Lembranças de Draco

 

Violet vira-se de encontro à Logan temendo que o grifinório também desaparecesse diante de seus olhos. Angustiada a sonserina segura o garoto pelo braço com força, tendo plena certeza que não havia como a ruivinha ter sumido assim no ar. Não havia entradas ou qualquer passagem secreta naquele andar! Ela não gritou, ou chamou a atenção deles, estranhamente, Poodleon não fizera seu espetáculo para chamar a atenção... tinha algo de muito errado nisso!

Logan mantinha Violet por perto, e juntos seguiram procurando Ruby por todos os lados, o grifinório estava tão furioso. Sentindo-se um completo idiota, irresponsável, inútil... (entre outras formas de se culpar pelo sumiço de Ruby). Perdera a sua irmã quando ela estava à menos de um degrau de distancia dele. Isso seria no mínimo ridículo! Ruby poderia estar em qualquer lugar agora, poderia estar sob perigo, sentindo-se perdida, assustada, esperando sua ajuda!!!

Passaram longos minutos vasculhando cada centímetro daquela escadaria, analisando cada parte, cada risco, cada possibilidade, mas, nada, definitivamente nada os levava a qualquer pista sobre o paradeiro da grifinória com o gatinho da sonserina.

-Não tem saída! Nenhuma dessas paredes oculta passagens secretas!

Desespera-se o grifinório esmurrando a parede com força.

-Ela não sumiu sozinha... talvez tenha algo haver com a combinação dos degraus! Ela não poder ter virado poeira com o Poodleon!!!

Diz a morena ansiosa, andando de um lado a outro do primeiro corredor onde pensava encontrar Ruby.

-Eu não podia ter me esquecido dela!!! É culpa minha!!!

Revolta-se o ruivo voltando a procurar pelos mesmos lugares que procurara antes com desespero.

-Weasley pára! Assim não vamos encontrar nenhum deles!

Violet corre até o ruivo o segurando pelo braço, obrigando o grifinório a parar.

-O que espera que eu faça? Ficar aqui parado enquanto minha irmã desaparece assim???

Gritava furioso o garoto assustando a sonserina.

-Ficar se culpando e andando em círculos não vai trazê-los de volta!!!

Vociferava a menina fechando as mãos em punhos e contando até um milhão mentalmente para não acertar um soco na cara de Logan.

-Olha quem fala! A criatura mais irritante e egoísta de Hogwarts! Quer mesmo que eu acredite que está preocupada com a Ruby?

Acusa o ruivo deixando Violet em choque, ela estreita os olhos sentindo-se mortalmente ofendida.

-Se não fosse tão troglodita talvez percebesse o que realmente aconteceu com sua própria irmã!!!

Acusa a morena apontando o dedo indicador contra o peito do grifinório.

-Troglodita? Eu estava ocupado salvando a tua pele cobrinha ingrata!!!

Responde o Weasley ficando a cada segundo mais vermelho de raiva.

-Eu não fiquei em apuros intencionalmente! E caso seu cérebro afetado tenha se esquecido, o Ruby é minha amiga e meu Poodleon sumiu também!!!

Rebate a sonserina furiosa antes de dar as costas para o ruivo e seguir sozinha.

-Se quiser ficar remoendo sua culpa sem sair do lugar o problema é todo seu! Eu vou atrás dos outros e conseguir ajuda!

Completa a morena deixando o grifinório perplexo. Percebendo que Violet tinha toda razão, ele corre até ela desculpando-se.

-Isso realmente não podia ter acontecido Violet! Ruby pode ser corajosa, mas é ingênua demais e me preocupa que alguém a machuque como fizeram com o Alex! Eu não posso culpar você por isso... nenhum de nós estava preparado para o desaparecimento deles!

Confessa o ruivo deixando o corpo cair contra a parede e escorregar até o chão. O Weasley enterrou a cabeça entre as mãos e permaneceu em silencio absoluto. Preocupada, a sonserina sentou-se do seu lado soltando um suspiro longo de cansaço.

-Você acha que eles estão bem?

Pergunta Violet diminuindo levemente a luz da sua varinha. Estava cansada, passou o dia inteiro andando pela escola, procurando pelos amigos, descobrindo os perigos que cercavam o castelo... ela só desejava que tudo acabasse logo, ou que não passasse de mais uma das brincadeiras absurdas do seu pai... nesse instante a sonserina sentiu muito a falta de Sírius.

-Espero que sim nanica!

Responde o ruivo perdido nos próprios pensamentos.

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Ruby olhou em volta atordoada, mal dera as costas para Logan e Violet e tudo ao seu redor escureceu. Não ouvia, não enxergava, não sentia nada! Poucos segundos depois, quando finalmente abriu os olhos encontrou-se numa sala completamente estranha. Havia mosaicos por toda a extensão das paredes com as formas suntuosas, coloridas e vibrantes, quase mágicas ao seu redor. Aquelas cores, a ruivinha conhecia muito bem!

No lado direito, mostrava uma ala inteira em azul royal, desenhando a forma de uma bela mulher de cabelos negros e um vestido longo em azul celeste, ostentava uma tiara no topo da cabeça, no braço delicadamente estendido no ar pousava graciosamente um corvo de penas sombrias, atrás deles um imenso e imperturbável lago, navegado por velas puramente brancas.

Ao voltar-se para seu lado esquerdo, outra ala tão rubra quanto seus cabelos ruivos. Havia adornos em dourado e fogo, muito fogo, diante dele havia um homem forte e robusto segurando uma espada magnífica numa mão e acariciando a juba de um imponente leão sob a outra, atrás de ambos, havia chamas de fogo tão brilhantes como os raios do sol.

A sua frente estava a terceira ala irradiando jade e prata por toda sua extensão, a figura imponente e soberana de um homem de grisalhos cabelos longos e túnica nobre, usando uma espécie de medalhão dourado e sentado sob um trono adornado de serpentes, aos seus pés um basilisco gigante parecia olhar diretamente para ela.

Atrás de si, cercada por belíssimas colunas vitorianas, no que parecia ser o interior de um palácio, uma linda mulher de cabelos castanhos e sorriso jovial, cobrindo metade do corpo com um manto dourado, segurando sob seu colo um texugo e ao seu lado uma taça de vinho no ouro mais puro, contrastando com o amarelo real do vestido sob o manto.

A grifinória sentiu a cabeça girar e olhou para o teto. Encantada com os coloridos vitrais que pareciam iluminar a sala onde se encontrava. Estava tão maravilhada que mal percebeu quando um pequeno gato enroscou-se sob seus pés com um miado preguiçoso. Colocou a varinha atrás da orelha e tomou a pequena bola de pêlos nos braços.

-Está vendo Poodleon? Este lugar é maravilhoso! Eu posso sentir a magia de cada um dos fundadores se espalhando pelo ar!

Comenta encantada a menina girando em volta de si mesma para mostrar ao gatinho tudo o que vira também.

-Só não entendo como chegamos até aqui! Não há portas nem janelas nesse lugar!

Anuncia preocupada a ruivinha. O animalzinho encarou a grifinória parecendo confuso e assim que ela o colocou no chão teve a maior surpresa da sua vida.

-Não entende porque fui eu que a trouxe para cá!

A voz grave e determinada de um garoto ecoou no interior da sala. A ruiva virou-se rapidamente para o dono da voz já tirando a varinha em sua mão direita.

-Você está na câmara dos fundadores! O lugar onde toda a magia do castelo foi guardada!

Completa aproximando-se de uma completamente assustada Ruby.

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Ele estava observando todos os movimentos, ouviu cada um dos feitiços lançados, viu um a um dos seus subordinados caírem aos pés dos inomináveis e desejou arrancar a cabeça de cada um daqueles bruxos com suas próprias mãos.

-Reducto!

Gritou Adrian Dolohov saindo do interior de um armário embutido na parede da sala e apontando sua varinha para o imponente lustre de aço sob as cabeças de Grey e Roover. Os dois mal tiveram tempo de lançarem um escudo quando o comensal atacou novamente.

-Bombarda!

Com isso explodiu longe os dois inomináveis, que foram expulsos do casarão seriamente feridos. Sullivan sob as ordens de Draco foi em socorro dos celegas.

