Capítulo 8
N/A: O capítulo a seguir contém cena imprópria para certas idades. Vou avisar quando começar a “NC”. Não é nada além de uma pegação muuuuy caliente, mas como regras são regras, eu vou avisar quando começar. Quem não tiver maturidade suficiente, por favor, não leia a partir do momento que o aviso aparecer. Desde já, agradecida.
Marlene tinha acordado muito animada com o passeio à cidade. Iria poder sair daqueles muros por uns tempos (por mais que tivessem voltado às aulas a apenas algumas semanas, era sacrificante), aproveitar a cidade. Podia beber uma cerveja amanteigada e quem sabe dar uma olhada na vitrine da Zonko’s. Ah, ela podia até comprar uns doces na Dedos de Mel...
A quem ela estava querendo enganar?
Ela estava bem animada porque, de repente, seu par para o passeio tinha ficado bem mais interessante.
Não que ela tivesse algo contra Gideon. Muito pelo contrário, ele era um amor. Mas mesmo assim (e ela não sabia explicar o porquê) ela estava bem mais feliz acordando com a expectativa de um passeio com Sirius do que com Gideon.
Deste modo, agora ela estava caminhando pelas ruas da cidade, com Sirius do seu lado direito e James e Margot do lado esquerdo. O Maroto de óculos tinha uma expressão horrível de tédio e até mesmo irritação, coisa rara em James.
Talvez a culpa disso fosse de Margot, que não calava a boca desde que tinham saído do Salão Principal.
Marlene puxou a manga do casaco de Sirius e apontou com a cabeça para que fugissem dali. Sirius fez que sim com a cabeça, a expressão nítida de alivio.
- Hey, Pro... James. – Sirius disse, se enrolando nas palavras. – Eu vou indo ali com a Marlene, ok? A gente se fala mais tarde.
James concordou, mas tinha um olhar de desespero enquanto via Marlene e Sirius se afastando. Marlene se sentia mal em deixá-lo com aquela garota insuportável, mas quem manda ficar por ai se jogando para qualquer garota?
Marlene se perguntava, agora, onde estava a declaração de amor que ele tinha feito para Lily na noite anterior.
- Ufa! – Marlene sussurrou para Sirius, com um sorriso escapando por entre os lábios. – Não aguentava mais ela falando.
- É, pobre James. – Sirius concordou, rindo. – Me pergunto o que deu nele pra decidir chamá-la... James já me disse que não aguenta ficar com a Margot por mais de duas horas, quem dirá o dia todo.
- Ah... Lily. – Marlene continuou, sobre o olhar confuso de Sirius. – É. James a beijou ontem e ela o recusou... Outra vez. Ele deve ter ficado chateado.
- Sério? – Sirius parou de andar. – Esse veado... Ele nem me contou. Agora tudo está explicado. – Fez expressão de pensativo.
Marlene concordou com a cabeça e se aproximou de Sirius.
- Vamos deixar esses três pra lá. – Sirius pareceu esquecer o que pensava, seus olhos fixos nela. – Se Lily não sabe aproveitar a oportunidade com James, eu que não vou perder minha tarde discutindo sobre isso.
- Hum, é? – Sirius sorriu. – E o que você tem em mente?
- Não sei... Você que me convidou, que tal dizer um lugar para irmos.
Os olhos de Sirius brilharam e ele tinha a expressão marota de sempre. De repente, ele abriu um sorriso. Marlene descobriu naquela hora que deixar seu passeio nas mãos dele, não iria ser uma boa ideia.
- Tenho um lugar perfeito!
Sirius riu, parecendo mais que o normal com um latido, e puxou-a pela mão. Os dois saíram correndo pelas ruas movimentadas da pequena vila, esbarrando em algumas pessoas pelo caminho, mas ainda assim rindo.
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- Não! Decididamente não! – Ela cruzou os braços.
- Ah, qual é, Marlene?!
Sirius sorria de forma abobalhada. Estava a alguns metros longe dela, atrás de uma cerca. Um grande campo se estendia, até uma casa em aspecto abandonado e até mesmo arranhado e estilhaçado.
– Achei que você gostasse de aventuras. – Ele instigou, também cruzando os braços.
- Eu gosto, mas isso é invasão de propriedade.
- Seeei, você está é com medo de entrar na Casa dos Gritos. – Jogou os braços para o alto. – Eu estou dizendo, não existe essa história de fantasmas e monstros que assustam as pessoas, isso é historinha.
Ela não estava com medo.
Tudo bem, talvez um pouco.
Não a agradava a ideia de invadir o território de criaturas horripilantes que criavam os gritos e urros que os moradores diziam ouvir.
- Ah sim e você, como morador a anos dessa cidade, conhece melhor a casa do que os que moram aqui?
- Marlene, querida, eu conheço essa casa melhor do qualquer um.
Como ele poderia conhecê-la tão bem, visitando a cidade poucas vezes ao ano?
- Eu não vou entrar ai, desiste, Black.
- Eu vou ter que ir até ai te buscar?
- Tente se puder! – Marlene disse, se preparando para correr.
- Tudo bem... Levicorpus! – Sirius tinha pegado a varinha rápido demais. Como ela não tinha reparado?
Marlene ficou de cabeça para baixo, presa pelos calcanhares por uma corda invisível. Nessas horas que ela agradecia por ter tido o bom senso de vestir calças jeans e não um vestido para esse passeio.
- HEY! Isso não vale, é uma azaração ultrapassada! – Marlene tentava fazer expressão de sérias, mas de repente sentia uma vontade inexplicável de rir.
- Tudo vale no jogo e no amor, querida. – Sirius sorriu, ficou posicionado logo em baixo de onde Marlene estava e murmurou “Liberacorpus”.
A garota caiu, mas em vez de cair em queda livre, ela foi jogada no colo de Sirius, que já a esperava de braços abertos. Por reflexo, Marlene passou os braços pelo pescoço de Sirius e descobriu muito rapidamente que aquela posição era confortável.
Sirius era forte, seus braços conseguiam segurá-la por quanto tempo ele quisesse (não era a toa que ele era o batedor do time). Os olhos de Sirius e estavam focados no rosto de Marlene, o que a fez sentir as bochechas esquentando um pouco. Ele aproximava cada vez mais seus rostos e Marlene sentiu alguma coisa se agitando em seu estômago.
Que isso Marlene? Parece até que nunca beijou o Black antes.
Marlene parou o rosto a centímetros do dele. Ela o observou, sorrindo de canto. Sua voz não era mais do que um sussurro.
- Já vamos começar a nos pegar, Sirius? – Ela sorriu e Siris a colocou no chão. – O que as pessoas vão pensar?
- Talvez, que seria muito legal se elas estivessem na nossa situação.
Ele tocou o rosto de Marlene com a mão direita, tirando uns fios de cabelo negro que caiam em seus olhos. Marlene sorriu e ele retribuiu.
- Vem, vamos ao Três Vassouras beber alguma coisa que nos esquente. O tempo está começando a esfriar cedo esse ano. – Sirius a pegou pela mão. – Então, depois podemos pensar em um lugar só pra nós.
- Desistiu fácil, Black.
