Mansão dos Black e R.A.B.
Mansão dos Black e R.A.B.
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Na manhã de Domingo, os ocupantes da Mansão Dumbledore acordaram cedo para esperarem por Lupin. Ficaram a manhã toda a espera e nada. Pouco antes da hora do almoço, ouve-se o som da campainha.
Todos ainda estavam na sala. Harry e Dumbledore estavam a lêr o Profeta Diário mas, estranhamente, ninguém tinha sido atacado ultimantente.
Minerva e Tonks estavam a conversar.
Assim que o som da campainha se ouve Tonks levanta-se e corre para a porta. Os outros também se levantaram ansiosos e ficam a olhar para a porta.
Quando Tonks abre a porta apareçe Reamus e ela salta para os braços do namorado.
Ficaram abraçados por cerca de 1 minuto e depois lagaram-se.
-Reamus Jonh Lupin quem é que tu pensas que és para fugir desta maneira e nos deixar a todos preocupados? Tiveram de ser o Fred e o George a avisar-nos que tu estavas com eles e que não vinhas dormir a casa, senão ficávamos a noite toda à tua espera. Seu idiota! - terminou batendo-lhe no braço com um pouco de força.
-Desculpa. - murmurou Lupin.
-Desculpa? É só isso que tens a dizer? Sinceramente! - exclamou Tonks zangada.
Reamus já não a estava a ouvir. O seu olhar tinha caído sobre as pessoas que estavam de pé perto dos sofás. Lupin olhou para todos mas o seu olhar só se fixou em Harry. O moreno devolveu-lhe o olhar. Todos se afastaram dando espaço enquanto Reamus se aproximava de Harry. Quando ele chegou ao pé dele para surpresa de todos abraçaram-se.
-Desculpa lá o murro. Eu estava nervoso. - disse Lupin quando se separaram, inclinando a cabeça de Harry para trás para vêr melhor o hematoma.
-Tudo bem. Eu mereci. Não te devia ter dito aquelas coisas. - respondeu Harry um pouco embaraçado.
-Tu tinhas razão. Só me disseste as verdades. Não é por eu ser lobisomem que tenho de desistir da vida. Tu neste momento precisas de apoio e eu tenho de te dar. Desculpa também ter-te dito aquelas coisas. - disse Reamus também embaraçado.
-Não faz mal. Vamos esqueçer que aquilo aconteceu pode ser? - perguntou dando um sorriso sincero ao amigo.
-Sim pode. - disse Lupin com o mesmo sorriso.
Abraçaram-se de novo e quando se separaram olharam para os outros presentes na sala que estavam a assistir à cena comovidos.
-Ah, rapazes! - disse Tonks com um tom cansado e emocionado abraçando-os.
-Mestre, o almoço está pronto e servido. - disse Lenny Aparecendo e Desaparecendo logo em seguida.
-Então vamos? - perguntou Dumbledore sorrindo.
-Vamos. - responderam todos.
Durante o almoço contaram a Lupin o que se tinha passado na sua ausência. Contaram que iam à Mansão quarta-feira e falaram também sobre o espelho que, obviamente, Lupin conhecia bem.
Ao jantar Fred, George e Moody apareceram para acertarem uns promenores para a viagem até Grimmauld Place.
Bill, Charlie e Sturgis tinham apanhado Peter Pettigrew(Wormtail) e ele estava agora enjaulado, porém não sabia quem eles eram pois estes estavam na Rua Bativolta e disfaçados de vagabundos.
Quando chegou a Quarta-feira, os gêmeos e Moody foram para a casa de Dumbledore às 14:30h.
Às 15:00 prepararam-se para ir para a Mansão dos Black. Foram pelo Pó de Fluu com as varinhas bem apontadas para a frente.
Fizeram feitiços para verificar se havia alguém em casa mas não havia ninguém. A única coisa que parecia habitar aquela casa era pó.
Começaram a andar pela casa. Andaram de quarto em quarto e, com magia, viravam tudo de pernas para o ar literalmente. Batiam nas paredes e no chão para ver se não havia nenhuma parte oca que servisse de compartimento secreto.
-Bolas! Não há nada aqui. Já revirámos tudo e nada. No quarto de Régulus também não há nada. - disse Tonks já desanimando.
-Acho que está na hora de chamar o Kreacher. - propôs Dumbledore.
-É. Secalhar é melhor. Mas e se ele depois fôr contar a Bellatrix e a Voldemort? - perguntou Fred.
-Bem eu acho que se lhe der uma ordem direta ele não poderá fazer isso. Se eu lhe ordenar tudo promenorizadamente sem erros ele não vai achar maneira de contornar a ordem. - disse Harry.