-Inflamatte máxima!

Bradou jogando um impressionante jato de fogo sobre Parker e Alteir. Mas, dessa vez o Malfoy não permitiria que aquele maldito comensal derrubasse todos os seus homens.

-Aquamobius!

E uma assustadora onda de água se formou diante da varinha de Draco engolindo as chamas criadas por Adrian.

-Alteir, Parker, Frost, quero que cerquem todo o terreno agora!

Ordena o loiro dando cobertura para os três saírem da sala enquanto atacava Adrian. No entanto a voz rouca e furiosa do filho de Dolohov ressoou em fúria:

-Metadillium!

Em instantes estacas de metal atravessavam a imensa coluna de água seguindo para cima de Draco numa velocidade surpreendente. Jogando o corpo contra o chão e consequentemente quebrando o próprio feitiço, Draco escapa por pouco das estacas lançadas por Adrian.

-Maldição! Ignis Spinis!

Gritou o Malfoy cobrindo todo o chão com espinhos vermelhos inflamáveis que arrebentavam todo o assoalho de madeira e emergiam perigosamente velozes em direção ao comensal da morte. Em segundos Adrian estava cercado.

-Frigiddus!

Defendeu-se Adrian congelando o chão sob seus pés, e assim que deu por si, ostentava um sorriso irônico. Ao perceber que o ex-sonserino só usara esse feitiço para distraí-lo. Agora Draco já estava de pé o encarando mortalmente.

-Ora Ora... se não é o filho covarde de Lúcius! Veio vingar a mulherzinha morta? Será que Pansy conseguiu ir até o fim com ela???

Debocha Adrian com repúdio.

-Electumsempra!

Gritou o loiro possesso de ódio, jogando uma sequencia poderosa de raios sobre o Dolohov.

-Protego!

Bradou Adrian formando um escudo a poucos segundos de ser atingido.

-Subvertum!

Gritou o Malfoy quebrando o escudo de Adrian.

-Sectumsempra!

Contra atacava o comensal com a maldição passando de raspão pelo pescoço de Draco que trincou os dentes furioso.

-Evomere efectus!

Gritou o loiro acertado diretamente a varinha do comensal. No instante seguinte a varinha de Adrian expelia uma gosma vil e ácida que queimava suas mãos.

-Desgraçado! Accio!

Pragueja Adrian, mas logo evocou a varinha de um dos seus comensais caídos ao redor da sala.

-Incendius!

Draco ergue uma parede de chamas entre os dois antes de continuar.

-Entregue-se e poderá sair desta casa com vida!

Ameaça o Malfoy, fazendo o impossível para conter sua ira.

-Eu só saio dessa casa morto!

Responde o comensal antes de atacar o loiro.

-Avada Kedavra!!!

Draco teve que se proteger por tás dos móveis da sala.

-Eu só preciso de algumas respostas! Não complique mais as coisas!

Gritava irritado o Malfoy, mas só recebeu uma gargalhada estridente como reposta. Depois de vinte minutos o comensal já estava lançando o seu décimo avada sobre o ex-sonserino.

-Vamos lá Malfoy! Pára de se esconder! Está com medo de morrer??? Ou será que prefere ver seus filhos morrendo primeiro???

Provocava Adrian deixando Draco fora de si. Era praticamente impossível conversar com ele. Conjurando cada uma das cinco cadeiras na sala onde se encontravam em bolas de chumbo de cinqüenta centímetros de diâmetro cada. O Malfoy levantou-se de trás do sofá e seguiu sem hesitar em direção à Adrian.

-Avada Kedavra!

Ataca Adrian, para uma bola gigante de chumbo se colocar entre Draco e o começal absorvendo a maldição da morte. Assim que o raio verde foi engolido pela bola ela foi jogada violentamente contra Adrian.

-Evanesco!

Gritou o comensal. Mas assim que a primeira bola desapareceu mais duas avançaram sobre eles num movimento quase nulo da varinha de Draco.

-Bombarda! Reducto!

Defendia-se o comensal sem perceber que o ex-sonserino continuava seguindo o seu caminho em direção à ele. Uma terceira bola subiu à altura do rosto de Adrian e sem dar chance de proteger-se explodiu jogando o comensal contra a lareira destruída.

-Agora... quem está com medo da morte?

Pergunta friamente o Malfoy olhando mortalmente para Adrian que ofegava enquanto tentava mover o corpo todo ferido do chão.

-Expelliarmus!

Draco tomou a varinha de sua mão.

-Me diga tudo o que sabe!

Ordena o loiro, mas Adrian cospe o sangue da sua boca sobre os sapatos de Draco, enfurecendo o Malfoy.

-Se prefere do jeito difícil!

Alerta o loiro apontando para a cabeça do comensal onde a ultima bola de chumbo pairava.

-Temos a noite inteira para convencer você Dolohov!

Conclui o inominável e do lado de fora, seus seis bruxos só ouviam os gritos do temido Adrian Dolohov. Nenhum deles ousava invadir aquela casa até segunda ordem de Draco Malfoy.

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Lily seguia sozinha pelo corujal vazio, permanecia na escuridão, pois não queria que Teddy ou Victoire a encontrassem tão cedo, ela precisava descobrir o paradeiro de Jared o mais rápido possível e não conseguiria ficar parada no salão comunal de braços cruzados depois do que viu na sala de poções.

Mordendo o lábio inferior com força, ela passou a analisar cada uma das possibilidades para levar ao desaparecimento de seu irmão mais velho. Organizando as mais realistas em três grupos:

Primeiramente: algo pode ter acontecido à Alice, talvez ela tivesse saído da biblioteca e por isso Jared ainda estaria a sua procura;

Segunda possibilidade: Jared e Alice foram atacados na biblioteca e acabaram seguindo para outra parte do castelo;

Terceira possibilidade: Jared e Alice eram reféns do bruxo que atacara Alex e estariam presos em algum lugar.

Respirando fundo a grifinória concentra-se com a varinha no queixo.

-Preciso descobrir um lugar onde nenhum de nós tenha procurado ainda!

Considerando que Violet, Logan e Ruby estavam na ala leste do castelo próximo as torres corvinais, Teddy e Victoire provavelmente nos arredores da biblioteca que ficava na parte central do castelo, ignorando as masmorras, pois revistaram as mesmas antes de levar Alex para o salão comunal grifinório... só restava o lado da lufa-lufa e os terrenos fora do castelo.

A garota seguiu as pressas ainda que cegamente até o salão comunal Lufa-Lufa.

-Redium Gressus Jared Potter!

Lançou o feitiço, e setas luminosas surgiam diante de seus olhos, mas tão rápidas como surgiram, elas desapareceram, nada mais aconteceu.

-Ostendium Semita  Jared Potter e Alice Longbottom!

Mais uma vez, a magia criou passos circulares ao redor da menina e em seguida os passos sapararam-se em caminhos completamente opostos e desapareceram para frustração da grifinória.

-Revelare Praecisiam Localiso de Jared Potter!

Com um aceno breve da varinha, um punhado de terra lamacenta recai sobre a cabeça da grifinória que estava furiosa a essa altura.

-Scorgify!

Livrando-se da sujeira ela finalmente chega ao salão comunal Lufa-Lufa.

-Accio Jared Potter!

Tentou, mas não teve sucesso com o feitiço.

-Droga, não funciona a longas distancias!!!

Contrariada ela seguiu para as janelas. Só lhe restava essa opção. Se alguns dos seus colegas tivessem alguma notícia já teriam enviando algum sinal, algum patrono alertando, ou seja ela precisava procurar lá fora.

-É isso!!! Porque eu não pensei nisso antes!!!

Lily praticamente grita consigo mesma batendo uma mão em sua testa.

-Expectro Patrono!!!

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-Quem é você?

Pergunta a Weasley sem permitir-se demonstrar o medo que sentia. O estranho simplesmente ignorou a pergunta da ruiva e abaixou-se estendendo a mão. No instante seguinte Poodleon seguia ao seu encontro animadamente.

-Poodleon não!!!!

Desespera-se a grifinória, mas o sorriso do estranho a fez perceber que seria uma causa perdida, o gato tinha se afeiçoado a ele, não parecia temê-lo.