- Nha... – Ele a olhou, seu cabelo displicente tampavam seus olhos azuis. – Eu só quero que seja um passeio de verdade. Alguma coisa, sei lá, diferente do que eu costumo fazer com as outras garotas.
- E porque...? – Marlene sorriu e abraçou o braço dele.
- Porque você é diferente.
Marlene se contentou apenas em assentir com a cabeça e dar um sorriso aberto para ele. Alguma coisa dentro dela se agitou, deixando-a de repente muito feliz. Ela não sabia dizer o porque, mas aquela frase de Sirius a deixou muito mais aquecida do que qualquer bebida que arrumassem no Três Vassouras.
Fabian e Lily já estavam a algumas horas em Hogsmeade. Já tinham passado pela Dedos de Mel, depois foram até Zonko’s - Fabian pareceu bem animado com essa parte do passeio, perderam a maior parte do dia lá – e agora, eles caminhavam até o Café Madame Puddifoot.
Os dois estavam de mãos dadas e Lily se sentia agradecida por ele não forçá-la a fazer qualquer coisa mais avançada que dar as mãos. Lily sentia que não estava realmente ali.
Fabian era muito divertido e tinham passado um bom dia juntos, mas volta e meia Lily sentia sua cabeça voar até outro lugar... Agora ela estava imaginando o que Potter estaria fazendo com Marg...
- Chegamos. – Fabian sorriu para Lily. Ele abriu a porta do Café. – Hum, não está muito cheio, que bom. Todos devem estar no Três Vassouras.
Lily concordou com a cabeça. O Café era, na maioria das vezes, frequentado por casais felizes que passavam o feliz dia no Vilarejo e queriam encontrar um lugar para ficarem sozinhos, sem muitas pessoas fofocando. O Três Vassouras era melhor se você queria apenas passar o dia conversando com os amigos.
Ela só tinha entrado naquele Café duas vezes, até aquele dia. Os dois sentaram em uma mesa no canto, de frente um para o outro. Lily olhou a sua volta e percebeu que alguns casais conversavam animadamente e outros pareciam não perceber que o mundo existia a sua volta. Uma olhada nos fundos do estabelecimento permitiu que ela visse Peter conversando com um sonserina que Lily não sabia dizer o nome. Voltou a olhar para Fabian, que estava conversando com uma atendente.
- Então, o que vão querer, queridos? – Uma jovem perguntou. Ela tinha o cabelo loiro claro, preso em um coque e vestia trajes verdes. Seus olhos demonstravam curiosidade natural e ela tinha uma Pena de Repetição Rápida ao seu lado para anotar os pedidos. No crachá, lia-se “Rita”.
- Olá Rita. – Fabian disse muito bem humorado. – Por enquanto apenas dois cafés.
- Certo, já venho com os cafés. – Dizendo isso, ela se retirou. Era impressão de Lily ou enquanto ela andava, parecia prestar atenção em tudo o que falavam nas mesas?
Aquilo deu calafrios. Rita parecia atenta a tudo.
- Então, Lily... Erm... – Fabian começou a falar, se enrolando nitidamente nas palavras. – Está gostando do passeio? Você anda calada demais.
- Ah, tudo ótimo. Está sendo um ótimo passeio. – Sorriu para Rita que chegava com os cafés. – Obrigada.
- Espero que seja verdade. – Ele coçou a cabeça, o que bagunçou os cabelos. Lily, sem querer, pensou em James com aquele movimento. – Eu não sei do que você gosta, mas estou fazendo o meu melhor.
Lily sorriu para ele e tocou sua mão esquerda com a mão direita dela por cima da mesa.
- Você está sendo ótimo, eu estou me divertindo.
Fabian ficou muito quieto e apertou a mão de Lily com a dele. Ele sorriu, parecendo embaraçado.
- É que eu sinto como se você não quisesse realmente sair comigo. Como se eu estivesse fazendo você perder seu tempo.
- Você não está. – Lily arregalou os olhos. – Você é maravilhoso, pare com iss...
- AAAAAAAAAH!
A ruiva escutou alguém soltar um gritinho animado. Olhando rápido para a origem do som, ela viu uma Rita muito animada correr até a porta do Café.
Onde se encontravam James e Margot.
O que ela fez para merecer isso, Merlin?
Lily se encolheu involuntariamente na cadeira, ainda atenta à cena.
- Ah, Margot! Quanto tempo! – Rita sorriu e abraçou uma Margot igualmente feliz. – Huuum, e vejo que você veio muito bem acompanhada. – Rita lançou um olhar sedutor para James.
James apenas sorriu educadamente e colocou as mãos dentro do bolso da calça, olhando ao redor. Lily se esquivou um pouco mais, tentando se esconder do seu olhar.
- Rita esse é James Potter. James essa é Rita Skeeter. – Rita estendeu a mão para James, que a pegou e depositou um beijo sem humor. – Uma amiga de família.
- Além de aspirante a Jornalista e garçonete nas horas vagas. – Rita suspirou. Uma voz a chamou, nos fundos do estabelecimento. – No momento, estou trabalhando, então, peguem um lugar. Já trago o café de vocês.
- Obrigado. – James respondeu, com a voz rouca. Margot começou a falar animadamente depois disso, deixando um James muito entediado ao seu lado. Lily voltou a olhar para Fabian, que também parecia estar prestando atenção na cena.
De repente, alguma coisa fez com que Lily se sentisse muito infeliz. O que ela mais queria agora era voltar ao castelo... Ou mostrar a James que estava muito melhor acompanhada do que ele... E que estava feliz com Fabian.
“O que está acontecendo comigo?” Ela se perguntou, confusa, se sentindo de repente muito irritada. Lily levou o café quente à boca, esperando que Fabian voltasse a falar, mas ela devia estar com um olhar assustador, porque ele apenas a olhava, extremamente quieto.
- Então, como eu estava dizendo. – Lily soltou a mão dele e se esticou para sentar ao lado de Fabian. De repente, ela sentiu que alguém a observava e tinha certeza que era James. – Eu estou me divertindo, não precisa se preocupar.
Fabian parecia muito feliz e nervoso ao mesmo tempo. Ele virou seu rosto na direção de Lily e concordou com a cabeça.
- Tudo bem, vou ser mais confiante. – Uma das mãos dele foi até o topo da cabeça de Lily. Ele mexeu com o cabelo dela, parecendo pensativo. – Eu estou me perguntando o dia todo... – Sua mão desceu até o rosto dela. - Se eu poderia... Sabe...
- Claro que pode. – Lily respondeu por fim, dando um sorriso amarelo.
Fabian aproximou seu rosto do dela, Lily fechou os olhos. Ela sentiu os lábios macios dele nos dela. O inicio do beijo foi muito tímido, mas com o tempo eles se soltaram. Fabian aproximou mais seu corpo do dela e Lily o enlaçou com os braços, pelo pescoço.
Lily tinha que admitir que ele beijava muito bem, mas ainda assim, ela sentia que faltava alguma coisa. Talvez fosse o cabelo negro espetado ou os óculos... Porque de repente, ela sentiu como se o beijo de Fabian não a fizesse se sentir tão bem quanto o de James, embora Fabian beijasse tão bem quanto o Maroto.
