Dois em Um



Agradecimentos em especial para o Gabriel, um grande amigo meu, para a Vaneesa e para a Náyra, que, mesmo a gente tendo perdido um pouco o contato, as fics dela ainda me inspiram. B-jux.


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Hermione fora transferida para um confortável quarto da mansão. Levantou-se da belíssima e majestosa cama de carvalho. Observou a suntuosidade do quarto. Era muito bonito. E tinha um quadro... dela!

Lá estava seu rosto, com o cabelo preso em um coque e o olhar sério. A boca sem sorriso e as mãos por sobre os joelhos lhe davam um ar austero, digno da professora Minerva. A tez iluminada completava aquele quadro, dando a juventude que faltava ao olhar.

Hermione foi se afastando do quadro lentamente, indo de costas em direção a porta, quando bateu em algo rígido e vivo, porém frio como um cadáver:

- Este novo aposento agradou à senhora Potter? – Era Voldemort. A voz dura, fria e cortante e os olhos de gelo, profundos e cheios de ódio penetravam na menina filtrando-a de todas as suas defesas. – Creio que estava admirando a bela figura de Helena Gryffindor. Se queria vê-la, bastava olhar-se no espelho. Sei que você tem algo que me é necessário. Sei que guarda no colo o Medalhão de Helena. Tudo o que eu preciso...

- Por que não me mata e o tira de mim? – perguntou Hermione, desafiante, ainda de costas para o bruxo.

- Muito simples, Hermione, se você morrer, o medalhão viajará pelo tempo até a próxima reencarnação de Helena, logo, não poderei usá-lo. – Sua voz saiu penetrante e chegou até os ouvidos da garota arrepiando-lhe os pelos da nuca. – E sei que não há a mínima chance de você se matar, minha cara, pois sabe que o Potter só poderá me vencer se tiver os Medalhões do Poder. Preciso que você os dê para mim!!! Posso lhe tirar tudo o que você tem!!! Posso lhe tirar sua felicidade!!! Assim como posso torna-la a mulher mais satisfeita do mundo... Veja bem, você é uma nascida trouxa, assim como eu, mas conseguimos ser um sucesso! Nós superamos isso!

- Ser nascido trouxa não é algo que se deve superar! E você não é um sucesso, nunca foi! Você é uma criatura vil, má e cruel... você perdeu sua humanidade! Você não é... – A menina juntou todas suas forças, mas foi interrompida.

- Cale-se, sua sangue-ruim insolente! Cale-se! Você é incapaz de reconhecer a grandeza da oferta que lhe faço! Veja bem, lhe ofereço um lugar no mundo que eu vou transformar! Eu lhe ofereço uma chance de sobrevivência! Você pode ser uma Milade das Trevas! Bella pode lhe ensinar tudo sobre a arte das trevas! Eu posso lhe ensinar o que sei!!! É só você me entregar esse medalhão...

- Seu nojento!!! Seu monstro!!! Eu sou leal ao Harry, diferente da maioria dos seus comensais...

- O Potter tem sua lealdade, não? Mas será que ele seria leal a você? Será que arriscará todo o plano de Dumbledore para salva-la? – Ele tinha que conseguir aquele medalhão.

- Eu tenho certeza que sim! Ele não é sangue frio como você, Voldemort! – disse Hermione, desafiadora.

- Agora sei por que o Potter lhe escolheu por esposa! Você é corajosa, mocinha... Você o parece bastante com Bella...

- Não me compare com aquela nojenta!!!

- É a verdade... você só está do lado errado...

- Não é verdade. Você está do lado errado, Voldemort. Você está do lado perdedor!

- Olhe para o futuro, Hermione! Se você me der o medalhão, teremos um mundo apenas de bruxos, apenas com as melhores famílias! Você só precisa me dar o medalhão. Juro-lhe que te deixarei viver!

- Não sou Pettigrew! Não mudarei de lado! Não trairei meus amigos! Não trairei o Harry!

