Negócios Bancários



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Gringotes – Sala do Diretor – Dias depois


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Ao entrar no Gringotes, Harry percebeu que havia muito poucos outros clientes. O dia parecia estar... “calmo”. Harry sabia que todos os bruxos estavam muito provavelmente na Suprema Corte, onde o Julgamento de Pedro estava acontecendo, juntamente com o de Sirius, ou ouvindo o rádio onde a sessão seria transmitida ao vivo.


Harry simplesmente não podia estar lá. Ele precisava de uma Negação Plausível. Ele tinha que estar em outro local durante o julgamento. Para todos os efeitos ele devia se manter ignorante de sua fortuna. Fingir para os Goblins era complicado, mas ele poderia fazer isso.


Por isso ele aceitara o convite do Gringotes para uma reunião nesta hora.


Após informar de sua chegada, um Harry surpreso foi levado até a sala de Ragnok.


Enquanto Harry e seu acompanhante faziam o seu caminho para o escritório de Ragnok, os guardas o cumprimentavam segurando sua mão não-lança para o peito e balançando suas cabeças. Não sabendo mais o que fazer, Harry colocou a mão no peito e acenou com a cabeça na saudação que antes passavam pelas portas. Assim que entraram, Ragnok próprio saudou-os em uma forma similar e Harry fez igual a ele. Harry notou que Grampo estava presente, ao lado de Ragnok, mas só lhe cumprimentou com um movimento de cabeça e não falou nada. Pelo visto seria apenas um observador.


- Bem vindo ao Gringotes, Sr. Potter. – cumprimenta o Goblin sorrindo. – Por favor, sente-se. Griphok irá acompanhar essa reunião, uma vez que eu determinei que ele será seu... novo gerente de contas e contato futuro junto ao banco.


- Obrigado pela honra que me concede a estar em sua presença,  Diretor Ragnok. – fala Harry em tom respeitoso. – No entanto, confesso que não entendi o motivo dessa reunião. Eu nunca esperava a honra de me reunir com o senhor.


- Sr. Potter... – fala Ragnok nervoso. -... o quanto você sabe sobre sua família, seus antepassados e suas relações com o Gringotes?


- Praticamente nada. – mente Harry. – Eu... fui criado por trouxas e até meu aniversário de 11 anos eu nem sequer sabia que era um bruxo. Eu... sei que tenho um cofre de confiança, e algo próximo a 50.000 galeões, que custeiam meus estudos. Mas... é só isso que eu sei.


- Você já acessou seu cofre para algo que não se refere a compra de materiais escolares? – pergunta Ragnok sério.


- Alguns saques pequenos, acredito. Um pouco de dinheiro para passar o ano na escola... Dobby fez alguns saques e eu retirei um pouco de dinheiro dias atrás, uma vez que eu estava pensando em abandonar o mundo mágico. – fala Harry pensativo. – Mas somente isso.


- Sr. Potter... – fala Ragnok sério. – É vergonhoso para admitir, mas funcionários do Gringotes falharam para com você. E essa falha lhe causou sérios problemas, até onde sei. Vamos discutir tudo, passo a passo e depois disso, deixarei para você decidir o caminho a ser tomado, tudo bem?


- Claro, Sr.  – fala Harry dando um sorriso pequeno. – Eu... confesso que estou um pouco... “perdido” nisso tudo.


- Certo. Vamos desde o início. – fala Ragnok sério olhando para um pergaminho. – Você vem de uma longa linhagem. A família Potter tem sido nossos clientes desde... 1202. Um de nossos clientes mais antigos, você vê. Apesar de não serem absurdamente ricos, com montanhas de galeões nos cofres, vossa família tem uma quantidade considerável de dinheiro investido em inúmeras propriedades. Tanto bruxas como trouxas. Se contarmos apenas o dinheiro no cofre, você estaria entre as 15 famílias mais ricas do mundo bruxo. Se contarmos o valor completo, inclusive das propriedades, você estaria facilmente entre os cinco mais ricos.


- Uau. – fala Harry fingindo estar surpreso. – Eu... nem fazia idéia. Quer dizer... eu não deveria saber essas coisas?


- Sim. Você deveria saber. Eu achei estranho, e depois da visita de seu elfo, eu pedi uma auditoria nas contas Potter. Desde então estou tentando descobrir tudo o que aconteceu. – fala Ragnok sério. – Para ser sincero, você não deveria sequer ter ido morar com seus parentes trouxas. Mas as coisas saíram de controle logo após a morte de seus pais. Gringotes tem responsabilidades sobre este assunto, apesar de que não somos os únicos responsáveis. Você me entende até aqui?


