Destino Final: Beauxbatons



 A Região do Sul da França, atraia muitos turistas tanto trouxas quanto bruxos, pelas mais diferentes atrações, pois é ao sul que se encontra o mar mediterrâneo, e o inicio da cadeia dos Alpes, havia ainda algumas cidades pequenas e atrativas pela sua cortesia e historia tradicional, no entanto a comunidade mágica aquele lugar era famoso alem é claro pela Academia de Beauxbatons, o fato de abrigar algumas espécies de criaturas apenas próprias daquela região como veelas e gnomos, entre outras, mas que para com a proximidade de civilização acabou por quase desaparecer, sendo assim mais tarde todo o sul do território francês se tornou uma área de preservação da vida selvagem mágica. O Expresso Negro voava muito alto sobre as paisagens dos campos franceses e seus pequenos vilarejos trouxas, infelizmente, não havia lugares como Hogsmeade na França, vilas ocupadas inteiramente por bruxos haviam sido destruídas na época das guerras, das revoluções francesas, desde então os bruxos tem se concentrando mais em Paris, e apenas algumas poucas famílias viviam isoladas naquela região, vivendo em meio aos trouxas sem levantar muitas suspeitas, o trem agora sobrevoava a Riviera Francesa estavam chegando a escola, banhada pelo mar mediterrâneo, era uma região costeira, com algumas praias, como Cannes, a famosa praia de Saint-Tropez, e pegava uma parte dos Alpes marítimos, sim, eles estavam chegando a Beauxbatons, o trem sobrevoava as terras da Academia, eram grandes campinas verdejantes, aquele lugar não era tão antigo quanto Hogwarts, mas possuía um grande respeito mundial, e mesmo a vários metros de altura se podia ver o castelo, localizado sobre grandes rochedos, como se toca a construção estivesse ali por mágica, mais adiante nos terrenos haviam algumas praias e o mar, o lugar era muito belo visto de cima, e todos os alunos estavam doidos para ver como era a escola lá de baixo, e estavam muito próximos a ver isso.

Mesmo que muitos considerassem àquela hora ainda muito cedo, no campo de Quadribol de Beauxbatons, alunos cortavam o ar em vassouras, tão rápidos como borrões azuis, quase invisíveis no céu por suas vestes, sete homens contra sete mulheres, poderia ser injusto para quem visse, mas na academia francesa não haviam casas, os alunos eram separados pelo sexo, dessa forma existiam turmas inteiramente feita de meninos, e outras compostas apenas por meninas, e os times disputavam um jogo amistoso naquela manhã de setembro. Um garoto moreno voava velozmente com a goles em uma das mãos, sendo seguido de perto pelas três artilheiras do time adversário, quando perdera a bola quando recebera um balaço disparado por uma das batedoras, a esfera vermelha caira alguns metros de altura e as artilheiras mergulharam para recuperar, no entanto um outro garoto a recuperara, e voara, no ar em busca de alguém do seu time para passar a bola, no entanto duas garotas ficaram cada uma de um lado, tentando derrubá-lo da vassoura ou fazendo que ele deixasse a bola cair, mas balaços foram disparados contra elas pelos batedores do time masculino e elas abandonaram o garoto que fora escoltado pelos batedores em direção ao gol, e a goles fora jogada mas a bola fora defendida pela goleira que jogou-a para uma artilheira que seguiu em direção aos aros do lado oposto do campo, ela se desviava de todos os balaços e conseguia deixar para trás qualquer artilheiro que a seguira, quando finalmente parara de frente para o goleiro do time masculino, um garoto com os cabelos loiros como o ouro, possuía a pele muito branca, como a neve, e olhos de um azul profundo e penetrante marinho que a encaravam, ele então sorrira, a deixando sem reação, um sorriso malicioso e convencido capaz de fazer qualquer garota se derreter num piscar de olhos, a artilheira que até então estava prestes a lançar a bola em direção aos aros e marcar, nada fizera, ficando encantada a admirar o rapaz a sua frente que a encarava que até se esqueceu de segurar a bola que despencara de suas mãos, caindo alguns metros para então ser pega por um artilheiro que só estava na espreita esperando por aquela reação dela, voando em direção a goleira do time adversário quando ele se desviara bruscamente e o batedor que vinha atrás dele disparara um balaço contra a menina que caira de sua vassoura, deixando o caminho livre para que o artilheiro marcasse um gol. A alguns metros de altura uma garota assistia toda a cena de sua vassoura, ela devia ter seus dezessete para dezoito anos, possuía os cabelos intensamente ruivos, em um vermelho sangue, eles eram bem curtos e com as pontas repicadas, e com algumas mechas a formar uma pequena franja sobre a testa, a pele era muito branca e ela possuía algumas poucas sardas sob os olhos incrivelmente azuis muito destacados pelo contorno negro que ela havia feito, seus lábios eram muito vermelhos e carnudos, ela parecia terrivelmente entediada ali, talvez devesse subir mais em busca do pomo, pensara e estava prestes a fazer isso quando vira, a alguns metros sobre ela um brilho dourado a reluzir no céu, ela voara em sua direção e o mesmo fizera o apanhador do time adversário, agora ambos estavam muito perto um do outro avançando contra a pequena bola de metal que alcançava rapidamente os ares, ao perceber que o garoto estava muito perto ela tentava afasta-lo, lhe enpurrando para longe com o próprio corpo mas era em vão, pois ele retribuía com a mesma atitude com a ruiva, fora então que quando estavam muito altos já quase não vendo com clareza o campo que perceberam que tinham perdido o pomo de ouro, ambos se encararam por um tempo, e depois buscaram ver onde estaria a esfera, viram que ela não estava ali, o garoto gritara alguns desaforos em francês, ao que a garota revirara os olhos, somente respondendo com uma bola do chiclete que mascava, fora então que ela prestara mais atenção e olhara a frente, alguns metros de diferença um borrão negro se aproximava dos dois, ela então identificou como um trem, não tivera tempo de estranhar o fato de um trem voar, ele estava muito perto e atingiria ela e o apanhador rapidamente, ela então mostrara para o apanhador o comboio que já apitava para que eles saíssem do caminho, e ambos deram tudo de si voando em suas vassouras para tentar fugir dele que estava muito perto, as duas vassouras então mergulharam como ultima medida desesperada, no entanto as setas se soltavam e logo as duas Stars Golds haviam se desmontado em pleno ar e ambos os apanhadores estavam em queda livre, a garota buscara as mãos do garoto como se de alguma forma pudesse ajudá-los, enquanto caiam em meio aos gritos de pânico dele, a garota avistara sobre a cabeça dele o pomo, e nos olhos de ambos uma chama se acendera, e uma briga pela disputa do pomo a trezentos mil pés começara, até que o garoto o pegara sorrindo vitorioso para ela, quando a olhara para exibir seu troféu algo acontecera, ela possuía algo diferente, que ele não sabia o que era mas o atraia, estava encantado, estava apaixonado por aquela garota, e ansiava por um beijo dela, algo que fizera com que ele sorrisse para ela, ao que ela sorriu de volta, e a ruiva lhe tomara o pomo de ouro, ela então dera um beijo simples e rápido nos lábios do garoto que agora sorria bobamente, ela não conseguia ouvir mais nada, apenas um zunindo do vento forte que vinha aos seus ouvidos, e via o chão do campo se aproximar cada vez mais, já fechara os olhos para não sentir o impacto que seria o choque de seu corpo, principalmente sua cabeça contra o gramado do campo, fora então que ouvira grito.

