Tomando Sérias Decisões

Tomando Sérias Decisões



P.O.V. Hermione 




Como é bom estar apaixonada, ainda mais por uma pessoa que te trata tão bem. Como fomos tão bobos de não reparar um no outro antes. É assim que as coisas são. Nós ainda não oficializamos tipo de contar pra toda a família, até porque, eu queria encontrar meus pais antes.


Era tão bom namorar ele. Ele me entende, continuo me perdendo em seus olhos. Às vezes eu penso o que nesse bobo, insensível com emocional de uma pedra, me fisgou? Realmente não sei. Ai, ai Ronald. Quando te vejo meu coração dispara, mas tenho que me controlar, tenho que resolver muitas coisas antes de voltar a Hogwarts, ainda temos, um mês e uma semana, e no final de semana é o aniversario de Harry. Então está decidido, até porque eu pensava nisso havia alguns dias atrás, depois do aniversário de Harry vou atrás dos meus pais. Sinto muito a falta deles. Tenho que conversar com Rony e Harry, porque não me agrada nem um pouco a ideia de ir só.


– Oi pequena! – Eu adoro quando ele me chama de pequena, mas eu começo a sorrir feito uma boba. E isso é percebido quando se está na sala de uma casa.


– Oi meu ruivinho!


– Por que ruivinho e não ruivão?


– Rony, você me mata de rir às vezes. Depois eu arranjo um apelido carinhoso mais decente. – Disse isso aos risos.


– Você dormiu bem? – Que braços fortes, esse cara me deixa louquinha.


– Eu sim e você?


– Perfeitamente bem.


– Sabe, eu estive pensando…


– Em mim, eu sei, é o charme Weasley.


– E você continua me matando de rir. Pra falar a verdade, em você também, mas não era isso que eu ia dizer. Sabe, eu quero os meus pais, preciso encontrar eles, e desfazer os feitiços. Mas não quero ir só, e estava pensando se você viria comigo, e o Harry também. – Fiz cara de seria e ele ficou pensativo.


– Eu vou onde você for. Agora, o Harry eu não sei. – Ai que fofo.


– Eu o que? – Ótimo, era o Harry, assim, já falava logo com ele.


– Oi Harry, é que eu queria saber se, você viria comigo e com o Rony procurar meus pais e desfazer os feitiços.


– Claro que vou, mas não podemos demorar muito né? Quero dizer, Hogwarts e tudo mais. – E com tudo mais ele está se referindo a Gina.


– Não sei, estava pensando em ir depois do seu aniversario.


– Por mim tudo bem.


– Que bom! –Abri um sorriso e dei um abraço nele. – É bom saber que meus amigos estão comigo.


– Meninos, você estão com fome… Que fofo, meus três filhos se abraçando. – A senhora Weasley, depois de minha mãe é claro, é a melhor mãe que alguém pode ter. – Então, estão com fome? Rony, não precisa responder.


– Estamos. – Harry respondeu.


– Então venham pra cozinha, já estou fazendo umas coisas. – Nós três fomos até a cozinha, onde Rony se sentou ao meu lado e por baixo da mesa ficamos de mãos dadas, Harry havia se sentado na minha frente.


– Senhora Weasley. – Eu ia falar a ela sobre a viagem.


– Sim querida.


– É que… Bem, a senhora sabe que antes de viajarmos, tivemos que tomar algumas precauções, e uma delas eu tive com meus pais.


– Sim continue.


– Eu apaguei suas memorias, troquei seus nomes e os mandei até a Austrália. E agora, eu sinto muito a falta deles, e tenho que busca- lós. Então queria saber se a senhora se importaria, se eu fosse procura- lós antes de regressar a Hogwarts, mas Harry e Rony querem vir comigo, então?


– Querida, eles são seus pais, é claro que não me importaria, tenho certeza que você não conseguiria encontra- lós, desfazer os feitiços e tudo mais sozinha. –Ela me olhou com aquele olhar bondoso que só uma mãe faz.


– Obrigada senhora Weasley. – Me levantei da cadeira e fui abraça- lá.


– Ah, que isso Hermione, quero que saiba que sempre será bem vinda nesta nossa humilde casa.


Terminamos o café e eu fiquei pensando. Como eu vou fazer pra encontra- lós? As únicas coisas que sei é que eles são dentistas, estão na Austrália e seus nomes são Wendell e Monica Wilkins. Não são grandes coisas, mas é o que temos. Falei a Rony, que como o aniversário de Harry é no final de semana, tínhamos que comprar presentes. Gina viria com a gente, porque seriamos as pessoas mais indicadas para escolher um presente. Avisamos à senhora Weasley onde iriamos, o que faríamos e quando voltaríamos. Saímos do portão que cercava a Toca e aparatamos em Londres, resolvemos não usar Pó de Flu, porque Harry desconfiaria.


Entramos no caldeirão furado, que os trouxas ou porque não querem ou porque não é visível, não viam. O lugar estava comum, tinham algumas pessoas comendo e bebendo, se divertindo. Atravessamos o lugar e fomos até o “quarto” dos fundos, colocamos a varinha no lugar certo e o arco do Beco Diagonal se abriu.


– Então? O que vamos comprar? – Gina perguntou parecendo confusa.


– Algo relativo à Quadribol? – Rony dessa vez.


– Definitivamente eu não sei. Ah, que tal um…


– Livro? Acho que não. – Rony completou e eu o olhei com um cala a boca.


– É bem difícil! – Exclamou Gina.