- Sim, senhor. – fala Harry concordando com a cabeça. – Por favor, continue.


- No dia da morte de seus pais, Alvo Dumbledore veio diretamente ao Gringotes e informou que era seu Guardião Legal e Financeiro. – fala Ragnok indo com calma para não sobrecarregar de informações o jovem á sua frente. – Você está ciente de que ele é seu Guardião??


- Ele me falou algo, mas não me explicou nada sobre isso. – fala Harry concentrado. – Ele nunca me explica nada. Sempre que eu pergunto qualquer coisa, ele desconversa e diz que sou muito jovem para saber.


- Entendo. – fala Ragnok sério. – Apesar do que ele alegou, o banco Gringotes não funciona assim, baseado em alegações. Ele teria que provar com documentos oficiais, assinados por seus pais, que ele era seu Guardião, para que ele tivesse acesso ao cofre dos Potters. Ou então ele teria que ler o testamento de seus pais. Ao sermos informados da morte de seus pais, nós imediatamente bloqueamos a conta principal para qualquer tipo de saque ou transferência que não fosse relacionada a negócios oficiais com empresas já estabelecidas. Esse é um procedimento comum adotado pelo banco, até determinar quem são os herdeiros de uma conta. Eu sempre desconfiei do fato de que Dumbledore  simplesmente não lia o testamento, afinal, ele o bloqueou no dia da morte de seus pais. Como só havia você como herdeiro conhecido, a conta ficou completamente bloqueada, com exceção do cofre de confiança, ao qual ele teve acesso com recursos para sua subsistência e pagamentos para tratamento de saúde. Todo ano, ele drenou o cofre de confiança. Ano após ano. Você me entende, Sr. Potter?


- Ele me... roubou. – fala Harry externamente calmo, mas fervendo por dentro. – Mas não acredito que Gringotes e os Goblins, como um povo, tenham participado disso.


- De certa forma, sim e não. – fala Ragnok tentando manter as coisas calmas, surpreso por que Harry não estava gritando insultos aos Goblins como uma nação. – Ele, para ter acesso ao seu cofre de confiança, teve que apresentar documentos ao Gerente de Contas da família Potter.  O funcionário responsável, que foi morto ontem por mim, nesta mesma sala, permitiu o acesso sem a referida documentação oficial.


- Por que seu funcionário fez isso? – pergunta Harry curioso.


- Por que ele levava 30% do valor, como suborno. – fala Ragnok seco. – Mas mesmo ele não era idiota de tentar acessar a conta principal para desviar dinheiro. Se ele fizesse isso, vários alarmes iriam disparar e ambos seriam descobertos e mortos na mesma hora. O que ele e Dumbledore fizeram, foi montar uma empresa de fachada que desviou recursos para prestação de serviços para você. Planos de saúde. Gastos com alimentação, roupas, brinquedos, enfim... Sei agora que tais serviços jamais foram prestados e mais dinheiro foi desviado do seu Cofre de confiança para Dumbledore e seu aliado Goblin.


- E ninguém descobriu? – pergunta Harry surpreso.


- Não. Eles foram muito discretos e tinham um esquema muito bem montado. – fala Ragnok sério. – Foram desviados aproximadamente 450.000 de galeões do seu Cofre de Confiança. Estamos ainda tentando entender onde parte do dinheiro foi parar. Dumbledore movimentou esse dinheiro em várias direções e opções diferentes. Pagamentos para várias pessoas ao longo do tempo, incluindo seus parentes trouxas. Estamos rastreando tudo. Em alguns dias teremos tudo esclarecido.


- E eu imagino que esse dinheiro jamais será recuperado. – fala Harry com raiva.


- Muito pelo contrário. – fala Ragnok sorrindo. – Nosso funcionário teve seus bens apreendidos. E foram revertidos para sua conta. Desta forma, 1/3 do valor já foi recuperado. O restante foi de uma forma ou de outra, desviado para os cofres de Dumbledore, que já estão bloqueados. O valor dos cofres dele serão revertidos ainda hoje para sua conta principal, o que irá cobrir, com juros, tudo o que lhe foi roubado. No entanto, permanece o fato de que ele cometeu um roubo e se tem uma coisa que nós não aceitamos é que alguém nos roube, ou roube algo que esteja sob nossa proteção. Além disso, precisamos de sua autorização para... cuidarmos de seus parentes trouxas.


