Conversas de Casais
N/A:Antes d+ desculpem!!!!!!!!!!!!! Eu sei que demorou + do que eu tinha prometido mas estava sem inspiração... desculpem!!!
Informações sobre o capitulo: Está pequeno, eu sei e é mesmo pra ser assim pk está a aproximar-se o final e a guerra e já nao há muito pra dizer uma vez que os segredos estao revelados e os horcruxes estao destruidos.
Este capitulo é centrado só em Harry, Ginny, Ron e Hermione pk, por causa de um comentário da Ana Marisa Potter, que me fez ver que eu estava a deixar os 3 ultimos pra tras entao, muito obrigado Ana, dedico este capitulo a ti.
Eu acho que esta fic so vai ter + 1 cap ou 2 pk é capaz de haver um antecedente à guerra. Deixem comentários com ideias e mt obrigado mesmo a quem tem lido a minha fic e comentado ;)
Espero que gostem.
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Quarta-feira seguiu normalmente assim como quinta e sexta. Sábado chegou, bem como outra visita a Hogsmeade. Praticamente todos os alunos iam mas Harry, Ron, Hermione e Ginny tinham outros planos, pois tinham concordado ficar no castelo, uma vez que já há muito que não estavam juntos.
Quando acabaram o pequeno-almoço seguiram para a Sala das Necessidades, onde teriam mais paz, sossego e privacidade.
Eles não sabiam bem porquê mas ultimamente estavam mais tempo na Sala das Necessidades que na Sala Comum dos Gryffindor.
Dentro da sala estava um enorme jardim com várias flores de todos os tipos e cores. Muita relva verde, árvores altas que emitiam sombras assombrosas e um grande lago com águas azuis e límpidas. Havia uma pequena mesa de pedra à beira do lago e dois bancos opostos onde se sentaram. Harry sentou-se ao lado de Ginny e Ron ao lado de Hermione.
Ficaram durante horas a falar sobre tudo menos qualquer assunto que não envolvesse a guerra. Mas, eventualmente, os temas de conversa haviam de faltar e não poderiam mais retardar aquele assunto.
Desta vez, Harry não tentou mudar as ideias dos amigos. Simplesmente aconselhou-os a terem extremo cuidado.
Harry então explicou pormenorizadamente o que vinha a acontecer há uns meses atrás.
Após meia hora o assunto voltou a morrer e os quatro amigos caíram num silêncio. Mas não era um silêncio desagradável pelo contrário, era assim, sem falar, que se via a verdadeira amizade. Pois não precisavam de se exprimir em palavras, compreendiam-se em silêncio.
Ginny agarrou na mão de Harry e conduziu-o para uma árvore afastada da mesa. Sentaram-se juntos à sombra e ficaram abraçados.
Ron queria interferir mas Hermione segurou também a sua mão e fez o mesmo que a amiga, levando o ruivo para junto de outra árvore. Ron corou tanto que a sua cara estava quase igual à cor dos seus cabelos e Hermione riu para dentro ao ver isso.
*HARRY E GINNY*
-Isto é lindo. – Comentou Ginny.
-É, mas não se compara contigo. – Declarou Harry olhando para a namorada com os olhos a brilhar anormalmente.
-Parvo! – Exclamou Ginny rindo e batendo levemente no braço do moreno.
Harry riu-se também e envolveu a namorada nos seus braços, enquanto Ginny depositou a cabeça no seu ombro.
-Achas que tudo vai mudar? – Perguntou Ginny assumindo de repente uma seriedade que raramente tinha.
Harry ficou confuso, e aparentemente a sua expressão demonstrou isso pois Ginny repetiu-se:
-Achas que tudo vai mudar com a Guerra?
-Sim. Tu tens a certeza que queres continuar?
-Continuar com o quê, Harry? – Inquiriu Ginny apesar de já saber a resposta.
-A namorar comigo. – Respondeu o moreno.
-Não vamos ter esta conversa de novo pois não?
-Olha, eu só não quero que tu tenhas demasiadas esperanças que eu sobreviva…
-Harry, eu sei que há chances de tu… bem que não corra como nos queremos. Mas sei que também há chances de acontecer o contrário e de tu saíres vitorioso.
-Promete-me que se me acontecer alguma coisa não vais ficar presa ao passado. Promete-me que vais seguir em frente, e talvez até descobrires outra pessoa que te faça feliz. – Pediu Harry com um grande esforço. Ele simplesmente, não conseguia imaginar a sua ruiva com outro homem, mas ele amava-a e quando se ama alguém não importa que esse alguém não estivesse com ele, mas sim que estivesse feliz.
-Harry… – Começou a ruiva.
-Não, Gin! – Cortou o rapaz-que-sobreviveu – Promete.
-… Eu… Eu prometo… - comprometeu-se Ginny enquanto algumas lágrimas começaram a cair dos seus olhos castanhos como avelãs.
Harry levou as suas mãos ao rosto da namorada e muito suavemente limpou as lágrimas com os polegares. Olharam-se profundamente verde contra castanho ambos vendo o amor que tinham um pelo outro.
As caras foram-se aproximando muito devagar. Ambos esqueceram completamente que estavam numa guerra, esqueceram todas as pessoas à sua volta. Como se tivessem entrado num mundo onde só existiam eles os dois.
Beijaram-se finalmente. Num beijo molhado e salgado por causa das lágrimas de Ginny.
Os olhos fechados, as bocas juntas provando os sabores de ambas misturados e os narizes a inalarem o cheiro proveniente do outro. Finalmente separaram-se porque, como todo o ser humano, eles precisavam de ar para sobreviver.