-Certo. Então chama-o por favor. - pediu Moody.
-KREACHER! - chamou Harry.
-Sim, meu amo? - perguntou o elfo fazendo uma vénia, ainda não percebendo onde estava.
-Preciso de respostas. - começou Harry - Respostas verdadeiras e diretas. Percebeste?
-Sim, amo. - disse o elfo levantando-se e percebendo finalmente que estava na casa de sua senhora. - O que é que amo estar a fazer aqui?
-À cerca de 2 anos eu e os outros membros da Ordem da Fênix estivémos aqui. Lembras-te? - perguntou Harry ignorando a pergunta de Kreacher e acocorando-se para ficar da altura do elfo.
-Sim amo. Kreacher lembra-se. - afirmou o elfo fazendo uma careta ao lembrar-se daquele maldito Verão.
-Bom, nesse Verão nós fizemos umas limpezas a esta casa. E nessas limpezas encontrámos um medalhão. O medalhão de Salazar Slytherin. Nós precisamos desse medalhão agora. Quero que me digas se o tens.
-Medalhão? Porque é que Kreacher teria medalhão? - perguntou Kreacher tentando fugir à pergunta de Harry.
-Não quero saber. Só quero que me respondas sim ou não. O medalhão está nesta casa? - perguntou tentando manter o tom de voz neutro e não saltar para cima do horrível ser.
-Sim. - murmurou Kreacher sem conseguir mentir.
-Tu escondeste-o? - perguntou novamente.
-Sim. - Kreacher falava cada vez mais baixo.
-Mostra-me onde está! - ordenou Harry - AGORA!!
Kreacher chorando baixinho, dirige-se ao retrato daquela que, para ele, era a sua verdadeira ama.
-Desculpe minha senhora. Mas Kreacher é obrigado a responder. - sussurrou o elfo para o retrado por entre soluços.
Depois, devagar afastou-se uns centimetros e murmurou umas palavras que ninguém compreendeu. O retrato começou a descer até que se largou da parede.
-Tanta coisa para calar aquela mulher e afinal era só pedir ao Kreacher que a retirasse da parede. - disse Lupin olhando em seguida, assim como os outros, para o espaço onde antes estava o quadro.
Nesse espaço, agora havia um tijolo solto. Tijolo esse que Harry retirou. Por trás desse tijolo havia uma pequena fenda. Era uma fenda pequena e fina mas suficientemente grande para caber um braço humano lá dentro. Harry com cuidado e receio meteu o seu braço lá dentro mas nada o atacou. A fenda não era grande e depressa achou aquilo que procurava. Retirou uma caixinha de veludo negro muito fina e com cuidado abriu-a. Observou, sorriu e passou aos outros. Era o medalhão de Slytherin verdadeiro e, felizmente, destruído.
-Muito bem! Então só faltam 3 horcruxes! - exclamou Dumbledore feliz.
-Mesmo assim, devemos descobrir quem é R.A.B. Ele pode ter descoberto mais algum. - sugeriu Harry, ao que os outros concordaram.
-Kreacher, o Harry ainda não acabou as perguntas. - disse Lupin quando viu que ele ia sair.
Kreacher voltou mal-humurado para perto de Harry e esperou que este falasse.
-Foi Régulus que encontrou este medalhão e que o trouxe para cá. Porém ele não fez isso sozinho. Ele tinha duas pessoas a ajudá-lo. O nome de uma das pessoas começa por A e a outra por B. Tu vais dizer-me quem são estas pessoas. - terminou de forma ameaçadora.
-Não lhe ocorre ninguém cujo nome começe por B? Ouvi dizer que ele esteve em Hogwarts no seu 4º ano , mestre. - Kreacher ainda estava a chorar mas agora era de raiva pois ele não gostava de revelar os segredos de Régulus a ninguém.
-Barty Crouch - disse Harry olhando para Moody que bufou. - Júnior ou Sénior?
-Sénior. - respondeu Kreacher deixando todos surpreendidos.
Por acaso não acreditariam que fosse nenhum deles se não soubessem da magia que envolve os elfos e que eles não podem mentir aos amos.
Não acreditariam que fosse Barty Crouch Junior pois ele era fiel demais ao Senhor das Trevas.
Não acreditariam que fosse Barty Crouch Sénior pois ele cumpria todas as regras e não se envolveria com Devoradores da Morte.
Afinal estavam errados quanto ao último.
-Como é que Crouch Sénior se envolveu com um Devorador da Morte? - perguntou Dumbledore que também estava espantado.
-Eu não sei! E mesmo se soubesse nunca diria a um traidor de sangue e amante de sangues-de-lama como você. - respondeu o elfo mal-educado.