- Entendo. – fala Harry sério. – Eu mesmo quero cuidar deles. Pessoalmente. Você falou que eu jamais deveria ter ido morar com meus parentes trouxas. Poderia me explicar?


- Dumbledore, como Chefe da Suprema Corte, lacrou o testamento de seus pais. Este testamento está no Ministério da Magia e fora de nosso alcance. Quando começamos a investigação, porém, nós subornamos um funcionário do Ministério que cuida desse departamento. No momento, há uma cópia conosco e tomamos a liberdade de lê-lo ontem. – fala Ragnok sério. – Você deveria ter ido para uma série de pessoas, em caso de morte de seus pais. Os Longbottons, Sirius Black, Remus Lupin, Amélia Bones ou Alastor Moody.


- Compreendo. – fala Harry imaginando como seria viver com Olho-Tonto. “VIGILÂNCIA CONSTANTE” seria levado ao pé da letra. – Continue, por favor.


- Havia uma ressalva no testamento. – fala Ragnok sério. – EM NENHUMA HIPÓTESE você deveria ir para Petúnia Dursleys. Nunca. Jamais.


- Mas eu fui. – fala Harry sério. – Eu vivi o inferno lá, Ragnok.


- Assim fui informado. – fala Ragnok calmo. – Mas, neste caso específico, não podíamos fazer nada sem termos acesso ao testamento. Um detalhe, porém, deve lhe ser útil para nossa conversa. Uma das testemunhas do testamento é Dumbledore.


- Ou seja, ele sabia a verdade e a encobriu. – fala Harry seco.


- Assim é. – fala Ragnok. – Dumbledore fez o que quis, quando quis e como quis. Não podíamos interferir.


- Entendo. – fala Harry sério. – E agora?


- Agora nós podemos. – fala Ragnok sério. – Uma das coisas que mais nos envergonhamos aqui no Gringotes, foi de que você jamais foi efetivado como Chefe de Família. Uma vez que você é o único Potter, você poderia ter se emancipado aos 11 anos de idade. Mas o seu gestor de contas parece ter... “esquecido” de lhe informar isso. Provavelmente a mando de Dumbledore.


- Isso teria me tirado imediatamente dos Dursleys e fora do alcance de Dumbledore. Eliminaria a necessidade de um Guardião ou de um Tutor, tanto aqui, como no mundo Trouxa. – fala Harry sério. – Vejo agora por que ele jamais iria permitir acontecer.


- Sim. Mas você pode fazer isso agora. – fala Ragnok sorrindo.


- Eu não teria que passar pelo Ministério para fazer isso? – pergunta Harry curioso.


- Não. – fala Ragnok sorrindo. – Basta ser aceito pelo anel da família e você será emancipado.


- Como devo proceder? – pergunta Harry interessado.


- Isso... – fala Ragnok sério colocando um frasco com uma poção vermelha nele. -... é uma poção descoberta do patrimônio. Se você adicionar sete gotas de seu sangue para ele e adicioná-la a este pergaminho magicamente produzido, o papel vai nos mostrar todas as famílias bruxas que são descendentes de ou ter herdado.


Harry acenou com a cabeça e cortou o dedo, estremecendo ligeiramente. Ele cuidadosamente deixou sete gotas de sangue cair no frasco e viu como a poção mudou de cor. Ele então chupou um pouco sobre seu polegar para estancar o sangramento.


- Vai parar de sangrar em breve. – Ragnok disse, acenando com a mão em algum tipo de feitiço formando sobre a mão de Harry e o sangramento começou a cessar.


- Bom. – fala Harry olhando para o seu polegar. – A propósito, você poderia me chamar de Harry? Sinto-me estranho sendo chamado Sr. Potter o tempo todo.


- Se assim o desejar. – fala Ragnok calmo.


Harry viu interessado como Ragnok derramou a poção sobre um pergaminho. Depois de dez segundos de espera, as palavras começaram a se formar e ambos foram surpreendidos quantos nomes apareceram no pergaminho.


- Bem... Harry. – fala Ragnok sorrindo. – Acho que descobrimos mais algumas coisas.


Harry apenas acenou confirmando. Ele não esperava algo assim. Harry teve duas Senhorias. 


- Como isso aconteceu? - Pergunta Harry nervoso ao ver que era Herdeiro da Família Potter e da Família Sonserina.