O que ela estava fazendo? Estava brincando com os sentimentos de Fabian? Não! Ela realmente estava interessada em sair com ele, só tinha aqueles pensamentos porque James a tinha agarrado na noite anterior. Não era nada demais! Ela gostava de Fabian, Potter era apenas o irritante do Potter de sempre. Nada mais.
O beijo foi interrompido pelo som de algo se quebrando. Lily soltou o ruivo diante dela e olhou alarmada a sua volta.
A caneca de café de James estava no chão do Café. E, sem aviso prévio, Lily viu que Margot e James se enroscavam estranhamente no banco. James parecia ter se jogado na direção da outra ruiva, que parecia surpresa e muito feliz enquanto o beijava.
Ele parecia, aliás, muito mais animado e agitado do que tinha estado o resto do tempo que Lily o vigiava.
Ao lado de Fabian, Lily sentiu seu rosto esquentar de raiva e respirou fundo. Fabian a observava, aparentemente alheio a tudo.
- Vamos embora daqui? Tem... Gente barulhenta demais. – Ela disse, por fim. Terminou o seu café e fez menção de pegar o dinheiro na bolsa.
- Deixa, eu pago dessa vez. – Fabian disse, deixou uns galeões em cima da mesa.
Os dois levantaram e caminharam até a porta de mãos dadas. Lily tentava se controlar para não olhar na direção de James, mas seus olhos a traíram. Ela olhou de relance e viu que James parou o beijo e agora a encarava, aparentemente muito irritado. Margot o puxou para outro beijo, que ele começou de olhos abertos. Lily voltou a olhar para frente, saindo do lugar com Fabian.
Alguns quilômetros longe do Vilarejo, Remus ocupava sua cabeça – ou pelo menos tentava - na limpeza do banheiro masculino. Chang estava no boxe ao lado, extremamente calado e entretido em limpar o vaso. O monitor da Lufa-Lufa estava tomando conta da detenção deles. Ele não parecia nenhum pouco feliz em perder seu passeio até Hogsmeade para ficar tomando conta de dois detentos, sendo que ele nem ao menos era quem tinha dado detenção a eles.
Remus também se irritaria se fosse com ele.
Remus tentava a todo custo não pensar no café da manhã e no que tinha acontecido. Tentava a todo custo ignorar a cena de Dorcas rompendo lindamente com Chang. Tentava também não lembrar do crédito que ela tinha dado a ele, declarando pro Salão Inteiro que ele era o Rei do Sexo (sendo que ela nunca tinha experimentado). Pensar nessas coisas – exatamente o contrário do que ele pretendia – faziam um sorriso maroto aparecer no rosto dele.
Chang mandava olhares de repulsa e ódio direcionados a ele sempre que percebia que Remus estava sorrindo. O que fazia com que ele sorrisse ainda mais.
O Maroto suspirou e levantou o rosto do chão, que agora estava mais limpo do que já havia estado nos últimos anos.
- Bones. – Remus chamou o monitor, que o encarou de braços cruzados, apoiado na parede mais longe possível. – Terminei o que me mandou fazer, posso ir agora?
Edgar Bones saiu da parede em que estava encostado e veio andando até onde Remus se encontrava, já de pé. Analisou o chão e os boxes mais próximos, que estavam nitidamente mais limpos dos que foram designados para Chang.
- É, estou vendo. – Estendeu a varinha de Remus para ele, devolvendo-a já que tinha recolhido antes da detenção. Chang levantou a cabeça, esperançoso. – Você está liberado. E você, Chang, talvez precise de mais algumas horas para sair.
Remus sorriu e recolheu a varinha. Mandou um olhar significativo para Liang e, com passos rápidos, deixou o banheiro. O Maroto já estava acostumado com detenções já que tinha sofrido com algumas por causa de James e Sirius, e também era um ex-monitor, sabia como a cabeça dos monitores funcionavam. Era melhor limpar as coisas bem e rápido, porque senão iria ficar ainda mais tempo preso na detenção.
Ele chegou até o retrato da Mulher Gorda, que o olhou espantada.
- Já voltou do vilarejo?
- Não. – Ele deu de ombros. – Eu não fui, fiquei cumprindo detenção.
- Parece então que Potter e Black conseguiram fazer você aprontar outra vez?
- Eles não tiveram culpa, eu aprontei sozinho. – Remus suspirou. – Sapos de Chocolate.
A Mulher Gorda assentiu, abrindo o buraco para que Remus passe. O Maroto olhou a sua volta e o Salão estava mais calmo do que ele um dia lembrava estar. Todos deviam estar no Vilarejo e provavelmente os mais novos estavam do lado de fora, nos Jardins.
Com passos largos, Remus caminhou até seu dormitório. Foi até seu malão e de lá tirou uma calça jeans, camisa preta e cueca. Depois disso, caminhou até o banheiro e demorou um bom tempo no banho, para tirar o cheiro ruim de banheiro sujo. Alguns minutos depois, Remus estava limpo, bem vestido e com o livro de Defesa Contra as Artes das Trevas de baixo do braço. Desceu as escadas do Dormitório indo até a Comunal que ele esperava estar vazia.
Mas não estava.
Dorcas estava esparramada no chão, em frente à lareira. Alguns livros estavam em cima de suas cochas. Parecia concentrada em alguma coisa que lia no pergaminho diante dela e Remus de repente adivinhou que ela estava revisando o que tinha escrito. O longo cabelo loiro estava preso em um coque muito mal feito e ela não estava arrumada com se fosse sair. Estava vestida de forma simples e um tanto relaxada.
Remus nunca tinha visto tão linda.
Aquele pensamento fez suas bochechas corarem. Ele tinha que parar de pensar nela. O Maroto se virou e fez menção de subir a escada, mas quando ia pisar no primeiro degrau uma voz o chamou.
- Ah, olá Remus. Estava me perguntando se você ainda estaria em detenção.
- É, não... – Ele virou de volta para ela. – Fui liberado há algumas horas.
- Oh sim. Porque não se senta aqui? – Ela apontou para o sofá de estofamento vermelho. Dorcas se levantou e sentou no sofá também. – Eu... Estava querendo conversar com você.
- Hum... Claro. – Remus caminhou muito lentamente até o sofá e se sentou o mais longe possível dela. Colocou o livro em cima da mesa de forma distraída, praticamente esquecendo o que tinha ido fazer ali.
- Eu queria principalmente te agradecer.
- Pelo o que? – Remus a olhou, espantado.
- Por ter me avisado sobre Chang. Se não fosse por você, ele ainda estaria me fazendo de estupida. – Dorcas sorriu para ele. – Obrigada mesmo. E obrigada também por ter, sabe, me defendido... Mesmo depois de termos terminado e eu ter te tratado como lixo.
- Não precisa me agradecer. Eu te defendi porque sentia que precisava fazer isso. Eu teria te defendido em qualquer situação, diante de qualquer um.
As palavras saíram de sua boca, sem que ele pudesse controlar. Remus sentiu seu rosto esquentando outra vez e Dorcas jogou alguns fios, que fugiam do coque, em seu rosto. Remus sabia que isso era um sinal de que ela estava envergonhada.
