Nuntius e imprevistos



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N/A: Bom em primeiro lugar desculpem a demora, tô dando meu máximo pra conseguir dar conta de tudo e escrever, mesmo com pouca gente lendo/comentando tem sido legal, um pouco da demora se deve a eu ter demorado um pouquinho na betagem (terminei o capítulo no domingo) preciso agradecer a beatriz zago, sempre me lembrando que tenho que escrever, o que me incentiva bastante, valeu bea...


A segunda coisa, foi que recebi um comentário sobre isso de eu colocar os nomes dos personagens antes de começar a historia, bom eu sei que no geral eu narro em terceira pessoa e tudo mais e seria mais lógico deixar explicito de quem são os pensamentos e não precisaria por o nome, mas não sei... simplesmente acho melhor assim, é uma falha minha desculpem...


E agora vamos ao capítulo que é o que interessa a todos né?! Kkk espero que tenha feito um bom trabalho e que vocês gostem.


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(Remo)


 


Conduziu Hermione até o saguão de entrada do banco, deixar Harry sozinho era uma irresponsabilidade sem tamanho, como ele podia ter permitido que o garoto fosse só? Certamente aquilo poderia ser algum tipo de armação, seria possível Voldemort montar uma armadilha deste tipo? Pelo que sabia ele não tinha conhecimento da sala no cofre Potter... a não ser que Rabicho soubesse... Isso eram suposições, mas eram perfeitamente possíveis, tudo bem que deixará o espelho com o garoto e isso ajudaria, só que não seria imediato, primeiro Harry teria que aprender a usar...


 


- Harry vai ficar bem, Remo, não se preocupe tanto. – a garota tirou-o do conflito mental.


 


- Fui e estou sendo irresponsável, Hermione. Harry está sozinho, exposto em um local acessível à Voldemort e a culpa é minha.


 


- Remo, não fique assim, não há necessidade. Harry está dentro de um cofre no Gringotes, mesmo que Voldemort esteja reunindo mais poder e seguidores, ele ainda não tem o mundo bruxo nas mãos, não seria fácil assim capturar Harry de dentro do banco. – a garota o encarou com uma expressão calma, Hermione era admirável para a idade, seria uma bruxa incrível algum dia.


 


- Obrigado Hermione. Mas não é simples assim, sua vida e a de Harry estão sob minha responsabilidade...


 


- E você está fazendo o possível para nos manter vivos.


 


- Mesmo assim talvez não seja suficiente... – a expressão de Lupin era a mesma do dia em que se demitirá de Hogwarts, forçada aceitação – pensei que seria mais simples, Dumbledore disse que estaríamos protegidos, disse que tinha avisado um amigo no banco para se algo desse errado...


 


*** Flashback Remo Lupin ***


 


Ele e Sirius conversavam enquanto Bicuço pisoteava o assoalho , Harry havia acabado de sair com o álbum, e eles ficaram perdidos em pensamentos até Sirius quebrar o silêncio.


 


- Na maior parte do tempo eu me sinto culpado, sei que ninguém teria adivinhado, e que em outras circunstâncias teria salvo Tiago e Lílian, mas a idéia de usar Rabicho foi minha... não sabes o que eu daria pra ter sido eu no lugar deles, para que Harry tivesse uma família...


 


Sirius olhava reto para a janela, quem olhasse a cena de longe jamais diria que ele estava magoado, diria que era a postura de um homem orgulhoso.


 


Realmente era, mas Lupin sabia bem que todas as vezes que Sirius se sentia vulnerável ele assumia essa postura, uma moça uma certa vez fizera o favor de mostrar-lhe esse detalhe da personalidade do amigo. Os ombros retos como os de um soldado, o nariz empinado, o queixo erguido e a expressão desagradável que trazia os traços da família Black à tona. Pouca gente saberia que aquele homem estava apenas escondendo dor, provavelmente mais três pessoas saberiam... Tiago e Líly seriam duas, conheciam Sirius tão bem que se lhes perguntassem diriam cada uma das vezes em que já o tinham visto daquela forma... a terceira pessoa era mais uma que Sirius jugava-se como culpado pela morte, e por esta, ninguém no mundo conseguia achar argumentos para dizer que ele não era... Marlene.


