O Homem de Duas Caras



Nota da Gi:


PERDOEM A DEMORA! ç.ç feliz natal, feliz ano novo.


Nota da Gaby:


como essas aí já disseram, feliz ano novo, natal etc etc u.u


 perdoem a demora ;x mas problemas a parte...


 u.u elogiem, pq o negocio ta grande hj


bj


 Nota Bia:


Pessoas! Leitores queridos! Que amamos muito! Não lancem crucio em mim (na Gi e na Gaby tá liberado). A culpa da demora não foi minha na verdade a culpa da demora, fora o fato que o cap é das três (sim, das três). E tá enorme...


Feliz natal e a ano novo atrasado que 2013 traga tudo de bom para vocês.


Enfim, queria agradecer especialmente a Kathy Test, a Gislayne, a Livia Dias, a dazinhamonteiro, a victoriafreakinweasley, a LekahBlack, a Looh e a Gina e Harry Potter por estarem tentando acompanhar a fic mesmo fora do nyah. Seja por aqui ou pelo ff.net.


 




Harry pegou o livro e começou a ler.


O Homem de Duas Caras


- Esse aí deve ser falso. – disse Sírius fingindo decepção.


Harry olhou para ele.


Era Quirrell.


- Ah, era só Quirrel- disse Frank descontraído – Espera... O QUÊ?! COMO AQUELE SER DESPROVIDO DE UM PINGO DE INTELIGÊNCIA E CORAGEM CHEGOU ATÉ ALI?


Com a ajuda de Voldemort, pensou Harry, mas resolveu não falar nada, para não piorar o clima tenso.


- O que diabos Quirrell estava fazendo ali?- Remus perguntou, chocado.


- De todas as pessoas no mundo... Quirrell... – falou, pensando alto Lily.


- Não é tão chocante – resmungou Snape.


— O senhor!— exclamou Harry, Quirrell sorriu.


- Cínico- falou Mione baixinho.


- Pra que formalidade?


Seu rosto não tinha nenhum tique.


- COMO? SEM TIQUE? EU ASSISTI ELE COM TIQUE O ANO TODO E NA REALIDADE ELE NÃO TEM TIQUE?- reclamou Jorge.


- ESTOU TRAÍDO! – choramingou Fred.


- Um absurdo! – falaram juntos.


— Eu — disse calmamente


Claro. Porque ele achava que não tinha nada a temer. Que engano.


— estive me perguntando se encontraria você aqui, Potter.


- Virou advinha agora!- falou Regulus.


- Melhor que Trelawney- resmungou Mione.


— Mas pensei... Snape...


- Eu NÃO fiz nada!- reclamou Snape, escondendo um pouco seu alívio.


- É, agora eu sei - falou Harry.


— Severo? — Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha


- Lógico que não, ele gargalha com qualidade- disseram os gêmeos dando um sorriso brincalhão.


Harry olhou para eles.


tremida de sempre, era fria e cortante.


Alice tremeu.


— É, Severo faz o tipo, não faz?


- Desculpa, Severus, mas é verdade- falou Regulus.


Snape deu de ombros.


Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão.


Sirius riu. Sozinho.


Perto dele, quem suspeitaria do c... C... Coitado do gagaguinho do P... Professor Quirrell?


- É um bom plano- admitiu Frank, a contra gosto.


- Mas veja só... – falou Lily, timidamente – Não teria dado certo se você fosse menos...


- Morcegão. – concordou Harry.


Todos abafaram uma risada enquanto Snape encarou Harry com uma mistura de emoções.


Harry não conseguia assimilar.


- Nem nós- Falaram Dorcas, Lene, Alice, Sirius e James.


Isto não podia ser verdade, não podia.


- Mas era- falou Hermione baixinho.


— Mas Snape tentou me matar!


James lançou um olhar assassino para Seboso.


— Não, não, não.


- Não? - Neville perguntou chocado.


Eu tentei matá-lo.


- O QUÊ?- Todos gritaram, mesmo Snape.


Nota mental,pensou Regulus, procurar esse Quirrell e acabar com ele lentamente.


Nota mental da nota mental, parar de fazer notas mentais.


Sua amiga Hermione Granger, por acaso,


Hermione deu um sorriso alegre.


me empurrou quando estava correndo para tocar fogo no Snape naquela partida de Quadribol.


Silêncio.


- Err, desculpa Snape?- pediu Sirius, para o susto de todos, com um sorriso de culpa e vergonha.


- Desculpas aceitas, Black.