- Mas não é só sobre isso que eu quero conversar. – Dorcas desviou o rosto do olhar de Remus. Seus olhos castanhos agora refletiam a luz vermelha que vinha da lareira. – Eu também quero falar sobre nós dois.
- Dorcas... – Ele sentiu seu rosto se torcendo, em sinal de dor. – Eu não... Não é um assunto... Eu já te expliquei.
- Eu sei que você deve ter seus motivos para terminar comigo. – Dorcas suspirou e ignorou os protestos de Remus. – Mas eu quero que você me conte. Eu sou sua amiga, antes de tudo, não sou? Quero saber porque você terminou comigo e não me venha com a famosa frase “eu não te mereço”.
Remus suspirou também. Ele sabia que uma hora ele teria que conversar com Dorcas sobre o assunto, só não esperava que fosse tão rápido. No fundo, ele tinha uma esperança de que quando fossem ter essa conversa, ele não sentisse mais nada por ela e que assim não seria difícil dizer para ela que ele, Remus, era um monstro. Um lobisomem. E assim, se ele não gostasse mais dela, não seria difícil sentir o olhar de pavor e nojo que ela daria a ele sempre que se cruzassem.
- Dorcas, por favor...
- Tem alguma coisa a ver com o fato de você sempre ficar doente, não é? – Ela voltou a olhar para Remus. Seus olhos brilhavam. Remus sentiu um calafrio, ela estava perto demais. – Você se acha menor que eu, porque tem uma doença? Ou você se sente mal com os preconceituosos que olham para você e te chamam de mestiço? Eu não ligo se sua avó era nascida trouxa...
- Não, eu... Não me sinto mal por minha avó ser nascida trouxa. – No entanto, ele se sentia mal por ser mestiço. Não por causa de sua avó, mas por ser um lobisomem, o que fazia dele um mestiço duas vezes.
- Então o que é? – A voz de Dorcas estava tremida. Ela desviou o olhar do dele mais uma vez. Remus sabia que ela estava a ponto de chorar. Ele também, de repente, sentiu que não aguentaria ficar calmo e parecer paciente por muito tempo. – Você usou isso como desculpa porque não me queria mais? Eu... Eu não entendo... A gente estava bem até algumas semanas antes de você terminar comigo.
- Claro que eu queria você. – Remus se aproximou dela. – Eu ainda quero... – Dorcas olhou para ele, esperançosa. Aquilo o quebrou em pedaços. – O que você não entende é que...
- É que...?
Remus sentiu que suas barreiras sentimentais estavam rompendo. De repente, todas aquelas semanas segurando os sentimentos para não demonstra-los completamente a Dorcas, foram em vão. Ele sentiu que seus olhos ardiam muito e um nó se formou em sua garganta. Ficou sem ar e sentiu que um líquido quente tocava suas bochechas e descia pelo resto do rosto. Ele estava chorando.
- Dorcas, eu sou um monstro.
Ver Lily no Café da Madame Puddifoot fez com que o humor, já ruim, de James piorasse ainda mais. Depois que a ruiva tinha beijado Fabian, James não conseguiu pensar em nada que pudesse irritá-la mais, quanto ele mesmo beijar Margot. Por isso, tinha perdido seu café, e agora Margot se jogava em cima dele todo o momento, provavelmente esperando que ele a beijasse com tanto louvor quanto tinha feito no Café.
O que decididamente, se fosse um assunto com seu coração, James não iria fazer.
Margot o puxava pela mão e James deixou que ela o levasse onde quisesse. De relance, viu Sirius e Marlene rindo muito no meio da rua principal de Hogsmeade. Não parou para falar com eles, eram dois traidores. Tinham o abandonado com Margot.
Só percebeu o que Margot tinha em mente quando viu que ela o levava para dentro de uma mata no final do vilarejo. James parou no meio do caminho e Margot apenas o encarou.
- O que? – Ela perguntou.
- Eu... Não acho que seja uma boa...
- Ideia? – Ela sorriu e jogou o cabelo ruivo alaranjando por cima do ombro. – É uma ótima ideia. Eu quero você, Jay... – Se aproximou dele e, nas pontas dos pés, sussurrou no ouvido do Maroto. – Quero você em mim. Eu quero dormir com você. Agora.
N/A: ALERTA DE NC!
Qualquer outro dia aquilo teria soado muito bem. Ele teria até mesmo ficado excitado na hora. Porém, hoje aquilo não soava como sedutor. Apenas como desesperado.
James concordou com a cabeça e a pegou pela mão, se forçando a puxá-la para dentro da mata. Não sentia vontade alguma de dormir com ela agora, mas ele sabia que tinha que ir em frente com aquilo tudo.
Ele queria que Lily sofresse como ele estava sofrendo. E se ela realmente pareceu tão incomodada com ele ter beijado Margot no Café, ela iria ficar irada quando ficasse sabendo – pela boca de fofoqueiro e talvez até da própria Margot – que os dois tinham transado.
O Maroto empurrou a garota no tronco da árvore mais próxima e a beijou, ardentemente. Margot sorriu por entre os beijos e o abraçou. James não ligava para seu coração no momento, tentou apenas se deixar levar pelo que tinha entre as pernas.
James parou o beijo e desceu o rosto pelo pescoço da ruiva alaranjada. Depositou alguns beijos e mordidas ali. Margot soltou um gemido baixo. Ele levantou a cabeça e olhou-a nos olhos, tentando ignorar que aqueles olhos verdes não eram os que ele tento queria estar olhando. James abriu a camisa de botão dela com um puxão só, arrebentando todos os botões.
- Hey... Eu gostava des... – Margot ia começar a reclamar, mas James já não aguentava mais a voz dela. Voltou a beijá-la e a sua mão direita voou até o seio, ainda coberto pelo sutiã.
A outra mão subia pelas cochas da ruiva, que estava – imaginem só, que linda coincidência – usando saia curta. Parou a mão muito perto da calcinha dela e suas mãos voaram até a cintura de Margot. Com um puxão, fez com que ela passasse as pernas ao redor da cintura dele.
James a pressionou ainda mais no tronco, fazendo com que seu membro a tocasse. Margot suspirou por entre os beijos. As pernas dela soltaram sua cintura. Ele a olhou muito irritado, indignado por ela ter saído da posição que ele tinha colocado. Ela sorriu e passou por ele.
Margot o empurrou de costas no tronco e se ajoelhou na frente dele.
As mãos finas da ruiva voaram até o botão da calça dele. James deixou que ela o abrisse. Depois ela abriu, lentamente, seu zíper. James olhou para frente, fugindo do olhar dela. Sentiu a mão da garota tocar seu membro – que já não estava mais coberto pela cueca. Margot fez menção de brincar com ele, quando James tocou a mão dela.
- Não, pare. Isso é um erro.
- O que...?
N/A: FIM DA NC!
Puxou-a pela mão, fazendo com que ela ficasse de pé. James fechou a calça e pegou a varinha no bolso traseiro. Apontou para os seios de Margot e, com um feitiço não verbal, a camisa voltou ao normal, fechada e sem aparência de ter sido estourada. O Maroto suspirou e coçou a cabeça na parte de trás, bagunçando ainda mais os seus cabelos.
Margot arrumou a saia no lugar e olhou para ele. Seus olhos estavam vermelhos e ela parecia prestes a chorar.
