Chapter II-II
Antes de postar o Capitulo (Que acabou ficando bem pequeno) eu vou responder aqui o comentario do capitulo anterior.
rosana franco: Não, nenhum deles colocou o nome do Harry no calice, foi um outro personagem que ainda vai aparecer, eu pensei em fazer o falso Moody aparecer no capitulo anterior, mas acabei mudando de ideia, e achei melhor outra pessoa fazer isso, mas eu não vou dizer quem é.
E agora, ao capitulo.
Chapter II-II – Os Quatro Campeões
Harry ficou sentado ali, consciente de que cada cabeça no Salão Principal se virara para ele.
Sentia-se atordoado. Entorpecido. Sem dúvida estava sonhando. Não ouvira direito.
Não houve aplausos. Um zunido, como o de abelhas enraivecidas, começou a encher o salão; alguns estudantes ficaram em pé para ter uma visão melhor de Harry, sentado ali, imóvel, em sua cadeira.
Na mesa principal, a Profa Minerva se levantara e passara por Ludo Bagman e pelo
Prof. Karkaroff para cochichar urgentemente com o Prof. Dumbledore, que inclinara a cabeça para ela, franzindo ligeiramente a testa.
Harry se virou para Rony e Hermione; mais além, viu toda a longa mesa da Grifinória observando-o, boquiaberta.
- Eu não inscrevi meu nome - disse Harry sem saber o que dizer. - Vocês sabem que não.
Os dois apenas olharam para ele também, sem saber o que responder.
Na mesa principal, o Prof. Dumbledore se aprumou, acenando a cabeça afirmativamente para a Prof. Minerva.
- Harry Potter! - tornou ele a chamar. - Harry! Aqui, se me faz o favor!
- Anda - murmurou Hermione, dando um leve empurrão em Harry.
O garoto ficou de pé, pisou na barra das vestes e tropeçou brevemente. Saiu pelo espaço entre as mesas da Grifinória e da Lufa-Lufa. Teve a impressão de estar fazendo uma longuíssima caminhada; a mesa principal parecia não chegar mais perto e ele sentia centenas de olhos fixos nele, como se cada um fosse um refletor. O zunzum não parava de crescer. Depois do que lhe pareceu uma hora, o garoto chegou diante de Dumbledore, sentindo fixos nele os olhares dos professores.
- Bom... pela porta - disse Dumbledore. O diretor não sorria.
Harry passou pela mesa dos professores. Hagrid estava sentado bem no fim. Mas não piscou para Harry, nem acenou nem fez qualquer dos sinais habituais para cumprimentá-lo. Parecia inteiramente perplexo e olhou para Harry quando este passou, como os demais, O garoto passou pela porta e se viu em um aposento menor, com as paredes cobertas de retratos a óleo de bruxas e bruxos. Um belo fogo rugia na lareira em frente.
Os rostos nos retratos se viraram para olhá-lo quando ele entrou. Surpreendeu uma bruxa encarquilhada passando rapidamente da moldura do próprio retrato para a moldura vizinha, que enquadrava um bruxo de bigodes de morsa. A bruxa encarquilhada começou a cochichar no ouvido do colega.
Vítor Krum, Cedrico Diggorye Fleur Delacour estavam reunidos em torno da lareira.
Pareciam estranhamente imponentes, recortados contra as chamas. Krum, curvado e pensativo, apoiava-se no console da lareira, ligeiramente afastado dos outros. Cedrico estava parado com as mãos às costas, contemplando o fogo. Fleur Delacour virou a cabeça quando Harry entrou e jogou para trás a cascata de cabelos longos e prateados.
- Que foi? - perguntou ela. - Querrem que a jante volte ao salon?
Pensava que ele viera trazer um recado. Harry não sabia como explicar o que acabara de acontecer. Ficou ali parado, olhando para os três campeões. Percebeu de repente como eram altos.
Houve um ruído de passos apressados atrás de Harry, e Ludo Bagman entrou na sala. Segurou o garoto pelo braço e levou-o até os outros.
- Extraordinário! - murmurou, apertando o braço de Harry. – Absolutamente extraordinário! Senhores... Senhora - acrescentou, aproximando-se da lareira e falando aos outros três. - Gostaria de lhes apresentar, por mais incrível que possa parecer, o quarto campeão do Torneio Tribruxo. - Vítor Krum se empertigou. Seu rosto carrancudo nublou-se ao examinar Harry. Cedrico fez cara de estupefação. Olhou de Bagman para Harry e de volta como se tivesse certeza de que ouvira mal o que o bruxo acabara de dizer. Fleur Delacour, porém, sacudiu os cabelos, sorriu e disse:
- Que grrande piada, Senhorr Bagman.
- Piada? - repetiu Bagman, confuso. - Não, não, não é não! O nome de Harry acaba de sair do Cálice de Fogo!
As grossas sobrancelhas de Krum se contraíram ligeiramente. Cedrico continuou a parecer educadamente surpreso. Fleur franziu a testa.
- Mas evidaman houve um engano - disse a Bagman com desdém. - Ele non pode competirr. É jovem demais.