 


Um sorriso dolorido rasgou a expressão entristecida do lobisomem, Sirius tinha razão, tantas coisas haviam sido tiradas, não só deles, mas de todo o povo bruxo, talvez até dos trouxas, e tudo pelas ações de um maníaco.


 


O lobo se ergueu calmamente e caminhou até a janela, não havia muito o que falar, ele sabia que Sirius não tinha falado só do assassinato dos Potter, ele se referia também à morte de Marlene... Tinham sido dias difíceis, alguém que soubesse a historia completa jamais tiraria a razão de Sirius por ter se tornado tão amargo. A mulher que amava morta por sua culpa, depois Tiago e Lilian... a única coisa que lhe restava era a determinação de manter Harry vivo, garantir que não houvesse sido em vão...


 


- Acho que posso dizer que sou um dos que mais te entende, meu amigo. Não perderei meu tempo tentando convencê- lo de que o assassinato de Marlene não poderia ser evitado, nem direi nada sobre o de Tiago e Lilian, esse é o tipo de culpa da qual só você mesmo pode se livrar. – Sua voz falhou uma vez, lembrar dos amigos mortos era uma sensação feliz e triste ao mesmo tempo – mas pense bem Sirius, nada podemos fazer sobre o passado, tudo que podemos fazer agora é garantir que não tenha sido em vão.


 


- Obrigado aluado,- o homem fez uma pausa - eu quero lhe pedir um favor, e sei o quanto é arriscado, mas gostaria que Harry pudesse ir ao cofre no Gringotes, se puder dispor-se a leva- ló seria um alívio imenso... - A voz de Sirius saiu embargada, ele parecia partilhar da mesma nostalgia sufocante lembrando dos amigos mortos... e de Marlene. – pensei em falarmos com Dumbledore...


 


O amigo finalmente o encarava, sua expressão deixara de tentar esconder a dor e agora o rosto mostrava as marcas do tempo e dos anos em Azkaban, era como ver um jovem assumindo todas as dores da vida de um senhor velho... O rosto outrora alegre, que tinha sido um adolescente rebelde, deixava transparecer toda a dor que o homem sentia.


 


- Claro que sim meu amigo – olhou firmemente nos sofridos olhos negros de Sirius, - seria melhor se o fizéssemos agora, podemos usar um patrono, tenho certeza que caso Dumbledore concorde sugerirá que o façamos antes que as aulas comecem...


 


Ele se distanciou da janela, e Sirius cruzou a sala para aproximar-se.


 


Lupin ergueu a varinha e murmurou o feitiço:


- nuntius expecto patronum. (N/A não achei o feitiço então criei um ^^).


 


 Da ponta da varinha de pinheiro surgiu uma águia- rapace  prateada, o patrono voou pela sala, e parou no chão próximo à porta, Lupin apontou a varinha para o pássaro-patrono e murmurou:


 


- Alvo, eu e Sirius entregamos à Harry o álbum do qual lhe falamos, gostaríamos de sua opinião sobre eu acompanhar Harry até o Gringotes amanhã, pela manhã,  se puder passar aqui no Largo agradeceríamos.


 


O homem apontou a varinha uma última vez para o patrono, e este saiu pela janela rapidamente, deixando um leve brilho prateado como rastro.


 


Eles continuaram parados na janela nenhum dos dois falava, não havia motivos nem clima favorável à uma conversa, não depois de tantas lembranças... o que restava era aguardar, esperar a resposta do diretor de Hogwarts.


***


 


Sirius moveu- se em direção à porta, o lobo seguiu-o com o olhar, estava entretido acariciando o pescoço de Bicuço.


 


- Alvo chegou. – informou-lhe Sirius por sobre o ombro, já descendo as escadas.


 


Lupin acompanhou-o Fazendo o mínimo som possível, já era tarde e provavelmente todos à muito se haviam deitado.


 


Chegaram ao estreito corredor do primeiro andar, Sirius adiantou-se e abriu a porta, Alvo Dumbledore surgiu, com a mão esticada como quem estivesse prestes à bater, continuava muito magro em seus quase dois metros de altura, mas como sempre impecável de um jeito diferente e agradável.


 


- Sirius, - cumprimentou formamente recolhendo a mão, e acenando com a cabeça – Remo, pela mensagem percebi que está tudo sob controle espero.