_ Aresto Momentum – disse uma voz feminina avidamente.

Os dois apanhadores pararam a alguns metros do chão, para então caírem novamente, com a garota estando sobre o garoto ainda abobalhado, os dois times os circularam assim como a mulher que lançara o feitiço, ela era alta e jovem, com o corpo cheio de curvas, mas que infelizmente estavam escondidas em um vestido preto longo, com mangas compridas e gola alta, como os usados antigamente, a mulher ainda possuía os cabelos loiros platinados compridos e luminosos, mas infelizmente, presos em um coque muito justo, seu rosto era pálido e fino, alem de muito belo, sua boca era fina e delicada como de uma boneca, ela era muito bonita apesar das roupas que usava, mas isso parecia não afetar sua beleza, por de trás dos óculos de meia-lua olhos intensamente azuis celestes encaravam a ruiva, que ainda estava sobre o apanhador, com um olhar severo, para então olhar para o garoto que parecia perdidamente apaixonado pela ruiva, a garota se levantara rapidamente com uma expressão de nojo ao reparar que o garoto caído no chão estava babando, e seguiu para o lado do goleiro loiro que a fuzilava com um olhar repreendendor, ao que ela respondeu com o estouro de uma bola de chiclete.

_ Eu vim avisá-los que os estudantes de Hogwarts e Durmstrang chegaram – disse a professora em inglês – e que a vocês dois – ela apontara para a apanhadora ruiva e o goleiro loiro – como parte do comitê de boas vindas, tem a missão de recepcioná-los – ambos se encararam dando de ombros – o que me dizem?

_ Tia Gabrielle – disse o garoto para então se corrigir frente ao olhar de censura do garoto – desculpe, Mademoiselle Delacour, nós estamos em meio a um jogo de Quadribol, não podemos deixá-lo sem acabar.

_ engano seu maninho querido – disse a ruiva exibindo entre os dedos o pomo de ouro capturado – esse jogo terminou, eu e as garotas vencemos.

_ venceram mesmo? – disse o loiro encarando seu apanhador que era erguido do chão pelos batedores, com o mesmo olhar abobalhado – pois algo me diz que essa vitoria não foi muito justa, você usou o charme de veela para conseguir o pomo de ouro Dominique, admita – a garota revirara os olhos para então encarar o irmão em tédio – usou não foi?

_ assim como você usou o seu contra as minhas artilheiras? – disse Dominique usando um tom de voz inocente porem um com um sorriso malicioso nos lábios – acha que eu não percebi Louisito, que toda vez que elas chegavam perto de fazer um gol não conseguiam, paravam, ou deixavam que a bola fosse tomada delas? – ela rira – não me venha falar de jogo justo Louis William Arthur Weasley – disse ela se aproximando do irmão lhe enlaçando pelo pescoço com o braço – pois você também usa seu talento especial ao seu favor, agora, não fique assim triste comigo mon cher petit frère (meu irmãozinho querido ) – disse ela com uma voz de falso choro enquanto fazia um leve cafuné no irmão – Dommy, veut vous voir sourire ( Dommy, quer ver você sorrir) – os outros jogadores riam da cara emburrada que Louis fazia, já Gabrielle parecia séria frente a tudo aquilo – muito bem maninho, acho que a nossa amável titia quer falar algo.

_ bom se estiverem preparados gostaria que fossem agora – disse Gabrielle – Louis, você fica de recepcionar Hogwarts, e você Dominique, fica com Durmstrang.

_ oui Madame – disseram os dois seguindo para fora do campo de Quadribol e o apanhador seguira atrás de Dominique como se a admirasse e ao lado da garota ia Louis que não parava de olhar para o garoto que os seguia.

_ coitado dele Dominique, vai realmente deixa-lo desse jeito? – disse Louis.

_ é temporário o efeito – disse Dominique dando de ombros enquanto desenrolava mais uma goma de mascar e levava a boca – logo ele voltara ao normal, mas mudando de assunto você viu como Tia Gabrielle estava nervosa hoje? Parecia mais mal humorada que o normal.

_ é reparei, acho que é a visita de Durmstrang a escola, sabe que desde a separação com o Tio Victor que ela esta assim estranha, lembrando uma viúva em luto, ou uma velha nas roupas que tem usado – disse Louis – Wagner disse que o pai também está chateado, mas que não demonstra muito, é uma pena não ter dado certo entre eles – falara o loiro com pesar.

_ você deve está doido para ver os alunos de Hogwarts não Louis? – disse Dominique rindo maliciosa – ou deveria dizer, A aluna de Hogwarts, você ainda sente alguma coisa por ela não? - o loiro lhe lançara um olhar confuso ao que a ruiva riu – você pode ter todas as garotas de Beauxbatons, mas é na Inglaterra que está a garota que conseguiu atingir seu coração não é mon petit frère? – ele emburrara, odiava o jeito da irmã, aquela ar maroto que possuía muito semelhante aos primos de ambos, Tiago e Fred, com o diferencial que às vezes ela chegava a ser pior que eles, e o modo como misturava o Inglês com o Francês o irritava as vezes – o que me diz?