- O fim do mundo está próximo, eu amo vocês, ok? – Remus disse e fingiu chorar, abraçando James que ficou mais ou menos assim: O Sirius pediu desculpas pro Snape, não ok, OLHA, ele desculpou! TUDO BEM. NAO PERA, QUE (essa palavra é inapropriada para os leitores – Patrocinadores: Lily Evans, Biaa Black Potter, e A Fundação de OLHA A LINGUA SEUS $%#$ $%) O REMUS TA FAZENDO ME ABRAÇANDO?!


Ela interrompeu o meu contato visual com você.


- Obrigada, Hermione- agradeceu, mais uma vez, Harry.


- De nada. Sempre que precisar.


- Muito formal! – gemeu Sirius novamente


Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura.


Lily tremeu... Mais uns segundos... Seus olhos ficaram sem foco. Não! Não o Harry não! Tudo menos o Harry e o James... Eles NÃO podiam morrer... Harry... Quase morreu... Não! Isso só pode ser mentira... Ela não iria aguentar... Simplesmente não iria.


James também estava em um estado parecido... Meu filho... Quase morreu... Por uma simples azaração em Hogwarts... E Dumbledore não fez nada... Quem fez foi... Snape.James pensou, fazendo uma pequena careta, que ninguém percebeu.


Teria conseguido


Lily abraçou Harry para se certificar que ele estava mesmo ali. Harry, mesmo que um pouco tenso pela surpresa do toque, a abraçou de volta. James sorriu um pouco para a cena.


isso antes se Snape não ficasse murmurando antifeitiço,


Todos olharam para Snape chocados. Menos Harry.


- Obrigado Snape. Eu sei que você teve seus motivos para me salvar, dentre eles que eu sou seu aluno, mas, mesmo assim, você foi muito nobre, deixando de lado a sua rixa com meu pai para me salvar – falou Harry – Poucos teriam coragem de fazer isso.


Snape assentiu.


- Potter, eu sei que não devo gostar muito de você no futuro, mas isso não faz com que eu queira você morto- falou Snape.


Harry assentiu.


- Eu... Será que nós somos capazes de esquecer o passado por um tempo... Trégua?- disse.


Lily sentiu que seus olhos já estavam com lágrimas.


- Trégua- concordou Snape.


- Merlin! Finalmente! Estou tão feliz! Esperei muito por esse dia- disse Lily.


Todos sorriram para a empolgação de Lily.


- Olha, Snape, eu não vou fazer um pedido de desculpas, mas eu quero lhe agradecer por ter salvo o Harry- James falou.


Severus se limitou a assentir.


tentando salvá-lo.


- E conseguindo.


— Snape estava tentando me salvar?


- Sim...


— É claro


- Ele fala isso tão naturalmente porque não foi ele que assistiu as discussões de James e Severus- bufou Lily.


— disse Quirrell calmamente. — Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo?


- Eu sou advinha? – perguntou Harry- Ah, é, não. Nem fui as aulas daquela louca ainda.


Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo.


- Snape é esperto cara! – disse Sírius fazendo cara de espantado.


Snape revirou os olhos, certas coisas nunca mudariam, nem com uma trégua entre ele e James.


O que na realidade é engraçado...


- Engraçado? Como assim engraçado?- Dorcas perguntou, franzido a testa


Tão linda, pensou Remus, e logo corou com seu pensamento.


Ele nem precisava ter se dado ao trabalho.


- Como assim?- perguntou Dorcas.


Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo.


- Ahhh!- fizeram todos do passado.


- Lógico, o professor Dumbledore é poderoso demais- falou Harry.


Todos os outros professores


- É um motim! Que injustiça.


- Black, cala a boca e escuta.


acharam que Snape estava tentando impedir a Grifinória de ganhar,


- Tia Minnie/Minerva- falaram todos, sabendo quem provavelmente estava com uma suspeita maior.


ele conseguiu realmente se tornar impopular...


Lily lançou um olhar irritado para Snape...


Snape sorriu um pouco, como se dissesse: Nasci assim, a culpa não é minha.


- Certas coisas NUNCA mudam, a impopularidade do Snape já é comum em qualquer época. – disse Sirius.


E que perda de tempo,


- Não foi perda de tempo- falou Snape.


se depois disso vou matá-lo esta noite.


Os do passado arregalaram os olhos.


- Ah, pera! Eu to aqui, vivo, ó! – disse Harry pulando no sofá. Maturidade, a gente vê por aqui.


Lily bufou.


- A gente sabe querido.


- Mas a burrice desse falso gaguinho ao achar que pode te matar surpreendeu a todos nós. – terminou James.


Os do presente riram.