- A Senhoria da Família Potter é pelo sangue. – responde Ragnok estreitando os olhos. - E a Senhoria da Família Sonserina é pela Conquista. Você destruiu o último herdeiro de Salazar Sonserina em batalha. Automaticamente os títulos vêm para você.


- Ah... Voldemort. – fala Harry sorrindo. – Então eu sou o Chefe da Família de Salazar???Salazar deve estar se contorcendo no túmulo!!!


- Você pode estar certo. Curioso que o herdeiro de Salazar jamais veio até nós para requisitar seu legado. Bem... azar o dele. Estaremos preparando uma declaração de todos os negócios que você possui agora, além dos valores dos cofres consolidados. Bem como as propriedades também herdadas. – fala Ragnok sério olhando alguns pergaminhos. – No entanto, considerando todos os valores somados... você é o mais rico bruxo da Inglaterra e provavelmente o terceiro mais rico da Europa.


- Explica-se por que Dumbledore nunca me disse isso antes? – pergunta Harry nervoso.


- Sim. – fala Ragnok sério. – O desejo dele em controlar você e sua fortuna explica muito disso. Eu tenho a cópia do testamento de seus pais aqui. Gostaria de ler?


- Sim. – fala Harry sentindo-se cansado. – Eu gostaria sim.


 


Última vontade e testamento de Senhor James Charlus Potter e Lady Lily Evans Elisabeth Potter


Nós, os acima referidos, sendo da saúde mental completo e livre-arbítrio vem decreto este será o nosso testemunho, fazendo todas as vontades vazio anterior. Em caso de nosso desaparecimento seguintes pessoas estão a ser dados os seguintes ativos:


Para Remus Lupin deixamos nosso apartamento em Londres, Bakerstreet 23, 1.000.000 galeões e todos os livros de Lily sobre estudos recentes sobre a possibilidade de contrariar a maldição do lobisomem pela poção Wolfsbane.


Para Peter Pettigrew, deixamos 1.000.000 galeões para obter a sua bunda preguiçosa para fora da casa de sua mãe e se levantar por si mesmo.


Para Orion Sirius Preto deixamos 1.000.000 galeões, a casa localizada no vilarejo de Nottingham, ele gostava de emprestar muito para ter tempo privado com suas namoradas e coleção James 'de cartões de Sapos de Chocolate.


O resto de nossos pertences estão indo para o nosso filho Harry James Potter.


Na questão da guarda para o nosso filho Harry se um de nós morre o partido sobrevivente tem a custódia, no caso de nós dois morrer, Harry deve ser colocado com uma das pessoas a seguir na ordem mencionada


1. Seu padrinho Sirius Orion Preto


2. Franklin e Alice Longbottom


3. Remus John Lupin


4. Andromeda Rosaria e Theodore Dereck Tonks


5. Amélia Bones (amiga da família e mentor)


6.Alastor Moody (Mentor e amigo)


Sob nenhuma circunstância Harry deve ser colocado com a Família de Lily irmãs, Petúnia Dursley e Vernon! Eles são o pior tipo de trouxas que existe e não queremos que nosso filho submetido à sua crueldade que é certo para ocorrer devido ao seu ódio do mundo mágico.


Assinado


Senhor James Charlus Potter


Lady Lily Elisabeth Potter


Senhor Ironfork como testemunha


Albus Percival Brian Dumbledore Wulfric como testemunha


 


- Quem é... Senhor Ironfork? – pergunta Harry surpreso.


- O antigo advogado da Família Potter. – fala Ragnok sério. – Ele morreu no mesmo dia da morte de seus pais em circunstâncias muito... misteriosas. Seu... assassinato, jamais foi investigado até onde eu saiba.


- Presumo que minha família tem advogados? – pergunta Harry curioso.


- Sim. – fala Ragnok calmo. – Ouvi rumores de que o escritório de advogado de Dedalus Diggle e Elias Doge. Ambos são amigos de longa data com Dumbledore e usam os seus votos na Suprema Corte. São, por assim dizer, seus representantes lá.


- Posso demiti-los? – pergunta Harry sério.


- É claro. – fala Ragnok sorrindo. – No entanto, sugiro que contrate um advogado imediatamente para substituí-los.


- Tem algum que você possa me indicar? – pergunta Harry curioso.


- Tenho. Mas eu o advirto que ele é totalmente... não convencional. – fala Ragnok calmo.


- Defina... não convencional. – pede Harry calmo.


