está rindo? Quero rir também! - Ron estava começando a ficar irritado.
A morena abriu a porta do banheiro e encarou o ruivo, ainda rindo.
– Ron você não tem barba - Hermione mal conseguiu falar, ficara rindo a cada palavra.
– Como assim? - Ron fez uma cara de indignação.
Ela passou a mão pelo rosto dele para tentar sentir a suposta barba que ele dizia ter.
– Ron, o que você queria fazer no banheiro? Mesmo que você tivesse barba poderia resolver tudo com um simples feitiço.
– Ah, deixa pra lá. Você está linda!
– Sempre o mesmo tom de surpresa.
Ela estava usando um macacão bege, com uma blusa azul de manga curta, uma sapatilha branca, uma bolsa simples e o cabelo em um rabo de cavalo (N/A: Imaginação a critério do leitor).
– Onde nós vamos? - Ron perguntou enquanto tirava a garota do chão.
– Nós iremos a shopping! - Ele fez uma careta.
– Você e minha irmã vão ficar entrando nas lojas, esperimentando roupas, fazendo eu e Harry perdemos a paciência?
– É assim que vocês dois se sentem? - Hermione fechou a cara e colocou as mãos na cintura.
– Bem, se nós dois fizessemos isso aposto que você não ia gostar. - Ela abriu a boca para retrucar, mas desistiu, pois não tinha argumentos suficientes.
– Não acha melhor irmos? Vamos nos encontrar na entrada do shopping.
Apagaram as luzes de casa, trancaram tudo e sairam. Ruas de Londres cheias de luzes e brilhos, carros passando velozmente.
– Mione, acharia uma boa ideia comprar um carro?
– Acho que sim. Mas, depois.
Mal chegaram e avistaram Harry e Ginny.
– Oi pessoal! - Hermione toda animada.
– Oi Mione, você estão bem? - Harry perguntou cumprimentando Ron.
– Melhor impossivel. Vamos entrando?
Os quatro amigos ficaram por quatro horas dentro do shopping. Visitaram bastante, bastante, lojas. Ginny puxou Hermione para um canto.
– E então, quando você vai contar pro Ron?
– Tudo no seu tempo. Eu estou com os exames aqui na bolsa, quer ver?
Ginny assentiu. Hermione abriu a bolsa, enfiou a mão dentro, remexeu nela por uns três minutos e fez uma cara de espanto.
– Ai droga! Não acredito, esqueci os exames em casa! - Hermione bateu na própria cabeça!
– Hermione? - Uma voz grossa masculina falou atrás dela, ela suspeitava de quem era mais queria que não fosse. Ginny confirmou suas suspeitas. Ela virou- se lentamente para encarar o dono da voz.
– Ah, oi Vitor! - Ela sabia que essa, não seria uma boa noite. - O que faz por aqui?
– Eu só estava dando uma olhada com a minha esposa.
– Você se casou? - Hermione ficou feliz em saber disso.
– Sim e...
– Krum? - Aquelas podem ter sido as últimas palavras do Vitor.
– Ah Ron!
– O que está fazendo aqui?
– Ron!
– Eu estava apenas passeando!
– Mione, porque não vamos embora?
– Por que?
– Porque eu quero, vamos. Tchau Harry, Ginny e Krum.
Ron puxou Hermione pelo braço e saiu andando com ela pelos corredores do shopping atraindo olhares curiosos, foram a um beco e aparataram.
Na entrada do prédio...
– O que foi aquilo? - Hermione perguntou ao ruivo.
– O que? Por que você estava conversando com ele?
– Nós somos amigos. Não posso conversar mais com ele? - Ela o encarou enfurecida, colocou as mãos na cintura.
– Não, não pode. - Ron respondeu olhando a com a mesma intensidade.
– Não posso por que? Porque você não quer? - Ela o desafiou ficando mais enfurecida.
– Exatamente.
– E desde quando eu faço o que você pede?
– Eu sou seu marido.
– Eu sou sua mulher, mas não é por isso que você faz o que eu peço.
– Tem certeza.
– Absoluta, todo dia é a mesma coisa. Pode ter um copo que seja na pia e você não lava, pode ter a meia que for suja e você não lava. Qualquer coisa que esteja sujo você não lava.
– Você não pediu para lavar.
– Preciso pedir? Bem que você podia me ajudar, sabe que eu chego tarde do trabalho e ainda me dá todo esse cansaço! Eu posso chegar a hora que for, mas eu tenho que fazer tudo nessa casa. É assim que você quer ter filhos? O que iria fazer? Esperar eu chegar em casa pra eles serem alimentados? Ou pra trocar a fralda?