- Ainda bem que você está vivo! – falou Lene, abraçando o garoto, para ter certeza que ele ainda estava e que não era um fantasma. Afinal, ela não era a mais próxima do garoto, mas tinha um carinho, e ele era filho do melhor amigo dela.


- Sim, bem e namorando- falou Gina, tomando posse de Harry. A ruiva realmente não tinha ido com a cara da morena.


- Hey, calma!- pediu Harry, enquanto Lene fechava a cara e Sirius abria um sorriso.


- Você ficou bem, Harry?- perguntou Regulus, ele sabia que agora Harry já estava curado, mas antes... Ele não tinha como saber ainda.


Harry mandou um olhar que dizia: Não, mas sobrevivi. Regulus assentiu.


Quirrell estalou os dedos. Surgiram no ar cordas que amarraram Harry bem apertado.


- MEU DEUS! – gritou Fred.


- ELE VAI ESTUPRAR O HARRY! – Gritou Sírius.


Todos encaram Jorge, que olhava ameaçadoramente para Sírius. Tipo, oi? Era o JORGE que terminava as frases do irmão, e vice-versa.


- Er... Desculpa? – tentou Sírius.


- Vadio ù.ú


(N/Gabbs: no momento estou ocupada tentando fazer a Biaa parar de dá bronca na Giio, deixe o review após o PIII)


— Você é muito metido


- O QUÊ? ELE ENDOIDOU? – perguntou Gina- HARRY METIDO? NEM RITA SKEETER INVENTOU ISSO!


- COMO ASSIM METIDO?- perguntou Mione.


- Harry, cara, você é pessoa mais humilde que eu conheço!- Rony falou.


- Obrigado pessoal- falou Harry, dando uma tapinha nas costas de Rony, e depois abraçando Mione. E, é claro, por fim, beijando Gina, mas só um selinho, afinal, estavam na frente dos seus pais e de alguns irmãos de Gina. Rapidamente, ele voltou a ler.


para continuar vivo, Potter.


- Ele é muito metido para SE MANTER vivo, - disse Rony – se continuar assim você vai se meter em MAIS encrencas ainda Harry.


- Isso é um dom para poucos, caro amigo. – disse Harry.


Os marotos aplaudiram.


- E se fosse assim, Sirius e James já tinham morrido- alfinetou Lene.


Sair correndo


- Melhor do que andando- replicou Harry.


pela escola no dia das Bruxas daquele jeito e, pelo que imaginei me viu descobrir o que é que estava guardando a pedra.


- Porque eles são foda – disse Lene.


— O senhor deixou o trasgo entrar?


- Ele? Jura?


— Claro que sim.


- Ok... então. Agora o mundo já pode acabar.


Tenho um talento especial para lidar com tragos.


- Parentes normalmente se entendem mesmo... – disse Remus irônico.


- Nada a comentar – falaram Sirius, Harry e Snape simultaneamente.


Você deve ter visto o que fiz com aquele na câmara lá atrás?


- Não, Harry é cego- ironizou Fred.


- Pelo menos ele serviu pra alguma coisa – disse Frank com as mãos para o céu.


Infelizmente, enquanto o resto do pessoal estava procurando o trasgo, Snape, que já desconfiava de mim,


Snape deu um sorriso de canto. Quirrell era provavelmente o único novato, e só aconteceu isso quando ele entrou, pela reação de todos,pensou.


- Óbvio que eu já suspeitava de Quirrel, afinal, eu sou um gênio.


- Modéstia, a gente vê por aqui. – disse James.


Todos reviraram os olhos.


- O sujo falando do mal lavado. - disse Sírius.


- E a sujeira falando dos outros dois. – disse Remus.


- OK, OK! Chega! Entendemos, agora, continue, por favor, Harry.


foi direto ao terceiro andar para me afastar, e não só o meu trasgo não conseguiu matar você de pancada,


- Já que eu sou foda. – disse Harry.


Modéstia não é o forte dos Potter.


(N/Gabbs: Nem dos Black, dos Black)


- Quem não é ele- falou Fred.


- Já que ele precisa evoluir as frases de vilão – completou JORGE, e não Sirius, para a felicidade do ruivo.


como o cachorro de três cabeças nem sequer conseguiu morder a perna de Snape direito.


Sírius murmurou um: que pena, mas ninguém ouviu.


Ou fingiu não ouvir, nunca se sabe.


Agora espere aí quieto.


- Me obrigue.


(N/Gabbs: to interrompendo demais, mas é sacanagem a Giio ficar roubando minhas falas!)


Preciso examinar este espelho curioso.


- Que espelho? – disse Sírius.


