Flashblack:
Flashblack:
“2 De Junho, Domingo
Eu estava sem nenhuma vontade de acordar, me rolando na cama. Ate que minha mãe (já falei que sou adotada?) me chamou. Com gemido eu levantei, tomei um banho e desci para o café.
Quando cheguei à sala encontrei meu pai e minha mãe conversando com um sujeito familiar, mas eu tinha certeza de que não o conhecia:
-Bom-dia- Eu disse ao chegar à sala.
-Bom-dia filha, dormiu bem?- Perguntou minha mãe.
-Sim- Eu respondi.
-Este é o Sr. Reginaldo, ele gostaria de conversar com você...- Começou a minha mãe.
-Como vai Sr. Reginaldo?- Eu tentei parecer simpática.
-Muito bem obrigado, Clara- Ele respondeu, e eu fiquei pasma. Ele sabia o meu nome! Eu nunca o tinha visto na minha vida, e ele me conhecia!
-Como sabe o meu nome?- Eu deixei escapar.
-Sente Clara, precisamos conversar- Foi tudo que ele disse. Eu olhei para os meus pais aflita. Eles só balançaram a cabeça mandando eu me sentar. Obedeci.
-Clara, você já deve saber que é adotada. Mas com certeza não sabe nada sobre os seus verdadeiros pais.- Ele disse. Não era uma pergunta.
-Não, nunca falamos muito sobre eles- Eu me referia aos meus pais adotivos- Mas como o Sr. sabe de tudo isso?
-Sou seu guardião- Eu percebi que ele tomava cuidado com cada palavra que dizia- Tenho que proteger você até chegue a Hogwarts, e saiba toda a verdade.
Ok, aquilo com certeza era uma pegadinha, mas estávamos em Junho, abril já tinha passado e o meu aniversario seria daqui a uma semana, eu pensava com migo mesma. Mas com certeza aquilo era muito bizarro:
Um homem que me parecia familiar, aparece na minha casa, diz que é meu guardião, e menciona hog alguma coisa. O que mais me assustava em tudo aquilo, era que a medida que ele falava tudo parecia voltar a minha mente como um flashblack.
Me lembrei de quando eu era pequena, tinha um sonho mais esquisito do que o outro, tinha a impressão de que quando eu contava aos meus pais eles pareciam assustados, e insistiam em dizer que aquilo era imaginação minha. Eu esperava que a medida que eu fosse crescendo aqueles sonhos iriam parar, e realmente pararam mas não pude deixar de notar que coisas estranhas sempre aconteciam a minha volta, e isso ia se tornando frequente. Mas o mais incrível era que elas aconteciam quando eu queria que acontecesse. Era como se eu comandasse aquilo.
-Desculpe, mas o Sr. não poderia chegar logo ao ponto? Não percebe que está deixando a garota confusa?- Disse meu pai.
-Claro senhor, me desculpe- Ele pediu- Clara você é uma bruxa. Assim como a sua mãe e o seu pai... eram- Ele pareceu estar mentido na parte do eram, como se eles ainda estivessem vivos, mas não pensei muito nisso.
- Eu sou o que?
-Uma bruxa e será uma bruxa muito boa com um bom treinamento.- Ele explicou- Terá que ir para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, estudará lá por sete anos, e depois de um tempo nem se reconhecerá.
-Mas como isso é possível?
-Seus pais biológicos eram bruxos, está no seu sangue- Ele tentou explicar.
-Então os meus pais eram bruxos? Meus pais biológicos?- Eu disse com receio- E eu herdei isso deles? Mas não é possível! Nunca consegui fazer nenhum truque de magica.
-Tem certeza? Nada de “estranho” nunca aconteceu ao seu redor? Como se você previsse aquilo?
- Bom já aconteceram algumas vezes, quando eu estava confusa ou com medo, o auxilio sempre me vinha, mas me vinha de uma maneira estranha...
-Pessoas que você não conhecia ou coisas improváveis, provavelmente.
-Como o senhor sabia?
-Sou seu guardião Clara, eu sei tudo sobre você. Desde quando perdeu o primeiro dente, até quando ganhou o prêmio de melhor aluna. E exatamente por isso que eu vim para te dar pessoalmente a sua carta de Hogwarts.
-Mas você tem que me proteger de alguma coisa?
-Na verdade eu só tenho que cuidar para você não se machucar usando magia...
-Magia é perigoso?!
-Não exatamente, mas quando não sabemos controlar, como no seu caso, pode ser um pouco perigoso, mas nunca se sabe.
-Então eu terei que ser treinada, para controlar a minha magia...
-Exatamente, o que me leva a entregar esta carta para a senhorita.
Ele me deu a carta, que falava sobre a minha vaga na escola, e os materiais para comprar. Então eu, minha mãe, meu pai e o Sr. Reginaldo saímos para o beco diagonal, e compramos todos os materiais. Depois ele me deu a passagem para Hogwarts, que estava dizendo que o trem saía no dia primeiro de Setembro às onze horas.”
-E agora estou eu aqui, conversando com vocês- Terminou Clara.
-Mas ele não mencionou nada sobre a gente?- Perguntou Sara.
-Não, ele não comentou nada- Respondeu Clara.
-Pode ser também que Malfoy esteja mentindo!- Disse Trilian.
-Ei! Eu não estou mentindo! Acho que esse cara que escondeu alguma coisa de vocês!- Falou Draco, se defendendo.
-Está certo, eu agora?- Perguntou Trilian.
-Ok- Disseram Clara e Sara, em coro.
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