_ digo que você não precisa ficar se metendo na minha vida Dommy – disse Louis seguindo agora por outro caminho diferente da irmã – até mais – ela sorrira fazendo uma nova bola com o chiclete e a estourando, quando reparara que ainda estava sendo seguida.

_ você vai ficar me seguindo? – perguntou a ruiva sem paciência encarava pelo canto de olho que ainda era seguida pelo apanhador, após perceber que ele a seguia a onde quer que fosse já muito longe, estavam próximos ao lago, ela podia ver o Navio de Durmstrang, com sua vela imponente a balançar com o vento – pois bem, me diga o que quer? – ela se voltara para o apanhador que estava incrivelmente perto, tentando cheirar seus cabelos, quando ele ouvira a voz dela se dirigir a ele, caira de joelhos.

_ Je veux vous s'il vous plaît mon ange (Eu quero agradá-la meu anjo) – disse o apanhador num tom de voz apaixonado que fez a garota revirar os olhos, odiava que o charme das veelas fosse assim tão duradouro.

_ serio? – disse Dominique com ironia, adorava seu poder, pois ele se mostrava muito útil, mas a maioria das vezes, ela se estressava com o que via a seguir, um bando de homens bobamente apaixonados por ela, a seguindo e idolatrando como uma deusa, muitas garotas podiam gostar disso, mas ela não era igual a elas – quer realmente me agradar? – ela perguntara sorrindo maliciosamente ao que o rapaz respondeu com um aceno de cabeça – pois bem, quer saber a coisa que mais me deixaria feliz agora? – ele acenara – o que mais me deixaria feliz agora era que você se estuporasse – os do rapaz pareceram fraquejar, ela ficara feliz, talvez o garoto tivesse caído em si, mas ele voltara a olhar com a mesma expressão apaixonada e com um sorriso bobo no rosto – então? O que me diz? Faria isso por mim... Mon Amour? – o garoto aumentara ainda mais o sorriso bobo ao ser chamado de amor pela ruiva, e como um raio ele dirigira sua varinha para a própria cabeça e gritara o feitiço caindo espurado poucos segundos depois - excellente – dissera antes de seguir seu caminho, deixando o garoto estirado no chão.

Tiago já vestira suas vestes de escola, mas no entanto se encontrava entediado deitado em sua cama a encarar o teto, Eduard Zabini e Peter Bulstrode, o outro Sonserino com quem dividiam o dormitorio, ambos já tinham saido, e Narcisa aquela hora já devia está ao lado do namorado, ou ele aguardava que ela se arrumasse para então seguirem para Beauxbatons do lado de fora, no entanto Fred parecia não se importar com estarem em cima do horario, após se certificar de que não havia nada de errado com sua indumentaria ele se encontrava na frente do espelho do banheiro tentando acertar os cabelos, uma missão tão impossivel quanto a de qualquer Potter conseguir fazer isso, ao constatar que não iria conseguir domar seus belos e rebeldes cabelos castanhos. Ele se voltara para o primo e ambos seguiram para fora do trem, Tiago estranhara a claridade, McGonagall organizava os alunos em fileiras, fazendo inclusive a chamada para ver se todos estariam ali. Alvo saira ao lado dos amigos e das garotas, Lysander estava extremamente palido, pois fora revelado que durante todo esse tempo estavam voando, e após um surto que tivera dizendo o quão perigoso era os passeios que eles e os amigos haviam feito pelo trem, atressando de um vagão o outro sendo que a locomotiva estava a trezentos mil pés de altura, e que se alguem escorregasse teria um triste fim, Alvo ainda ria levemente ao se lembrar das palavras do amigo, e que após seu discurso em meio uma careta seguira para o banheiro para vomitar, o loiro parecia levemente recuperado, mesmo com a ausencia de cor. Minerva os organizara em filas e assim permaneceram até a chegada do comite de boas vindas. este era formado por um pequeno grupo de alunos liderados por um garoto loiro de seus quinze anos, era seu primo Louis Weasley que vestia seu uniforme da Beauxbatons, calças e colete cinzas sociais com risca de giz, camisa social de seda azul celeste e uma gravata de mesma cor, alguns membros do grupo usavam ainda capas azuis sobre os ombros, não fora necessario que a diretora pedisse silencio assim que os alunos avistaram os franceses tudo se calou.

_ Les étudiants et les professeurs de Hogwarts ( Alunos e professores de Hogwarts) – disse Louis num francês perfeito, que Alvo tinha certeza que deixaria sua Tia Fleur cheia de orgulho - Bienvenue à l'Académie de Magie Beauxbâtons ( Bem vindos a Academia de magia de Beauxbatons), endroit à être pour vous comme une maison pour cette année (lugar que será para vocês como uma casa durante este ano) – a maioria das pessoas presentes entendia mais ou menos o que era dito, mas todas as garotas, ou a maioria delas admirava a beleza do loiro com olhos e sorrisos doces, o que não pode deixar de passar despercebido por ele, as vezes dominique tinha razão, aquele lance de Veela irritava, mas ele não podia negar que adorava ao mesmo tempo o que era capaz de fazer - Je vous demande de suivre la grande salle principale ( peço que me acompanhem até o grande salão principal) – e se voltara de costas para os recem chegados fazendo um sinal para que o seguisse.