- Mestre, uma invasão! Derrotaram os comensais da segurança! – Lúcius Malfoy estava parado ao pé da porta com uma expressão assustada. Hermione olhou para Voldemort com satisfação no rosto:

- Ele é leal a mim! Eles vieram trazendo a sua ruína!


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Eles foram nas vassouras de Hogwarts até as proximidades da Mansão Malfoy. Depois, efetuaram a primeira parte do plano com sucesso. A cicatriz de Harry latejava de leve. Sabia que Voldemort estava sentindo raiva.

Logo, faltava apenas Mundungo aparecer.

Quando o bruxo chegou silenciosamente, o estômago de Harry deu um salto. Era agora.

- Harry, é a nossa vez. – sussurrou Dumbledore – vamos entrar na mansão Malfoy!

Rony estava branco como um pergaminho. Gina olhava ao redor como se tudo fosse um sonho e ela acordaria a qualquer momento.

Eles se levantaram de uma pedra que usavam como banco. Harry puxou a varinha das vestes e observou ao longe a imponente mansão que teria que invadir. Parecia intransponível. Olhou para Rony e Gina. Os dois pareciam está pensando o mesmo que ele. Já Dumbledore, mantinha-se com uma expressão impassível, como se tudo que eles estavam enfrentando não passasse de um brincadeira:

- Vamos rumo ao nosso destino... Mundungo, quero que você vá ao ministério. Avise Fudge que mande aurores para a mansão Malfoy. – olhou para o chão como se procurasse algo. Depois, olhou para Harry – Espero que esteja pronto para matar ou morrer. É agora. Vamos todos.

Harry, Dumbledore, Rony e Gina seguiram para a mansão. A cada passo parecia que o ar ficava menos denso e mais frio. Era como se todo o futuro planejado por Harry estivesse nas mãos daquele momento.

Entraram nos portões e se depararam com uma cena animadora. Os comensais de guarda estavam amarrados guardados por alguns membros da Ordem, que, ao verem o último grupo passar, acenaram com entusiasmo.

Eles entraram na Mansão:

- Agora nós temos que descer para o subterrâneo e procurar Hermione.... – começou Dumbledore, quando foi interrompido por Harry.

- Ela não está no subterrâneo. Ela está lá encima. – disse, apontando para duas imponentes e belas escadas em espiral.

- Use sua alma Harry! Você tem certeza? – perguntou Dumbledore.

- Absoluta! E Voldemort também está lá.

- Cara, nós podemos está seguindo por um caminho sem volta, não é?

- Rony, não seja tolo, a partir do momento em que entramos na Ordem, nós optamos por um caminho que poderia ser sem volta. Mas nós vamos voltar! – Gina demonstrava ter muito mais equilíbrio diante do perigo que o irmão.

Quando iam subindo a escada da esquerda, escutam uma voz fria e velha conhecida deles:

- Veio salvar a mulher, Potter? E você Weasley, veio tentar ficar com o resto da panela?

- Vão subindo vocês três! O Malfoy é meu! Isso é algo pessoal!

- Pode ser perigoso, Rony! – implorou Gina.

- Vão! – berrou o ruivo, demonstrando convicção em suas palavras.

Os outros três subiram a escadaria:

- Pois bem, Malfoy. Minha vingança agora poderá ser realizada... Estupefaça!!!

- Você ainda usa esses feitiços baratos? – perguntou, desafiador ao desviar do feitiço – Crucio!

Rony caiu no chão, gemendo e se contorcendo de dor:

- Tarangatella! – Draco parou o crucio e começou uma dança estranha. – Agora, você vai pagar por tudo que você fez a mim e a minha família! Crucio!

O louro caiu de dor:

- Seu Weasley idiota! É preciso sentir prazer para o crucio dar certo! Agora, Avada...

- AVADA KEDAVRA!!!! – Malfoy caiu duro no chão com os olhos abertos e uma expressão de pavor estampada no rosto. O grito veio de detrás de uma armadura. De lá, surgiu um Moody raivoso. – Cuidado, Weasley! Você quase morreu!