 


- Claro Alvo, entre por favor. – Sirius fez sinal para que o senhor os acompanhasse.


 


Os três rumaram para a sala de reuniões que a Ordem da Fênix utilizava, evitando conversar para não acordar os ocupantes dos quartos nos andares superiores. Lupin se inclinou e abriu a porta enquanto dava passagem aos dois homens, fechando a porta em seguida.


 


- Me desculpem a falta de educação, mas é necessário que sejamos breves, Fudge anda dificultando demais as coisas, tenho um encontro cm amigos pela manhã que poderiam ajudar a mantê- lo são. – comentou o diretor por sobre os oclinhos de meia-lua, com um sorriso que pedia desculpas.


 


 - Imagine Alvo, nós é que o estamos atrapalhando, mas é por algo importante – respondeu Lupin de forma educada.


 


- Resumirei os fatos, Alvo, pedi um favor à Lupin, e como ele concordou queríamos a sua opinião. – Sirius mantinha uma expressão séria. – entregamos à Harry o álbum de Tiago e Lílian, e eu gostaria que ele pudesse visitar seu cofre em Gringotes, acompanhado de Remo é claro, uma vez que não posso acompanhá-lo como conviria...


 


- Perdoe-me Sirius, mas o motivo pelo qual você quer que Harry visite o cofre é? – Dumbledore olhava o homem de forma penetrante.


 


- Quando Tiago e Lílian morreram todas as coisas que restaram na casa foram mandadas para o cofre, - informou Remo de forma prestativa - achamos que isso seria bom para Harry, talvez ajudasse até mesmo a evitar que seja influenciado por... – o mago interrompeu-o com um aceno da mão.


 


- Cuidado Remo, não sabemos quem pode estar acordado. – advertiu Dumbledore, o Lobisomem aquiesceu e se calou. – no entanto, acredito que tenham razão, seria bom para Harry que tivesse contato com as lembranças de seus pais, ainda assim me é uma surpresa ele ainda não ter visto... – completou encarando Sirius, como se pudesse ver por através deste.


 


-  Creio que talvez os objetos não estivessem acessíveis ou à vista. – Justificou-se sem alterar sua expressão, porém fechou os punhos calmamente sob a mesa.


 


Dumbledore olhou-o por mais um segundo antes de desviar o olhar educadamente para o teto.


 


- Acredito que isso exigirá cuidado Remo, é muito provável que Harry queira a companhia do Sr. Ronald Weasley e da Srta. Hermione Granger, o que acarretará em um grupo relativamente chamativo e grande para um só guardião. – comentou ainda encarando o teto – Assumindo que ele lhes peça isso, e que eles aceitem, ainda assim precisaram pelo menos da permissão de Molly para que Ronald possa ir, o que duvido que será viável – o diretor olhou para eles, e os três homens sorriram.


 


- Com certeza. – Sirius riu.


 


- Isso facilitará as coisas, sugiro que vá com eles para o Caldeirão Furado, tome o noite bus para chegar ate lá, vamos evitar meios de controle do ministério ou muito vulneráveis.


 


- Certo Alvo, mas ainda assim é um risco ter dois adolescentes em campo aberto, Voldemort pode atacar-nos. – comentou Lupin com uma expressão compenetrada que beirava certo nervosismo.


 


- Ele não se exporá, Remo, não agora, quererá ter posse da profecia antes de mostrar ao mundo bruxo seu retorno. Mas ainda assim é um risco... – o velho homem fez uma pausa e uniu as pontas dos dedos sobre a mesa – correndo tudo bem amanhã, esse amigo com quem falarei poderá ajuda-lo, ele estará no Gringotes, está em nosso país para intermediar negociações com a Bulgária, creio que será útil, procure-o se algo der errado... Ainda assim sugiro que você, Sirius, empreste a Lupin aquele jogo de espelhos que você e Tiago possuíam, - as bochechas de Sirius coraram levemente por Dumbledore saber da existência dos espelhos – deixe um com Harry, Remo, mas embrulhe-o, só deverá usa-lo se necessário, não é agradável a idéia dele saber disso desnecessáriamente, não com Voldemort podendo usar isso a seu favor...


 


- Certo Alvo, farei isso. Mas caso algo der errado como é o nome de nosso futuro amigo? Realmente o acha confiável? – Remo parecia inseguro quanto a confiar em alguém que ainda não se provara leal à Ordem.