- Deixa ele ler, talvez? – disse Remus


Foi somente então que Harry percebeu o que estava parado atrás de Quirrell.


- O quê? – disse Sírius.


Lene jogou uma almofada nele.


E nada aconteceu.


Vá entender essa mansão.


Por favor,a mansão está cansada de estragarem sua beleza a La Potter – 2 minutos Via James Potter afogado em varias almofadas.


- Espera. Como alguém consegue não notar que estava parado atrás de um espelho?- perguntou Neville.


- Não dava para ver quase nada. Estava escuro- Harry disse e deu de ombro.


Era o Espelho de Ojesed.


Harry esperou por algum comentário, mas como ninguém falou nada, o moreno continuou a ler, desconfiado.


— Este espelho é a chave


Lene começou a rir descontroladamente. Sirius entendeu porque ela estava rindo e começou a rir também.


- O que foi?- perguntou Rony.


- Um espelho é uma chave!- Lene disse e voltou a rir, junto com Sirius.


Todos ficaram encarando eles.


Harry resolveu que nunca entenderia a cabeça de Sirius e de Lene e voltou a ler.


para encontrar a pedra


Lene e Sirius riram ainda mais – e falaram coisas como: "um espelho, uma chave e uma pedra! Nunca pensaria nisso..." E voltavam a rir.


Agora todos já os ignoravam.


— murmurou Quirrell, batendo


- O que será que ele está batendo?- falou Sirius com um sorriso malicioso, se recuperando da crise de risos.


de leve na moldura.


- Esse é ruim mesmo, fazer aquilo com a moldura!- falou Sirius com seu tom malicioso.


- Pare Almofadinhas! Está me traumatizando!- pediu James. Se bem que ele não era muito santo também não.


— Pode-se


- Parar de falar como o Percy, por favor?- resmungou Gina.


confiar em Dumbledore para inventar uma coisa dessas...


- Tio Dumby é criativo mesmo!- falou Sirius pensativo.


Mas ele está em Londres...


- E existe uma coisa chamada APARATAÇÃO- falou Frank.


E estarei bem longe quando voltar.


- Isso é o que vamos ver seu gaguinho de...


- CHEGA JAMES – interrompeu Lily.


(n/Gio: Lily like a Bia e.e)


(N/Gabbs: Deixa chegar no quinto livro que eu quero ver)
A única coisa que ocorreu a Harry foi manter Quirrell falando para impedi-lo de se concentrar no espelho.


- Bom plano temporário – observou Régulus.


— Vi o senhor e Snape na floresta. — falou de um fôlego só.


- Verdade – disse Sírius – aquela cena na floresta, hein Ranhoso?


- Vá se autofecundar Black.


- Chateado com seus planos.


— Sei — disse Quirrell indiferente,


- Poxa! Eu achei que ele guardaria aquela noite para sempre no coração! E as juras de amor que vocês fizeram?


Alguns precisaram esconder o sorriso.


dando a volta ao espelho para examinar o avesso. — Naquela altura


-... Do campeonato... - Jorge falou.


ele já percebera minhas intenções,


- Diga Black – disse Snape, sorrindo sarcasticamente.


- Não sei do que você está falando seboso.


- Sabe sim, você sempre falou que eu não tinha cérebro, ou que eu era muito burro, idiota, etc. Mas eu já sabia disso, admita, eu sou até mais espeto que você.


- Parabéns Snape, quer uma bala?


- Eu quero que...


- Ok, continuando... – disse Harry.


(N/Gabbs: VOU PARAR DE INTERROMPER, MAS PERA. Harry estraga prazer :ç)


e tentava descobrir


- Se Atlântida realmente existiu... – Neville brincou- O que? –falou depois dos olhares estranhos que recebeu.


- Nada. É só que você é calado normalmente- Explicou Remus. Sim, ele ainda estava lá, assim como Hermione, Dorcas e Lene, que vocês devem ter esquecido.


até onde eu tinha ido.


- Bem longe- suspirou James.


Suspeitou de mim o tempo todo.


Snape sorriu convencido.


Tentou me assustar,


- O que pra ele deve ser fácil, já pra mim deve ser mais difícil.


Snape olhou irritado para Harry, como se pedisse ajuda.


- Sirius! Por favor! Só esse capítulo- pediu Harry.


- O capítulo todo não - resmungou Sirius.


Harry avaliou a proposta por um tempo e percebeu que era o melhor que teria.


Deu de ombros, fechando o acordo.


como se fosse possível, quando tenho Lord Voldemort do meu lado...


- Hã? – disse Frank.