-Não vou machucar ninguém! Pedi que Poodleon a trouxesse até aqui por outro motivo!

Confessa o estranho levantando o rosto e encarando os olhos azuis da grifinória com determinação. Ruby ofegou dando um passo para trás ofegante, aqueles olhos... ele lembrava demais alguém.

-Quem é você?

Pergunta a grifinória novamente sem baixar a varinha.

-Meu nome é Ares... eu vim até Hogwarts para ajudar vocês!

Explica enigmaticamente o jovem levantando-se encarando Ruby sem hesitação. Pela primeira vez, ela permitiu-se observar o estranho. Tinha facilmente a mesma altura que Logan, os cabelos eram pretos e os olhos profundamente castanhos, sua pele pálida contrastavam com as suas vestes negras. Tratava-se de um nobre terno de veludo preto, botas de couro de dragão e um vistoso anel de ouro branco na mão direita. 

-E porque precisou me trazer até aqui? Não poderia falar comigo perto dos meus amigos?

Questiona não acreditando no estranho.

-Era preciso convencer você primeiramente!

Explica Ares pacientemente.

-Me convencer? De quê?

Pergunta Ruby baixando a varinha confusa.

-Só você pode liberar a magia dessa sala! Preciso que acredite nisso!

Completa Ares com um semblante sério e um olhar sombrio sobre a ruivinha.

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-Logan? Violet?

Questiona Alice assustada com a presença dos dois “inimigos” declarados, lado a lado, sentados no chão ao final do corredor. Não havia gritos, nem xingamentos, nem feitiços ou maldições cortando o ar... Seria uma miragem?

-É real?

Sussurra a sonsernia de cabelos loiros, Arianna Malfoy, que não escondia uma expressão de choque com a cena. A loirinha segurava a mão de Alice e revelou que estava assustada e por isso fugiu da torre grifinória com a capa e o mapa do maroto.

As duas pararam impressionadas com a imagem diante dos seus olhos. Violet parecia estar dormindo sobre o ombro do ruivo que permanecia pacífico e imóvel. Ambos com expressões um tanto suaves e amigáveis demais para tanta proximidade.

-LARGA O MEU RUIVO!!!

Gritava histericamente Saphire Brown partindo para cima da estranha dupla adormecida, para horror de Alice Longbottom e Arianna Malfoy. Em questões de segundos, Logan abre os olhos lançando um escudo de “protego” repelindo a grifinória que cai de bumbum no chão cuspindo fogo.

-COMO OUSA PEGAR O MEU NAMORADO??? VÁ PROCURAR UM DA SUA LAIA NAS MASMORRAS!!!

Grita acusadoramente para Violet que a encarava com tédio, ainda estava sonolenta quando ouviu os gritos ensurdecedores da Saphire. A ultima coisa da qual se lembrava foi de sentar ali e falar com o Weasley e agora acordava com o pior despertador da face da terra! A voz de Saphire Brown.

-Eu não sou seu namorado! E nem tenho nada com o pacotinho-sonserino-de-problemas aqui!!!

Rebate Logan ficando completamente vermelho ao perceber que suas colegas o pegaram dormindo ao lado da sonserina-monstro. Violet encarava Logan com um brilho maligno no olhar.

-Ohhh meu querido... mas você não reclamou depois dos nossos beijos à meia-luz!!! Disse até que comparada à mim Saphire parecia um trasgo de vestido e cabelos loiros!!!

Diz sedutoramente se agarrando ao braço do ruivo e sussurrando “vingança do pacotinho de problemas” em seu ouvido. O ruivo que parecia ficar roxo de vergonha sentiu um arrepio mortífero percorrer a espinha, Alice cobriu a boca com uma das mãos enquanto Arianna tapou os olhos esperando um duelo mortal entre eles, enquanto Saphire praticamente arrancava os cabelos de ódio.

-EU VOU MATAR VOCÊ!!!

Gritou a Brown partindo para cima da dupla. Nesse instante Violet se afasta do grifinório que não conseguiu escapar do ataque da colega ciumenta. Agora Saphire estava em cima de Logan espremendo a garganta do Weasley com as próprias mãos enquanto o acusava de traição!

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Jared ofegava, o suor escorrendo do seu rosto enquanto tentava levantar o rosto na lama. Sentia o gosto do sangue na boca, seu corpo inteiro tremia convulsivamente e seu cérebro parecia que iria explodir fora do crânio a qualquer mínimo solavanco.

-Se eu fosse você não faria algo tão estúpido como tentar fugir!

Avisa o bruxo empurrando Jared novamente para a lama ao pisar em suas costas com força, levando Jared a grunhir de fúria. Aquele maldito bruxo o estava usando para chegar ao seu pai, o torturava covardemente e ainda obrigara o outro garoto a perseguir seus amigos. Ele tinha que dar um jeito de sair daquele lugar.

Apoiando o antebraço no chão e firmando o tronco, o grifinório ignorou a dor perturbadora que percorreu seu corpo e levantou o rosto encarando o bruxo mortal.

-Vai se arrepender por isso! Eu garanto!

Ameaça Jared, mesmo com muita dificuldade para articular tais palavras, elas soaram verdadeiras, quase como uma promessa. O bruxo estreitou os olhos intrigado antes de sorrir largamente.

-Não serei eu o arrependido quando Harry Potter chegar aqui!

Diz sarcasticamente antes de conjurar correntes para prender Jared ao chão.

 -Então Potter? Sentindo-se muito sozinho? Será que gostaria de companhia?

Questiona malicioso o bruxo recebendo um olhar assassino do grifinório que levantou em vão os punhos com intenção de acertar o inimigo.

-Desgraçado!

Vociferava Jared com todas as suas forças.

-Talvez precise de companhia... poderíamos trazer sua namoradinha! Alice não é?

Provoca o bruxo ignorando os protestos do garoto.

-Ou quem sabe um dos seus irmãos! Seria realmente grandioso reunir a família Potter em minha presença!

Ponderava o bruxo deixando Jared mais angustiado ainda. O bruxo desapareceu nas sombras enquanto sorria maquiavélico. O grifinório olhou para os lados como em busca de um saída, de um milagre, um sinal... e esperou por um longo tempo...

Baixou a cabeça tentando inutilmente controlar a raiva que sentia dentro de si, não encontrara os irmãos, atraíra seu próprio pai para uma armadilha, estava preso e totalmente inútil nesse momento enquanto seus amigos estavam em perigo.

-Droga! O que vai acontecer com eles?

Perguntava-se sentindo a culpa pesar em sua consciência. Nesse momento olhou para os lados, esperando o retorno do bruxo. Mas, nada aconteceu... até que sentiu uma luz prateada iluminar a escuridão daquele esconderijo, seus olhos brilharam com orgulho... sorrateiramente o patrono de Lily o encontrara.

Jared sorriu ao ouvir a voz furiosa de sua irmã falar através do patrono com distinta perfeição:

-Jared Sírius Potter, pode apostar que assim que eu te encontrar vai desejar nunca ter me trancado naquele dormitório em toda a sua vida!!! Como irresponsável e imprudente você pode ser sumindo assim sem mais nem menos??? Tem sorte por eu não estar com a minha varinha!!!

Momentos depois uma grifinória ensopada e furiosa, de cabelos cacheados e olhos verdes fulminantes encontraram o moreno.

-Eu sinto muito Lily!

Diz fracamente Jared.

-Conversamos depois! Temos que sair daqui antes que o salgueiro se descongele por completo!

Alerta a grifinória apontando a varinha para as correntes.

-Feche os olhos e estique as correntes!

Ordena para o irmão mais velho.

-Diffindo!

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Draco retornou para A Toca horas mais tarde no mais absoluto silencio. Após “interrogar” o filho de Dolohov, o Malfoy enviou o comensal sob os cuidados dos seis inomináveis, aos quais liderava naquela ultima operação, até Tonks no Largo Grimaldi. Ele sabia que as informações que conseguira eram de extrema importância para descobrir os planos dos comensais da morte, especialmente para deliberar a atual situação de Hogwarts.