 


- Creio que sim Remo, uma vez eu ajudei-o a salvar seu país de Grindewald, ele tem tanto ódio às trevas quanto nós, procure por ele se necessário... procure por Amistav Krum. – Dumbledore completou educadamente. – Agora se puderem dispensar-me, vou resolver este e outros pequenos problemas.


 


- Devo agradecer-lhe novamente Alvo, sei que faria mesmo assim, mas muito obrigado por ajudar a proteger Harry... E por ter tentado protegê-los... – Sirius falou, novamente adotara a postura de soldado, olhava para o outro mago de forma grave.


 


- É claro Sirius, - por um ínfimo momento foi possível ver o olhar de Alvo Dumbledore cintilar um brilho de lágrimas, que brevemente foi encoberto. – Mas não se esqueça que você fez, e faz, tudo o que pode... Não podemos evitar todas as consequências dos atos das trevas, podemos tentar é claro, mas nem sempre conseguiremos...


 


Sirius levantou-se cauteloso, e apoiou o corpo na cadeira, os outros homens fizeram o mesmo. Os dois amigos acompanharam o grande mago até o hall de entrada, e a porta, despedindo-se.


 


- Acho melhor que você deixei o espelho comigo, para evitarmos perguntas amanhã... – comentou o Lobisomem sem encarar o amigo diretamente, sabia que este ainda refletia sobre o que o diretor de Hogwarts dissera.


 


O homem assentiu cansado e fez um gesto com a varinha, logo um embrulho apareceu e reposou calmamente nas mãos deste.


 


- Aqui está Remo, acho que vou deitar-me, amanhã logo cedo discutimos os detalhes, boa noite, e obrigado mais uma vez. – Disse, o que deixou Lupin ainda mais chateado, o amigo estava fechando-se, como havia feito a 16 anos...


Subiu as escadas para seu próprio quarto e foi deitar-se.


***fim do Flash back***


 


O homem voltou à si com a fala de Hermione.


 


- Remo? Você está me ouvindo? – a garota o olhava com uma expressão razoavelmente indecisa entre o aborrecimento por não lhe prestarem atenção, e a preocupação com o professor.


 


- Perdoe-me Hermione, estava distraído, acho que podemos conseguir ajuda para sabermos se está tudo bem com Harry.


 


- Dumbledore?
 


- Não mas ele me disse que haveria um amigo dele aqui hoje, Amistav Krum, creio que devamos procurá-lo.


 


A garota segui-o até o saguão calmamente, porém com um andar mais cauteloso. Chegaram ao balcão onde encontraram um bruxo das relações econômicas, pelo que informava o crachá, o jovem possuía uma aparência comum, razoavelmente mais baixo que o lobisomem.



- Por favor, gostaríamos de falar com o Sr. Amistav Krum



O garoto olhou pausadamente para Lupin e depois para Hermione, quando os olhos pararam na garota ele pareceu perceber algo que não havia reparado antes, e sua atitude mudou, se tornando mais imponente.



- Creio que posssan acompanharr-me. – Seus olhos não saíram de Hermione nem mesmo por um único segundo.



Isso incomodava Lupin, ele assentiu formalmente, e olhou para Hermione, a garota tinha um olhar de surpreso entendimento. Seguiram o garoto pelo salão, evitando chamar atenção desnecessária até chegarem a uma porta, com um movimento displicente de varinha o jovem abriu a porta, parecia ser madeira de eucalipto destoando completamente da decoração à sua volta. A porta levava a um lance de escadas, eram de madeira gasta, cuja tonalidade lembrava dentes de tronquilho, o lobo não hesitou em acompanhar o estranho garoto, porém puxou a varinha discretamente do bolso das vestes e colocou-a no interior da manga do casaco, onde ficaria mais próxima para defender-se em um possível confronto, olhou discretamente para trás, e embora soubesse pela expressão de seu rosto que Hermione estava calma, não ficou surpreso em vê-la fazer o mesmo que ele... afinal não fora um mal professor...



Chegaram à uma antessala, haviam dois duendes parados próximos à porta, analisaram as feições do garoto calmamente, pareciam ser mais amigáveis que o duende que levara Harry até seu cofre.