- Eu não sou boa o suficiente para você, é isso? Eu não sou a Evans, mas você queria que eu fosse ela.
- Não vou mentir que eu preferia ter feito isso tudo e muito mais com ela. – James deu de ombros e desviou o olhar.
Sentia-se envergonhado e enojado por ter brincando com os sentimentos de alguém daquele jeito. Ele nunca deveria ter achado que aquilo iria adiantar para alguma coisa. De repente, estava mais infeliz do que tinha estado na noite anterior. Ele tinha machucado alguém inocente.
- Desculpe-me. Isso foi um erro... O passeio todo. – James voltou a olhar para ela, que chorava. – Vou te levar de volta para o castelo, vem.
Pegou delicadamente na mão da ruiva, que apenas assentiu e se manteve calada – milagre divino, Merlin seja louvado - o resto do caminho.
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Uma vez dentro do castelo, Margot tinha o abandonado. James não esperava outra reação dela e agradeceu mentalmente por isso. Caminhou a passos lentos até o Salão Principal, já que estava perto do jantar.
Chegando ao Salão, olhou ao redor. Na mesa da Corvinal, Lien Chang - irmã de Liang - consolava Margot, que estava aos prantos. A chinesa lançou um olhar repreensor a James, que se contentou em apenas olhar para a mesa da Grifinória.
Lá, encontrava-se Marlene, Peter, Lily e Fabian conversando alegremente e alheios ao que se passava dentro dele. James caminhou até eles e sentou, estrategicamente, entre Peter e Marlene, mantendo a maior distancia possível do “casal”.
- Hey, que aconteceu entre você e Margot? – Marlene perguntou, com olhar curioso.
James deu de ombros e começou a colocar uma grande quantidade de comida no prato.
- Não deu certo... E nunca daria. – Mastigou com raiva um pedaço de pernil. Engoliu e deu um gole no suco de abobora, antes de voltar a falar. – E o Sirius, onde está?
- Ah, ele disse que ia até o Dormitório deixar alguma coisa e que já voltava. – Peter respondeu, falando de boca cheia enquanto mastigava alguma coisa com aspecto gosmento.
- Vocês pareciam estar se divertindo quando passei por vocês mais cedo. – Fabian disse bem humorado, ignorando a presença de James e falando apenas com Marlene.
O Maroto não deixou de reparar que Fabian e Lily estavam de mãos dadas.
- Ah, estávamos... Vocês não acreditam no que fizemos com o cabelo da Madame Rosmerta...!
James desviou o olhar de Fabian e Lily e contentou-se em continuar calado por muito tempo, enquanto ouvia a historia de Marlene. Sentia que se voltasse a falar, iria gritar com o casal e tudo que ele menos queria era brigar com mais gente.
- Como assim você é um monstro?
Dorcas sentia que seu pulso estava acelerado e seus olhos ardiam muito. Ela se aproximou de Remus, que agora chorava. Um sentimento claro vindo dele, já era um avanço. Puxou a cabeça dele para cima, fazendo-o encara-la nos olhos.
- Você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço Remus.
- Você não sabe o que está dizendo. – A voz dele tremia e ele tentava se afastar de Dorcas. Ela se aproximou mais ainda dele.
- Eu sei sim. Você é doce, gentil, cuidadoso. É muito fiel a qualquer um que confie em você e é por isso que eu...
Ela parou de falar. Remus a olhou, com os olhos vermelhos muito curiosos.
- Você o que?
- Eu te amo, Remus. Sempre te amei.
Por um momento ele pareceu maravilhado, mas de repente ele soltou um gemido. Dorcas não sabia dizer se ele tinha ficado feliz ou não com sua declaração e aquilo a machucou demais.
- Esse é o problema! Você não vê? Você acabou de dizer que me ama... Eu não posso deixar que você ame alguém como eu.
- O que você fez de errado?
- Não é o que eu fiz... É o que eu sou. – Ele suspirou e colocou a cabeça entre as mãos. – Eu sou um monstro, Dorcas, e eu nem ao menos posso te explicar o que eu sou porque eu tenho certeza que você irá fugir de mim.
- Eu nunca fugiria de você. – Dorcas o abraçou. – Eu te amo, Remus. E eu não me importo com o que você acha que é. Eu quero ficar com você, independente do que você está falando. Independente de como você se vê.
- Você não entende...
- Por favor, dê uma chance para nós dois. – Ela o apertou, Remus descansou a cabeça entre os seios dela. – Dê uma chance pra mim e pra você mesmo.
- Você vai se arrepender disso, quando...
- Shh. – Dorcas passou os dedos pelos cabelos dele. – Só me responda se você aceita.
- O que?
- Namorar comigo. Não vamos mais sair, como antes. A gente vai ter um relacionamento de verdade e com isso você vai jurar nunca mais me abandonar sem um motivo plausível pra isso. Eu não acho que você é um monstro e você não vai mais me abandonar por um motivo desses.
Remus ficou calado por muito tempo, o que assustou Dorcas. Ela começou a pensar em todas as respostas que ele podia dar a ela. O medo foi a consumindo. Ela tinha se declarado a Remus e agora que tinha dito, ela nunca mais conseguiria esconder aquele sentimento. Tudo que ela mais queria era que ele retribuísse o amor e que eles ficassem juntos para sempre.
Mas cada momento de espera a destruía. Remus estava demorando demais para responder.
- Sim. – Ele suspirou e levantou a cabeça para olhá-la nos olhos. – Você vai me odiar no futuro, mas sim.
- Isso nunca vai acontecer. – Dorcas sentiu um sorriso aberto surgir em seus lábios.
Remus também sorriu, o rosto ainda um pouco inchado por ter chorado. Ele levou uma das mãos até o rosto de Dorcas, que também estava molhado. Aproximaram os rostos um do outro e com isso Dorcas fez o que mais ansiava a meses:
Ela o beijou.
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Remus e Dorcas chegaram de mãos dadas ao Salão Principal. Enquanto passavam pelas mesas, Dorcas sentiu olhares em cima delas. Algumas pessoas se calaram e tudo que se ouvia era o som de cochichos. Olhares eram misturados, desde a repulsa e indignação por ela já estar saindo com outro garoto, e outros de apoio e felicidade porque sempre acharam que os dois combinavam.
Algumas garotas, membros assíduos do Fã Clube do Remus - que podia ser menos querido do que James e Sirius, mas ainda assim conquistava muitos corações com seu estilo misterioso -, lançaram olhares que Dorcas teria achado assustadores, se não estivesse se sentindo protegida pela mão quente de Remus ao redor da sua.
Chegaram até um ponto da mesa em que estavam sentados James, Marlene, Peter, Fabian e Lily (esses dois últimos em um papo muito engraçado e James tinha mais uma vez uma expressão de dar pena). Os amigos levantaram os olhos para olha-los e se surpreenderam quando viram que os dois estavam de mãos dadas.
Marlene soltou do banco e abraçou Dorcas, muito feliz.
- Eu não acredito! Vocês reataram!
- Sim. – Dorcas sorria mais do que tinha sorrido em muitos meses. – Nós reatamos. E agora Remus não me escapa mais.
