PRÓLOGO
PRÓLOGO: PLATAFORMA 9 1/2
A Série “Alter Orbis, Alter Scenarium” propõe fazer uma releitura dos anos escolares de Harry Potter, seguindo as aventuras criadas por J. K. Rowling, mas com algumas diferenças em certos pontos e com a introdução de personagens originais. Também existe o fato de que Harry, mesmo aos onze ou doze anos é um pouco mais maduro do que seria de esperar de um garoto de sua idade. Isso deve-se ao fato dele ter tido uma infância bruxa normal, com pais vivos e amorosos e um irmão mais novo, chamado Algie. Seu padrinho, Sirius Black, não foi injustamente condenado, é casado e tem uma filha, os Dursley não o perturbam, pelo contrário, Duda jogava com ele e Algie no time de Futebol da escola primária e todas as crianças são um pouco mais preparadas em magia, embora nem por isso tenha deixado de passar por perigos, como vimos nas aventuras anteriores. Outra diferença é que tanto ele quanto Rony já são conscientes daquilo que sentem por, respectivamente, Gina e Hermione. Vemos, também, que Draco Malfoy não é bem aquilo que os Trevosos esperam dele. Se sua atitude será mantida, veremos no decorrer das histórias.
Na aventura anterior, Harry Potter e os Inseparáveis viram-se envolvidos em um novo mistério, uma série de petrificações de alunos e funcionários de Hogwarts, na verdade uma trama macabra orquestrada por Lord Voldemort, através de suas memórias armazenadas em seu diário dos tempos de estudante. Tendo eliminado a monstruosa criatura responsável pelos ataques e resolvido o mistério da Câmara Secreta de Salazar Slytherin, o bruxinho conseguiu salvar a vida de Gina Weasley e impedir o retorno de Voldemort. De volta a Londres, para as férias de verão, nossos amigos acabam por protagonizar uma cena inusitada na Plataforma 9 ½...
_Sou o Tenente Hugo Rippert. Qual dos senhores é Sirius Orion Black?
_Sou eu. _ disse Sirius, dando um passo à frente.
Para o espanto de todos, o Tenente Rippert retirou do cinto um par de algemas inibidoras de magia e fechou-as ao redor dos pulsos de Sirius.
_Senhor Sirius Orion Black, o senhor está preso, por ordem do Ministro da Magia.
Ninguém conseguiu dizer uma palavra.
A ficha demorou a cair, principalmente para Ayesha e Soraya. Aquele havia sido o segundo ano dela em Hogwarts e, mais uma vez, haviam enfrentado vários perigos, inclusive Harry novamente havia impedido que seu inimigo jurado, Lord Voldemort, drenasse a energia vital de sua namorada, Gina Weasley e retornasse em pleno vigor da juventude e com todos os seus poderes.
_Não se preocupem. _ disse Sirius, acompanhando o Tenente Rippert até o posto policial _ Deve ser apenas um mal-entendido, por causa da fama dos Black. Logo estarei em casa.
Mas as horas passaram, depois que todos foram para a Mansão Black, no Largo Grimmauld, Nº 12. Na manhã seguinte, Sirius retornou, acompanhado pelo oficial que o detivera. Ele despediu-se e Sirius entrou em casa. Um detalhe: ele ainda usava um bracelete inibidor de magia.
_Por que isso, querido? _ perguntou Ayesha _ Esse bracelete também está inibindo meus poderes de adivinhação.
_Estou sendo acusado de algo que não fiz. _ respondeu Sirius, com cara preocupada _ Alguém fez uma denúncia anônima, inventando que o verdadeiro traidor dos Potter fui eu e não aquele outro cara.
_Impossível! _ exclamou Tiago _ Logo verão que essa denúncia não tem o menor fundamento.
_Realmente, Sirius. _ disse Lílian _ Não há a menor chance disso ser verdade. Todos sabem que o traidor foi o Pett...
_... Acontece que endereçaram ao Ministério algumas provas. Sabemos que são forjadas, mas a fraude é tão perfeita que Fudge foi obrigado a investigar. _ disse Sirius Black, interrompendo as palavras de Lílian Potter _ E enquanto o processo corre, estou em uma espécie de “Liberdade Vigiada”, tendo de usar este bracelete. Bem, acho que logo tudo vai se resolver.
Realmente, aquele prometia ser mais um ano bem movimentado.
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