- Vo-você o matou?!

- Às vezes é necessário... Agora suba rápido! Potter pode estar precisando do senhor!

- Certo! – Rony obedeceu o ex-auror prontamente.


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- Bem, senhora Potter... não me deixa outra escolha... se esse medalhão não pode ser meu... então não será do Potter! Accio espada de Salazar! Morrerá como Helena! – disse Vodemort, recebendo no ar uma belíssima espada com o punhal cravejado de esmeraldas.

Hermione olhava impassível para o quadro de Helena. Estranhamente, em seu rosto podia se ver um sorriso... um indecifrável sorriso. Seus agora estavam opacos e mais escuros que o normal. Ela virou-se lentamente para aquele que poderia ser o seu algoz e disse com a voz etérea:

- O futuro não repetirá o passado... e o futuro é agora!

Seus lábios se abriram em um sorriso desdenhoso:

- Pela alma à Terra devolvida! Eu convoco a união das almas irmãs, por muito tempo separadas. Eu convoco o medalhão das Trevas! Eu convoco o medalhão da Luz! E da união dos opostos em sua essência, mas irmãos em sua existência, nasce o invencível! Eu convoco o Medalhão do Poder!!!!

A sala foi invadida por uma luz violeta opaca e os dois lados do medalhão uniram-se emitindo um som belo e melodioso, como o de um piano. Hermione começou a sentir-se tonta e caiu no chão, desfalecida. Vodemort tentou apossar-se do medalhão, mas quando o tocou, sentiu na pele uma forte queimadura:

- Sua sangue-ruim desgraçada! – pegou a espada de Salazar e preparava-se para matar a garota quando Harry invade o aposento:

- Saia de perto dela! Não vou deixar que minha felicidade escape de mim como escapou de Godric!

O medalhão começou a girar em uma velocidade estonteante e emitiu uma luz avermelhada sobre Harry. O garoto começou a sentir uma enorme coragem por dentro e quando se deu por si, segurava uma espada com o punhal cravejado de Rubis. Lembrava-se dela. Era a espada de Gryffindor, com a qual lutara contra o basilisco no segundo ano.

Gina correu para o lado da amiga e Dumbledore tentava reanima-la, quando ouviram uma belíssima voz vinda do quadro de Helena:

- Finalmente nos unimos! Agora, Godric, seremos eternamente dois em um! Seremos como um dia prometemos ser! Nunca mais nos separaremos, pela eternidade e pelos séculos sem fim. Nosso amor venceu! – uma bolinha luminosa saiu se dentro do quadro e entrou na lâmina da espada.

Harry partiu contra Vodemort. O som mágico que as espadas provocavam ao baterem uma na outra ecoavam por todo o quarto e trazia para os que lá estavam uma sensação de paz e bem-estar.

Harry estava em desvantagem quando Hermione acordou:

O moreno olhou para a mulher e viu a coragem que ela lhe passava com o olhar. Ela tentava lhe dizer alguma coisa. Harry entendeu. Puxou a espada para si e perfurou o lado esquerdo do peito de Voldemort, onde deveria estar o coração. O bruxo caiu de joelhos, sangrando muito. Harry olhava para o sangue que saia do enorme buraco no tórax de Voldemort. Matara o maior bruxo das Trevas que já existira. Enfim, o pesadelo acabara.

Sua cicatriz começou a doer e a última coisa que ele se lembrou foi de sua Mione correr ao seu encontro e lhe dar um forte beijo, sussurrando ao seu ouvido:

- Sabia que você ia conseguir... Sabia que você não ia me abandonar...



.............................nota...da...autora..........................................


Soh mais um capítulo... soh mais um e fim de fic. Brigadão pra quem comentou!!!!!!!!!! E quem leu a fic mas não comentou, valew da msma maneira. Dollo vcs!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!B-jux e peço-lhes que novamente cansem seus importantíssimos olhos com minha fic!!!!!!!!!!! Teh o cpítulo 25.

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