- EU SABIA! – gritou Sírius. – ELE É COISA DO DIABO!


- AVE MERLIM,CHUTE ESSE MACUMBIM!


Quirrell saiu de trás do espelho


- Não! Era pra ter continuando lá, enquanto Harry fugia- resmungou Fred, estranhamente sério.


e mirou-o cheio de cobiça.


Todos estavam com cara de: vish.


- Todos querem o corpo nu do Harry. – disse Jorge, no que todos riram, e Harry revirou os olhos.


- Mas só eu terei- falou Gina, para provocar os gêmeos.


Harry corou. James deu um sorriso malicioso.


- GINEVRA MOLLY WEASLEY! NÃO FALE ISSO! OU MELHOR, NÃO FAÇA ISSO!- Berraram os Weasley da sala, ou seja, Rony e os gêmeos.


— Estou vendo a Pedra... Eu a estou apresentando ao meu mestre...


Mestre? Pensou Sirius pálido.


Mas onde é que ela está?


- Lá num precipício, vai lá procurar, aproveita e se joga. – disse Gina.


Harry forçou as cordas que o prendiam, mas elas não cederam.


- Corda malvada!- brincou Rony, para espanto dos irmãos.


Tinha que impedir Quirrell de dedicar toda a atenção ao espelho.


- Own, o Harryzito quer atenção! Que fofo! – disse Fred, enquanto Jorge apertava as bochechas de Harry.


- Se vocês fizerem isso de novo vão entender por que ninguém meche comigo duas vezes (ignorem Voldie, ele não tem senso de auto-preservação)


— Mas Snape sempre pareceu me odiar tanto.


- Culpado! – disse James conformado, levantando as mãos, num gesto de rendição.


— Ah, e odeia mesmo


Harry deu de ombros, enquanto todos olhavam para ele.


— disse Quirrell, displicente —, e como odeia. Ele estudou em Hogwarts com o seu pai, você não sabia?


- A questão é: como VOCÊ sabe? – disse Dorcas.


- Será que ele também estudou em Hogwarts com a gente? – disse Alice.


Todos do passado pararam para pensar, mas no fim deram de ombros.


Os dois se detestavam. Mas ele nunca quis ver você morto.


- Gravemente ferido, talvez, mas nunca morto. – disse Neville.


- Sinto-me amado – zombou Harry a ala Sonserina


— Mas ouvi o senhor soluçando, há uns dias. Pensei que Snape estava ameaçando o senhor...


Snape revirou os olhos. Harry olhou culpado para ele.


Pela primeira vez, espasmos de medo passaram pelo rosto de Quirrell.


- Ui, achamos o ponto. – disse Sírius sorrindo maquiavelicamente.


- Você sabe que algumas pessoas poderiam simplesmente ver outros sentidos em suas palavras,não é?


- Lene querida - cantou Sirius – eu falei com outro sentido.


Lene riu.


— Às vezes, eu tenho dificuldade em seguir as instruções do meu mestre.


- Humpf, aposto que só serve pra ser mandado mesmo. – disse Remus.


Sirius e Lene começaram a gargalhar infinitivamente, pois aquilo combinava exatamente com o que eles estavam falando uma frase atrás.


Ele é um grande mago


- Infelizmente - murmurou Harry, sem ninguém ouvir.


e eu sou fraco.


- Olha, ele fala verdades. – disse Gina.


- Pelo menos ele consegue ver o óbvio. – disse James.


— O senhor quer dizer


- Que não serve pra nada? É.


que ele estava na sala de aula com o senhor? — exclamou Harry admirado.


Admirado? Regulus franziu o cenho. Isso não parecia o Harry.


- Eu não estava admirado, estava assustado! – protestou Harry.


Regulus sorriu ao ver que conseguiu sentir que algo estava errado.


— Está comigo aonde quer que eu vá — disse Quirrell em voz baixa —


- Agora ele fala: "ele está em meu coração!" – disse Sírius fingindo uma voz apaixonada.


- Sírius, você parece um fã de yaoi. – disse Hermione.


- Ya o quê?


- Esquece.


Conheci-o quando estava viajando pelo mundo.


- Com que dinheiro?


- Ele deve ter roubado de um banco trouxa - sugeriu Hermione


- Ahh.


Eu era um rapaz tolo naquela época,


- Não mudou muito. – disse Fred.


- Não mudou NADA. – disse Jorge.


cheio de idéias ridículas sobre o bem e o mal. Lord Voldemort me mostrou como eu estava errado. Não existe bem nem mal,


- Ele endoidou? É claro que existe- falou Neville.


só existe o poder, e aqueles que são demasiado fracos para o desejarem.