Continuaram a beijar-se levemente desconhecendo os olhares que vinham de uma árvore bastante afastada deles…
*RON E HERMIONE*
-Ficam tão bem juntos, não ficam? – Comentou Hermione.
-Pffff! NÃO! Estão para ali a beijar-se como se não houvesse amanhã! – Explodiu Ron.
-Pode não haver Ron! – Respondeu Hermione tristemente mas com um leve tom repreendedor na voz.
-Mesmo assim, eles a beijarem-se e nós aqui a olhar-mos! – Queixou-se novamente Ron.
Hermione já se estava a passar. Então, sem querer soltou uma frase que a fez corar instantaneamente:
-Tu também podias estar se quisesses!
-Bem, eu… - começou Ron parando imediatamente quando se apercebeu bem do que a amiga tinha deixado escapar – o quê?
-Nada…
-Eu ouvi-te muito bem! O que querias dizer com isso? – Questionou Ronald.
-Eu… eu… - Pela primeira vez na sua vida, Hermione simplesmente estava sem palavras. Sem teoria, ela decidiu-se a passar para a prática. Respirou bem fundo e virou a cabeça de lado, dando um beijo levemente desajeitado em Ron.
O ruivo, no início, ficou imóvel, por causa do choque. Mas rapidamente recuperou os sentidos e devolveu o beijo.
Quando se separaram, Ron fez o que sempre quis, desde os onze anos:
-Hermione, eu amo-te, sempre amei.
-Eu também Ron, mas tu sempre estiveste demasiado cego pra veres isso.
-Eu sei, mas agora consigo ver.
Ron levantou-se e levou a morena consigo. Olhou bem fundo nos olhos da rapariga e perguntou:
-Queres namorar comigo?
-Sim! – Exclamou Hermione saltando para cima do novo namorado e beijando-o profundamente.
Sem perceberem, Harry e Ginny tinham-se aproximado por trás e estavam naquele mesmo momento ao lado do novo casal.
Ginny fez uma leve tosse fingida numa imitação quase perfeita de Dolores Umbridge fazendo Ron e Hermione descolarem imediatamente um do outro.
-Finalmente! – Exclamou Harry meio feliz meio exasperado.
Os outros riram e todos se acomodaram nos sofás que tinham aparecido, permanecendo lá até à hora de jantar.
Às 20:00h foram jantar e já todos estavam no Salão Principal, alunos e professores.
Todos no salão pararam de fazer o que estavam a fazer pra ver os dois casais a entrarem no salão enquanto estes conversavam e riam.
Os quatro pararam também quando perceberam que eram o centro das atenções, especialmente Ron e Hermione, que eram alvo de olhares completamente espantados. Mas também havia alguns olhares na direção de Harry e Ginny, sobretudo de raparigas que suspiravam para o moreno e lançavam olhares de raiva e inveja para a ruiva.
O novo casal, abraçado, corou como nunca tinham corado. Ao fundo, alguém gritou:
-Vocês namoram?
Os quatro viraram-se para a voz e perceberam ser de Zacharias Smith.
-Mete-te na tua vida, Smith. – Atirou-lhe Harry.
Ouviram-se risadas por todo o salão e vários murmúrios de concordância enquanto o Hufflepuff admitia a derrota voltando a sentar-se contrariado.
Harry deu umas pancadinhas nas costas de Ron e, segurando-o pelos ombros, guiou-o até à mesa dos Gryffindor enquanto as meninas seguiam atrás. Só encontraram lugares ao fundo da mesa e sentaram-se junto de Neville, Lavander, Parvati, Seamus e Dean.
-Caramba, nunca pensei que o meu namoro com a Hermione fosse gerar esta confusão… - comentou Ron ao sentar-se ainda vermelho e espantado.
-Estás a gozar?! – Exclamou Harry – Isto vem a ser alvo de comentários desde que nós entrámos para a escola com 11 anos. As pessoas têm feito apostas desde então.
-Aish! Harry, não estarás a exagerar? – Perguntou Seamus que sabia que era verdade mas estava a tentar tirar alguma pressão dos ombros do ruivo que agora estava com a cabeça baixa pra ninguém ver o seu tom de beterraba.
Harry percebeu o amigo e respondeu imediatamente:
-Sim, tens razão acho que exagerei.
Sem os amigos perceberem, Harry saiu da mesa e dirigiu-se à mesa dos professores. Todos os presentes na mesa olharam para ele exceto Reamus que baixou a cabeça. Harry deu a volta à mesa por trás e postou-se atrás do lobisomem que continuou a não olhar para ele. Lupin levantou-se e tentou sair mas foi imediatamente arremessado de volta para a cadeira por Harry que lhe tinha segurado no ombro.
-O que é que queres, Potter?
-O que me deves, Lupin.
-Foi há 4 anos!
-Tenho boa memória.
Lupin sacou uns galeões do bolso e passou-os para o rapaz.
-És um idiota! – Afirmou o lobisomem.
-Sim, mas sou um idiota que ganha apostas! – Retrucou o rapaz-que-sobreviveu.
Os professores riram e Harry voltou para a mesa dos Gryffindor.
O tema de conversa da próxima semana foi o novo casal de Hogwarts, mas, como todos os temas, esse rapidamente morreu.
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Likes, comentem, partilhem... o proximos cap n sei quando saira, mas vou tentar que esteja pronto na proxima semana, se nao estiver irei avisar obrigado a todos, mais uma vez.
ADORO-VOS!!!
H.D.
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