Remus lançou um olhar cheio de sentimento para ela e beijou a mão que ainda segurava. James soltou uma exclamação e pareceu muito mais feliz do que nos últimos dias.
- Parabéns, Moo... Remus. – Outra vez o Moo? Seria isso um código? – Eu estava me perguntando quando você ia esquecer essas historia e se deixar levar pelos seus sentimentos.
- Eu não ia. – Remus sentou no banco e Dorcas sentou ao seu lado. – Mas Dorcas me convenceu. Tivemos uma longa conversa.
Ele sorriu e Dorcas sentiu que ele não se importava mais com os pensamentos negros que o faziam pensar ser um monstro. Pelo menos por enquanto, eles estavam felizes.
- Então, cadê Margot? – Dorcas perguntou, começando a se servir da comida. – E Sirius?
- Eu e Margot, bem... Não demos muito certo. – James deu de ombros e se ocupou a olhar para baixo. – Ela até é legal, mas não sinto como se fosse realmente especial para mim.
Lily virou e encarou James.
- E desde quando James Potter sai com garotas que o fazem sentir algo especial? – Um tom da voz dela era de desdém.
- Além do mais, você parecia muito interessado nela no Café. – Peter disse, dando de ombros.
- Nhaa... – Deu de ombros. – Cansei disso. Eu quero alguém definitivo. Alguém que me faça sentir bem e não um monte de garotas que só estão interessadas por eu ser bonito. – Ele direcionou um olhar significativo à Lily.
- Você é tão metido, Potter... – Lily ia começando a falar, mas Dorcas a interrompeu:
- E Sirius, onde está?
- Ele disse que ia deixar alguma coisa no Dormitório logo que entramos no Castelo. – Marlene disse e logo depois pegou um pedaço de gelatina em cima da mesa.
- E a quanto tempo foi isso? – Remus levantou uma sobrancelha.
- Ah, tem alguns minutos... Vocês não esbarraram nele?
- Não... E estávamos na Comunal esse tempo todo. – Dorcas olhou para Remus, que parecia de repente meio incomodado. James lançou um olhar a Peter que pareceu pensativo.
Dorcas sabia o que eles estavam pensando: Sirius devia estar aprontando alguma. Era melhor para ele mesmo que não fosse com outra garota.
Ou Marlene iria destruí-lo quando encontrasse.
Sirius tinha passado um dia maravilhoso com Marlene. Tinham ficado boa parte do dia no Três Vassouras e quando já estavam entediados, Sirius usou um logro que tinha comprado na Zonko’s para enfeitiçar o cabelo de Madame Rosmerta – tudo porque Marlene estava incomodada, dizendo que ele olhava para a Madame o tempo inteiro.
Mais tarde, eles andaram pela cidade, olhando e entrando em várias lojas. Sirius sentia a todo o momento que eles eram vigiados por meninas e meninos que lançavam olhares mortíferos ao casal. No final do passeio, tinha ficado bem afastados da cidade e bem próximos da Casa dos Gritos, se beijando e conversando sobre todo o tipo de assunto.
Ele ainda tentava se convencer que não tinha sido nada demais, que ele teria feito aquilo com qualquer garota.
Marlene não era especial, ela era apenas uma amiga que ele ficava às vezes. Nada demais.
Só que, quanto mais que ele se forçasse a ter esses pensamentos, mais ele sentia que estava errado. Uma parte dele, a parte que Sirius tentava esconder de todos – a sentimental –, dizia que Marlene era sim especial.
Mas ele a todo custo, tentava ignorar a vozinha que dizia isso.
Logo que chegaram da cidade, Sirius se afastou de Marlene e disse que ia deixar umas coisas no Dormitório. Estava com sacolas cheias de logros e doces e queria deixá-los no dormitório antes do jantar. Despediu-se com mais um beijo, que pegou Marlene desprevenida.
No meio caminho ao Salão Comunal, porém, uma voz o chamou:
- Six, posso ter uma conversa com você?
Ele se virou e deu de cara com Hestia. Ela estava vestida como se tivesse ido até o Vilarejo e seus olhos pareciam um pouco vermelhos, embora ela não chorasse.
- Hum... Claro. – Ele deu um passo para trás, tentando manter a maior distancia possível dela.
Ainda se lembrava de como tinha sido difícil se livrar do cheiro do Suco de Tomate no cabelo.
- Eu queria te pedir desculpas por ter me descontrolado e jogado o suco na sua cabeça. – Ela se aproximava de Sirius. - Eu nunca devia ter feito isso, você nunca mentiu pra mim.
Sirius assentiu e se arriscou a dar mais uns passos para trás, indo de encontro com a parede.
- Sem problema, são águas passadas. Amigos? – Ele perguntou esperançoso.
- Eu nunca me contentaria em ser apenas sua amiga e você sabe disso. – Ela se aproximava mais, seu corpo agora muito próximo do dele. Sirius já não tinha para onde fugir. – Eu quero algo mais e estou disposta a lutar por você.
Ela ficou na ponta dos pés, aproximando seu rosto do dele.
- Hestia, não! – Tentou virar o rosto, mas ela o pegou por entre as mãos. – Não! Eu estou com a Marlene, eu não quero mais nada com você...
- E só porque está comendo ela você não pode ficar comigo? – Os olhos de Hestia se estreitaram. – Você nunca foi muito fiel às suas namoradinhas e você sabe disso.
- Não é questão de fidelidade... É questão de que eu não quero. – Tentava se esgueirar e sair de perto dela, mas em volta dele tinham duas estatuas de Mármore.
- Ela te fez prometer, não foi? Fez com que você escolhesse sair com ela e que com isso nunca mais saísse comigo, não é?
- Hestia...
- Foi sim, foi isso. – Hestia sorriu e aproximou seu rosto, ficando a centímetros do dele. – Eu não ligo para ela. Marlene é minha amiga, mas eu não vou deixar que ela te tire de mim tão facilmente.
- Não...! – Ele tentou argumentar mais uma vez, mas foi tarde demais.
Hestia o beijou, pressionando-o na parede. As mãos dela bagunçavam o cabelo dele e Sirius tentava a todo custo se soltar dela, mas Hestia parecia colada nele.
Até que outra voz - “hem, hem” - fez com que Hestia interrompesse o beijo.
- Ah, por favor não parem por mim causa. – A voz de Marlene ecoou pelo corredor, fazendo Sirius pular. Hestia também pareceu se assustar e com isso, se distraiu. Com a distração, ele conseguiu empurrar Hestia para longe dele. Ela sorria, tentando parecer envergonhada, mas sem efeito.
Ao redor de Sirius estavam todos os seus amigos, o encarando em duvida. Marlene parecia tentar segurar a raiva, mas seu rosto começou a ganhar uma tonalidade estranha. Lily, Fabian e Dorcas tinham um olhar reprovador. James, Remus e Peter pareciam desapontados.
Será que ninguém tinha visto que ela praticamente o tinha estuprado?
- Gente... Não é o que...
- “O que a vocês estão pensando”? – Marlene completou. – Sério, Black? Isso é o melhor que você pode fazer? – Ela suspirou e continuou o caminho pelo corredor que ele seguia antes de Hestia aparecer.