- Tipo tu! – disse Lene.


Desde então, eu o tenho servido com fidelidade, embora o desaponte muitas vezes.


- Também, não deve ter capacidade de fazer nada direito. – disse Régulus.


Por isso tem precisado ser muito severo comigo


- Ainda acho que o Snape é o mais Severo de toda Hogwarts! – disse James gargalhando logo em seguida, sozinho.


Ba, Tum, tsssss.


— Quirrell estremeceu de repente


- Esse ai precisa de um psicólogo- falou Remus.


Hermione, Neville, Lily e Harry riram.


— Não perdoa erros com muita facilidade.


- Que surpresa- falou Regulus, com uma voz sombria.


Quando não consegui roubar a pedra de Gringotes, ele ficou muito aborrecido. Castigou-me, resolveu me vigiar mais de perto.


- Sinto que tem coisa podre aí no meio. – disse Marlene.


A voz de Quirrell foi morrendo. Harry lembrou-se de sua viagem ao Beco


Diagonal, como podia ter sido tão burro?


- Calma Harry, isso é outra herança de seu pai – disse Sírius, como lamento.


- Não vamos esquecer quem é melhor aluno que quem aqui almofadinhas. – alertou James.


- Claro viado, a Lily e o Remus são os melhores, oras.


James revirou os olhos, mas não podia negar.


- Harry- disse Lily – Você não é burro, querido. Muitos adultos não desconfiaram de Quirrell e tenho certeza que todos os professores, apesar de alguns não quererem admitir, quiseram saber da sua ida ao beco diagonal. Todos os detalhes.


Harry assentiu para a mãe, contente. Não tinha pensado nisso.


- E Sirius, querido, você está certo. Eu e Remus somos os melhores alunos- falou Lily.


Lily piscou para Sirius.


James bufou.


Ele vira Quirrell lá naquele dia, apertara a mão dele no Caldeirão Furado.


- E de outras milhões de pessoas- falou Gina, pegando a mão do namorado.


Quirrell praguejou baixinho.


— Eu não entendo...


- Que novidade- resmungou Hermione.


A Pedra está dentro do espelho? Devo quebrá-lo?


A cabeça de Harry pensava a mil.


- Não é só a Hermione que pensa na história! – disse Fred surpreso. Harry deu a língua ao ruivo.


(n/Gio: hmmmmmmm)


(N/Gabbs- é,to aqui de novo,problem?-: O.O OBG PELA IMAGEM MENTAL GIIO! O.O)


"O que quero acima de tudo no mundo,


- É ser feliz!


- Sirius, cala a boca- Lene falou.


neste momento, é encontrar a Pedra antes que Quirrell a encontre. Então se me olhar no espelho, devo me ver encontrando a Pedra, o que quer dizer que verei onde está escondida!


- Isso aí Harry! Orgulho da mamãe! – dizia Lily.


Harry corado e muitas risadas? Impressão sua, leitor.


- É um ótimo plano – sorriu James.


- Sim, definitivamente, é surpreendente para uma criança. – concordou Regulos


James olhou por um instante para o sonserino.


Mas como posso me olhar sem Quirrell perceber o que estou tramando?"


- Du Ru Ruuuu – os marotos fizeram musica de suspense.


James ainda olhava o sonserino.


Harry tentou se deslocar para a esquerda, para se posicionar


-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAA AAAAAAAAA! – Sirius caiu da cadeira de tanto rir


- Hmm, Harry estava procurando uma posição


- PELOS SAPATOS DE BOLINHS ROXAS E AZUIS DE MERLIM!


James, por que não para de encarar o sonserino?


diante do espelho sem Quirrell notar, mas as cordas que prendiam seus tornozelos estavam muito apertadas.


- Alguém me leve até esse gaguinho farsante de m...


Todos encaravam Lily surpresos.


- NEM VENHAM FALAR NADA! EU SÓ QUERO SANGUE DESSE INFELIZ!


- Ok amor, calma, vamos nos acalmar, paz mundial, lembra? – dizia James, tentando acalmar a ruiva.


Ninguém podia culpá-la, afinal, ter seu filho preso por alguém "mal" não é exatamente o que as mães querem para seus filhos.


Ele tropeçou e caiu.


- Mongo.


Quirrell não lhe deu atenção.


- Mal educado.


Continuou falando sozinho.


- Eu já falei e repito: psicólogo- falou Remus.


- Cada louco com as suas manias né – disse Dorcas.


Remus e Dorcas coraram.


Own... O amor é lindo não?


— O que é que o espelho faz? Como é que ele funciona?