-Nunca mais te voltes a dirigir assim a ninguém sua amostra de elfo doméstico. - ordenou Harry furibundo.
-Sim meu amo. - respondeu Kreacher baixinho.
-Então e o A é de quê? - perguntou Minerva.
Kreacher sorriu maldosamente já antecipando a reação dos outros presentes na sala e disse baixo mas maldosamente:
-Dumbledore.
Todos olharam espantados para Albus que olhava para o elfo com as sobracelhas erguidas.
-Qual Dumbledore exatamente Kreacher? - perguntou Harry sorrindo também ao ver que o elfo tinha ficado furioso com a volta que Harry deu à resposta. Todos olharam para Harry curiosos. - Então Kreacher? - perguntou Harry acocorando-se novamente ao pé de Kreacher - O "A" é de Albus?
-Não. - respondeu Kreacher que parecia querer matar Harry com as próprias mãos.
-É de quê então? - perguntou Harry divertido com a situação.
-Aberforth. Aberforth Dumbledore. - respondeu Kreacher.
-Ok. Podes ir. Kreacher proibo-te de contares isto a qualquer pessoa. Seja Voldemort ou alguém que o sirva ou a membros da Ordem da Fênix e do Ministério. Não contes a ninguém nem a nada. Percebeste bem? - perguntou Harry expressando-se bem.
-Sim amo. Percebi. - confirmou Kreacher.
-Ótimo. Agora volta para as coznhas de Hogwarts.
E com isso o elfo Desapareceu.
-Albus, tu sabias disto sobre o teu irmão? - perguntou Minerva ainda espantada.
-Não Minerva. Nunca suspeitei de nada. Ele nunca se envolveu com pessoas do lado das Trevas. - respondeu Dumbledore.
-Acho que vamos ter que ir falar com ele para ver se se tem ou se pelo menos sabe de mais algum horcrux. - sugeriu George.
-Sim. Mas agora devemos ir descansar. Sexta-feira pelas 16:00? - perguntou Minerva tentando afastar isso para outra vez pois sabia que o namorado ainda devia estar em choque.
-Pode ser. Bom eu acho que vou Desaparecer lá de fora. Vocês vêem? - perguntou Moody dirigindo-se aos gêmeos.
-Sim vamos. - concordaram os ruivos.
-Não digam nada a ninguém. Nem a membros da Ordem. Se tivermos mais notícias de Horcrux então faremos uma reunião. - ordenou Dumbledore.
-Está bem. Até sexta então. - disse Alastor.
-Até sexta - responderam todos.
Os gêmeos Weasley e o ex-auror foram embora deixando pessoas pensativas atrás de si.
-O senhor virá connosco sexta? - perguntou Harry olhando para o diretor.
-Sim. Preciso de esclarecer isto frente-a-frente com ele. - respondeu Dumbledore ainda envolto em pensamentos.
-É melhor falarmos sobre isto em casa. Não é seguro aqui. - sugeriu McGonagall.
-Então vamos. - concordou Tonks.
Um minuto depois todos estavam sentados nos sofás confortáveis da sala de Dumbledore a conversar sobre o que se tinha passado e o que tinham descoberto.
Dumbledore ainda estava um pouco abananado com a história e esperava ansioso por sexta na esperança de esclarecer aquela história pois ele sabia que o irmão não se envolveria assim sem mais nem menos.
Ao jantar comeram pouco e foram-se deitar cedo para terem tempo de pôr os pensamentos em dia antes de se entregarem à "Terra dos Sonhos".
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OI! Antes de mais quero pedir desculpas por ter estado 2 ou 3 dias sem postar. É que tive uns problemas no computador mas agora está tudo bem. Estou a pensar no prróximo capitulo e na cena em que Dumbledore e o irmao conversam. Bom muito obrigado a quem tem lido. Quero agradecer a Ana Marisa Potter mais uma vez por ter comentado. Obrigado e já respondi ao comentário no Menu da Fic.
Obrigado também aqueles que se preferem manter anonimos. A sério obrigado do fundo do coração e por favor comentem bastante deiam nota.
Eu sei que este capitulo ficou pequeno mas tinha de ser. É importante pois tem revelações importantes. Acho que o próximo também ficara assim pois em principio so tera a conversa com o irmao de Dumbledore mas após a conversa vai haver uma luta com Devoradores. So nao sei se ponho ja no de amanha ou no proximo. Bom amanha veram o que ddecidi.
Eu sei que ja disse isto mas COMENTEM E DEIAM NOTA. Bj. Até ao próximo capitulo que saira amanha.
H.D.
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