– E então tomamos a porção e voltamos - ele concluiu sua história, os outros três escutaram a história sem expressar nenhuma reação, chorar, rir, gritar, nada, apenas olharam para ele atômico.

– Pontas... Andou bebendo muito Whisky de fogo, acho melhor parar com isso - Sirus falou depois de mais ou menos cinco minutos do termino da história.

– Não estou louco e muito menos bêbado, é por isso que decidi destruir isso -ele pegou o diadema que havia destruído a pouco

–Isso.. Não pode ser verdade- Remo falou, mais para si mesmo do que para os amigos.

Lily pegou o diadema na mão e o analisou.

– Já ouviu falar dessas tais horcrux - Falou analisando o objeto minuciosamente

– JÁ? - Perguntaram todos os outros surpresos, Lilian era ultima pessoa do mundo que eles diriam que pesquisava sobre arte das trevas.

– Estava na passagem de um livro - Ela falou pensativa, tentado lembrar - acho que o livro falava do início dessa ambição de ser imortal, mas não tinha nenhum detalhe, nem como fazer, nem como destruir, apenas que era perigoso e só uma pessoa que não tem mais nada a perder teria a coragem de partir a alma de tal maneira...

– Bem, ele teve - Tiago falou - e teve coragem sete vezes, oito se contarmos com o Harry, mas como eu disse, tentarei mudar isso também...

– Mas e se nos metermos e Harry não conseguir matar Voldemort, e se Voldemort ficar para sempre no poder pelo fato de nós tentarmos deixar as coisas melhores? - Sirus que parecia ter se convencido de que o amigo não estava bêbado, perguntou.

– O que esperava que eu faça? - Tiago perguntou, era a primeira vez que ficava realmente com raiva de Sirus - que deixe meu filho morrer?

– Calma cara, não foi isso que eu quiser dizer...

– Desculpe - falou Tiago deixando-se aclamar.

– tudo bem, nós vamos te ajudar cara, você vai ver, vamos te ajudar sim – Almofadinhas falou e Remo concordou, Lily sorriu para os dois.

– Nós todos vamos - ela falou lançando um olhar carinhoso a Tiago, esse sorriu, já tinha até esquecido de como era bom ter a "Lily boazinha" com ele.

...

UM ANO DEPOIS

– Pegue o medalhão - Falou um moreno alto, magro, bonito e de olhos muito negros, sua voz estava fraca e parecia que ia desmaiar a qualquer momento.

– Peguei - falou um segundo, muito parecido com o primeiro, tinha a mesma fisionomia, mas seus olhos eram maiores e mais bondosos e sua beleza era maior que a do primeiro. - falei para você me deixar beber... Olha só o seu estado.

– Não seja idiota, tem gente que precisa de você - voltou a falar o primeiro - agora coloque o medalhão falso no lugar.

– Pronto - falou novamente o segundo- agora podemos ir, ele pegou o medalhão original, colou no próprio pescoço e foi ajudar seu irmão.

– Sirus... Espero que consiga destruir ele... Espero que você e seus amigos consigam

– OK nos vai conseguir agora vamos... - Falou o menino chamado Sirius - MONSTRO

Um elfo domestico apareceu na pequena ilha que os dois irmãos estavam, parecia nervoso em estar ali.

– Monstro, leve Sirius para casa... - Falou Regulo Black

– Não, vamos todos juntos... - Protestou o outro.

–Há magia demais aqui, não podemos ir todos de uma vez ,não queria ser um herói Grifinório metido a besta, vai logo...

Entre protestos do homem, o elfo pegou sua mão e o levou para uma casa muito clara, um lugar bonito e grande.

– Sirius? - Uma voz perguntou, vinha de outro aposento e parecia correr em direção à sala.

– SIM - e depois se virou apara o elfo - vá buscar Regulo. - Em seguida o elfo desapareceu, a porta se abriu revelando o dono da voz que o tinha chamado, Tiago Potter parecia preocupado.

– você está bem? Onde está seu irmão? Machucou-se? Conseguiram?

– Estou bem, Regulo está vindo, não me machuquei não, embora ache que ele vai precisar de cuidados - Depois das respostas levou a mão ao medalhão, tirando-o do pescoço e mostrando ao outro que deu um enorme sorriso.