Eles seguiram por um caminho de pedras que cortava os jardins da escola, ao caminhar eles puderam notar as belezas daquele lugar, certamente os mais belos de toda a França, pensou Alvo se lembrando das descrições de Fleur e dos filhos sobre aquele lugar, fora inspirado nos jardins do Palácio de Versalhes, mas possuíam ao a mais, pois tinham um toque mágico e algumas outras diferenças. O jardim possuía varias arvores como cerejeiras japonesas e macieiras, também possuíam outras arvores que os alunos de Hogwarts pareciam não reconhecer, ou se reconheciam não se lembravam de seus nomes, haviam extensos jardins de flores, com rosas brancas e vermelhas, lírios, tulipas, violetas e narcisos, ao longo do jardim se podiam ver alguns bancos de pedra onde alguns alunos se encontravam, mais ao longe fora apontado a eles o campo de Quadribol, uma replica de um estagio profissional só que em menor escala, falara um dos alunos franceses com ar exibido mas com um péssimo inglês que arrancara alguns risos dos sonserinos, eles então cruzaram uma pequena ponte sobre um lago, ele nunca vira lugar mais belo pensara, haviam algumas arvores que cercavam o lugar, e suas águas refletiam as folhas ainda verdejantes delas, e Tiago se perguntou se as plantas deveriam receber alguma poção de fortalecimento ou algo do tipo, afinal, estavam no outono o natural seriam as plantas terem suas folhas secas e marrons a cair de seus galhos o que não acontecia, o lago possuía algumas plantas aquáticas que se encontravam sobre sua superfície, algumas vitórias-régias entre outras, segundo o que ouvia de um dos membros do comitê de boas vindas, aquela ponte e o lago eram uma replica tirada de uma obra de arte muito famosa de um pintor bruxo que ficara muito conhecido entre os trouxas, seu nome era Claude Monet.

_ eu pensei que Monet fosse trouxa – disse Scorpio para somente Alvo ouvir, mas Rose captou o que fora dito.

_ Claude Monet não era trouxa, ele era um bruxo vindo de uma família mestiça, algo que para a época em que viveu não era visto com bons olhos, desse modo, ele preferiu não freqüentar Beauxbatons, estudando em casa por conta própria o que lhe interessava sobre magia, pois estava interessado em outras coisas que fazia, como desenhos e caricaturas, pois desde cedo se interessou pela arte, mais tarde foi estudar pintura em uma escola trouxa de artes em Paris – disse Rose – o fato de muitos pensarem que Monet vem a ser um trouxa é que ele nunca gostou de se misturar entre a comunidade mágica daquela época, por conta de muitos terem certo preconceito com ele por seu status de sangue, o que acho horrível, mas ele também se desiludiu com a mágica quando não pode usá-la para salvar a vida de sua primeira esposa Camille, seu grande amor, e retratada em varias de suas obras. Ele pintava diversos quadros tendo como tema seu jardim, famoso por sua excentricidade de não usar magia em suas obras, nem mesmo para dar vida a elas, o que lhe fez pouco reconhecido entre a comunidade bruxa, mas, no entanto muito famoso entre os trouxas, muitas de suas obras se encontram no Louvre.

_ certo senhorita sabe-tudo irritante, não precisava nos dar um resumo completo da vida do homem – disse Scorpio com voz de tédio o que a ruiva lhe fuzilara – leu isso em um livro não? Deve ter passado a viagem toda lendo sobre a França e seus bruxos famosos.

_ não foi bem assim Malfoy, se eu ia conhecer um país novo, o que cabe a mim não estudar um pouco sobre ele antes de o fazer? Era algo que qualquer pessoa deveria fazer, para não se sentir perdido e não ter aquela sensação horrível de estar indo para um lugar estranho – disse Rose ao que um riso leve foi escutado e todos se viraram para olhar um Louis que se encontrava a poucos metros parado de frente para eles.

_ você não muda nunca não é Rose? Sempre a mesma garota inteligente e esforçada que eu conheço, sempre buscando saber de qualquer assunto que a interessa, talvez seja isso que a diferencie de muitas garotas que conheço – disse Louis docemente se aproximando do pequeno grupo, a ruiva abriu um sorriso tímido frente suas palavras e Scorpio olhou atentamente para o garoto da França, não gostava nem um pouco da maneira que ele falava – me surpreendi quando cheguei para recebê-la e ver que você não veio me cumprimentar, me senti um tanto ofendido – ela gargalhara gostosamente e ele a acompanhara, Scorpio agora possuía uma cara de quem adoraria pular no pescoço do outro loiro, não gostava do olhar que ele dirigia a Rose, não gostava da forma como ela ficara perto dele, e para terminar, não gostara de Louis de maneira alguma – mas no entanto, se me permitir Mademoiselle Weasley gostaria de mostra-lhe as belezas de minha escola e cada canto de nosso castelo quando assim chegarmos – disse ele se encurvando e beijando a mão de Rose ao que a garota corou um pouco frente a alguns olhares – o que me diz? – ele oferecera o braço para ela.

_ eu adoraria Monsieur Weasley – disse Rose sorrindo fazendo uma leve reverencia formal como uma verdadeira dama - estaria encantada em acompanhá-lo – ela rira aceitando o braço que Louis oferecia.

_ quem ver chega a pensar que a Rose é sua única prima Louis – disse Lily se fazendo de brava – o que foi gosta mais dela do que de mim, do Alvo ou de qualquer um dos outros? – ela fizera uma falsa cara de brava ao que o loiro rira deixando Rose por um instante para ir abraçar a outra ruiva e cumprimentar o primo Sonserino.

_ com ciúmes de minha pessoa ruivinha? – disse Louis abraçando agora a garota pelos ombros – você sabe que tem um lugar especial para você bem aqui não é? – ele usara a mão dela para apontar para o próprio coração – e que ninguém toma pois ele é seu – ele sorrira ao que ela fizera o mesmo, dessa vez o garoto que parecia não estar muito feliz com aquela proximidade do loiro e toda essa intimidade era Lysander, que parecia se incomodar com o modo do garoto se dirigir a Lily, era algo muito que o fazia mal, mas acabou por tentar se acalmar, afinal os dois eram primos, devia ser comum brincarem daquela forma – então Mademoiselle Potter, se sinta convidada para acompanhar a mim e a Rose no nosso passeio – ele sorrira e a garota parecera pensar profundamente sobre aquela proposta - o que me diz ma Belle Fleur? ( minha linda flor).

_ eu vou pensar na proposta se não se importa... – disse Lily seria para então abrir um sorriso – lógico que aceito Louis, mas só espero que eu não me sinta jogado para escanteio ou ignorada nesse passeio – ele rira.

