O que eles encontraram na Caba
―― Alohomora! – lançaram o feitiço contra um cadeado enferrujado na porta.
―― Vamos... não podemos demorar! Se alguém aparecer estaremos perdidos – murmurou baixinho Amanda que ia andando lentamente atrás de Hemerson.
―― Nossa! – exclamou Bruna – como está escuro aqui!
―― Lumus! – Hemerson lançou o feitiço. Sua varinha iluminou na ponta e clareou um terço da pequena sala escura.
Os outros bruxos fizeram o mesmo e assim puderam iluminar toda a sala.
―― Que lugar estranho!
―― Aqui está fedendo...
―― Não acredito que aqui seja a velha sede da Armada.
―― Não mesmo – respondeu Luna – segundo o profeta diário, a Sede da antiga Armada foi destruída...
―― Segundo Rita Skeeter não é? – indagou Alessandra.
―― Não acho isto – retrucou Luana.
―― Bom – iniciou Niel – o profeta diário é um ótimo meio de comunicação, mas quando funcionários pérfidos como Rita tomam a frente, o mesmo se torna um arquivo nada confiável.
―― Então você acha que esta cabana é a antiga Sede da Armada? – perguntou Luana.
―― Não é isto – respondeu ele com sensatez – não acredito também que aqui seja a antiga sede, mas acreditar que ela fora destruída é idiotice. Só uma pessoa como Rita Skeeter para escrever uma coisa destas. O próprio Harry disse que a sede se encontra em local secreto, pois possui muitos artefatos e arquivos importantes, que jamais poderão chegar a mãos erradas!
―― Exatamente! – concordou Alessandra – Estes são chamados de Arquivo Armada.
―― O que foi isso? – perguntou Amanda virando-se com rispidez para uma janela semiaberta.
―― É o vento lá fora Amanda! – respondeu Alessandra!
―― Não, não foi...
―― Claro que foi Amanda. Para de ser medrosa – disse Alessandra lhe cutucando com a varinha acesa.
―― Não foi Alessandra! – exclamou Amanda – O barulho veio daqui de dentro.
―― Isto é o seu medo que está criando. E quem ouviu, foi....
Tu-tunc, tu-tunc
―― O que foi isso? – perguntou Bruna.
―― Eu não disse? – resmungou Amanda procurando algum braço para segurar.
―― Silêncio! Temos que ficar quietos, para saber de onde está vindo o barulho.
―― Daqui de dentro mesmo – continuou Amanda. Há esta altura, ela já estava apertando o braço de Niel e roendo as unhas.
―― Eu sei que é daqui de dentro – continuou Alessandra – mas quero saber de qual cômodo ele está vindo.
Tu-tunc, tu-tunc.
―― O barulho está tão perto – disse Hemerson averiguando o local com a varinha iluminada.
―― O barulho provém desta sala mesmo – respondeu Dennys.
―― E agora? Com esta escuridão toda acabaremos mortos – disse Amanda olhando de lado a lado.
Lumus Máxima!
Dennys ergueu a varinha e lançou o feitiço. A sala toda agora estava alumiada. Podia se ver perfeitamente o que ela possuía. Enormes prateleiras com livros empoeirados; frascos com presas de cobra; chifres de unicórnio; patas e pelos de acromântula; visgo do diabo e entre tantos outros ingredientes que são usados em poções; uma mesa oval com cinco cadeiras e um armário pequeno com uma gaveta dependurada.
Tu-tunc, tu-tunc
―― Ali! – gritou Luana apontando para a gaveta que se mexeu.
―― Tem algo na gaveta! – exclamou Bruna.
Niel apenas apontou a varinha para a gaveta. Ela parou de estremecer e abriu.
―― O que você fez? – perguntou Amanda com ar de espanto.
―― Ora, se tem algo querendo sair...
―― Mas se for algo de ruim? – perguntou ela
―― Eu não me surpreenderia – respondeu ele sorrindo.
―― E aí pessoal – disse Hemerson – quem vai ir lá ver o que está dentro da gaveta?
―― Eu não vou – respondeu Amanda!
―― É claro que você não vai – disse Alessandra.
―― Eu vou – disse Hemerson. Já andava em direção ao pequeno armário – estejam preparados com suas varinhas! Não sabemos o que pode sair de dentro daquela gaveta.
Os bruxos se entreolharam e apontaram a varinhas para a gaveta.
Hemerson andou lentamente e com cautela até o pequeno armário. Sempre com a varinha a punho, preparado para lançar um feitiço expulsório. Pronto! Agora estava frente a frente com a gaveta aberta. Inclinou-se um pouco para frente para ver o que ali tinha. Em seus olhos o medo se fez presença. Um semblante de espanto havia tomado conta de seu rosto e suas mãos suavam e tremiam sem discrição alguma.
―― Por Dumbledore! – exclamou Hemerson com a voz rasgada – Eu não acredito!
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