– Agora só faltam o diário e a cobra - ele falou eufórico - só mais duas...

– As mais difíceis, por que não fazemos ideia de onde esteja o diário e a cobra... Bem, você sabe... - Sirius falou pensativo e vendo a cara de desanimo do amigo acresentiu- onde está Lily?

– Está no hospital - falou.

Desde que tinha saindo de Hogwrts a vida do grupo era achar e destruir horcrux, e estava indo bem, depois do Diadema, contaram a Dumbledore o que tinha acontecido, o diretor tinha ajudado muito, já que o anel e taça ele pessoalmente tinha achado e destruído. Lily tinha entrado para o curso de Medibruxa, Tiago e Sirius para o batalhão de aurores e Remo para especialização em defesa contra artes das trevas. Faltavam dois meses para o casamento de Lily e Tiago.

Obviamente Rabicho já não fazia mais parte daquele grupo, Sirus e Remo brigaram com ele por um motivo realmente bobo o que deixou o rato bem confuso, mas foi o suficiente para o covarde não tentar se aproximar deles, pois era bem capaz de Tiago mata-lo se continuassem a se ver.

Logo chegaram monstro com Regulo, o irmão de Sirius tinha se aliado a Você-sabe-quem, porém, se arrependeu e ja sabendo da localização de uma horcrux, ajudou o grupo com o medalhão. Ele morreu dois meses depois de pegar o medalhão por vingança de comensais da morte que tinha ele como traidor.

Voldemort estava cada vez mais forte, não sentia que as partes de sua almas que não estavam em sue corpo estavam nesse sendo destruídas, nunca soube que alguém mais além dele sabia do seu segredo, achou que matando Regulo, acabaria com o problema, bem, você ja deve saber que Voldemort cometeu muitos erros, e esse foi mais um deles.

DOIS ANOS DEPOIS.

A noite úmida e o vento, duas crianças vestidas como abóboras ‘andando como patos’ pelo quadrado e as vitrines das lojas cobertas em papel venenoso, todos as armadilhas

Trouxas de mau gosto num mundo em que eles não acreditavam... e ele estava deslizando, o senso de objetivo, poder e justiça que ele sempre sentia nessas ocasiões.. nada de raiva... isso era para almas mais fracas que a dele... Mas triunfo, sim.

Ele tinha esperado por isso, aguardado...

“Bela fantasia, senhor”

Ele viu o pequeno sorriso do garoto hesitando, enquanto ele corria o suficiente perto para enxergar debaixo da capa de invisibilidade, viu o temor turvando sua face: então a criança se virou e correu... Sob a capa, ele segurou o cabo de sua varinha... Um simples movimento e a criança nunca mais encontraria sua mãe... Mas desnecessário um tanto desnecessário...

E por uma rua nova e ainda mais escura ele movia-se, e agora seu destino estava ao alcance por fim.

Ele fez menos barulho do que o deslizar de uma cobra pelo pavimento enquanto ele parava na cerca-viva...

Eles não tinham desenhado as cortinas; ele os viu claramente no pequeno cômodo, o homem alto de cabelos pretos em seu óculos, soprando fumaça colorida de sua varinha para a distração do pequeno garoto de cabelos também pretos em seu pijama azul. A criança estava rindo e tentando pegar a fumaça, para trazê-la em suas pequenas mãos...

Uma porta se abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que ele não podia escutar, os longos cabelos vermelho-escuro caindo sobre sua face. Agora o pai levantou o filho em seu colo e o entregou para a mãe. Ele jogou sua varinha debaixo do sofá e espreguiçou-se, bocejando...

O portão rangeu um pouco enquanto ele o abria, mas Tiago (James) Potter não escutou.

Sua mão branca puxou a varinha debaixo da capa e apontou-a para a porta, que se abriu com um estouro....

Ele já tinha passado o solado da porta quando Tiago veio correndo para o hall. Estava fácil, muito fácil, ele nem mesmo tinha pegado sua varinha...

“ Lily, pegue o Harry e vá! É Ele! Vá! Corra! Eu vou mantê-lo aqui!”

Continua...