_ como eu poderia ignorar você? É um verdadeiro crime se eu fizesse isso, poderiam me mandar prender em Azkaban ou me internar no St. Mungus, pois só sendo louco para ignorar alguém como você... Ma Belle Fleur – ele lhe lançara um sorriso ao que ela corara, não pelo sorriso, mas sim pelas palavras dele – não precisa corar minha ruiva amável, apesar de que isso salienta ainda mais sua beleza – certo, até para primos isso é muita intimidade, pensara Lysander, ele está cantando a Lily na cara dura, dando em cima dela, ele fechara a cara agora fuzilando o loiro com um olhar raivoso quase que se controlando para não saltar sobre Louis – ah... Quem são estas outras Mademoiselles, Lily não ira me apresentar suas amigas? – ele sorrira para Alice e Chloe, ambas pareciam nem piscar, ambas estavam encantadas com o charme mágico de Louis que ele jogava para cima de certa ruiva, mas que infelizmente ela tinha uma grande resistência a seus poderes especiais – poderiam se apresentar já que minha prima parece que não fará isso... reconheço essa, se não me engano seu nome é Alice Longbottom não é mesmo? – a Lufa-lufa parecera despertar do transe e lhe cumprimentara – você está mais bela do que da ultima vez que nos vimos minha cara... no entanto, vejo que ainda tem problemas quanto ao meu charme.

_ acho que nunca vou me acostumar com você Louis – disse Alice se concentrando em não olhar o loiro o que era difícil – você tem um charme muito forte, é difícil para qualquer garota ficar perto de você, só sendo criados muito próximo de você para que não sejam afetadas, como acontece com a Rose e a Lily.

_ sei disso Alice, mas o que posso fazer? Esse é um dos poderes que não se pode controlar totalmente, apenas a intensidade, mas olhem pelo lado bom você ainda tem consciência dos seus atos, pior seria se nem isso tivesse – disse Louis sério para então se voltar para Chloe com um sorriso – a Mademoiselle, acho que nunca nos vimos correto? – a loira parecia ainda afetada pelo charme e não respondeu – você... está bem? – ele parecera preocupado, será que seu charme estava muito forte? Não podia ser assim tão forte para hipnotizar a garota, ou será que o fizera sem querer.

_ sim ela está, só que é um pouco tímida, eu já ia apresentar ela para você – disse Lily rindo sem graça – essa é minha amiga Chloe Sketter, ela é da Grifinoria, e uma grande flautista e desenhista.

_ uma amante das artes? E uma dama talentosa, algo de se admirar nos dias de hoje – disse Louis a cumprimentando – encantado de conhecê-la – ela parecia tremula ao cumprimento dele e quando ele a beijara a mão ela corara furiosamente – sabe, entendo o fato de você está assim, mas com o tempo de convivência melhora, pode apostar.

_ e nós senhor casa nova, só porque somos homens não ira se apresentar nem se preocupar em saber nossos nomes? – disse Scorpio, ele realmente estava muito irritado com o jeito do rapaz, ele praticamente dera em cima de todas as garotas na maior cara dura, mas não era isso que o preocupava, e sim o fato de Rose ter parecido gostar dele, gostar de revê-lo, e essa intimidade deles que nem com o Alvo e o Tiago ela possuía – então Romeu Parisiense não se apresentara para a gente?

_ Malfoy qual é seu problema? O que o Louis te fez para você provocá-lo dessa forma? – disse Rose num tom de voz alto – você é tão grosso assim que não consegue ver uma pessoa educada e agir como tal como ela? O que foi se incomodou com o jeito civilizado do Louis, bem diferente do seu jeito de trasgo não é mesmo?

_ não se meta Weasley, eu não estou falando com você – disse Scorpio grosseiramente ao que Louis se meteu no meio.

_ como ousa falar assim com a Rose, você não tem um mínimo de descencia para se dirigir a ela dessa forma – disse Louis irritado – quem você pensa que é.

_ que eu sou? – disse Scorpio rindo da pergunta – Malfoy, Scorpio Himperion Malfoy, será que tem capacidade para guardar meu nome Weasley? Ou você não é inteligente o bastante para isso?

_ Então esse é um Malfoy, eu deveria suspeitar desde que o vi, cabelos loiros, rosto pálido como papiro e aquele lance de nariz em pé se achando melhor que os outros... – disse Louis em provocação, mas mantendo o ar superior que possuía em cada palavra – sabia que sua família era uma das mais tradicionais da França, mas que há alguns séculos deixou o país após serem acusados de utilizarem de magia negra para conseguir sua fortuna? Indo então para a Inglaterra? Deve também saber que o seu sobrenome significa Má Fé... então Scorpio Himperion Malfoy, ou Escorpião Imperador de Má Fé... Deixe que eu me apresente – estendera a mão a ele para cumprimentá-lo – eu sou Louis William Arthur Weasley, goleiro do quinto ano, capitão do time de quadribol, monitor e vice-presidente da associação de alunos de Beauxbatons – Scorpio lhe apertara a mão, com uma força fora do normal – espero que esteja satisfeito agora Malfoy.

_ sim, claro, perfeitamente satisfeito – disse Scorpio mal humorado e com um tom de voz sarcástica saindo dali de perto – se não for incomodá-los, irei me ausentar, quero encontrar com a minha irmã – dissera encarando Rose por alguns momentos, enquanto a ruiva continuava a caminhar agora de braços dados com o loiro de Beauxbatons.