- Sexta, no bruxo repórter. – disse James com voz de apresentador de tele-jornal.


Sirius fez legal com o polegar para o amigo.


Ajude-me, mestre.


Um vento frio passou na sala.


E para horror de Harry, uma voz respondeu,


- É você, Satanás? – disse Sírius.


e a voz parecia vir do próprio Quirrell.


- Putz, o loco ainda tem dupla personalidade! – disse Gina.


— Use o menino... Use o menino...


- CARAMBA! Todos querem o corpo nu do Harry? – disse Frank, como o meme que vira a mesa, sabem?


Harry arregalou os olhos.


- Só a Gina pode ter meu corpo nu!


...


Excesso de informações.


- COMO É QUE É POTTER?! – gritou Rony, com as orelhas já vermelhas.


- Eu disse algo? – disse Harry com os olhos arregalados.


- Ora seu...


- VAMOS VOLTAR A LER! – disse Harry, fazendo isso.


APENAX TENDU ALTU-PRESERVAÇAU (leia-se: Apenas tendo auto preservação).


Quirrell voltou-se para Harry.


— É... Potter vem cá.


- NÃO VÁ HARRY! – gritou Lene.


- Por quê? – perguntou desconfiado.


- Estupradores costumam chamar suas vítimas crianças assim! – disse assustada.


- Dá pra parar com essa paranoia? – disse o moreno envergonhado.


Onde estava à inocência daquele povo, meu Deus?


E bateu palmas uma vez


- Maluco!


e as cordas que prendiam Harry caíram. Harry se levantou


- Sempre. Não importa o que façam: o bem sempre se ergue de novo- falou Mione.


sem pressa.


- E porque teria?


— Vem cá — repetiu Quirrell. — Olhe no espelho e me diga o que vê.


- Seu reflexo? – tentou Sírius.


- É o espelho de Ojesed Sírius. – disse Remus cansado.


- Ah... Tinha esquecido, hehe.


Harry foi até ele.


"Preciso mentir, pensou desesperado". "Preciso olhar e mentir sobre o que vejo, é isso."


- Que feio Harryzito, mentir, e agora na frente da sua mãe. Tsk, tsk – disse Jorge.


- Eu daria um castigo nele Lily. – disse Fred.


A ruiva riu com os outros antes de responder.


- Ele pode fazer isso se for para salvar o mundo bruxo meninos.


Os gêmeos fizeram cara de decepção.


- Só a gente que não pode mentir, e já leva sermão da mãe? – perguntou Fred.


- Okay... – disse Jorge, triste.


- Chateado com a vida – resmungaram juntos


- Mas é uma sorte você ainda está aqui... porque você mentindo... não engana ninguém- falou Rony.


- Obrigado Rony.


- Sempre.


- Lembre Harry... – falou Fred mais baixo, sussurrando, para Gina não ouvir- Nossas aulas para ensinar você a mentir ainda estão de pé.


- Qualquer dia desses... Vocês me ajudam.


- Okay- falou Fred feliz, voltando ao lugar, e contando tudo ao irmão, aos sussurros.


Quirrell aproximou-se de Harry pelas costas.


- Covarde!


Harry respirou o cheiro esquisito


- E você ainda está vivo? Como?


que parecia vir do turbante de Quirrell.


- Dorgas Manolo.


- Aff, Sirius


Fechou os olhos,


- il suffit de fermer les yeux..¹- falou Sirius, com uma pronuncia perfeita, sem pensar.


Regulus olhou para Sirius, surpreso por ele estar usando francês. Não que ele achasse que Sirius não sabia falar (pelo contrário), mas... na frente de todos?


- Padfoot... Você sabe falar francês?- falou James surpreso.


- Ahn?- disse Sirius parecendo sair de um transe- Por que você acha isso?


- Talvez porque você acabou de falar como um Frances?- falou Remus com sarcasmo.


- Ah... Eu falei?- perguntou confuso, James cruzou os braços- Bem, não foi nada. Foi só algumas palavras. Eu não consigo falar francês.


James relaxou um pouco. Padfoot não estava escondendo nada.


Mas Regulus não. Ele ficou com uma expressão de raiva, olhando para Sirius. Porque ele não falou a verdade?


adiantou-se para se postar na frente do espelho, e tomou a abri-los.


A princípio viu a sua imagem pálida e apavorada.


Todos, menos o Trio, estranharam. Harry não via os pais antes?


Mas um segundo depois, a imagem sorriu para ele. Levou a mão ao bolso e tirou


- Um revólver!