– Já sei, que tal…


– Ideia genial. Mas onde encontraremos?


– Ali. –Apontei pra loja. –Certo vamos lá.


Entramos na loja e haviam várias opções, na verdade o presente era mais de Gina pro Harry, então eu e Rony a deixamos na loja e fomos procurar outra coisa.


– Que tal livros, eles fazem bem.


– Mione, você acha mesmo? –Ele me perguntou duvidoso.


– Se você não quiser, eu compro um livro e você outra coisa.


– Está bem minha pequena. –Me deu um beijo no meio do caminho que tirou uhus da “plateia”.


– Vamos, pretendo comprar outro livro sobre Quadribol.


– Ainda não sei o que comprar.


– Que tal um óculos novo? –Comecei a rir.


– Ha Ha, muito engraçadinha. –Disse ironicamente.


– Só não compre nada dos Chudley Cannons.


– Que tal, luvas novas de Quadribol.


– Boa ideia. Vamos, prometemos a sua mãe que voltaríamos antes do almoço.


– Por que você diz “sua mãe” se logo terá que chama- lá de sogra.


– Rony! –Gritei seu nome.


– O que foi? É a pura verdade.


– Vamos.


Entramos na loja de Quadribol, eu comprei o livro, Quadribol: Maneiras de cometer faltas e estratégias e Rony comprou as luvas, três pares com as cores, vermelho, dourado e laranja. Encontramos com Gina que tinha comprado o presente (surpresa) e desaparatamos.


– Já voltaram, que bom, bem na hora do almoço. O que compraram pro Harry?


– Presentes mãe, presentes. –Esse Rony me mata de rir.


– Mione, eu preciso falar com você. Agora que eu lembrei, vem. –Ela me puxou pra dentro de casa, subiu as escadas correndo, abriu a porta do quarto e me empurrou pra dentro.


– Calma Gina, o que foi?


– É que, bom, eu estive pensando… Eu e Harry nos amamos muito, somos namorados a um tempão, então por que a gente não da um passo a mais?


– Você está falando em morar com ele, casar com ele ou outra coisa?


– Outra coisa. –Tadinha ficou vermelhinha.


– Você está falando em…


– Não precisa dizer, e eu não sou boba, temos que tomar precauções. Queria sua ajuda pra fazer a poção, a menos que me passe um método trouxa.


– Eu não teria coragem de ir comprar isso na farmácia. –Percebi que também fiquei vermelha e comecei a rir da nossa cara.


– O jeito é a poção, você me ajuda?


– Você tem certeza?


– Tenho!


– Já conversou com o Harry?


– Não, mas eu sei o que estou fazendo.


– Ok, tudo pela minha irmãzinha. Mas temos que dar um jeito no Rony.


– Amiga, é só você fazer companhia pra ela a noite toda! –Demos gargalhadas, mas era verdade.


– E seus pais?


– Mamãe disse que ia visitar Carlinhos e papai está sempre trabalhando, acho que não terá problema.


– Temos que começar logo, leva três dias pra ficar pronta.


Isso era um grande passo, e conhecendo o Harry duvido que ele aceite na hora. Eu tinha que pensar em algum jeito de deixar Rony afastado da casa. Que tal montar um piquenique, boa ideia Hermione, ah, que isso! Então estava tudo certo. Quatro dias depois, quando a poção estava pronta, eu armei um piquenique e puxei Rony pra bem longe da casa.


– Pra onde você está me levando?


– Calma. Você não está enxergando nada né?


– Não estou.


– Só mais um pouquinho e… Pronto! O que achou? –Fiquei olhando pra cara dele pra ver sua reação.


– Uau, nossa Mione.


– Sempre o mesmo tom de surpresa, então gostou?


– Eu adorei! Mas por que isso?


– Nada, só queria ficar um tempinho com você. –Será que ele está desconfiando? Acho que não. Passamos uma linda tarde juntos, comemos (Novidade, ele só faz isso), bebemos, olhamos os animais, nos beijamos e nos abraçamos. Ficamos lá por duas horas e meia. Achei que já era o suficiente e resolvi voltar pra casa.


Quando chegamos Harry e Gina estavam sentados no sofá conversando enquanto ela lhe acariciava os cabelos.


– Tudo bem por aqui? –Rony perguntou.


– Tudo. –Responderam Harry e Gina juntos.


– Vocês estão bem? –Rony para de interrogar os dois, pensei comigo mesma.


– Sim. –Responderam juntos novamente.


– Que bom. Eu vou tomar banho pequena. Juízo vocês três. –Rony subiu, só falei alguma coisa depois de ouvir o barulho de chuveiro.


– Não que seja da minha conta, mas aconteceu alguma coisa? –Eu perguntei ficando um pouco corada a cada palavra.


Harry e Gina se olharam e ficaram corados, era o bastante.


– Ok, me poupem dos detalhes, depois a gente conversa Gina.


– Não tudo bem, vamos conversar agora, talvez depois eu não tenha tempo. Vamos. Tchau Harry. –Subimos as escadas e fomos ao quarto.


– E então? Foi legal? –Que pergunta embaraçosa.


– Harry foi a melhor pessoa indicada pra isso.


– Seu sorriso já diz tudo.


– Ele não queria no começo, mas depois foi relaxando e aconteceu.


– Bom saber que você gostou se não Harry seria um cara morto. 

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    #MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO+BOBO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 1ª VEZ DE HARY E GINA: ADOREI kkkkkkkkkkkk'

    2013-01-11
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