- Boa tarde Sr.Krum, temos algum problema? – o duende da direita olhava a ele e Hermione de forma seria e cautelosa.



- No, estamos de passagen, prrecisamos falarr com meu pai. – Respondeu de forma simples.



- Ele está na sala, creio que o senhor pode entrar – ele olhou novamente para os outros dois bruxos – e seus amigos também.



Os três atravessaram a sala em silêncio, Krum deu uma leve batida na porta e em seguida abriu-a.



- Pai prreciso falarr com o Srr.  – no momento em que cruzou o batente da porta, Vítor Krum reassumiu suas próprias feições, provavelmente a sala era enfeitiçada contra disfarces mágicos.



Um homem que aparentava ter 45 anos levantou-se de sua cadeira enquanto Vítor Krum os fazia entrar na sala.



- Cerrto meu filho – o homem tinha o mesmo nariz curvo e o sotaque do filho, mas se dirigiu a Lupin – como poderria ajudá-lo Srr. Rremo Lupin?



- Creio que Dumbledore tenha lhe falado que eu viria com...



-Sim, Sobrre a vinda de Arry Potterr ao Grringotes, cerrtamente, devo entenderr que temos prroblemas?



-Não posso afirmar com certeza, é possível que seja apenas um atraso mas acredito que devemos estar atentos.



- É claro, - o homem olhou novamente para Lupin e em seguida para Hermione – vamos ao prrimeirro andarr, tentarrei terr noticias e agirr se necessarrio, Vitor,- ele se dirigiu ao filho com um olhar grave – Você e a Senhorrita Grrangerr fiquem aqui, caso eu demorre mais de uma horra chame ajuda.



(Harry)



Ele desceu do vagonete ainda imerso em pensamentos, mas já era hora de voltar a realidade... Tinha que encontrar Remo e Mione, reviver as lembranças sobre os pais teria que ficar para mais tarde.



Adentrou o grande salão do Gringotes, estava procurando os amigos quando sentiu um puxão no ombro que o fez cair. Olhou para cima enquanto puxava a varinha, mas só o que viu foi uma cabeleira loura a sua frente, levantou-se de um pulo.



- Como vai cicatriz? – Draco Malfoy era o responsável pelo roxo que surgiria em seu ombro esquerdo, o Malfoy mais novo tinha uma expressão de extremo desdém.



- Vou indo, e como vai a vida de filho de comensal Doninha? – Contra respondeu em deboche.



O loiro soltou um sorrisinho tripúdiador. Sussurrando em resposta.



- Muito melhor que a sua imagino. Veio ver a herança de seus pais? É só o que você tem mesmo não é testa rachada? – provocou sem dó.



Harry se alterou, já não estava em seu estado normal devido aos acontecimentos do dia, havia algo em sua mente que o incitava a atacar Draco.



- Você pagará por isso Malfoy... – uma mão parou no peito de Harry impedindo-o de continuar.



O garoto olhou para o lado e pode ver a silhueta de Remo, mas foi um outro homem que lhe dirigiu a palavra. Parecia já tê-lo visto...



- Temos algum prroblema porr aqui senhorres? – Perguntou o homem alto com um sotaque búlgaro bastante carregado.



Malfoy olhou-o de forma displicente.



- É só um aviso Potter, viva enquanto pode.- Deu as costas aos homens e sumiu entre outras pessoas.



Remo olhava o lugar para onde o jovem Malfoy havia rumado, o garoto não pode deixar de perceber que sua varinha estava escondida sob a manga do casaco.



- Senhorr Potterr, acho melhorr que o senhorr e o senhorr Lupin acompanhem-me antes de irrem emborra. – O búlgaro olhava-o audaz.



Tentou por os próprios pensamentos em ordem, olhou para Lupin que confirmou com a cabeça, seguiram pelo caminho feito anteriormente pelo lobo, Krum e Mione. Eles chegaram até a antessala do escritório de Amistav Krum novamente, mas Lupin parecia tenso:



- Harry, eu e o Sr. Krum vamos mandar uma mensagem a Dumbledore de que tudo correu bem, por favor nos espere na sala do Sr. Krum ok?



Algo dizia para que não fosse, ficasse ali com Remo e ouvisse o que ele conversaria com o Búlgaro, mas o recente encontro com Malfoy ainda fazia efeito nas escolhas. Rumou calmamente para a porta de azevinho que era a entrada para a sala, e estava tão imerso em pensamentos que simplesmente adentrou a sala.