As palavras de Adrian, no entanto, foram chocantes demais até mesmo para alguém com toda a experiência entre comensais da morte boa parte de sua adolescência, seguidos por seis anos como auror e treze como inominável, a níveis tão impressionantes como Draco Malfoy. Toda a sua frieza calculada e a sua arrogante impassibilidade foram ao chão no instante que Adrian mencionou como seria, uma a uma, a morte de seus filhos.

Atormentado o ex-sonserino seguiu diretamente para o quarto de Ginny. Já se passavam das duas da manhã, Molly estava consolando Luna que temia pela ida de Ronald. Fleur entrava em contato com sua irmã Gabrielle, para enviar seus filhos mais novos com urgência à França, não iria ficar em casa parada enquanto Victoire estivesse desaparecida. Percy e Charlie intercambiavam informações entre a o Beco Diagonal e Largo Grimaldi. E nesse momento tudo o que Draco desejava era ver sua esposa.

Estar com a sua Ginevra, nada mais. Assim que entrou no quarto encontrou a imagem da sua linda mulher de cabelos de fogo descansando pacificamente sob os lençóis brancos. Ainda estava ligeiramente pálida, os curativos no braço já não mostravam as mesmas marcas de sangue, e os lábios ganhavam novamente o conhecido e desejado tom avermelhado que o Malfoy tanto adorava.

Ajoelhou-se ao lado de Ginny na cama, acariciando suavemente a sua mão enquanto a contemplava soturno. Lembrou-se de tudo o que já enfrentaram juntos, quando teve de enfrentar a ira de seus pais e amigos mais próximos para ficar com ela.

“-Não sei o que pretende, mas não posso permitir que continues encontrando a menina Weasley!

Anunciava severamente o atual chefe da casa sonserina Severo Snape. O mestre de poções acompanhava o monitor-chefe Malfoy até as masmorras enquanto o repreendia.

-Não estou me encontrando com Gin... com a Weasley! Eu... eu estou namorando-a!

Explica o sonserino ainda hesitante, mas não poderia mais continuar nesse segredo, não confiava em seus amigos para ajudarem-no, seus pais seriam mortalmente ofendidos e fariam todos os tipos possíveis de ameaça para afastá-los.

-Como disse?

Severo parou de andar voltando os penetrantes e acusadores olhos negros para o loiro. O professor de poções nunca esteve mais pálido e horrorizado em toda sua vida, era quase como imaginá-lo diante do próprio Voldemort.

-Espero que isso não passe de mais uma de suas piadinhas de baixo nível Malfoy!

Sibilava o padrinho dele apertando os olhos ferinamente.

-Seria tão abominável assim? Somente por sermos de casas diferentes?

Pergunta o sonserino entre dentes.

-Estaria colocando a garota e a si mesmo em perigo! Será que por um único momento dessa sua aventura já parou para pensar no que Lúcius e Narcisa fariam se descobrissem essa traição?

Repreendia num tom de voz que colocaria qualquer aluno de Hogwarts em desespero absoluto.

-Nós já estamos em perigo só por sermos quem somos e o que existe entre nós não é uma aventura!

Defende-se Draco sentindo a respiração descompassada e uma forte dor de cabeça invadir-lhe a mente ao encontrar os olhos de Snape.

-Por tudo que há de sagrado, não estais brincando!

Afirma o mestre de poções com os olhos ligeiramente amplos pelo choque, invadira a mente do afilhado, sondara cada uma de suas palavras e sentimentos e o resultado fora assustador demais para ele.

-Eu só queria que soubesse! Não vou seguir adiante com os planos do meu pai! Não serei um comensal da morte!”

O loiro duelou contra o próprio pai na batalha de Hogwarts para manter Ginny em segurança.

“Havia feitiços cruzando os céus por todos os lados, o castelo estava arruinado e muitos dos alunos de Hogwarts que uma vez foram colegas de Draco, jaziam caídos no chão de pedra, frios, silenciosos e sem vida.

-Está escolhendo aquela vadiazinha à sua família?

Questionava Lúcius incrédulo diante da posição de seu único filho.

-Mais respeito quando se referir à ela!

Gritou fora de si. Há muito já não estava ao lado das trevas e devia sua salvação àquela menina grifinória que não teve medo de enfrentá-lo para mostrar que o poder de mudar o seu destino pertencia unicamente à ele.

-Estou escolhendo a mulher que eu amo!

Respondeu ferozmente o loirinho levantando a varinha, pronto para lutar.”

Lembrou-se do anos de trabalho exaustivo pelo qual passou limpando a própria imagem, recuperando o prestígio do nome Malfoy e cortando quaisquer ligações com a magia das trevas.

“-Já é a quinta propriedade que entrega ao ministério em menos de um mês! Pelo amor de Mérlin Draco vais liquidar nossos bens ao ministério?

Desespera-se Narcisa impressionada com a pilha de papéis que tinha de assinar abrindo mão de propriedades seculares pertencentes à família Malfoy.

-Temos muito mais em ouro do que valem essas terras mamãe! E cada uma delas serviu unicamente em benefícios de Voldemort! Não as quero no nosso nome!

Explica o loiro pela milionésima vez, reunindo o pouco que lhe restava de paciência. Desde a queda de Voldemort, Lúcius fora condenado ao beijo do dementador em Azkaban, Narcisa e Draco foram absolvidos graças à Snape, Dumbledore e especialmente Harry que depuseram a favor da liberdade dos dois, e a partir de agora, Draco assumia a posição de chefe da família tendo que quitar cada uma das dívidas deixadas por seu pai com o Ministério da Magia.

-Não digas o nome daquele maldito!

Repreende Narcisa sentindo um calafrio percorrer o corpo ao recordar Voldemort. Resignada, a bruxa estende elegantemente a mão enluvada com veludo negro e pega a pena para assinar os papéis em silêncio. Draco massageava as têmporas com força, de certa forma sua mãe tinha razão, estavam abrindo mão de uma quantidade absurda de bens, seria um golpe pesado para as finanças Malfoy, mas deveria ser feito.

-Eu sinto muito mãe!

Desculpa-se o loiro com um fantasma de um sorriso. As condições sob as quais viviam agora era de longe uma das piores. Eram rejeitados por muitos e acusados de serem cúmplices de Voldemort, por um lado ele não poderia negar esse fato, a presença de Voldemort dentro da sua própria casa ainda permanecia viva em seus piores pesadelos. Mas, no final eles souberam lutar pelo lado certo, e ninguém reconhecia isso.

Ingressara no ministério como auror com grande dificuldade, recebia olhares desgostosos e desprezíveis de seus colegas. Contou muito com o apoio de sua prima Tonks durante o período de treinamento e sempre recebia as piores missões, os piores horários, tinha turnos redobrados às vezes, ficava com os piores grupos e sempre saia em uma briga com seus companheiros que lhes rendia intermináveis sermões e acusações sem fim.

-Meu querido... nada disso foi sua culpa! Tivemos sorte de escapar de Azkaban!

Murmura Narcisa após largar a pena e segura a mão do filho ternamente. Ela sabia melhor do que ninguém o esforço do seu filho, especialmente equilibrando a formação como auror e os deveres com o ministério pelas dividas dos Malfoy, os movimentados julgamentos aos quais era obrigado a participar e reconhecer um a um os comensais da morte. Era muitas vezes humilhante, difícil, o tipo de vida que Narcisa jamais desejou ao seu único filho.

-Estou orgulhosa de tudo o que está fazendo! Não posso me queixar do homem que se tornou sozinho Draco!

Confessa a Malfoy com um sorriso suave, sentindo-se emotiva demais para dizer-lhes qualquer outra coisa nesse momento.

-Não consegui isso sozinho! Teve alguém comigo todo o tempo, mantendo as rédeas firmes quando eu pensava em desistir!

Revela fechando os olhos e respirando fundo ao recordar da sua ruivinha. Ela com certeza estaria de braços cruzados e com um sorriso convencido agora se o tivesse escutado.

-Então um dia precisarei agradecer adequadamente a esse anjo meu filho!

Comenta curiosa Narcisa.

-Um dia mamãe... talvez um dia!”

Memórias de quando sacrificava-se para mostrar a cada um dos Weasley que ninguém seria mais digno da ruivinha do que ele.

“-Porque está sempre tão ocupado?

Questionava George estreitando os olhos para o loiro que sentava desconfortavelmente no sofá cheio de almofadas coloridas da Toca.