- Bom... é surpreendente - concordou Bagman, esfregando o queixo liso e sorrindo para Harry. - Mas, como sabem, o limite de idade só foi imposto este ano como medida suplementar de precaução. E como o nome dele saiu do Cálice de Fogo... Quero dizer, acho que a essa altura não podemos fugir à responsabilidade... Somos obrigados... Harry terá que se esforçar o máximo que...
A porta às costas deles se abriu e um grande grupo de pessoas entrou: o Prof. Dumbledore, seguido de perto pelo Sr. Crouch, o Prof. Karkaroff, Madame Maxime, a Profa McGonagall, o Prof Ushiromiya, Beatrice e o Prof. Snape. Harry ouviu o zunzum de centenas de estudantes do outro lado da parede, antes da Profa McGonagall fechar a porta.
- Madame Maxime! - chamou Fleur na mesma hora, indo ao encontro de sua diretora. - Eston dizando que esse garrotinho vai competirr tambá!
Sob o seu atordoamento e incredulidade, Harry sentiu uma crispação de raiva. Garrotinho?
Madame Maxime se empertigara até o limite de sua considerável altura. O cocuruto da bela cabeça roçou o lustre repleto de velas, e seu imenso peito coberto de cetim negro se estufou.
- Que significa isso, Dumbly-dorr? - perguntou imperiosamente.
- Eu também gostaria de saber, Dumbledore - disse o Prof. Karkaroff. Em seu rosto havia um sorriso inflexível e seus olhos azuis eram duas lascas de gelo. - Dois campeões de Hogwarts? Não me lembro de ninguém ter me dito que a escola que cediasse o torneio poderia ter dois campeões, ou será que não li o regulamento com a devida atenção?
Ele deu um sorrisinho maldoso.
- Impamposível - exclamou Madame Maxime, cujas enormes mãos com numerosas e soberbas opalas descansavam no ombro de Fleur. - Ogwarts não pode terr dois campeons. Serria muito injusto.
- Tivemos a impressão de que a sua linha etária deixaria de fora os competidores mais jovens, Dumbledore - disse Karkaroff, o sorriso inflexível ainda no rosto, embora seus olhos estivessem mais frios que nunca. - Do contrário, teríamos, naturalmente, trazido uma seleção de candidatos mais ampla de nossas escolas.
- Não é culpa de ninguém, exceto de Potter, Karkaroff- falou Snape suavemente. Seus olhos negros brilharam de malícia. - Não saia culpando Dumbledore pela determinação de Potter de desobedecer às regras. Ele não tem feito nada exceto transgredir limites desde que chegou aqui...
- Muito obrigado, Severo - disse Dumbledore com firmeza, e Snape se calou, embora seus olhos continuassem a brilhar maldosamente por trás da cortina de cabelos negros e oleosos.
O Prof. Dumbledore olhou então para Harry, que o encarou, tentando perceber a expressão dos olhos do diretor por trás dos oclinhos de meia-lua.
- Você depositou seu nome no Cálice de Fogo, Harry? - perguntou Dumbledore calmamente.
- Não - respondeu Harry. Estava consciente de que todos o olhavam com atenção. Nas sombras, Snape fez um barulhinho impaciente de descrença.
- Você pediu a um estudante mais velho para depositá-lo no Cálice de Fogo para você? - tornou o diretor, sem dar atenção a Snape.
- Não. - Disse Harry com veemência.
- Ah, mas é clarro que ele está mentindo - exclamou Madame Maxime. Snape agora sacudia a cabeça, a boca crispada.
- Ele não poderia ter atravessado a linha etária. Tenho certeza de que todos concordamos nisso. – Foi o que disse Beatrice.
- Dumbly-dorr deve terr se enganado ao traçarr a linha - concluiu Madame Maxime, encolhendo os ombros.
- É claro que isto é possível - respondeu Dumbledore polidamente.
- Dumbledore, você sabe muito bem que não se enganou! - exclamou a Profa Minerva, aborrecida. - Francamente, que tolice! Harry não poderia ter cruzado a linha pessoalmente, e como o Prof. Dumbledore acredita que ele não convenceu um colega mais velho a fazer isso por ele, decerto isto deveria bastar para todos nós!
-Ainda não. – Começou Karkaroff, sem tirar os olhos de Battler – Ainda tem alguém que poderia ter colocado o nome dele.
- Eu espero que não esteja supondo que eu seja o culpado. – Dizia o ruivo com um rosto inexpressivo.
- Não é muita conhecidencia? Primeiro foi o massacre de Rokkenjima, que acontece justamente no ano em que você reaparece na ilha. E agora, justamente no ano em que você começa a dar aulas aqui, isso acontece. – Disse Karkaroff com um sorriso de escárnio. A expressão no rosto de Battler mudou drasticamente no instante em que ouviu essas palavras, em um instante ele estava diante de Karkaroff, com a varinha apontada para seu rosto, um olhar de fúria em seu próprio.
- Você nunca, nunca mais fale sobre isso de novo, ou você vai se arrepender. – E sem dizer mais nada, ele saiu da sala, Beatrice o seguindo.
Comentários (1)
Nossa alguém ficou realmente muito bravo!!!!
2012-06-13