Mar de Emoções



Capitulo 6- Mar de Emoções


 
 


 Ao despedir-se de seus primos e de seu tio em frente a sua casa, Rose não conseguia parar de pensar em todos aqueles incidentes causados por Alvo e os meninos durante a tarde no cinema trouxa.




Não conseguia se conformar com tamanha insensibilidade de Alvo, como podia seu amado primo faze-la sofrer tão grande desapontamento em uma única tarde? Como podia em algumas horas Alvo embaralhar tantos pensamentos em sua cabeça e causar tanta confusão em suas emoções?



Era algum tipo de maldição os homens Potter atormentarem as mulheres Weasley? Julgando pelo o que sua tia Gina passara na adolescência e que contara a ela e as outras meninas, só podia.




Com estes pensamentos fervilhando na mente, Rose decidiu ir tomar um banho para acalmar os ânimos.


Foi até o banheiro, tirou rapidamente suas vestes, ligou o chuveiro e mergulhou em baixo da agua gelada. Arrepiou-se e em seguida sentiu o corpo relaxar.



Ficou uns minutos apenas sentindo a agua percorrer seu pequeno corpo, depois ensaboou-se delicadamente, banhou o corpo novamente para tirar o sabonete e desligou o chuveiro.




Percebeu que havia se esquecido de pegar a toalha, havia deixado molhada em cima da cama antes de sair para o cinema. Se sua mãe descobrisse, provavelmente ela levaria uma bronca- pensou.




Esperou o corpo secar um pouco e correu até o quarto para pegar a toalha.


Entrou apressada pela porta deixando pingos de agua por onde passava, chegou até a cama, viu sua toalha atirada a um canto e ao puxa-la para se cobrir descobriu em baixo uma delicada caixa azul, com um laço brilhante e um pedaço de pergaminho.




Enrolou a toalha no corpo e sentou a beirada da cama.



- O que será isso?- perguntou-se.




Desenrolou o pedaço de pergaminho e logo reconheceu a caligrafia caprichada de sua mãe.


 
 


Querida Rose,


Hoje é um dia muito importante na sua vida e na vida de toda a nossa família também. 
Hoje você completa 15 anos e inicia uma fase nova e muito especial na vida de uma garota.
Nós duas sabíamos que este dia chegaria logo e que com ele viriam muitas surpresas e felicidades.
Quero que esta noite seja uma das mais encantadoras na sua vida e vou fazer tudo para que você sempre se lembre dela com muito carinho. 
Dentro desta caixinha esta um pequeno mimo que a mamãe sempre sonhou em te presentear.
Vista esta noite e confie em mim, você vai adorar.


Afetuosamente,


                                                                                         Mamãe Mione.


 



Rose pôs as mãos no peito, queria abraçar sua mãe com todas as forças e agradecer por tudo o que dissera na carta, realmente sua mãe sempre a entendera de forma tão incrível que era como se fossem melhores amigas.




Estava ansiosa para ver o que havia de tão mágico dentro da caixinha azul, e com isto aproximou a caixa de si e tirou a tampa...




Uma grossa lagrima de emoção rolou de seus olhos. Ela o pegou com cuidado, observando cada detalhe. Foi até o espelho e colocou sobre si.




Era sem sombra de duvida o vestido mais lindo que vira na vida.




Rosa bebê, de cetim, com tecido tule brilhante em varias camadas dobradiças sobre a saia curta acima dos joelhos. Era tomara que caia e tinha bojos nos seios, um pequeno decote coração, pequenas rosas bordadas à mão, delicadas e brilhantes que cobriam todo o corpo do vestido.




Rose encontrava-se encantada com a beleza do vestido. Apressou-se a vestir. Lhe caiu como uma luva. A cor do vestido estava em perfeito contraste com a cor, brilho e macies de seus compridos cabelos vermelhos que pousavam sobre os ombros.




Sentia-se uma princesa de contos de fadas dos trouxas - que sua mãe lhe contava antes de dormir quando pequena- e duvidou que houvesse menina mais linda do que ela estava.




Olhou para o relógio na parede e percebeu o quanto estava atrasada. Correu até o banheiro, pendurou a toalha, escovou os dentes, e correu de volta a frente do espelho.


 

Ainda não estava perfeita- pensou- precisava de maquiagem, perfume, acessórios e entre outras coisinhas para ficar pronta e ir para  A’Toca  no jantar de família onde certamente, o Sr. Alvo Severo Potter estaria esperando para ser surpreendido por uma Rose completamente deslumbrante.




-Então é isso, mãos á obra Rose! – disse para si mesma.




Pôs sua sandália rosa claro, com um pequeno salto, porque para variar, se colocasse um salto mais alto, ficaria mais alta que Alvo, e isso era algo que ela não queria-  cogitando a possibilidade de um beijo.




Só de pensar na situação suas pernas bambearam e o coração acelerou, mas logo ela retomou a consciência.




-Mantenha o foco Rose Weasley, f-o-c-o!- reprendia-se.




Pegou suas maquiagens e ali começou. Passou base, pó, corretivo, tudo para deixar a pele perfeitamente lisa, sem transparecer suas q-u-e-r-i-d-i-n-h-a-s espinhas de adolescente.


