Sentimentos
Ted Remo Lupin, Teddy, era um pequeno bruxinho de 11 anos de idade. Levava uma vida relativamente tranquila ao lado de sua avó, Ândromeda, que o criara desde... bem, desde sempre. Teve a desventura de tornar-se órfão quando não tinha nem um ano completo: seus pais – Remo Lupin e Ninfadora Tonks – participaram da nobre tarefa de salvar o mundo bruxo e torna-lo melhor para que Teddy, e todo o resto, pudesse viver em paz e não saíram vivos para contar a história. È lógico que ele sentia-se extremamente incompleto. Nunca tivera um pai ou uma mãe como as outras crianças. Tinha, contudo, muito amor ao seu redor.
Morava em uma casa próximo d’A Toca então sempre havia presença de um grupo de ruivos ao seu redor. Sua avó decidiu mudar-se do bairro em que morava, pois com a morte de seu marido trouxa, de quem Teddy herdou o nome, e uma criança pra criar precisava de companhia. Sabia que Molly ajudaria na criação do garoto e uma criança apaziguaria a enorme perda de certo membro da família Weasley. Teddy também estava sempre perto de seu padrinho, Harry Potter, que morava agora no Largo Grimald, 12. Visitava-o sempre e passava horas, que se estendiam para dias, ao lado do padrinho, sua esposa, Gina Weasley e do pequeno Tiago, com um ano completo de vida. Adorava seu padrinho: o famoso Harry Potter, “o eleito”, e adorava também as histórias que ele lhe contava; algumas sobre seus pais.
Harry também era órfão, o que lhe dava grande percepção do sofrimento e das necessidades familiares de Teddy e, portanto, fazia de tudo para proporcionar ao garoto uma vida confortável, cheia de alegria (muito diferente do que fora sua infância), e tentava, na medida do possível, ser a figura paterna que faltava. Posso contar pra você leitor, com muita discrição, que, das tentativas, a maioria era frustrada. O menino que sobreviveu, já homem, conseguia ser um bom amigo para seu afilhado, mas jamais um pai... Esta lacuna permanecia por completar.
A aparência de Teddy não era fixa. Tivera a sorte de herdar a metamorfomagia de sua mãe e podia transformar-se em quem quisesse. Quando bebê, não sabia muito bem controlar seu dom e acabava sempre com um tom extravagante de cabelo (como Tonks, bem sabemos! ;D). Agora, já mais crescido, não usava mais os tons de roxo ou azul. Preferia adotar um visual mais sério, com cabelos castanhos claros, olhos com de âmbar, com um toque de palidez. Não se alterava muito; em geral, procurava parecer-se ao máximo com seu pai. Cresceu ouvindo histórias a respeito da vida no mínimo curiosa dele e pensava nelas frequentemente. Havia construído uma imagem heroica de Lupin e tinha muitas fotos dele espalhadas por eu quarto. Um dia acordou muito semelhante a ele e nunca mais quis mudar muito sua face depois disso. Teddy sabia que seu pai tinha sido um lobisomem e que sofreu muito por causa disto, mas teve apoio nas horas mais difíceis, portanto o garoto pôde compreender o valor da amizade desde muito novo. Só queria ter tido a chance de conhecê-lo, falar-lhe do amor que sentia por ele. Ás vezes, o garoto achava engraçados os sentimentos que tinha por Lupin. Carregava seu sobrenome, sua aparência, mas, pra falar a verdade, nunca havia conhecido o homem por quem tinha tanta admiração. Remo Lupin era a utopia de sua vida.
Pode parecer insensato, estranho e ingrato, porém Teddy não preservava o mesmo sentimento por sua mãe. Todo o pesar e saudade que cultivava pela ausência de seu pai não se aplicava a ausência de Tonks. O que ocorre é que ele não sentia que ela era ausente. Era mais próximo de uma “não-presença”. Sua falta não era registrada porque ele sentia-a entranhada em seu coração. Era como se ela acompanhasse-o por onde ele fosse, mesmo que em pensamento, e ao ouvir o nome da mãe, o garoto sentia alegria. Era como saber notícias de um velho amigo, por quem se tem muito carinho e não se vê há longo tempo. Por mais que a ideia de um abraço materno, principalmente vindo da sua mãe , lhe fosse agradável, Teddy recusava-se a sentir-se triste e dava logo um grande sorriso, lembrando-se das histórias felizes envolvendo sua mãe que sempre lhe eram contadas. Apreciava muito quando ouvia outras pessoas falando de sua semelhança com ela, que se destacava mesmo com a aparência física de seu pai. A forma como ambos eram surpreendentes, engraçados, corajosos, com um toque de ousadia era impressionante.
- Tonks voltou à vida em forma de Teddy!- brincou Gina uma vez. – é a mesma personalidade, como pode???
A verdade é que, apesar dos pesares, Teddy sentia muito orgulho de ser filho de quem era.
N/A: Espero que leiam/gostem/comentem. Eu to em love pelo Teddy akspoakspoakpsakpsk vou fazer outro capítulo viu... é que eu não consegui deixar a deixa para o próximo neste aí. Vê se vcs me dão um desconto: é minha 1º fic o.O
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