-Eu...

Começou a falar para ser interrompido por Fred.

-Porque tem essa cara de limão azedo o tempo inteiro? Já sorriu alguma vez na vida?

Provoca o gêmeo ruivo encarando o Malfoy desconfiado.

-O quê?

Questiona Draco indignado.

-Sabe que se não for aprovado por nós soltarei dez dragões sanguinários atrás de você! Tenho um Bola de fogo Chinês a sua espera, se conseguir derrubá-lo até o pôr-do-sol, tem minha permissão para cortejar Ginny!

Anuncia Charlie chegando de surpresa por trás do sofá e falando ameaçadoramente perto do ouvido do loiro. Draco fechava os olhos e contava até mil mentalmente, cortejar??? Em que século o cara vive??? Tava mesmo falando sério? Enfrentar um dragão? Diabos!!!

-Posso usar uma varinha ou terei de fazê-lo de mão atadas?

Pergunta ácidamente o loiro arrancando uma risada dos gêmeos.

-Ele tem humor!

Comenta Fred recebendo um olhar assassino do Malfoy. Mérlin como eram desagradáveis e irritantes, e olha que até agora só estavam três na sala...

Faltavam mais três, e só lembrava o nome de um, Rony! E este já o detestava! Maldição, péssima hora para aceitar o jantar em família na Toca. Mas, Ginny insistira muito, aliás, deixara bem claro que se ele não fosse ela iria atrás dele no ministério e o traria amarrado a um testrálio até a Toca.

Draco engoliu em seco, Ginny seria realmente capaz de algo assim ou até mesmo pior.

-Você não cansa de usar o mesmo penteado ridículo não? 

A voz irônica de Rony surge tirando o Malfoy de seus pensamentos. O ruivo senta-se numa poltrona e coloca um tabuleiro de xadrez na sua frente.

-Se quiser sair com a minha irmãzinha é melhor saber como me vencer no xadrez ou não terá a minha bênção!

Draco apenas levantou uma sobrancelha em ironia.

-Não antes de responder por todos os processos criminais arquivados no ministério! Afinal ninguém sabia onde ele estava na noite da batalha final!

Acusa Percy empinando o nariz em arrogância.

-Eu estava tentando me matar!

Responde Draco entre dentes ficando de pé e disposto a ir embora sem nem ao menos despedir-se. Para sua sorte, a senhora Weasley entrou na sala anunciando que o almoço estava pronto e em frações de segundos todos seus filhos correram para a cozinha deixando o Malfoy sozinho e em pé no meio da sala.

-E aí? Não vem almoçar com a gente?

Questiona Bill dando um tapinha no ombro de Draco, de todos os irmãos, ele fora o único para quem Ginny contou tudo o que o sonserino fizera por ela. O loiro olhou para Bill com uma sobrancelha levantada em desconfiança, como se esperasse algo mais dele.

-Pode sossegar cara, não é qualquer um que enfrenta tudo o que você enfrentou por uma garota, mesmo que essa garota seja a minha irmãzinha!

Comenta distraidamente Bill antes de seguir para a cozinha onde Fleur o esperava. Draco piscou os olhos repetidas vezes em transe até que sentiu alguém o abraçar delicadamente pela cintura.

-Estou orgulhosa de você!

Diz a ruivinha com os olhos brilhando em alegria. Ela estava linda, usava um vestido rodado, branco com algumas pequenas flores bordadas, os cabelos presos no alto da cabeça com um laço de veludo vermelho e um sorriso fascinante brincando em seus lábios.

-Pensei que iria desistir e sair correndo daqui!

Confessa a ruivinha dando um beijinho de leve nos lábios do namorado. Draco apenas respira fundo tomando uma dose a mais de coragem.

-Não poderia ir embora quando é você que está em jogo Weasley!

Diz o Malfoy levando as mãos para a cintura da garota antes de beijar-lhe o templo do rosto e indicar a cozinha com a cabeça.

-Só espero que Charlie não tenha falado sério o negócio do dragão!

Provoca a menina recebendo um olhar incrédulo de Draco, para só depois rir horrores às custas do ex-sonserino.”

E o orgulho de receber um sim no dia que a pediu para ser sua para sempre.

“Draco chegava da ultima missão como um mero inominável, hoje finalmente fora promovido ao posto de inominável-sênnior, estaria comandando sua própria equipe, teria um posto de respeito no ministério e poderia finalmente dizer que não devia mais nada à comunidade mágica, ele agora era seu defensor e não seu inimigo!

Sentiu pela primeira vez orgulho de si mesmo, por todo o esforço e trabalho duro, finalmente estava enxergando os frutos de suas escolhas no passado. Animado, ele aparatou diretamente na nova mansão Malfoy. Propriedade que pertenceu à sua avó paterna, o loiro estava reformando toda a mansão com uma dedicação especial. Planejava tornar aquele lugar sua nova casa, a casa onde viveria com a sua ruivinha explosiva.

Sorriu triunfante quando finalmente concluiu o quarto que dividiria com ela. Uma imensa cama dossel com cômodas trabalhadas nas mais elegantes tapeçarias, os lençóis de linho persa e as cortinas que abrigavam as janelas de veraneio eram uma verdadeira obra de arte. No entanto não havia muitos quadros, livros ou poltronas. Vendera todos os móveis, queria começar uma vida nova e permitiria que Ginevra escolhesse cada um dos objetos que fariam parte da nova decoração da mansão.

A única coisa que fez questão de manter intacta foi a estufa de rosas vermelhas. Herança de seus avós, belíssimas roseiras mágicas com as rosas mais formosas de toda a Grã-Bretanha. O lugar parecia mágico, irradiava vida, exalava um perfume doce e trazia uma sensação de calor ao coração. Seria este o lugar!

Determinado tomou o sobretudo preto e aparatou diretamente no trabalho de Ginny, mal a esperou pegar a bolsa e a levou para um parque próximo à mansão.

-O que está fazendo Draco? Não posso largar meu trabalho assim de uma hora para outra! Imagina o que o meu novo chefe vai pensar quando chegar ao ministério e não me encontrar!

Reclamava a Weasley impaciente enquanto o loiro a segurava firmemente pelo braço com um sorriso convencido em seus lábios. Ah se ela soubesse que ele era seu novo chefe!

-Ele vai achar que se trata de uma emergência pessoal!

Responde displicente diante do olhar indignado da ruivinha.

-Draco...

Ameaçava a garota colocando as mãos na cintura e estreitando os olhos sobre o loiro.

-Garanto que valerá à pena ruiva!

Promete impaciente antes de soltar-lhe o braço e tomar sua mão a guiando para um bosque tranqüilo que dava para um campo aberto. Ginny o fitava curiosa e muito desconfiada até que o viu puxar a varinha e murmurar um feitiço antes de um magnífico casarão aparecer diante de seus olhos a deixando de queixo caído.

-Vamos!

Diz o Malfoy contendo um sorriso ao perceber como deixara a ruivinha impressionada.

-Esta mansão pertenceu à minha família por gerações, e sempre foi uma das minhas propriedades mais valiosas!

Começa o loiro calmamente.

-Mas, você disse que vendeu as suas propriedades!

Interrompe a ruivinha.

-Não essa! Eu tinha planos para ela!

Responde o Malfoy dando de ombros e seguindo com Ginny pelos longos corredores e salões até alcançar as portas da estufa.

-Agora eu quero te mostrar algo!

Diz seriamente o loiro soltando a mão de Ginny e segurando as maçanetas das portas duplas. Assim que abriu as portas deixou que a mesma sensação conhecida de pura magia envolvesse a Weasley assim como o envolvia.

Os olhos da ruivinha brilharam em encantamento absoluto, eram as rosas mais bonitas que vira em toda sua vida! Tão rubras, tão vibrantes, tão perfeitas em seus mínimos detalhes que temia até mesmo tocá-las. Como se lesse seus pensamentos Draco se aproxima da namorada.

-Pode tocá-las, elas são suas! Todas elas...

Sussurra ao abraçá-la por trás.

-Draco é maravilhoso! Eu não posso aceitar!

Diz a Weasley com um sorriso bobo nos lábios.