***


(Hermione)



Imediatamente sentiu as bochechas ruborizarem ao ficar sozinha com Krum, algo dizia-lhe que Harry estava bem, mas ainda assim era errado se preocupar com algo tão banal quanto estar em uma sala, sozinha, com o astro do quadribol mundial... que só pra melhorar a situação era super bonito, fofo, e a chamara pra sair mais de uma vez... claro, ela não devia estar nem um pouco preocupada não é?



- Você continua a mesma senhorrita Grrangerr, semprre um passo a frrente, como soube que erra eu? – Ele começou uma conversa informal, visivelmente tentando ser educado.



Meu Deus que sotaque fofo.

Granger controle-se e aja como uma adulta.

Mas ele tá sendo tão fofo, tentando agir de forma normal... dizendo que to um passo à frente...

HERMIONE JIN GRANGER que merda você tá fazendo? Que parte de o garoto que te beijou hoje cedo pode estar em perigo você esqueceu???



Ela deu um sorriso fraco:



- Acho que seu sotaque e a postura ajudaram... o jeito como você estava me olhando também te denunciou um pouco... – admitiu sentindo o rosto esquentar, baixou os olhos, derrepente o carpete era extremamente interessante, tinha um formato irregular próximo as paredes...



O apanhador riu da expressão dela.


- Não sabe o quanto é engrraçado te verr corrada Herrmione. – ok isso é um progresso ele tinha aprendido a falar Hermione, talvez puxando um pouco o ‘r’, mas era melhor que Herrrmionini.
Hermione, terra chamando Hermione? – Ainda mais sabendo que muito dificilmente você deixa alguém vê-la assim.



Ele sorriu e se aproximou levantando o rosto dela com uma mão. Não havia visto que ele diminuirá tanto a distância, podia-se ver cada um dos pontos em seus olhos, de um negro profundo que fazia-os parecer dois pedaços de carvão. A pele onde ele tocava seu rosto ardia de tão ruborizada que devia estar... espera! onde ela estava com a cabeça?



Afastou a mão dele levemente dando um sorriso de desculpas.



- Já falamos sobre isso Vítor... – tentou começar insegura.


- Não Herrmione, você nunca foi sincera, - ele a olhava com um ar mordaz – porr que rrecusou irr visitarrr-me nas ferrias de verrao?



- Já me expliquei Vítor, meus pais não gostariam, além do mais eu tinha que dar apoio ao Harry, tudo que aconteceu durante o tri-bruxo... – Ela desviou dos olhos opacos, era difícil por que ela gostava de Vítor, não do jeito que ele queria que ela sentisse, mas considerava-o um amigo.



A porta da sala abriu-se sem fazer barulho e os dois não perceberam, preocupados demais com a conversa.



- Porr favorr seja sincerra, sei que já perrguntei mas porr favorr merreço a verrdade, você ama alguém?... Arry Potterr? – ele inquiriu com os olhos fixos nos dela.



Eu não sei, mas deveria falar o que sinto,
não você não deve, se nem você tem consciência...
A disputa que ocorria em sua consciência já a cansava, optou por uma meia-verdade:



- Claro que sim Vítor, e você sabe, fui sincera da última vez, conheço Harry a anos – ela hesitou por um átimo antes de continuar. – Harry sempre cuidou de mim como um irmão como poderia não amá-lo?



-Então o motivode não terr aceitado meu pedido não é Potterr?



- Não Vítor, eu só não acho que esteja pronta, nem que seja o momento certo... – concluiu tensa.



O apanhador búlgaro baixou os olhos e aquiesceu. – Você quem decide, mas saiba que não sou tão facilmente vencido, e ainda a tenho como uma amiga, por menos...



Ela deu um sorriso fraco e ambos começaram a falar sobre o que deveriam fazer caso o pai do moreno e o lobisomem demorassem muito mais.


 


(Harry)



Ele fechou a porta atrás de si e preferiu aguardar Lupin e o Sr. Krum do lado de fora, uma única questão martelava sua cabeça, pensar não era fácil, ele só queria poder apagar por uns dois  minutos, ter vivido cada emoção daquele dia em momentos espaçados...