- Marlene, espera! – Sirius segurou-a pelo pulso.
A garota se virou e olhou nos olhos de Sirius. Os olhos antes azuis dela, sempre tão elétricos e agitados, estavam um tanto avermelhados e brilhantes demais. Seu rosto continuava ganhando uma tonalidade estranha, mas quando ela falou, a voz estava equilibrada e um tanto formal demais para ela.
- O que, Black? – Ela puxou o braço. – Diga-me uma coisa que me faça ficar. Invente uma desculpa inteligente o suficiente pra me enganar e ai eu penso em esperar.
- Eu... – Ele hesitou. – Eu não estava... Hestia! Ela me agarrou. Eu estava indo até a Comunal, quando ela me parou e... Ela me prendeu na parede, me obrigou a...
Mas Sirius parou de falar quando viu que Marlene o olhava cinicamente. Ele pareceu esquecer que a sua volta tinha mais gente, seu foco estava inteiramente em Marlene. A morena suspirou outra vez.
- Você já inventou melhores.
Dizendo isso, ela se virou e continuou andando pelo corredor. Seus amigos passaram por ele, que ficou apenas paralisado no mesmo lugar. Hestia soltou um risinho:
- Bom, parece que eu consegui. – Dizendo isso, ela continuou andando, provavelmente voltando pelo corredor até a Comunal da Corvinal.
Sirius pareceu ganhar vida outra vez com isso. Ele não podia deixar que Marlene continuasse achando que ele tinha culpa! Saiu correndo em disparada, chegando ao buraco do retrato ao mesmo tempo em que seus amigos o cruzavam. Sirius passou correndo por eles, que soltaram exclamações.
Chegou bem a tempo de ver Marlene subindo as escadas do dormitório feminino.
- ESPERA! – Ele tropeçou e voou de cara nas escadas. – Por favor, você tem que acreditar em mim! Eu não queria... – Começou a subir as escadas do dormitório.
Porém, como era de se esperar por ele ser um homem, as escadas viraram uma ladeira lisa. Sirius escorregou por ela, parando onde antes seriam os pés da escada. Marlene parou de andar e o olhou, de cima.
- Sirius, você fez sua escolha.
Era impressão dele ou o rosto dela parecia um pouco inchado?
- SIM! Eu fiz... E foi você! – Seu corpo doía demais para levantar, ele apenas virou o rosto em direção à ela.
- Não é o que parece. Eu te disse, ou eu ou Hestia. E você a escolheu.
- Eu escolhi você primeiro!
- Mas não manteve. – Ela se virou de costas e continuou o caminho pelo dormitório. – Espero que seja feliz com a sua escolha.
Sirius continuou deitado no chão, aos pés da escada que já tinha voltado ao normal durante muito tempo. A Sala Comunal estava vazia, apenas seus amigos estavam ali. Nenhum deles fez menção de se mexer.
Depois de vários minutos, Sirius se levantou. Ele não virou seu rosto para ver Lily, James, Fabian, Remus e Dorcas, que continuavam muito quietos. Ele apenas virou para o lado e caminhou em direção a escada do dormitório masculino.
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N/A: OOOOOOIIIEE! Vocês não sabem: Eu sou o gênio dos Softwares – NNN
Eu concertei meu computador e está tudo funcionando direitinho *-*
Que bom, porque todas as minhas ideias para a fic estão nele e inclusive metade desse capítulo que eu só acabei porque meu querido note não me deixou na mão AUHHAUHAHUAHUUAH
Fazia um tempo que a Lily não narrava, né? E eu não resisti: Remus e Dorcas voltando foi tão lindo *-* Mas o final com a Marlene e o Sirius cortou meu coração D:
Mas então, o que vocês acharam?
Respondendo os comentários:
Lana Sodré: Ah, tomara que já tenha voltado pra ler esse capítulo AHUHAUHAHAUAUHAHUAHUA ADOREI a vingança da Dorcas, achei que o Chang merecia... E é bom ver que mais gente gostou :3 Sim, sim... Você é quase sempre a primeira AHUUHAUHAHU O que é lindo, já que você sempre lê e comenta bem rápido... Diminuiu o meu nervosismo pra saber opinião das pessoas. Aah, ta bem melhor pra organizar meus pensamentos e os capítulos escrevendo eles assim (maiores). Acho que agora ele finalmente irá se tocar que ela é importante pra ele. Depois desse baque, né? Iiih, claro que vai ficar legal. u_u as pessoas começam a escrever bem certos shipps depois que leem várias vezes e ai conseguem montar bem uma imagem fixa pra aquele personagem. E eu leria com certeza se você escrevesse alguma coisa sobre eles... A sua ideia de SM é bem parecida com a minha, o que me anima mais pra ler. AUHHAHUAHUAHUAHUA AAAH! E essa fanfic eu vi nas atualizações e até vi a capa, achei linda... Mas não cheguei a ler. Quem sabe agora eu leio? Comentários... Eu fico que nem uma idiota olhando pra tela e sorrindo quando vejo comentários. HUAHUAHUAHUAHUAUHAUHA Acho que se eu não tivesse um pouco de noção do ridículo – o pouco que ainda me resta, né - eu ficaria pulando de felicidade em frente ao computador! Lily... Ela é complicada. Ta na cara que ela é completamente apaixonada pelo James, só não quer reconhecer. Acho que nesse capítulo fica ainda mais nítido, não? HAHUAHUAHUAUHAU E o James... Nossa, me dá tanta pena dele! Ele não merecia isso que a Lily faz, né? Mas ai já é culpa da nossa amada J.K. Rowling que fez a Lily odiá-lo AUHHUAHUAHUAHUAUHAUHA Que bom que gostou do capítulo, espero que goste desse também AHUUHAUHAUHA P.S: Será que Marlene sempre vai perdoa-lo? Acho que dessa vez a coisa ta feia! E o pior que ele nem fez nada, tadinho...
Lala Riddle: Segunda :3 Ooh, que bom que acha isso *-* Bom ver que estou progredindo. E esse capítulo agora? Tão bom quanto o sete? Kkkkkkkkkk Né? Lily é cabeça dura demais pra perceber que ela o ama... Espero que com o tempo ela perceba a burrada que está fazendo. Quanto a Dorcas, ela é um personagem que eu nunca me apeguei muito em qualquer fanfic, mas que por algum acaso tem subido no meu conceito. Acho que por isso eu tive essa ideia de uma vingança tão... Tipo... Assim! HUUHAHAUHAUHA E se você gostou do que ela falou do Remus, acho que vai gostar desse capítulo. ACERTOU! UHAHUAHUAUH Mas merda não deu, porque Fabian não deve ter se ligado que James e Lily soltam faíscas quando estão por perto, mas quem sabe em um futuro próximo? James não é do tipo que desiste fácil. Suas aulas só começaram hoje? Sorte sua, eu já tenho prova de literatura na terça e dois testes na sexta (: E “don’t worry” você, eu não guardo rancor... Comente quando conseguir UHAHUAHUAHUA Espero que goste desse capítulo também. Beijoos :*
Sah Espósito: Eu entendo, vida corrida é difícil. Que bom que pelo menos você veio dar um comentário mesmo que pequeno *-* Obrigada, que bom que gostou! Espero que goste desse também, beijoos.