-É claro que pode! Elas são suas, pode acreditar, se parecem demais contigo ruiva! São lindas, aparentemente delicadas, mas, tem espinhos perigosos para quem não sabe como pegá-las!

Começa o ex-sonserino olhando para uma determinada rosa a sua frente fixamente, enquanto Ginny ouvia atentamente cada palavra sua.

-E você já se machucou com os meus “espinhos”?

Questiona divertida a Weasley se deixando encostar contra o peito de Draco enquanto admirava a mesma rosa que ele fitava.

-Muito! O bastante para descobrir que esse sofrimento valia a pena se pudesse ter essa rosa somente para mim!

Confessa beijando o ombro dela antes de tomar aquela rosa que admirava e entregar a Ginny. Confusa a menina pega a flor de suas mãos tomando cuidado com aqueles espinhos, assim que seus dedos tocaram a rosa vermelha, suas pétalas abriram-se mais ainda revelando um belíssimo anel de ouro com um diamante lapidado em uma singela forma de rosa em botão.

-Casa comigo Ginevra Weasley? Seja para sempre a minha rosa vermelha?

Com os olhos amplos de surpresa e logo depois um sorriso amoroso iluminando seus lábios, Ginny pula nos braços de Draco dando-lhe o beijo mais apaixonado de suas vidas.

-Sim! Eu aceito! Sim mil vezes sim!”

Quando descobrira que seria pai.

“Estavam juntos nessa ultima missão. Um grupo perigoso de bruxos comandava uma ordem ortodoxa que abominava os chamados meio-sangues e nascidos-trouxa e o objetivo da missão era recolher todos os tipos de informações desses grupos, atém mesmo se infiltrar como um deles se necessário. Viajaram para os arredores da Escócia num pequeno grupo.

Draco, Ginny e mais três inomináveis estavam avançando na missão, estavam nesse caso há quase dois meses e conseguiram ganhar a confiança do líder do grupo, Gregory Wayne. Este, estava completamente fascinado pela ruiva, para desagrado de Draco. Há poucos dias de concluir a missão, seus disfarces foram descobertos e um duelo mortal teve início.

Dois dos inomináveis que os acompanhavam na missão perderam suas vidas, e apenas horas depois os aurores chegaram para ajudá-los sob liderança de Harry. Draco seguiu para um hospital bruxo carregando sua esposa desacordada em seus braços com desespero. Ela esteve trancada numa sala com Gregory, estava no esconderijo deles quando foram descobertos e somente agora o Malfoy a encontrara.

Estava sentindo o peso do mundo inteiro cair sobre suas costas, ele não poderia perder Ginny, não se perdoaria jamais se algo acontecesse à ela. Mérlin, ele deveria estar com ela e não ter permitido que fosse ao encontro do líder do grupo sozinha. Sentou-se num banquinho de hospital esfregando o rosto com as mãos enquanto na sala ao lado curandeiros examinavam a sua ruivinha.

Os minutos que passavam se tornavam horas, via seus colegas entrando em macas, sendo levitados em condições absurdas. Ouvia o desespero de bruxos civis ao verem seus entes queridos feridos pelo confronto, os gritos desolados daqueles que perderam alguém que amavam e sentiu o peito doer mortalmente.

Ginny resistiria! Tinha fé que ela sairia daquela sala com vida gritando com ele por ter demorado tanto à encontrá-la. O repreendendo por ter abandonado a batalha para levá-la ao hospital quando qualquer um poderia ter feito isso...

Fechou os olhos com força, precisava dela mais do que tudo! Sentiu os olhos arderem, nunca esteve tão perto de perdê-la antes e essa sensação o devastava. Não percebeu quanto tempo se passou até que um medibruxo o chamou para a sala onde estava Ginny, dizendo apenas que ela estava acordada.

Nervoso, abriu a porta do quarto hesitante encontrando os olhos cansados e ao mesmo preocupados de Ginny. Ela parecia tão aliviada ao encontrá-lo, que todo seu corpo pareceu relaxar junto.

-Pegaram eles?

Pergunta a ruivinha para o marido que ainda de pé na porta do quarto segurava a maçaneta com força, tentando manter suas próprias emoções sob controle. Entendendo a pergunta de Ginny apenas balançou positivamente a cabeça. Foi uma missão difícil, mas todos os envolvidos foram presos, com exceção de Gregory Wayne, esse, Draco liquidou com as próprias mãos.

-Perdemos muitos?

Questiona novamente a ruivinha estranhando o comportamento de Draco.

-Duncan e Raven!

Responde distante, se aproximando um pouco da cama de Ginny. Os olhos da ruiva encheram-se de lágrimas e levou uma das mãos sobre a boca abafando um soluço.

-Foi minha culpa! Tudo minha culpa!

Desespera-se a ruiva balançando negativamente a cabeça.

-Não diga bobagens! Fomos descobertos, a morte deles não foi sua culpa!

Repreende o Malfoy ainda sem se permitir se aproximar da esposa. Suas emoções estavam um verdadeiro caos no momento e não se perdoaria por demonstrar fraqueza para quem deveria proteger com a própria vida.

-Você não entende! Gregory não descobriu nada, ele já sabia de tudo o tempo inteiro e simplesmente queria se livrar de você! Foi tudo uma armadilha para você Draco!

Ginny praticamente gritara deixando o loiro desconfiado.

-Ginevra...

Começa o Malfoy para ser logo em seguida interrompido pela ruivinha.

-Ele pensava que ameaçando nossos colegas eu iria aceitar a proposta dele e entregar sua identidade! Ele sabia que eu estava casada com um Malfoy! Eu não sei como, mas ele sabia e queria machucar você!

Começa Ginny desesperada até Draco chegar até ela e abraçá-la com força.

-Já acabou! Ele não pode mais machucar nenhum de nós!

Garante o loiro deixando a esposa chorar em seu peito.

-Eu pensei que não iria te ver novamente! Eu pensei que não teria a chance de dizer a você!

Murmurava a ruiva abraçando o Malfoy com força.

-Dizer o que?

Questiona o loiro sem se permitir soltar a ruivinha de seus braços.

-Eu esperava que terminássemos logo essa missão, que estivéssemos de volta à nossa casa... eu queria te fazer uma surpresa!

Confessa Ginny enxugando as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos.

-Eu estou grávida!

Sussurra a ruiva e Draco praticamente congelou com a notícia. Não piscava, não respirava, mal se movia. Ginny ficou preocupada e afastando-se dos braços do loiro o encarou preocupada.

-Draco?

Pergunta a ruiva ainda incerta da (falta de) reação do marido. O loiro apenas fechou os olhos com força antes de voltar os penetrantes olhos cinzentos sobre ela com um sorriso imenso surgindo em seus lábios.

-Você está grávida! Mérlin eu vou ser pai!

Comemora o Malfoy levantando Ginny em seus braços.

-Mérlin você ficou maluco? Me coloca na cama Draco!

Esbraveja a ruiva apenas para ser silenciada por um beijo apaixonado do seu marido, e naquele momento nada era mais importante do que os dois, aliás, que os três, ali presente.”

Os olhos metálicos do Malfoy brilharam a cada recordação.

-Não posso permitir que tirem isso de nós! Você e nossos filhos estão em perigo por minha causa, mas não me arrependerei de nenhum momento de nossa vida Ginevra! Vamos enfrentar mais essa batalha juntos, e traremos nossos filhos vivos para nosso presente!

Promete o loiro acariciando o rostinho da esposa, depositando um beijo cálido em seus lábio rubros antes de partir.

......................//...................

Hermione ainda sentia os olhos pesarem e a cabeça doer fervorosamente assim como cada músculo do seu corpo. Aos poucos as lembranças de toda a tensão e desespero do dia anterior foram preenchendo sua mente. Mexeu-se na cama novamente. Estava tendo um sono um tanto agitado e por isso mal conseguira sentir-se menos cansada que há poucas horas atrás.

Não precisava abrir os olhos para saber que faltava pouco para amanhecer, o aroma fresco do orvalho da manhã era uma das coisas que ela e Harry mais gostavam em Godric, respirou fundo tentando esticar o corpo ainda dolorido quando sentiu um pequeno par de mãos em seus ombros, Hermione abriu os olhos e levantou-se de súbito.