Eles logo chegaram ao castelo, ele não era tão grande quanto de Hogwarts, mas mesmo assim tinha a sua elegância e nobreza, possuía uma fachada com janelas finas e compridas muito próximas uma da outra, paredes com colunas de mármore e paredes revestidas de gesso, com algumas estatuas de anjos guardando a entrada que se localizava no alto de uma escadaria larga de degraus assim como as colunas de mármore, haviam torres compridas e graciosas com seus telhados de vidro e ao entrarem após passarem por uma grande porta de madeira, eles foram levados por Louis e seus colegas até uma sala, no caminho viram que as paredes internas possuíam uma cor azul celeste muito bela, como os uniformes dos alunos, e muitos quadros cobrindo as paredes assim como esculturas e estatuas moveis, bustos nas paredes, eles continuaram andando e atravessaram um belo jardim interno formado por uma fonte parecida com a Fontana de Treve, haviam ainda algumas flores e plantas que cresciam por algumas paredes espalhando pelo ar um aroma floral. Eles então foram deixados em uma sala, onde todos os alunos e professores ficaram esperando pela hora que fossem anunciados, e os alunos de Beauxbatons seguiram para o salão principal, fora então que Hogwarts percebera que não estavam sozinhos na sala, e os alunos tiveram a primeira visão dos estudantes de Durmstrang. A maioria deles vestia grandes capas de pele sobre uma blusa marrom e calça da mesma cor, botas do exercito e chapéus de pele muito parecido com os usados pelos russos, Victor Krum conversava com seus alunos em Búlgaro, parecia dar umas ultimas instruções, o antigo jogador de Quadribol não parecia ter mudado muito nos últimos anos, ainda possuía uma aparecia seria e concentrada, não falava muito, e era muito alto e forte, continuava a cortar os cabelos em estilo militar, mas dessa vez ele estava muito grisalho, ele deixara uma densa barba crescer em seu rosto lhe dando um ar mais velho do que realmente era, vestia um casaco de pele sobre suas vestes negras, quando vira McGonagall entrar fora falar com a diretora, deixando seus alunos mais a vontade agora que ele parecia não olhar muito para eles.

Tiago e Fred conversavam, enquanto o moreno parecia flertar a distancia com algumas das poucas alunas que haviam vindo de Durmstrang, o ruivo então notara Wagner Krum e Roxanne juntos, eles pareciam felizes após tanto tempo sem se ver, sorrindo um para o outro enquanto ele a acariciava o rosto e ela repousava em seu peito a cabeça, logo estavam beijando, com ela prensando ele contra a parede, e o garoto sorria entre os beijos da morena. Fred então vira a cena se erguendo rapidamente da mesa onde estava sentado e se dirigindo ao outro lado da sala, estava com a face banhada em fúria e um olhar assassino lhe dominava os olhos, Tiago seguira ao seu encalço temendo que o primo recebesse uma lição não apenas do ex-sonserino como também de todos os outros alunos búlgaros. o ruivo segurara Fred pelos braços se colocando a sua frente para impedi-lo de seguir em frente, aquilo parecia um pouco ridículo, pensara Tiago, fora então que alguém saltara sobre eles os derrubando no chão, os dois grifinorios então encararam a autora da queda, e o que viram fora uma ruiva dos cabelos repicados e olhos azuis, ela sorria marota para eles enquanto estava praticamente deitada sobre eles, ao que os dois gemiam de dor conforme ela se ageitava mais confortavelmente ali, mas os primos não puderam deixar de rir, afinal, Dominique Antonielle Weasley tinha um jeito especial de ser capaz de animar qualquer um, e acalmar até mesmo Fred em seu mais profundo ataque de ciúmes da irmã. Ela se levantara, ajudando os primos a se levantarem, Fred ainda reclamava o quanto dolorido fora a queda e que a ruiva era muito pesada.

_ você está dizendo que estou gorda, ou compreendi errado Monsieur Weasley? – disse Dominique num falso tom de aborrecimento – sabe que não é nada gentil dizer para uma dama uma coisa dessas non? – ela agora imitava um olhar de censura muito parecido com o de sua avó Molly – deveria se desculpar não acha?

_ claro, me diga quem foi a dama que ofendi – disse Fred com um falso tom de serio – pois não estou vendo nenhuma dama aqui, apenas você – ele sorrira maroto ao que a garota avançou falsamente furiosa para cima dele ao que ele segurou seus punhos e a pegou no colo logo depois, ele agora girava com ela nos braços – por que bate em mim ma chérie ( minha querida), quando sei que morre de saudades do seu primo favorito hein? E também não é assim que se trata quem é da família – ele agora a colocava no chão ainda com as mãos em volta da sua cintura – vai negar que não sentiu saudades e que minha pessoa não fez falta para você – ele sorria maroto.

_ tem razão em algumas coisas, por exemplo, não se bate em pessoas da família – disse Dominique para então dar um tapa na nuca de Fred – apenas quando eles fazem por merecer...

_ por Merlin, você tem mão pesada em gata – disse Fred esfregando a parte de trás da cabeça – e o que mais tenho razão?

_ tem razão também no fato de que morro de saudades do meu primo favorito – disse Dominique ao que Fred sorrira maroto – e agora que me colocou no chão posso abraça-lo como se deve – ela se voltou para Tiago o abraçando – senti sua falta meu ruivo.

_ nossa... é assim então, você prefere o Tiago a mim Dominique? – disse Fred fazendo sua cara de choro mais convincente – logo eu que me dediquei a você, que sempre te insentivei a pregar peças, logo eu que estava do seu lado quando você estorou sua primeira bomba de bosta, logo eu que te ajudei a se safar quando você lançou os fogos de artifícios contra o Hugo, e eu falei ao seu favor, assumindo a culpa por aquele atentado e pelas sobrancelhas queimadas dele... Nem assim eu me torno se primo favorito com você preferindo o Tiago? – ele agora esperava a cara dela que parecia refletir sobre as palavras dele.

_ bem... – disse Dominique parecendo receosa – é acho que sim – soltara de uma vez com um grande sorriso maroto na face – mas eu sou grata por tudo Fred.

_ nunca mais fale comigo – disse Fred fazendo uma falsa voz de chateado – você renega aqueles que têm o seu próprio nome, renegou a um Weasley como você para se juntar a um Potter, isso eu não posso perdoar.

_ Perdeu Fred – disse Tiago rindo - ruiva, tenho que dizer que eu também senti sua falta – abraçando Dominique – mas você também parece que não gosta da Inglaterra garota, nunca passa no natal n’A Toca com a gente, nem as férias de verão...

_ é tem razão, mas vocês também tem que vir mais aqui – disse Dominique – conhecer novos lugares as vezes faz bem sabia?

_ nossa me sinto tão excluído agora, dois ruivos e eu moreno aqui de fora – disse Fred com uma falsa voz de tristeza – acho não sou nada, não quando vocês dois estão juntos e esquecem-se de mim – ele fazia sua melhor cara de choro ameaçando inclusive a chorar – até um elfo domestico tem mais valor que eu para vocês...