- Ele é um Sangue Puro. De uma família não muito antiga.  – fala Ragnok calmo. – Tem uma firma de advogados especializados em diversas áreas jurídicas. Absolutamente brilhante e implacável. Correm boatos que até mesmo Voldemort tinha medo dele.


- Mesmo? – pergunta Harry sorrindo.


- Conta-se que ele processou Voldemort por vários crimes. Voldemort a seguir apareceu na frente dele e lhe jogou um Avada Kedavra no peito. – fala Ragnok sorrindo. – A história diz que a maldição atingiu um livro grande de leis que ele levava junto e que ele usou o livro para bater em Voldemort que fugiu assustado berrando como uma menininha.


- Isso é verdade? – pergunta Harry rindo.


- Provavelmente não. Mas é divertido de qualquer forma. Ele é implacável. – fala Ragnok dando um sorriso. – Quando ele entra no tribunal, alguns juízes tremem antes mesmo que ele abra a boca. Ele é honesto e leal. Pode ser um bom aliado.


- Como é o nome dele? – pergunta Harry curioso.


- Daniel Greengrass. – fala Ragnok.


- Parentesco com Daphne Grengrass que estuda na Sonserina? – pergunta Harry curioso.


- Pai. – fala Ragnok sorrindo. – Não se engane. A Família Greengrass é considerada neutra. Eles nunca apoiaram um Senhor das Trevas e duvido que um dia venham a fazer isso.


- Bom. Poderia entrar em contato com ele, e pedir para ele organizar um pouco as coisas? Talvez explicar tudo isso para ele? – pergunta Harry sério. – Eu realmente preciso de alguém para ajeitar essa bagunça que eu chamo de vida.


- Cuidarei disso. – fala Ragnok sério pegando uma caixa pequena. – Agora, os anéis de Família. Basta colocá-los e eles irão se ajustar a seus dedos. Ficarão invisíveis para todos, a menos que você deseje que eles apareçam.


Quando Harry fez o ordenado, ele sentiu os anéis esquentarem e depois se ajustarem a seus dedos.


- Agora, você é oficialmente um Chefe de duas Casas Antigas e Nobres. – fala Ragnok sério olhando para o Pergaminho. – Neste momento você tem direito a 5 votos na Suprema Corte que estão sendo usados por Dumbledore ou seus apadrinhados.


- Os quero removidos de seus... ocupantes atuais e entregues temporariamente a Amélia Bones como minha representante. – fala Harry seco.


- Assim foi feito. – fala Ragnok sorrindo ao ver os anéis brilharem. – Imagino que isso irá causar uma certa... comoção quando o fato vier à luz.


- Ótimo. – fala Harry sorrindo. – O que mais temos a resolver?


- Tenho algo a perguntar a você. – pergunta Ragnok. – Com relação às memórias que me enviou.


- Prossiga. – fala Harry calmo, mas sabendo que era a hora da verdade.


- Harry eu realmente agradeço a você, em nome do Gringotes, pela oportunidade de ver as suas memórias de suas batalhas com Voldemort. A informação foi muito valiosa para nós. A Nação Goblin reconhecê-lo como um guerreiro, dando a você cortesias como um guerreiro. – fala Ragnok calmo. – Deve ter notado a forma como os guardas o cumprimentaram, não é mesmo?


- Sim. Eu estava curioso para saber o motivo. – fala Harry sorrindo.


- O “Cumprimento de um Guerreiro” não é facilmente conseguido, Harry. – fala Ragnok calmo. - Em sua primeira memória, você lutou este bruxo pela posse de uma pedra filosofal. Quem diria que esta criatura tinha sido atrás do arrombamento em nosso Banco? E por que não fomos informados?


- Até o confronto, eu não poderia estar certo de quem era. - fala Harry sério. – Eu sinceramente imaginei que Dumbledore tinha informado a vocês logo depois.


- Não. Ele não nos informou. – fala Ragnok irritado. - O que você fez com a carcaça do Basilisco?


- Está, até onde sei, neste momento, ainda deitado na Câmara Secreta. A única pessoa que pode entrar na Câmara, além de mim é Tom Riddle, também conhecido como Voldemort. – fala Harry sério.  – Eu não sei se posso reclamar a carcaça, posso?


- De acordo com a lei e o costume, o matador de uma besta mágica, que não foi morto em uma reserva ou um lugar onde eles são criados, é atribuído o direito a sua carcaça ou as receitas provenientes dele. É muito valioso como as partes de um basilisco são muito raros. Se você desejar, o Gringotes pode cuidar disso para você. – fala Ragnok calmo. – Por... digamos 10% do lucro?