-Mamãe?

Chamava chorosa uma menininha de olhos extremamente verdes e longos cabelos castanhos ao pé da cama, vestindo apenas uma camisola rosa que lhe alcançava os pés descalços e nos braços um coelhinho branco com a camisa do Chudley Cannors (presente do seu padrinho Ronald).

-Melissa o que está fazendo aqui???

Hermione quase gritara tamanha surpresa ao ver sua filha mais nova, sentiu o coração acelerar dentro do peito e para complicar tudo, não havia sinal de Harry por perto. Ela deveria estar com os avós na Austrália! Como chegara à Godric? Por que estava sozinha? Acontecera mais alguma coisa? Onde Harry estava pelo amor de Mérlin????

Melissa Potter tinha os olhinhos marejados e sem responder à sua mãe sobe na cama com incrível agilidade e se joga no colo de Hermione a abraçando com força enquanto chorava. A menina estava pálida, as mãozinhas geladas e pela forma como chorava, deveria estar muito assustada.

Instintivamente os braços de Hermione envolveram a menina amparando seu choro enquanto tentava superar a forte preocupação gerada por esse inesperado encontro com as dúvidas que envolviam a aparição repentina de Melissa.

-Meu amor calma...

Sussurrava Hermione para a filha mais nova que ainda soluçava em seus braços.

-Filha está tudo bem... você está com a mamãe agora!

Tranqüilizava a morena para Melissa, mas nada parecia acalmar a menina o que deixou Hermione mais preocupada ainda, a caçula dos Potter nunca demonstrava ter medo de nada o que sempre orgulhou à sua mãe.

A ex-grifinória esperou pacientemente alguns longos minutos se passarem até que Melissa estivesse mais segura para conversar. A esta altura, já estava acomodada no colo de Hermione que acariciava suavemente os cabelos da filha.

-Mamãe!

Chama a pequena recebendo toda a atenção de Hermione.

-O que aconteceu Mel? Porque deixou seus avós e veio para cá? Sabe que é muito feio deixar seus avós preocupados!

Pergunta com cautela enquanto enxugava o rostinho vermelho da filha. A menina engoliu o choro mais uma vez antes de responder.

-Mas, foi a vovó que me mandou vir pra um lugar seguro!

Diz apertando ainda mais o coelhinho contra si. Mas, antes que Hermione pudesse questionar as palavras de Melissa, Harry entrava no quarto carregando uma pequena bandeja com café e algumas frutas para Hermione e embaixo do braço o primeiro exemplar do profeta que ora enviado pelo Sr. Weasley.

O moreno estancou na porta do quarto paralisado em choque absoluto. Seus olhos amplos e a boca aberta sem emitir um único ruído que seja. Esperava encontrar Hermione ainda dormindo, mas agora via a esposa segurando sua filha mais nova nos braços quando a mesma deveria estar à milhas de distância da Grã-Bretanha.

Ele só poderia estar sonhando! Mal percebeu quando deixou a bandeja cair assustando Hermione e Melissa que voltou a abraçar a mãe com força.

-Melissa Angélica Potter o que está fazendo aqui???

Harry usou sua voz mais severa acompanhada por uma expressão de aborrecimento que teria colocado aurores experientes em pânico. Ainda tentando se recuperar do susto ele agita a varinha limpando a sujeira que causara e jogou o exemplar do Profeta sobre a cama enquanto se aproximava das duas, no entanto o olhar furioso de Hermione o fez parar no meio do caminho.

Foi nesse momento que ele viu o quanto Melissa estava diferente, soluçando compulsivamente nos braços de Hermione, os pés descalços estavam completamente sujos assim como a barra da camisola. O moreno franziu a testa em preocupação, algo estava muito errado.

-Mel, é só o papai!

Diz suavemente Hermione, sem desviar os olhar de Harry, ambos estavam preocupados e alertas com a presença da filha.

-Filha o que aconteceu?

Pergunta Harry sentando-se na cama, em frente à Hermione e Melissa, seu tom de voz era sério, mas não tão autoritário e severo como de momentos atrás.

-Não tá bravo?

Pergunta a pequena olhando para Harry com o rostinho mais vermelho ainda. O moreno sentiu o coração afundar no peito ao ver Melissa chorando assim, amaldiçoou-se mentalmente por assustá-la, mas estava tão confuso que a primeira coisa que lhe veio à mente é que sua pequena fugira dos avós e chegara à eles através de Flu, como James costumava fazer quando passava as férias com os Granger’s.

-É claro que não! Mas fiquei surpreso, você não deveria estar com seus avós?

Responde Harry suavemente com um sorriso fraco ao perceber a filha balançar afirmativamente o pequeno rostinho.

-Vovó mandou correr bem rápido e não olhar para trás! Ela disse para procurar um lugar seguro!

Diz Melissa se encolhendo com a lembrança. Hermione ofegou enquanto Harry ouvia a tudo impassível, estava tentando entender o que aconteceu à filha.

-Por que ela mandaria você fugir Mel?

Questiona Harry apertando os olhos por trás dos óculos redondos.

-Estava tudo queimando!

Responde a menina com um olhar assustado deixando os pais nervosos.

-O que estava queimando Mel?

Pergunta Hermione com a voz trêmula.

-A nossa casa! Tava tudo queimando!

Continua Melissa enxugando o rostinho enquanto sentia Hermione apertar os braços ao redor do corpo pequeno. Harry sentiu todos os músculos enrijecerem, um ataque à mansão na Austrália era impossível! Afinal estava sob feitiço de Fidelius. Olhou para esposa e pelo olhar atormentado da morena, soube que pensava a mesma coisa até que algo chegou à sua mente.

-Remus era o guardião do segredo... se ele sumiu junto à Hogwarts é como se o feitiço nunca tivesse existido... a mansão estaria vulnerável novamente!

Falava Harry fechando as mãos em punhos, sentindo a raiva subir à cabeça. Levantou-se sem pensar duas vezes.

-Pixxie!

Chamou furiosamente e em instantes uma elfa de grandes olhos azuis e vestido exageradamente florido (obra das exigências de Hermione) apareceu diante de seus olhos.

-Encontre o Senhor e a Senhora Granger na Austrália e nos traga notícias imediatamente!

Exige Harry antes de voltar-se para Hermione e Melissa na cama.

-Eu vou alertar Tonks! Largo Grimaldi pode não estar mais tão protegido!!! Não saiam daqui!

E sem esperar por uma resposta, Harry deixa o quarto.

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Finalmenteeeeeeee capítulo onlineee hauhauahuauahauha!!! Eu sei, eu sei, demorei horrores, mas nesse fim de semana eu e meu irmão estavamos cuidando da nossa afilhadinha XD (ela colocou nosso apê de pernas pro ar, mas, valeu a pena toda a diversão/especialmente as compras *-*) hahauhauhauahuahuahua mas o capítulo estava pronto desde sexta-feira!!! Estou postando agora que ela tá dormindo ;D

Muhuahauhauhauahuahuah fortes emoções não é? Esse é um dos maiores capítulos que já escrevi para essa fic! XD Logan e Violet perdendo Ruby e Poodleon quase entraram numa trégua amigável! Quem será esse cara o Ares? Porque ele conhece o Poodleon e porque ele levou a Ruby para aquele lugar? Lily andando sozinha por Hogwarts em busca de Jered até encontrá-lo acorrentado na passagem do salgueiro lutador, mas será que conseguirão fugir do bruxo das trevas ou isso faz parte do plano dele??? Draco recordando toda a sua história com Ginny, porque será? Porque ele diz que apesar de ser culpado ele não se arrepende de nada??? E porque ele prometeu trazer as crianças para o presente deles??? E só para fechar o capítulo... o que está por trás da chegada repentina de Melissa Potter, quem encontrou a casa deles na Austrália???