_ está querendo ganhar o Oscar de Drama priminho – disse Dominique deixando Tiago para abraçar Fred pelos ombros – pois saiba que, você é importante para mim também – o moreno a inclinara em uma posição romântica e estava perigosamente próximo de seu rosto – o que pensa que está fazendo? Vai me beijar por acaso? – disse a ruiva rindo levemente.

_ só se você quiser – disse Fred sorrindo malicioso – eu sabia que você me amava, um dia cedo ou tarde ia pedir um beijo meu... – ele sorrira convencido a colocando de pé novamente – mas eu não te culpo por se apaixonar por mim, é difícil não resistir ao meu charme – ele fizera uma cara galanteadora ao que ela rira.

_ você não existe Fred, mas por mais que você seja charmoso – disse Dominique lhe acariciando o rosto – eu não vou beijar você, e se um dia pedir um beijo seu, ou permitir que me beije pode me internar no St. Mungus – ela falara com um tom de voz infantil que causou risos de Tiago – entendido priminho? – ela piscara os olhos repetidas vezes com um ar de inocência.

_ você sabe como magoar e acabar com as esperanças de um cara sabia? – disse Fred com uma falsa voz de decepção – tudo bem, eu te perdôo se me apresentar uma garotas francesas que gostem morenos.

_ nem pensar, as garotas daqui não estão preparadas para os garanhões de Hogwarts – disse Dominique olhando para os dois – e vocês não estão preparados para elas, nenhuma garota da escola de vocês chega aos pés das de Beauxbatons – ela falara com um tom convencido – eu falo com toda a certeza, pois eu sou uma garota de Beauxbatons, e experiente em partir corações.

_ modéstia manda lembranças Dommy – disse Tiago rindo – você e o Fred são mais parecidos que ele e a Roxanne, até parece que você é que é a irmã dele, não da Victorie e do Louis.

_ por Merlin, não me ofenda desse jeito – disse Dominique fazendo uma cara de desagrado bastante exagerada, como se tivesse recebido a maior das ofensas – não me compare nem de longe a essa criatura – ela apontava insistentemente para Fred que encarava sério ela.

_ eu também te amo Danoninho – disse Fred chamando-a pelo apelido de infância – mas te amaria ainda mais se me arrumasse uma garota de Beauxbatons.

_ nem pensar – disse Dominique – e nunca mais me chame de Danoninho, isso é claro se quiser continuar vivo.

_ você não deveria estar no salão principal Dommy? – disse Tiago levemente desconfiado ao que Dominique estalara os olhos – apenas você de Beauxbatons está aqui.

Ela olhara ao redor e vira que ninguém mais de sua escola estava ali, apenas os visitantes desse modo, após se despedir dos primos seguiu para o salão principal, deixando para trás os dois primos que riam do encontro recente com ela, Tiago adorava Dominique, ela era bem legal e divertida, eram poucas as ocasiões que ele e Fred a viam, mas sempre que os três se juntavam era o terror, ele olhava o castelo agora, as paredes e o teto, imaginando se aquele lugar iria agüentar o que estava para vir, as coisas que o trio aprontaria.

Alice aproveitava para fotografar o lugar, assim como fizera em todo o percurso desde o jardim até ali, suas lentes estavam sobre os alunos de Durmstrang agora, e seu flash fora acionado, e novamente, há poucos segundos havia registrado o encontro de Dominique Weasley com os primos, sabia que deveria ter conseguido fotos incríveis desse encontro deles, e anteriormente Roxanne beijando o namorado, até que ele a levou para um lugar mais tranqüilo. Agora ela fotografava alunos que ela desconhecia de Durmstrang, ela não sabia muito sobre a escola, mas sabia que deveria de ficar em um lugar bem frio pelas roupas que usavam, fora então que pela câmera percebera alguém a observando, ele era um dos alunos búlgaros, assim como a maioria dos garotos era alto e forte, não tanto quanto seus colegas, mas mesmo assim forte, ele possuía os cabelos negros como o breu lisos e um tanto grandes, elas caiam sobre seus olhos em uma franja muito mal feita, e seus cabelos estavam desalinhados como se tivesse acabado de descer da vassoura, seus olhos negros e brilhantes pareciam encará-la muito profundamente, quase como se enchergassem sua alma, ele era estremamente pálido, como se o sol nunca tivesse tocado sua pele, em suas orelhas podia se ver alguns brincos de prata, e correntes em seu pescoço e anéis em vários dedos de suas mãos, suas roupas pareciam um pouco diferentes, não vestia as mesmas vestes marrons dos outros alunos de sua escola, sua roupas eram negras, um suéter de lã negro com uma calça jeans negra e coturnos, uma grande capa negra de couro de dragão. O garoto lhe sorrira, e a Lufa-lufa sentiu algo estranho com aquele sorriso, não sabia ao certo o que era, mas não o fotografara, e ao perceber que a garota parecia ter percebido seu interesse nela, o moreno andara até ela, se aproximando da mesa onde ela se encontrava com as amigas, quando ele chegara Alice percebera o quanto ele era alto de perto.

_ bom dia senhoritas – disse o garoto com uma voz profunda e com nenhum sotaque – são alunas de Hogwarts não? – elas assentiram mesmo que os olhos do garoto só estivessem focalizados na morena – pois em nome do Instituto Durmstrang eu as saúdo, esperando que vocês tenham feito uma boa viagem, assim como nós.

_ que gentil da sua parte – disse Rose tentando ser simpática com o garoto de visual gótico – eu sou Rose Weasley, essas são Lily Potter, Chloe Sketter e Alice Longbottom – ele sorrira – gostaria de se juntar a gente... – falara a ruiva por cortesia mas fora fuzilada por Alice pelo canto dos olhos.

_ seria um prazer – disse ele se sentando próximo à Alice – ainda não me apresentei, sou Nickollaus Octavius Karkaroff, estou muito honrado de conhecer a todas vocês senhoritas.

_ você fala muito bem – disse Lily encantada com o fato dele não ter nem um pingo de sotaque – parece até um Lorde Inglês, mora em Londres, Nickollaus.

_ não, eu moro na Bulgária com meus pais, mas minha mãe é inglesa e desde pequeno ela tem me ensinado sua língua – disse Nickollaus olhando não para Lily, mas para Alice que parecia evitar o olhar do rapaz – o que se mostra muito útil, principalmente quando você tem planos de rodar o mundo, fazendo viagens a vários países.

