Godric Gryffindor;
Capítulo 3: Godric Gryffindor
País de Gales, primavera de 1010.
- Droga Godric, me ajuda logo com isso e deixa essa porcaria ai. - Exclamou Geoffrey Segurando uma grande tora de madeira e colocando-a bem posicionada na grama entre outros dois pedaços de madeira e cortando-a de primeira com um grande machado.
- Usa a cabeça e pega a droga da varinha Geoff, e não venha me criticar, a única arma que você sabe usar é esse machado, e ele não te protege nem das farpas que vivem entrando em suas mãos. - Falou Godric manejando uma bela espada recém-adquirida, a lâmina brilhava ao sol, e mesmo ainda sendo primavera e o tempo estando frio, Godric suava, e tinha a camiseta grudada ao peitoral bem definido depois de treinar tanto com a arma.
- Eu acabei há partindo esses dias, quando fui cortar um pouco de lenha para sua mãe. - Falou o amigo dando de ombros.
Geoffrey era um bom homem, mas Godric tinha que admitir, seu amigo estava longe de seu um homem inteligente.
- Já está na hora de você começar a usar mais a varinha, e menos o machado. Bom, mas primeiro, você vai ter que comprar outra. - comentou Godric deixando a espada de lado por um momento e bebendo um pouco da água que estava em uma garrafa, em cima de um tronco cortado. - Aposto que mamãe não vai se importar se você tirar o dia de hoje de folga, temos lenha o suficiente para todo um mês. E isso é muito.
- Mas.. Mas...
- Mas nada Geoff, está na hora de você ir pra casa, descansar um pouco, e comprar uma nova varinha. Você já deve ter se esquecido de tudo que aprendeu... Há quanto tempo não usa a sua varinha? Um ano, dois?
- Não é pra tanto Godric. - resmungou Geoffrey empilhando os pedaços de madeira cortados em cubos, e deixando o machado parado ao lado da madeira, dentro da dispensa de lenha, que ficava nos fundos da mansão Gryffindor.
- Ah, é sim. Vamos lá, já está na hora de você dar um rumo para a sua vida. Cortar madeira não leva ninguém ha lugar algum. - Godric pegou o amigo pelos ombros e arrastou-o até seu cavalo, que estava amarrado em uma árvore ali perto. - Bem, talvez, se você for um bom marceneiro. Mas você só corta lenha, então.. Vai viver a vida, mesmo que seja só por um dia. Aproveite e leve isso. A Patroa vai gostar. - Godric colocou na mão do amigo um valioso anel que carregava no dedo desde manhã. Havia comprado-o para dar ao amigo como pagamento, por isso levava-o consigo para não esquecer.
- Já que eu estou sendo expulso da sua casa por você mesmo, eu vou. Mas amanhã eu volto para..
- okay, boa folga até outro dia. - gritou Godric correndo de volta para o lugar aonde havia deixado sua espada e voltando a treinar com ela, agora mais tranquilo.
As horas se passaram rapidamente, e quando resolveu entrar para tomar um banho, Godric já estava suado como nunca e o a lua estava alta no céu. Sua mãe iria falar até se cansar se ele perdesse o jantar.
Correndo, Godric entrou na casa e foi direto para seu quarto, parando apenas para mandar levarem agua quente para seu quarto. Hillburn, o serviçal esperava-o dentro do quarto arrumando as roupas que ele iria usar no jantar e deixando a banheira que ficava no canto do quarto, preparada para receber a água quente.
Duas mulheres já na meia idade entraram com baldes em ambas as mãos, despejaram o conteúdo com cuidado dentro da banheira e se retiraram em silêncio.
A água estava perfeita, e foi impossível não ficar um pouco mais do que o normal dentro da banheira, ela o acalmava e relaxava seus músculos tensos e doloridos depois de um longo dia de treinos.
Poucos minutos se passaram e Godric já descia as escadas, entrando no salão principal e andando rapidamente até a sala de jantar, aonde sua mãe o esperava impaciente, e inquieta, ao lado de seu pai que estava divagando, olhando para o teto com um sorrisinho lunático.
- Mas onde você estava rapazinho? Você já está bem grande Godric, não precisa mais que eu fique mandando empregados te chamarem para se lavar para o jantar. - começou a mãe, um discurso que poderiam durar horas.
- Mãe, não precisa se preocupar, não vai mais acontecer... E afinal, eu tinha que mandar o Geoff embora. Ele não cansa de cortar lenha, mas chega um ponto que é insanidade. Aquele lá já ficou biruta.
- Godric, mas que coisa feia. Ele é seu amigo. - resmungou a mãe.
- Isso não o torna menos biruta... Pelo contrário. - riu o moreno balançando a cabeça minimamente.
- Tudo bem. Vamos logo jantar. Pretendo escrever uma carta a sua prima Ellys, seu pai foi assassinado ha alguns dias, e recebi a notícia hoje. É educado mandar nossas condolências. - A mesa se pôs instantaneamente, e John Gryffindor, sorriu maior, começando a comer rapidamente sua comida, e vendo os outros dois comerem mais devagar.