Isis Brito: Primeiríssimaaa a comentar o capítulo ----> (levanta a bandeira rosa shock gigante) _o/~ SUPER MEGA HIPER ULTRA ISIS BRITO ~\o_ já disse que amo amo amo amo seus coments??? =D eles são mágicos e me enchem de inspiração, por sua causa escrevi o momentinho DG (como prometi) e acabei me empolgando demais!!! huahauhauhauahuahuhua Aiaiai Yukito me sinto maquiavélica assim!!! Meu objetivo não era torturar ninguém não huahauhauhauha só queria despertar mais curiosidade e ver se alguém desconfiava da verdadeira identidade do bruxo das trevas e do bruxinho que capturou o Jared XD huahauhauauahuah pode chutar à vontade o/ não vai se arrepender ao contrário da Arianna, ela não faz idéia da confusão que tá se metendo ao ajudar a menina no espelho U.U será que o garoto a quem ela se refere é mesmo o irmão dela? Se for, então porque ele a trancaria num espelho por tanto tempo??? (aura maligna mode on) Oks, parei ^^’ adoro criar suspense!!! Ahaahh pegou bem a dica, o garoto hesitou, ele não queria machucar ninguém, mas tem um acordo em jogo! Será que isso facilita as coisas? Dá para imaginar quem ele é? Quanto ao caso Hogwarts apenas Draco conseguiu algumas pistas boas, mesmo assim o que ele descobriu o deixou tão abalado que ele nem teve coragem de enfrentar Tonks e foi direto ver a Ginny =( quanto aos demais (Teddy, Alice e Violet) será explicado logo logo eu garanto ;D e sua observação foi bastante perspicaz até porque os envolvidos diretamente com a queda de Voldemort foi o trio de ouro, sem falar que com a traição do Draco os filhos dele entraram na armadilha!!! Owwwwnnn eu sempre me empolgo bastante escrevendo os momentinhos Harry e Hermione *-* é quase impossível me segurar, ia deixar o capítulo de hoje sem Harmony, mas não consegui resistir, foi mais forte que eu e coloquei a chegada da filha mais nova deles para complicar mais as coisas!!! Uhuuuul um negócio com os nossos Harry’s hein??? Hauhauhauhauahua gostei da oferta *-* se achou intensa a cena do Draco no capítulo anterior, o que será que achou do duelo agora??? Ruby encontrou um bruxo desconhecido que prometeu ajudar a ela e seus amigos e pelo visto está determinado a fazê-la acreditar nele? Seremos otimistas ou pessimistas em relação à ele??? hauhauahuhauhaua a ligação entre Jared e Harry será desvendada com... (bate os tambores) Dumbledore!!! ;D Hauhauhauhauahua espero que o capítulo de hoje esteja à altura das suas expectativas!!! E não esqueci a dica que me prometeu pelo comentário viu mocinha??? XD  

Meroku-sama: (agarra o PC e rodopia) Ahhhaaaaaaaahhhh super Meroku-samaaaaaaaaaaaa *-------------* quando vi seu coment juro que comemorei com um sorrisão todo bobo XD hauhauahuahuahauhauhauhuahuahuahauha pelo visto deixei você realmente animada com os acontecimentos do ultimo capítulo!!!  Hauhauhauhauahuahauhauhauhauahua será que agora a deixarei tão impressionada como no capítulo anterior??? As coisas estão se complicando por todos os lados, e nossos heróis estão a cada minuto mais próximos da resposta do enigma do desaparecimento de Hogwarts!!! =D Agora me diz o que achou do capítulo! Gostou? Não gostou? Comentaaaaaa \o/

Jhenny Lass: OMG!!! (pulando de animação) *-* Minha super hiper mega e impressionante autora atrasada Jhenny XD Hauhauhauhauahua (reverencia ninja) brincadeirinha!!! Sabe muito bem que não tá atrasada nada mocinha ;D eu é que estou hauhauhauhauahuah prometi que só iria postar se comentasse e aqui estou eu \o/ (esse fim de semana eu fiquei com a minha prima-afilhadinha por aqui e mal podia revisar o capítulo e responder os comentários antes de postar >.< por isso demorei tanto, queria ter postado no mesmo dia que comentou) huahuahuahuahua maaaaas foco---->  hauhauahuahuahua você tava mesmo de olho não é? Essa dívida que o bruxinho tem com o bruxo das trevas é o que o obriga a perseguir nossos heróis em Hogwarts!!! Ele realmente não tava muito animado com a idéia de machucar ninguém, mas ele tem uma dívida a pagar!!! WOW você é boa nos palpites Jhenny XD não posso revelar muito, mas posso dizer que você tá no caminho certo!!! ;D A ligação do Jared com o pai dele realmente tem uma ligação com Voldemort e você foi a única a apontar isso até agora, mas esse segredo só será desvendado com nosso velho Dumbledore!!!Aiaiai Yukitooo Jhenny, estou roendo as unhas de ansiedade aqui querendo saber o que achou do confronto do Draco com Adrian Dolohov??? Foi muito bobo??? Foi bom?? Ruim??? Mais ou menos??? Queria um duelo intenso e bem traiçoeiro para combinar com o nosso super DIVO Draco Malfoy *----*  e sim pode apostar que uma parte essencial do mistério foi revelado somente para o loiro ;D hauhauahuahuahuahuaha Ahhh explicando o Logan, ele está sentindo que a magia está desaparecendo aos poucos ao redor deles, é como se o universo mágico estivesse morrendo e eles estando trancados dentro de Hogwarts estariam fadados ao mesmo fim! (nossa acho que compliquei mais do que expliquei O_o)  Huahuahauhauhauhauha Poodleon realmente é um animago e tem uma importante ligação com esse cara novo... Ares! Mas por enquanto é tudo o que posso dizer!!! \o/ Owwwwnnnnn Jhenny assim você me deixa super hiper emotivaaa @.@ saber que mesmo preferindo Harry e Gina (que é um casal mega cuteee também) você gostou do meu Harmony na fic *------------------------* (desmaia/revive) Awnnn meu coração tá inchado de orgulho hauhauahuahuahuahuahau!!!! Espero não decepcionar XD Superando expectativas??? Merlinzinhu do céu! Espero estar seguindo o mesmo caminho que você! Sério expectativas superadas e capítulos literalmente vciantes são os seus *-* (OMG OMG OMG ainda sem HD??? Mas e a fic como fica?? Não vai deixar ela em hiatus não né??? OMG não faz isso não @___@ pleaseeee!!! Você perdeu muitos capítulos??? Vai demorar mais a postar a continuação??? Logo agora que a Liz está correndo tamanho perigo??? Estou aqui desesperada esperando de coração que o Scorpius/lindo/fofo/divino/deuso grego/Malfoy (suspiros) esteja preparado para proteger a Lizzie *-*) voltando ao coment ^^’ Violet ainda vai surpreender a todos em breve, você vai morrer de rir com o capítulo que tenho planejado só para ela XD Aaaaaahhhhh assim você me mata (dança com o telo) do coracisco *-* uma autora nível super como você dizendo que ama a minha humilde fic @_@ vou acabar convencida de verdade =) hauhauhauhauahua sabe que é uma honra ter você acompanhando a fic e também sabe que ela só continuou pela força que você me deu logo no comecinho *-*!!! PS: Amo Aiaiai Yukito hauahuahuahu brincava que esse era meu patrono já que sou eternamente fã da Sakura XP beijinhuxx mágicooos =****

Coveiro-senseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiii!!!! \o/ (reverencia ninja nível Sannin) hauahuahuahuahau!!! Estava sentindo falta dos seus coments com teorias sobre o capítulo XD estou me esforçando bastante para manter o mistério a sete chaves em cada acontecimento da fic especialmente nesse capítulo de hoje ;D tem fatos importantíssimos andando por aí será que já desconfia de algo??? Wow, essa foi direta! O_O (medo) você tem mesmo um olho bom pra enigmas!!! Tem algo realmente muito sério acontecendo e ninguém tá percebendo até agora! XD huhauhauahuahuahuahuahauhauhauhaua nesse capítulo algo muito importante aconteceu e uma grande mentira foi contada!!! U_U as coisas podem mudar drasticamente quando a verdade aparecer e uma dica que posso dar... é que o alvo de tudo o que está acontecendo é quem você menos esperava!!! (aura maligna mode on) Muhuahauauauaahauhau!!! Agora me diz o que achou do capítulo Coveiro-sensei!! *-*

Aos demais que acompanham a fic, espero que estejam gostando do capítulo de hoje e sintam-se livres para comentar XD

Beijinhux mágicos =***

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