_ você viaja muito? – disse Rose percebendo que Alice parecia incomodada com ele ali – por que você viaja tanto assim?

_ não estou viajando tanto, mas tenho planos – disse Nickollaus – sabe, eu tenho uma banda de rock, o nome dela é Cavaleiros do Apocalipse, eu e meus amigos da escola – ele apontara para alguns garotos mais adiante entre os alunos de Durmstrang, eles tinham um visual bem parecido com o do garoto – nos temos planos de após a formatura nos tornarmos profissionais, pois até então tudo não passa de uma grande brincadeira, onde de vez em quando faturamos um dinheiro – ele rira levemente – você parece gostar de fotografia – ele se voltara para Alice que se encolhera ainda mais na cadeira – isso é legal, lembra minha mãe, ela também é fotografa, tira fotos para o Profeta Diário.

_ lógico, eu sabia assim que ouvi seu sobrenome, sua mãe é Alexia Karkaroff – disse Lily ao que ele respondeu com um aceno – que coincidência, nossas mães trabalham juntas, minha mãe é Gina Potter.

_ a colunista da seção de Quadribol – disse Nickollaus – você parece um pouco com ela, minha mãe já mostrou a foto dela, e também, meus pais eram grandes fãs dela quando ela jogava.

_ desculpe perguntar, mas você tem algum parentesco com Igor Karkaroff? – disse Rose tentando ser delicada, sabia que talvez aquela pergunta o afastasse ali da mesa, Alice estava incomodada com o olhar dele sobre ela – o comensal da morte?

_ preferimos nos lembrar dele como o maior diretor que Durmstrang já teve, sabiam que construíram uma estatua para ele na escola? – disse Nickollaus um pouco desconfortável ou então irritado – mas respondendo sua pergunta, sim, ele era meu avô, mas quando ele morreu durante a segunda guerra mágica, meu pai ainda era muito jovem, acho que tinha uns oito anos por ai, minha avó o criou, tendo até fugido para a America para se manter viva naquela época de guerra, depois de meu avô, nenhum Karkaroff nunca mais foi para o lado das trevas, estamos do lado do bem até agora, e vamos continuar assim.

_ desculpe perguntar, não queria que se sentisse ofendido – disse Rose parecendo corar um pouco – mas é que...

_ sempre que se fala em Karkaroff você se lembra do comensal da morte, que traiu Voldemort para ficar longe de Azkaban – disse Nickollaus – tudo bem, você foi bem cuidadosa com as palavras, já vi as pessoas serem mais diretas, em todo o caso, acho melhor eu voltar para os meus amigos, foi um prazer conhecer-las garotas, espero vê-las em breve – ele lançara um olhar furtivo para Alice para então se levantar dirigindo-se aos outros alunos de Durmstrang.

_ Santa falta de Tato hein, Weasley – disse Lily brincando dando um soco leve no ombro da prima – desse jeito fica difícil de um garoto se aproximar de você.

_ ele não estava interessado em mim – disse Rose falando séria para Lily – ele estava afim da Alice, você pode não ter percebido, mas eu notei os olhares que ele estava dirigindo a ela.

_ certo e o que tem de mais? – disse Lily – Alice é uma garota bem bonita, é natural os garotos se interessarem por ela, e outra, talvez se o Alvo perceber isso ele acorde logo e perceba que ele pode perde-la se não for esperto – Alice a encarara assim como Rose.

_ de que lado você está? – disse Rose parecendo confusa – está dizendo que a Alice devia sair com um cara que mal conhece?

_ não, apenas que talvez se a Alice provocasse um pouco de ciúmes no Alvo que ele acordasse – disse Lily – eu amo meu irmão profundamente, mas tenho que admitir que ele é um pouco lerdo.

_ por favor, deixa que eu posso decidir a minha vida? – disse Alice se pronunciando pela primeira vez – vocês não têm que fazer isso por mim – ela se voltara para Rose – obrigado por conseguir tirar ele daqui, mas infelizmente acho que ele não vai desistir de mim.

_ o que é bom, pois vai provocar um ciúme tremendo no Al – disse Lily que fora fuzilada – certo, eu paro de falar isso.

_ eu não tenho nada com seu irmão Lily, não somos namorados – disse Alice.

_ Você não tem porque não quer, não são porque ele não tomou atitude ainda e você esta esperando por ele – disse Lily simples.

Uma professora entrou na sala anunciando que cada escola entraria em seu determinado momento e que era para que se preparassem, McGonagall novamente com a ajuda de Teddy organizara os alunos e juntos eles caminharam rumo ao salão principal, os alunos do sétimo ano não estavam presentes, o que muitos estranharam. O salão principal era enorme e possuía a aparência que lembrava um jardim, feitiço de decoração interno, passou pela cabeça dos alunos ao verem aquilo, igual ao usado na sala de feitiços, havia grama no lugar do chão e algumas arvores de flores e folhas amarelas, o céu representado ali mostrava um por do sol muito belo, dando um alaranjado, com tons vermelhos a imensidão azul , e as mesas por casas não existiam, eram mesas de vidro redondas, varias delas espalhadas pelo salão, e vários alunos se encontravam sentados nelas, a frente havia uma grande mesa de vidro comprida, onde os professores se encontraram, fora então que para surpresa de todos os alunos do sétimo ano de Hogwarts entraram pela porta em vassouras voando pela sala em rasantes e fazendo cambalhotas e movimentos arriscados eles dispararam fogos de artifício que estouraram e formaram os quatro mascotes de cada casa de Hogwarts, o texugo dourado de Lufa-lufa correra pelo teto encantado, o corvo azul de Corvinal batia asas voando pelo salão atrás das vassouras, o Leão da Grifinoria vermelho rugia ferrozmente, e uma nobre serpente verde deslizava pelo ar, no final os quatro animais se uniram formando o brasão da escola, e em baixo viera o lema de Hogwarts, os alunos ao fim pousaram de frente para a mesa dos professores, e os alunos aplaudiram estupendamente, fora assim a chegada deles em Beauxbatons.

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