- Eu gostaria. – fala Harry sorrindo. – Mas mantenha um pouco do veneno e da pele para fazer algumas armaduras. Eu fico me perguntando o que aconteceria se... eu chegasse ao salão principal do Gringotes dentro do basilisco??


- Publicidade sem fim. – fala Ragnok sorrindo. – Um bom negócio para todos nós.


- Tudo no basilisco pode ser aproveitado? – pergunta Harry curioso.


- Praticamente tudo, menos a carne, infelizmente. – fala Ragnok serio. – Não é comestível nem aproveitável para poções.


- Ahhh... mas eu me pergunto quanto um bruxo pagaria para ter um pedaço pequeno desta carne embalada num cristal fechado,  junto com um pergaminho Goblin autenticando sua veracidade e, acima de tudo, uma cópia da memória da luta? – pergunta Harry sorrindo.


- Acredito que poderíamos faturar alguns... milhões no total. – fala Ragnok surpreso por não ter pensado nisso antes. – Infelizmente o uso de penseiras é muito restrito. São pouquíssimas pessoas que a possuem. São uma raridade e muito acima das possibilidades financeiras da grande maioria dos bruxos.


- Oh, sim, eu acredito que tenha a solução perfeita para isso. – fala Harry sorrindo ainda mais ao pegar sua penseira portátil e a colocar sobre a mesa, demonstrando seu funcionamento. – Ela pode armazenar memórias de até uma hora de duração. É facilmente produzida e creio eu... muito rentáveis para a venda, não é mesmo?


- Bem... acho que podemos colocar algumas milhares de unidades em venda. Faturar mais alguns milhões. – fala Ragnok encantado com a idéia. – Quantas você pode produzir? E o custo?


- Eu não pretendo produzir nenhuma. – fala Harry sorrindo. – Pretendo dar a vocês os esquemas rúnicos usados e vocês a produzem e a vendem. Um Goblin com algum treinamento em runas pode produzir de 8 a 10 dessas por dia. Eu levo uma parte do valor total da venda. O que me diz? 50 a 50?


 - Feito. Onde está a espada que você usou para matar o animal? – pergunta Ragnok.


- Devolvi a Dumbledore. Ele a guardou em uma vitrine no escritório do diretor de Hogwarts. Foi me dito que a espada de Godric Gryffindor é bastante valiosa para a escola. Segundo o professor Dumbledore, ele pode ser chamado a necessidade de qualquer Grifinória. – fala Harry calmo.


- Isso ainda está a ser resolvido. A espada nos pertence, segundo nossa lei. Sabe o método pelo qual um Tom Servolo Riddle possuía a menina na câmara com um diário? – pergunta Ragnok calmo.


- Sim. – fala Harry acenando com a cabeça. Ele pediu uma pena e um pequeno pedaço de pergaminho.  Ele escreveu uma palavra sobre o pergaminho e passou-o de volta para Ragnok. Ragnok rosto tornou-se duro. Ele se levantou diante dele e respirou pesadamente.


- Sr. Potter... seja muito claro em sua resposta à pergunta que lhe farei agora. – fala Ragnok tão friamente que Harry sentiu um arrepio em sua espinha. - O que você sabe desta peça vil de magia negra que você escreveu aqui? - pergunta Ragnok apontando para o pergaminho em frente a ele com uma palavra escrita nela: Horcrux. - Pense muito bem na resposta. Ela vai determinar se você sairá vivo desta sala!


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Fim do Capítulo.


 


Mudança de cidade e de emprego.


Sem net em casa.


Só na lan house.


Abraços a todos e espero pelos coments!!!


 


Claudiomir


O Autor + Caçado da Feb!

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Comentários (13)

  • Julio Fernochio de Souza

    exelente como sempre no aguardo do proximo espero q naum demore muito  

    2012-09-04
  • Jonathan

    Ancioso pelo próximo capitulo, muito bom parabéns

    2012-09-04
  • Harry Dumbledore

    Oi. Já estava a ver que nunca mais postava!Eu estou a gostar muito da sua fic. É uma das melhores que já li. Queria pedir que se possivel passa-se na minha fic:HARRY POTTER E OS HORCRUXESSe passar peço que comente e dê nota. Mais uma vez a  fic é muito boa e nao demore muito para postar. Obrigado.H.D. 

    2012-09-04
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