The Plan

Assim que chegamos à Sala Comunal da Sonserina, eu e Albus nos atiramos nas primeiras poltronas que vimos. Ambos parecendo duas pessoas completamente irritadas. O que, de fato, era verdade.

Eu ainda não compreendia o que tinha acontecido entre mim e a Weasley. Porque ela precisava fazer aquilo? Sinceramente, eu não era nenhum monstro que a perseguiria pela eternidade cobrando o favor.

Eram só 12 galeões, ninguém ia morrer por isso. Mas não. Claro que não, eu era um Malfoy e isso era uma prova de que eu não merecia confiança.

Uma extrema vontade de socar alguma coisa me atingiu, mas eu me controlei e olhei para Albus.

Sim, eu estava mal, mas Albus estava um caco. O garoto parecia estar vivendo o pior dia de sua existência.

Eu nunca levei a serio a ‘paixão’ que ele dizia sentir pela Rachel. Para falar bem a verdade eu nunca o levei a sério em nada. Albus era o tipo de pessoa que sempre estava de bom humor, que faziam qualquer um rir de piadinhas bobas. Não um cara sério.

– Hey, você realmente gosta dessa garota? – perguntei à ele, meu tom de voz um pouco incrédulo.

Albus me encarou com uma sobrancelha erguida.

– Eu tenho cara de quem está brincando? – ele perguntou. Encarei-o por algum tempo, analisando sua expressão.

Ele realmente não parecia alguém que estava brincando. O que era muito, muito estranho.

– Okay – eu fiquei ereto na poltrona e suspirei. – Precisamos de um plano – disse e ele me encarou sem entender.

– Plano? Para quê? – ele resmungou e eu revirei os olhos.

– Um plano para você conquistar Rachel – eu disse e ele ergueu as sobrancelhas.

– Não precisa – ele disse e eu revirei os olhos.

– Olha Al, não é por nada não, mas é que seus métodos para conquistá-la não estão dando muito certo – eu fiz uma careta e ele deu de ombros.

– Não importa, de qualquer forma.

Franzi a testa sem compreender.

– Como assim ‘não importa’? – perguntei e ele levantou da poltrona.

– Eu não me importo com isso, porque eu desisto – ele bufou. – Se ela acha que eu não sou legal, então ela que se dane. Nem queria mesmo – deu de ombros novamente e eu ri.

– ‘Nem queria mesmo’? Você sabe que está parecendo uma criança assim, não sabe? – disse à ele que revirou os olhos.

– Que se dane – Albus disse e deu as costas para mim, subindo as escadas para o dormitório dos meninos, deixando-me sozinho.

Parecia que ele adorava fazer aquilo.

Suspirei fortemente e me espalhei novamente pela poltrona.

– Ótimo, ele não quer minha ajuda – eu resmunguei comigo mesmo.

Eu sobreviveria àquilo, afinal tinha muitas coisas com o que me importar, como por exemplo...

Bem, é claro que eu tinha outras coisas para fazer. Tipo meus deveres de casa que estavam acumulados.

Olhei para o lugar onde sempre atirava minha mochila depois que chegava das aulas e gemi antes de me levantar da poltrona para ir pegá-la.

Eu realmente queria fazer meus temas, mas essa vontade fugiu assim que vi o livrinho verde. Quero dizer, eu tinha tido um dia péssimo, e a culpa era principalmente da AGD, porque se ela tivesse ficado conversando comigo eu não teria ido à Hogsmead e, assim sendo, não teria brigado com Rose Weasley. De novo.

Peguei o maldito diário e encarei-o por algum tempo antes de abri-lo.

Como foi sei passeio até Hogsmead?

Escrevi, olhando a pagina com certa irritação.

Talvez fosse bobo da minha parte, ficar assim tão dependente de um livrinho maldito que respondia, sendo que talvez fosse algum gay enlouquecido tentando me passar a perna do outro lado. Mas o problema é que – e isso era muito assustador – eu precisava falar com a AGD, eu sentia-me completamente... Vazio – cara, que coisa mais gay – quando não falava com ela.

Talvez eu precisasse de tratamento.

Estava quase fechando o diário quando ela respondeu.

Hey... meu dia foi... p... ótimo e o seu?

Alguma coisa – parecida com felicidade – pareceu se revirar em meu estomago, logo em seguida sendo substituído por uma pontada de irritação. La tivera um dia bom, enquanto eu havia ficado extremamente frustrado por causa de uma Weasley idiota.

Meu dia foi ótimo também.

Ah, que legal... O que você fez?

Droga, ela não precisava perguntar aquilo.

Passei as mãos pelo cabelo antes de molhar a pena e responder.

Eu dei umas voltas com meu amigo... algumas garotas... coisas comuns...

E no mesmo momento me senti um imbecil por dizer aquilo.

Oh, garotas? Que legal...

Eu estava me sentindo incomodado com aquela conversa, parecia-me uma traição da minha parte mentir para ela, já que geralmente ela era a única para quem eu contava toda verdade.

Ah, AGD, eu acho que preciso da sua ajuda...

Eu falei, disposto a mudar de assunto.

Ajuda? Com ‘garotas’?

E o mais incrível é que eu parecia ouvi-la perguntar aquilo ceticamente.

E estranhamente eu sorri com isso.

Mais ou menos, mas não é para mim

Huh? Então para quem?

Para o meu amigo.

Tem certeza de que não é para você?

Revirei os olhos.

Nossa, sim, é para o meu amigo... Mas porque todas essas perguntas? Isso é ciúme?

A resposta não veio e eu fiquei encarando a pagina sem entender.

AGD?

Ah, desculpa, me esqueci que você não pode me ver... Estava revirando os olhos.

Eu tive de rir com isso.

E depois você diz que eu sou o estranho.

Ah, cale a boca!

Ela está calada.

Você entendeu o que eu quis dizer.

Tá legal, mas então, você vai me ajudar ou não?

Ótimo, acho que tenho um plano...

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N/A: okaaaay, eu sei que este é de longe um dos piores capítulos que já escrevi, mas foi o melhor que pude fazer. To um pouco desmotivada com os poucos comentárioa que tenho recebido nas fics ;/
É triste gastar tempo escrevendo e ninguém dar valor...
Mas okay, não vou alongar esse assunto deprimente.
BEM, espero que, mesmo que o capítulo esteja uma merdosidade (sim, adoro inventar palavras), vocês tenham gostado pelo menos um pouquiiinho *--*
Obrigado novamente à Lana Sodré e a Ana CR pelos comentários que sempre me animam! Continuo aqui por vocês girls :)
Beijos e prometo que o próximo vem melhor :* 

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