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N/A Bom chegamos ao fim de outro capítulo, me empolguei um pouco, eu já tinha na cabeça algumas coisas mas tenho que admitir que a maior parte do capítulo me veio em uma enxurrada na madrugada de sábado (risos). Foi interessante escrever este capítulo, uns acontecimentos aqui, outros ali, e vocês verão que algumas coisas vão influenciar os próximos (sorriso pensativo).
Tô começando a definir o próximo capítulo, pretendo deixar uma sensação mais tensa pro que acontecerá... em fim, ficará bem dinâmico, e a conversa do Sirius já está meio ensaiada na minha mente (falta passar de verdade pro papel é claro:/ ), pelo que tenho pensado, isso vai ser importante na fic, e talvez Sirius mostre um lado meio diferente do abordado pela J.K.Row... mas isso é assunto para depois.

Eu queria agradecer também alylyzinha, rosana, bruna e Bethany por estarem acompanhando a fic. E um agradecimento expecial para a Bruna, Beatriz e Rosana que comentaram o capítulo anterior e me deixaram super motivada, valeu mesmo.

E agora farei algo que sou totalmente contra... era contra na verdade, creio levar uns 16 dias pro próximo capítulo ficar pronto e betado... e somente irei postá-lo quando tiverem pelo menos 3 comentários pra esse aqui (podem me chingar mas façam por comentários ok?) --' sinto muito por isso, mas eu realmente preciso de opiniões... fazer o que,  e sempre tem a possibilidade de muitas pessoas comentarem e ai o capítulo vir mais rápido... dependerá somente de vocês :D

Beijos 

J.G.Potter ( #ansiosa por coments) 

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Comentários (3)

  • Mariana Thamiris

    OMG!!! Ok... você superou completamene todas minhas expectativas!!! Aiaiai Yukitoooo Victor Krum no banco???? O__O WOW esse foi um golpe de mestre!!! especialmente depois de ficar estupefata com os pensamentos de Remus (Owwwwwwwwwwwnn já disse que amooo quando ele fica todo preocupado com o Harry??? ele é tão fofo *-*) ele preocupado com o Harry sendo exposto ao perigo, torcendo para que ele consiga algo importante recuperando um pouco dos seus laços com sua família!!! Mas o que me deixou sem palavras foi a conversa entre o Krum e a Mione Own meu Merlinzinhu do céu!!!! Ok entendo que é quase impossivel resistir ao todo fofo jogador de quadribol, mas quando ela lembrou do Harry e depois falou nele como um irmão justo na hora que ele entrou lá!!!!!! Y__________Y espezinhou meu pobre coracisco!!!! Céus o que vai acontecer agora???

    2012-10-16
  • Isis Brito

    Estou lendo sua fic há alguns dias, acho que deu pra notar, rsrs. E se for o caso, eu sozinha já deixei mais de três comentários, rsrs ^^"Vou falar minha opinião aqui, tá bom? Espero que não se importe. =)A sua história é bastante envolvente, e eu fiquei mega-curiosa para saber como Harry vai lidar com os sentimentos que sente (há tempos) pela Hermione, e que agora, depois desse beijo, estão mais fortes do que nunca!! Espero, sinceramente, que ela não seja uma tola a ponto de confundir o que sente pelo Harry com a AMIZADE do Rony!! =P (eu completamente contra RHr!!)A única coisa que eu não gostei foi o constante erro no português. Sabe, eu até relevo (e muito!) quando a história é muito boa. Mas às vezes fica difícil, com pontuação fora do lugar e erros de ortografia (gritantes), saber o que você está tentando passar pra gente... Uma revisão pelo Word deve ser o suficiente, rs. ^^"É só isso. =DEstou aguardando a continuação. 

    2012-10-12
  • Giovanna de Paula

    Vc queria comentários? Bem, minha parte está sendo feita aqui :) Capítulo interessante como de costume, li a fic inteira em uma sentada só, de tão entretida que fiquei. É realmente uma pena o fato de grande parte dos leitores não comentarem nas fics que leem, tendo gostado ou não. Então, essa história de três comentários é bastante justa. Como autora, eu sei o que é precisar desesperadamente de opiniões. E aqui vai a minha: vc está fazendo um ótimo trabalho com essa fic, continue assim.

    2012-10-08
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