Quando Dois Corações Resolvem

Quando Dois Corações Resolvem



P.O.V. Rony


 


Fiquei estuporado com tudo que Hermione havia me dito, não queria admitir, mas eu a amava precisava dela. Enquanto ela se perdia em meus olhos, eu me perdia em seu cabelo extremamente cacheado. Fiquei muito chateado com a nossa briga, ela tinha toda razão. Mas aquele beijo tinha me enfeitiçado. Eu precisava sentir aquela garota em meus braços novamente. Aquela conversa fora um fiasco total, ela não queria me ouvir, mas precisava.


Harry havia se acertado com minha irmã, o que fez sentir uma pontada de ciúme e inveja. Eles andavam pela casa junto de mãos dadas se agarrando e eu queria que esse casal feliz fosse Mione e eu. Uma das mil coisas que eu queria aquele momento era esquecer a briga, três dias haviam se passado e eu e Mione só nos falávamos para conversar coisas banais. Não ficávamos juntos em um mesmo cômodo por muito tempo. O que por mim aconteceria de bom grado, mas ela sempre saía quando só estávamos nós dois. Eu tinha que tomar outra atitude, era quase impossível, mas tinha que tentar.


Na manhã do 3º dia depois da briga, todos fomos tomar café, e no andamento dele todos estavam ocupados com alguma coisa:


– Já que os quatro vão voltar a Hogwarts eu preciso ir ao Beco Diagonal, Gina e Harry virão comigo, Arthur foi trabalhar, Mione querida, vamos demorar então peço que, por favor, faça o almoço, Ronald quero que você desgnomize o jardim. Se precisarem de alguma coisa do Beco Diagonal me avisem. –Minha mãe falou, quase que eu não escutei, fiquei pensando, uma boa oportunidade, é! –Escutou Rony? Rony? Ronald?


– O que foi?


– Você me escutou?


– Sim.


– Então terminem logo, e vá lavar a louça.


– A, mas mãe.


– Faça o que eu pedi. –Ela me olhou com aquele olhar de você pode ser um garoto morto.


– Está bem. –Todos terminamos o café, Harry, Gina e mamãe foram ao Beco Diagonal. Ficamos apenas eu e Mione.


– Não se atreva a tentar nada Ronald Weasley.


– Calma, eu só quero lavar a louça.


– É bom mesmo. –Disse ela severamente, o que fez meu coração disparar.


– Sabe Mione...


– Hermione pra você. –Ela me cortou.


– A quer saber deixa pra lá. –Sai da cozinha, mas antes de atravessar a porta da cozinha eu falei. –Depois lavo a louça.


Sai furioso, pelo visto ela não se sentia igual a mim. Aproximei-me de uma árvore, encostei-me a seu tronco e comecei a escorregar sem perceber.


– Por que me trata assim? Eu sei que errei, mas... –Comecei a desabafar em voz alta, mas não o suficiente para que escutasse. As lagrimas começaram a cair sem que eu percebesse e pudesse às conter –Talvez eu mereça por faze- lá sofrer! Não queria que acabasse assim. Nem havia começado... Como eu queria você aqui perto de mim, para que eu pudesse lhe acariciar os cabelos e fazer juras de amor eterno.


Já tinham se passado duas hora quando entrei dentro de casa, mas só entrei para lavar as louças. Dessa vez eu ia me conter e não chorar, pelo menos não aqui. Lavei as louças silenciosamente, quando terminei Hermione perguntou se não queria comer e respondi que não estava com fome.


– O que? Ronald não quer comer? –Falou ela surpresa.


– Sempre o mesmo tom de surpresa. –Falei desanimado e sai novamente da cozinha.


 


P.O.V. Hermione


 


Eu precisava esquecer aquela briga, mas não conseguia. Pra onde eu olhava e via azul lembrava dos olhos de Rony e de como ficou arrasado só demonstrado com o olhar. Três dias depois eu estava hiper, mega, ultra, Power deprimida, e sempre tem alguém pra piorar meu humor. Na hora do café a senhora Weasley disse que eu e Rony íamos ficar em casa sozinhos. Eu quase me desesperei, mas achei melhor manter o controle. Me comportei direitinho.


Quando só ficamos eu e Rony na casa o avisei para ele não tentar nada, ele ia começar a falar mais deixou pra lá e saiu da cozinha. Me senti muito triste por isso. Fiquei observando ele naquela arvore, meu coração estava machucado. Por mais que eu tinha sofrido por sua causa não era justo que ele sofresse também. Fiquei na cozinha me penalizando por isso.


Quando percebi já tinham se passado duas horas, sorte que sou precavida e tinha terminado o almoço. Rony se levantou da árvore, talvez por fome. Ele entrou e foi até a pia lavar a louça. Quando terminou não foi comer e sim ia em direção à porta.


– Não vai querer comer? –Perguntei.


– Não estou com fome. –Ele respondeu.


– O que? Ronald não quer comer? –Falei surpresa.


– Sempre o mesmo tom de surpresa. –Falou desanimado e se retirou.


– Tá legal, as coisas nessa casa estão indo muito mal. - Falei, mas ele não me ouviu. Eu fui responsável pelo fim de Rony. Agora fiquei depre mesmo.


Tinha que fazer alguma coisa. Falar com ele, é. Fui até o jardim onde ele continuava na mesma árvore. Me aproximei devagar dele e me sentei ao seu lado sem que percebesse. Só ele pra não perceber.


– Rony, realmente precisamos conversar.


– Não precisamos, não quero ser um incomodo em sua vida. –Ele se levantou, estava indo em direção a casa, mas eu não deixei, me levantei também e segurei seu pulso.


– Me escuta, por favor. –Eu não consegui, comecei a chorar. Só algumas lagrimas haviam descido de meu rosto, mas foram suficientes. –Me desculpe, eu sou insensível, na verdade é que eu queria fazer você sentir tudo que senti por sua causa!


– E fazendo isso você ia conseguir o que?


– Não sei, aquele dia que você me acordou, devia ter deixado eu ir. Estava com a cabeça quente. Me desculpa Rony. Se você não me perdoar eu me jogo do lago que vocês tem na época de Natal.


– Não precisa se desculpar. Você que tem que me perdoar. Devia ter deixado você ir.


– Não seja ridículo Ronald.


– Você que está sendo ridícula.


– É melhor para de brigar.


– Também acho.


– Eu gosto muito de você, mais do que como um melhor amigo, mais do que como um irmão.


– Se fosse só você a gente dava um jeito. –Mesmo que involuntariamente dei um sorriso que deixou ele esperançoso.


– É assim que me sinto, ou 1/5 dessa parte, tem muita coisa sobre mim, que mesmo convivendo comigo por oito anos você não conhece.


– A é? Quero conhecer tudinho!


– Igualmente!


– E também pretendo que você seja a futura senhora Hermione Jean Granger Weasley.


– Até parece.


E foi assim que nos reconciliamos e começamos a namorar, não oficialmente, mas foi o bastante pra mim.

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    #MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3 

    2013-01-11
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