– Não estavamos falando sobre filhos. Estavamos falando sobre o Krum. E também, eu já falei pra você largar esse emprego, mas não, você insiste em continuar.
– Ronald, por que você é tão ciumento? Você sabe muito bem que eu amo meu trabalho e adoro ajudar as criaturas mágicas.
– Vitor Krum foi seu primeiro namorado, seu primeiro beijo. Eu já falei que poderia muito bem sustentar a nós dois.
– Eu não quero ninguém me sustentando e ter ficado com o Vitor foi um grande erro que não teria acontecido se você tivesse me convidado para o baile primeiro.
– Não vamos falar sobre o passado...
– Falar sobre o Vitor leva ao passado. Se você tem tanto ciúmes de mim, por que se casou comigo?
– Engraçado, é o que eu me perguntou todos os dias. Por que eu casei com Hermione Granger, a irritante sabe tudo?
De todas as coisas inteligentes que Ron poderia dizer, escolheu a mais idiota. Hermione subiu as escadas de emergencia - o elevador estava no último andar. - apressadamente tentando conter as lágrimas que insistentemente teimavam em descer.
– Meu pai tinha razão! - Hermione repetia, em sua mente vieram as palavras de seu pai, "Não acho uma boa ideia se casar com ele! Lembro que ele te fez sofrer muito".
– Mione, espera. - Ron subia as escadas apressadamente tentando alcançar Hermione, mas ela estava a uma boa distância dele (Haviam muitas escadas).
Quando estavam quase alcançando o terceiro andar, Ron tropeçou nos próprios pés e acabou rolando escada a baixo. A última coisa que ele ouviu foi o grito desesperado de Hermione quando percebeu que o ruivo estava caindo...
Cheiro de poções curativas, alcool, cheiro de hospital? Oufato, foi o primeiro sentido de Ron que despertou. Sentia também um cheiro floral, de rosas, um perfume muito bom, por sinal - última edição da reserva de um perfumes frances de nome desconhecido. - Tentou abrir o olhos, mas os mesmos estavam pesados de mais. Outra tentativa, mas desta vez vitoriosa. A primeira visão que teve foi de olhos castanhos que estavam lacrimejantes, tentou se sentar, mas foi impedido.
– Não me assuste assim de novo, por favor. - A voz de Hermione saiu um pouco quebradiça e tinha um grande ar de preocupação, parecia alguém que não se pronunciara por muito tempo.
– O que aconteceu? - A primeira coisa que ele conseguiu falar. Ela suspirou.
– Você caiu da escada.
Ela estava sentada ao seu lado. Seus olhos estavam enchados e tinha algumas olheiras.
– Porque eu te amo. - Palavras que sairam sem sentido para Hermione.
– O que disse? - Ela perguntou.
– A resposta da sua pergunta. Eu me casei com você porque eu te amo.
Seus olhos voltaram a se encher de água.
– Me desculpe, eu sou um completo idiota.
– Não se esqueça do insensivel com o emocional de uma pedra. Não tem do que se desculpar. Embora que, se eu te visse com a Lilá eu ficaria com muit raiva. "Uon, Uon". - Ela imitara a voz irritante da loira.
– Não me lembre disso. - Hermione riu.
– Eu te amo ruivo, não precisa ficar com ciúmes. Foi você quem eu escolhi pra chamar de marido.
– Ele é um jogador de Quadribol muito famoso...
– E você é um heroi, ajudou a acabar com o maior bruxo das trevas de todos os tempos. Como as coisas são não. Eu tinha uma surpresa pra você.
– Surpresa? Que surpresa?
– Eu não pretendia que você descobrisse o que é em um hospital, mas fazer o que?
Ela lhe entregou um envelope pardo.
– O que...?
– Abre.
Ron abriu o envelope, pegou os papeis - papeis porque foi feito em um hospital trouxa. - e leu. Um sorriso ia nascendo no rosto do rapaz a cada palavra que ele lia. Hermione já estava com os olhos lacrimejantes novamente.
– Hermione, vamos ter um filho!
– Ou uma filha!
– Eu te amo pequena.
– Eu sei ruivo. Eu também te amo. E vamos amar essa criança ainda mais!
– Com certeza!
Comentários (1)
#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 CONTINUA POSTANDOOOOO :)TOH CURIOSA PRA SABER COMO CONTINUA...AMANDO A FIC *.*
2013-01-11