Não gostava muito de maquiagem, então resolveu fazer um make leve para a noite. Passou rímel, blush, batom e um gloss rosinha para dar um brilho.



Depois partiu para os acessórios, queria um brinco delicado, que não chamasse muita atenção, então encontrou um brinquinho dourado, com uma bolinha rosa perolada, o julgou perfeito.



Encontou também a correntinha e a pulseira, pares do brinco, douradas e com pingentes em forma de bolinha rosa e perolada, achou apropriado colocar o conjunto completo.
Agora estava quase pronta, faltava apenas o perfume.




Escolheu colocar seu favorito, PETIT, era o nome. Essência doce e gostosa, cheirava a flores, frutas e doces.


Parou em frente ao espelho, olhou-se cuidadosamente dos pés a cabeça para ver se não faltava nada.


E lá estava ela, perfeita, seus lindos olhos azuis, brilhavam tanto quanto as estrelas da noite.

Olhava-se encantada quando ouviu um barulho. Vinha da janela. Assustou-se.



 Era Alicea- a coruja- estava a sua espera na janela, com uma carta no bico.



Abriu a janela, Alicea entrou apressada e pousou sobre a cômoda. Rose pegou a carta do bico da coruja e abriu.


 
 


Querida Rosinha,


Assim que estiver pronta, conjure faíscas vermelhas no jardim de casa e eu irei busca-la.


Com amor,


                                                                   Papai Ron.


 



Sorriu ao terminar de ler a carta. Ron não a chamava de Rosinha desde seus oito anos.



Rose mal podia esperar para juntar-se aos familiares e ver a cara abobada de Alvo quando visse sua priminha “chata e sabe-tudo”.




Foi até o jardim e conjurou faíscas vermelhas como haviam dito para fazer.

 
 


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Ron conversava animadamente com Harry na cozinha enquanto ajudavam a Sra. Weasley e Hermione a organizarem mais bandejas com salgados.


-E então Ron, Rose já esta ficando uma moça, você sabe o que te espera não sabe?- ria-se Harry.


-O que é que você esta querendo insinuar? - Retrucou Ron com a ponta das orelhas vermelhas.



- Nada, nada. Só estou te alertando, daqui a pouco você ficará com os cabelos brancos... - disse Harry sobre o olhar mortífero do amigo.


- Não estou preocupado com isso, meu presente irá resolver qualquer um destes pequenos contratempos. Você vai ver... - disse Ron estufando o peito-  e não ria muito meu caro Harry, Lily também vai fazer quinze anos daqui a uns anos - Provocou.



- Daqui a uns anos... qualquer coisa, se a sua tática funcionar, talvez eu use algo parecido...- disse Harry ironico.



Hermione ouvia a conversa de canto e apenas ria para si mesma... "Se esses dois imaginassem que seus filhos se gostam... eu não quero nem ver no que vai dar"- pensava ela. 



- Ei, vocês dois, parem de falar bobagens! Harry me ajude com esses salgados- dizia a Sra. Weasley correndo de um lado para o outro- e Rony, aquilo não são as faiscas vermelhas de Rose?- perguntou e saiu apressada com Harry logo atras rindo-se.



Ron saltou correndo da cadeira e foi até a janela.



-Oh, é sim! Lá vou eu então...- roubou de Hermione um beijo rápido e desaparatou.



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 Em alguns segundos seu pai aparatou em frente ao jardim. Estava usando terno e tinha o peito estufado parecendo muito orgulhoso e satisfeito.



Rose achou graça do pai, apenas segurou o riso para que ele não percebesse.




Ron a avistou de longe e veio sorrindo em sua direção. Há olhou dos pés a cabeça e foi logo dizendo:




- Este vestido não esta muito curto pra sua idade, mocinha? – disse de modo brincalhão.




-Ah, pai, agora não...- disse ela corando.




-Estou só brincando, você está linda minha filha- disse ele sorrindo- Mas não se preocupe querida, meu presente resolverá isso!- completou parecendo muito contente;




- Ãn, obrigada pai, você também esta muito bonito...- respondeu Rose sorrindo, já imaginando milhares de presentes loucos que seu pai poderia estar lhe reservando.


Porém estava nervosa demais para ficar preocupada com isso.




- Vamos então? – começou.




- Vamos!- concordou Ron- Segure no meu braço- disse ele estendendo o braço para a filha.




Rose pegou rapidamente no braço do pai.


Sentiu o estomago revirar, os músculos contraírem, os olhos saltarem e em seguida tudo acalmar.


Abriu os olhos e viu, que já se encontrava nos jardins dA’Toca.


 


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N/A: Então pessoal, tenho em mente que este capitulo ficou realmente pequeno, mas acho que expressa bem os sentimentos da Rose. Em compensação, prometo que até o final da próxima semana já terei postado o próximo capitulo! Espero que gostem deste. Beijos e comentem o que acharam!  


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Comentários (12)

  • Banana Amaçada

    Ameeeeei! Eu tenho este perfume *--* Petit da Avon! hahaha

    2012-12-20
  • Bruna Rose Weasley

    Rose linda!! Amei o capitulo, a descrição da roupa, dos sentimentos da personagem, Ron engraçadinho, tudo perfeito!

    2012-12-20
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