- Querido, quando Salazar virá para cá? Estou com saudades daquele pequeno desnaturado. - comentou a senhora Gryffindor sorrindo para o filho e recebendo um olhar mortal do mesmo.
- Nem pense em ficar grudada em mim e naquela cobrinha d'agua okay? Temos muito assunto a por em dia e você tem seus afazeres diários. - falou o garoto com o olhar ainda raivoso.
- Ora, agora eu não posso mais ficar perto do meu afilhado? Se enxerga Godric. Hunf. - respondeu a Mulher revirando os olhos e se voltando para o seu prato.
Três dias se passaram na mais calma normalidade até que um ruído estranho quebrou a calmaria da tarde.
- IUHUL, LEÃOZINHO SEDUZENTE, CADÊ VOCÊ? - perguntou uma voz rouca vinda da porta da casa, seguida por várias batidas na porta com a grande aldrava de prata.
- EU NÃO ACREDITO QUE AQUELA SERPENTE ALBINA ESTÁ AQUI. - gritou Godric descendo as escadas correndo e abrindo a porta de supetão. - SEU MARICAS DOS INFERNOS, VOCÊ NÃO DISSE QUE VINHA.
- Bem, eu mesmo não sabia que vinha, estava passando aqui perto e resolvi dar um olá... OLÁÁÁ. - falou o loiro com a cara mais descarada do mundo. - Hey, sua mãe está aqui? Ela sempre me serve um pedaço de bolo quando eu chego, e hoje eu estou faminto.
- Como assim? Dá para deixar de ser cara de pau por pelo menos um instante Rabudinho? - perguntou Godric com uma cara estranha. Ele na verdade, não sabia se ria ou se fazia careta, então resolveu fazer os dois ao mesmo tempo.. e digamos assim que ficou muito estranho.
- Rabudinho? Olha só o juba falando de mim. - riu o loiro – mas e ai leãozinho, quais são as boas? - perguntou Salazar se sentando no sofá e colocando os pés em cima da mesinha de centro.
- A única boa é que eu vou te esganar sua serpente filha Da..
- Olha os modos Godric. - falou a voz bondosa da senhora que descia as escadas. - Ora, quem é vivo sempre aparece, como vai Salazar querido?
- E aí tia Sue? Como vai? - perguntou Salazar levantando-se e beijando as costas da mão de Susan Gryffindor. - Ah qual é Juba, eu não vou roubar sua mãe, pode parar de fazer cara feia.
- Não enche coisinha branca. - Respondeu Godric de braços cruzados, virando o rosto. - Vamos logo, a Gilby vai arrumar seu quarto, pode parar de jogar seu charme barato em cima da minha mãe, que caso você não tenha reparado, é uma mulher linda e maravilhosa, é claro.. Para gerar alguém tão lindo quanto eu. - disse Godric como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. - Mas não é para o seu bico, e já tem um marido. Hunf.
- Deixa de ser bobo meu querido, Salazar é meu afilhado preferido e..
- É claro, ele é o único. - riu Godric deixando de lado todo o mau humor anterior.
- Pois é caro Leão, mas mesmo se eu não fosse o único, eu seria o preferido. - riu Salazar. - Eu sou fo..
- Se falar isso Salazar querido, eu te decepo. - Falou Sue, calmamente.
- Credo, vocês são uns loucos mesmo. - Falou Salazar debochado. - que bom que já estou acostumado.
- Não enche e vem logo seu loiro aguado.
- Hey, você tem é inveja desse meu cabelo lindo, loiro, macio e sedoso. - respondeu loiro passando as mãos em seus cabelos para ilustrar suas palavras.
- eu vou te mostrar a inveja daqui a pouco se você não me seguir. Vou arrancar fio por fio até te ver sem nenhum. - Para a surpresa de Godric, Salazar correu atrás dele. Aquele lá era um caso perdido.
- Então, pensou na minha proposta? - perguntou Salazar, olhando-o de canto de olho, sentando-se na cama do quarto que sempre ocupava quando ia para lá.
- Pensei, e resolvi aceitar. Não há futuro aqui, além de me casar, ter filhos e envelhecer... E eu não nasci para isso. - Falou o moreno com um sorriso tímido nos lábios.
- Eu sei. Você, meu caro amigo, é exatamente como eu nesse assunto. Quer sair desse fim de mundo, Viver aventuras, se divertir, e viver, ao invés de seguir essa vida ridícula que nossos pais escolheram seguir. - completou Salazar.
- Isso é para eles, não para nós. - Concordou Godric olhando para o medalhão que carregava no pescoço desde menino.
- E é para isso que eu vim para cá. Arrume suas coisas, e poderemos dar o fora amanhã à noite. E então será.. Boa vida, aí vamos nós. - Godric gargalhou com vontade da pose que Salazar fez ao fim da frase. Parecia mais um pombo, com as duas asas na cintura e peito estufado.
- Aí vamos nós. - concordou, tentando se controlar.
Comentários (1)
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Esses dois...Sabia que com eles seria bagunça na certa... O capitulo foi ótimo. Os dois são muito danados...Vamos ver o que acontece dai por diante \o/ Beijoos!
2013-04-05