Problemas em Dobro
Enquanto os membros da Armada discutiam como colocar o plano em ação, Neville permanecia parado com a mão sob o queixo, observando atentamente ao grupo. Seu olhar corria de um lado a outro, como se estivesse contando as pessoas. E de fato estava. Sendo assim deu falta de um membro.
―― Hey, onde está aquele menino?
―― O Jhonatan? Está lanchando em uma lanchonete ali atrás.
―― Lanchando? Aqui? – perguntou Neville num tom preocupante.
―― Sim... por que?
―― Impossível Bruna – respondeu ele – não tem lanchonete na Estação. O Governo Britânico proibiu o comércio na Estação Central.
―― Então como ele...
―― Por Dumbledore! Vamos! Jhonatan está em perigo! – gritou Alessandra.
Os bruxos correram em direção à pequena e excêntrica lanchonete na qual Jhon estava lanchando, porém não existia lanchonete alguma. No local estava apenas Jhonatan desmaiado.
―― Está morto? – gritou Bruna chegando perto.
―― Deixe-me ver – disse Alessandra abaixando se perto de Jhonatan e tocando-lhe nos pulsos e pescoço.
―― E então? O que houve? – perguntou Niel.
―― Ele foi envenenado... “Suco de Vagem Soporífera”.
―― E agora? O que faremos?
―― Neville?
―― Eu posso resolver este envenenamento, mas terei que leva-lo para a Sede da Armada. Nos campos da Sede existem Descurainia. Posso fazer a poção e lhe dar de beber.
―― Muito obrigado Neville.
―― Mas não poderei ajuda-los no momento. Não posso deixa-lo sozinho. Às vezes a poção dá efeitos contrários. Pode ser perigoso deixar o paciente só.
―― Entendemos Neville. Desculpe-nos o problema que te damos.
―― Que nada Alessandra. Acontece. Mas tomem cuidado. Alguém sabia que vocês viriam. Por isso envenenaram o Jhonatan. O problema está aumentando. Qualquer coisa mandem uma moeda informando o que se passa.
―― Pode deixar Neville – agradeceu Dennys – Tome! Leve a capa da Harry, ia se esquecendo dela.
―― Fique com você – respondeu ele sorrindo – Pode precisar!
―― Certo!
―― Se cuidem Armada!
E pegando Jhonatan no colo, aparatou.
―― Se Jhon estivesse aqui para ver esta cena, de fato falaria: “porque ele aparatou e nós não?” – brincou Niel, com a situação.
Os outros concordaram.
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