Duda Weasley Potter: HHAHAHAHAH Que bom que gostou *-* A Lily é muito injusta com ele, isso é um fato – horrível, mas ainda assim um fato. Dói o coração escrever essas coisas u_u UHAHUAHU Eu ia ADORAR ter um James (ou um Six lindooooo) se declarando pra mim, com certeza. E Dorcas e Remus... Bom, ela jurou nesse capítulo que não vai achá-lo um monstro, mas será que ela vai continuar a pensar isso no futuro? Veremos. Espero que o capítulo tenha te deixado feliz, já que estava tão ansiosa.
MP__Potter: Que bom *-* Oh, obrigada. Desculpa a demora, computador empacando minha vida pra variar. Estou começando a pensar em arrumar um jeito de conseguir digitar mais rápido no IPad (quem sabe assim eu consiga no futuro escrever nele se as coisas continuarem difíceis com o meu computador? u_u), porque vou te contar, hein? Oh, obrigada... Vocês me elogiam muito gente, vou acabar acreditando *-* - nnnnnn Voltou hihihi Eles são lindos juntos! Beijoos
Ah, e obrigada pelos votos e pelas pessoas que estão marcando a fic pra ler no futuro e até as pessoas que leem, mas não comentam. Também queria agradecer à pessoa que recomendou a fic no Facebook – a tonta só viu agora - , obrigada mesmo *-*
Mas então meninas, como já sabem... Vida corrida. Não sei quando vou postar o capítulo nove. Espero que até Domingo eu consiga, se não, no máximo Terça ele deve estar aqui.
Fiz esse capítulo com muito amor e carinho e extremamente feliz com os vários comentários que eu recebi. Espero que gostem do capítulo oito e que continuem comentando sempre que der (inclusive, se alguém lê além dos que sempre comentam, bem que podia dar uma aparecida, né? UHAUHAUHAHUHUAUHAAHU).
Beijos,
Vanity Black.
P.S.: Perdoem se tiver erro de português, não tenho beta e a correção foi às pressas mais uma vez D:
Comentários (5)
Wooon eu adoro Remo/Dorcas ficou muito lindo a parte deles!! Adorei E MEU MERLIM eu vou pegar a minha varinha e jogar um avada na lily(okay exagerei kk) se ela nao se tocar q o james AMA ela e SÓ quer ela !! Agora vai uma pergunta sera q eu posso jogar um crucio e depois um avada na Hestia? E com certeza esse capitulo me deixou feliz !! estou esperando proximo heim kkk
2012-08-20Ah sim, eu esqueci de pedir permissão pra socar, pisar, enforcar, e esquartejar a Hétia. Posso? :Dlol:S
2012-08-20Nem sei o que falar. Tipo o final é claro foi muito muito terrivel. Hestia é uma vaca ahhh que raiva senti dela, é claro que Sirius tinha que ter se afastado dela e tal, poxa eu fiquei com o coração partido também de ver eles dois desse jeito, ahhhhhhh nossa, foi um cena bonita apesar de ser triste. Amo esses dois e eles estavam tão bem no capitulo, ele mostrando a ela que gostava dela e que a achava especial, pra vim a Hestia estraga romance, nossa essa garota foi totalmente ridicula, poxa, ninguém se rebaixa assim e o pior é que ela ainda se diz amiga de Marlene, acho que uma garota que faz isso com a "amiga" não merece nenhum tipo de respeito, e bem, pelo final deu pra perceber que eles estão já começando a descbrir o tal sentimento, mesmo que de uma forma dolorosa. kkkkkkk A vingança da Dorcas foi demais, nossa, dessa vez não fui a primeira, mas eu li kkkk nossa quando eu vi atualização do capitulo - que eu já esperava - quase pulei aqui kkkkkkkk é dessa vez demorou um pouco porque tava viajando, e nem consegui entrar onde eu estava, se não teria lido antes \O/ Ahhhh então continue se organizando assim, porque quanto maior o capitulo melhor, sempre que eu leio uma fanfic e os capitulos são enormes é porque ela é muiiito boa mesmo. E agora a ficha e Sirius Black vai cair totalmente, mas venhamos e convenhamos, não foi culpa dele, pelo menos não totalmente, ele deveria realmente ter afastado a Hestia, mas fora isso ele não fez de próposito. kkkkkkkkkkkk, bem, não tenho tanta certeza assim, eu tentei escrever sobre eles dois semana passada e nossa quase chorei, porque eu queria - antes - escrever tipo como se fosse o ultimo mês de vida dela, mas não consegui então apaguei. Ai tive outra ideia e resolvi fazer uma UA, mas não sei se vou conseguir não, eu sempre apago e começo de novo o tempo todo, agora é claro tenho uma ideia mais definida talvez ajude, agora quanto ao jeito deles dois, vai ser dificil, sei lá, eu acho que eles dois tem personalidades distintas e que talvez não fique tão legal escrita por mim ,mas vou tentando \O/ eu já teria uma leitora kkkkk.Bem eu também demorei um tempo pra ler, eu vi achei que tinha marcado ai um dia apareceu a atualização e fui ver, vale a pena, aprendi muita coisa com a fanfic. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem, quando eu recebo comentarios tão fico mega feliz, é quase pulando mesmo, é normal acho que é a felicidade em forma de palavras : os comentarios. Ô se fica, mas quando você "não suporta" uma pessoa fica muito mais dificil de assumir o sentimento e também ela tem medo de que ele a machuque que ele faça o que ele fez com um monte de garotas e o que ela vai meio achar agora que Sirius fez com Lene mesmo sendo relações totalmente diferentes, acho que a cabeça da Lily não vai aceitar isso muito bem! kkkkkkkkkkkkkkkkkk realmente o Jay não merecia isso, mas logo logo eles se acertam - eu espero é claro.Eu não gostei do capitulo, ameiiii ele e eu acho que agora a Marlene vai ignorar ele e vai ficar muito chateada, mas acho que o coração dela é totalmente dele e em breve ela cederá- mesmo sendo a Lene do jeito que é. E ela vai dar uma lição na Hestia - porque ela merece muito mesmo!Bem eu amei tudo flr e até o próximo capitulo.Ps. Dorcas e Remus são tão fofos juntos as vezes acho que ele é louco com essa coisa de "Monstro" ela o ama pelo que ele tem por dentro e não por aparência ou algo do tipo, e é claro que talvez a reação dela não seja das melhores quando ele contar, mas acho que pode ser mais por ele ter escondido isso dela. Beijoos *-*
2012-08-16Melhor que o sete menina!!!! *---* Eu amo Remo/Dorcas, e eu juro que meu olho se encheu de agua quando ele chorou. sério! Hoje eu não to muito inspirada pra escrever coments, mas ficou muito bom! Que bom que você não guarda rancor! Minhas aulas só começaram ontem porque eu me mudei pra europa, e aqui o ano começa em agosto. Só por isso... :)
2012-08-14Dorcas e Remus é maravilhosoLily tem que parar de ser snobe com o coitadinho do Jamese Sirius e Marlene... deu dozinhaposso enforcar a hestia?!rsrsrsParabéns... simplismente fantastico o capitulo!rs
2012-08-14