- Lene. Fica quieta- Dorcas brigou.


uma pedra


- A pedra filosofal!- falou Frank.


- É, era a pedra- confirmou Harry.


cor de sangue.


- Cor de sangue?- perguntou Lily- E como você sabe disso?


- Eu já cai e ralei o joelho, mãe- falou Harry, revirando os olhos.


- Ah- falou Lily.


Mas Lily foi a única a cair nessa desculpa esfarrapada, quer dizer, ele realmente caiu e ralou o joelho e sangrou, mas ele deve ter visto o sangue várias e várias vezes, por culpa de Duda e a gangue dele.


Aí piscou e devolveu a pedra ao bolso


- Terminou o livro!- brincou Harry, com um sorriso Maroto no rosto.


Todos começaram a reclamar, menos os Marotos, que sabem reconhecer uma brincadeira.


- PODEM PARAR! Harry, continue a ler! Sabemos que o livro não terminou ai- eles falaram.


Todos se viraram para Harry.


- Er... Culpado – falou Harry.


e ao fazer isto, Harry sentiu uma coisa pesada


- AI! É pesado- zombaram os gêmeos.


cair dentro do seu bolso de verdade.


- Como se fosse mágica – disse Neville fingindo surpresa.


De alguma forma inacreditável


Inacreditável. Como quase tudo agora, pensou Regulus, quem diria que eu estaria de bem com meu irmão e sentindo afeto por um Potter?


estava de posse da Pedra .


- Porque esse é meu garotão! Foda que nem o pai! – disse James bagunçando os cabelos do filho.


- Er... Pontas? Você sabe que ele está do seu tamanho... Não sabe?


O que era verdade, os dois Potters estavam exatamente da mesma altura, o que deixava a imagem de um tratando o outro como bebê um tanto... Engraçada.


- Fazer o quê... – disse James. – Eles crescem rápido. – terminou fingindo secar uma lágrima.


Harry revirou os olhos e sorriu para o pai.


— E então? — perguntou Quirrell impaciente. — O que é que você está vendo?


- A sua cara de inútil, e não é nada agradável. – disse Dorcas.


- Tu morrendo- rosnou Remus, na mesma hora.


Todos, menos os Marotos e Lene, ficaram surpresos em como o Maroto, normalmente calmo, estava agressivo.


- Estou orgulhosa, Do! – sorriu Lene, quando se recuperou da fala de Remus.


Harry armou-se de coragem.


- Mostre o Griffyndor que há em você! – disse Sírius.


— Estou me vendo apertando a mão de Dumbledore


- Isso, continue assim!- Lily aplaudiu.


- Mãe? Anos atrás...


— inventou. — Ganhei o campeonato das casas para Grifinória.


- BOA! – gritaram os do passado.


Povo animado, hein...


- Harry, filho, não precisa sonhar com isso, é só fazer seu trabalho e esperar. Porque os Potter não perdem nada... Nunca- James falou, sorrindo.


Lily e Lene reviram os olhos.


Quirrell xingou outra vez.


- Olha o exemplo que tu tá dando pro meu filho! – disse Lily zangada.


— Saia do meu caminho


- Com prazer- disse Harry, frio.


— disse. Quando Harry se afastou, sentiu a Pedra Filosofal comprimir


- Ahn? Como assim?


sua coxa.


- Dumby e suas invenções – os Marotos reviraram os olhos.


Lógico... Alguém puro... para pegar a pedra, pensou Frank.


Será que tinha coragem


- Lógico, ninguém dúvida, nem mesmo Malfoy, que você tem coragem- falou Rony.


- Uma coragem descomunal- acrescentou Mione.


Coragem descomunal?, pensou Lily, franzido o cenho.


para tentar fugir?


- Coragem pra fugir? – perguntou Régulus incrédulo.


- O verdadeiro corajoso sabe a hora de avançar, e a hora de retroceder. – disse sabiamente Snape, para espanto de todos.


Sírius revirou os olhos, Ele deve saber disso porque vive fugindo da gente. Mas não disse nada.


Mas não dera cinco passos quando uma voz alta falou, embora os lábios de Quirrell não estivessem se mexendo.


Os do passado estranharam.


- Sinistro – falou Alice.


— Ele está mentindo... Ele está mentindo...


- Bah, que vozinha mais dedo-duro. – disse Frank.


O trio de ouro encarou Frank com cara de: 'você nem imagina'


— Potter, volte aqui! — gritou Quirrell — Diga-me a verdade!


- Não... você ia querer que ele mentisse- ironizou Regulus, revirando os olhos.


O que foi que você acabou de ver?


- Uma cena muito estranha de você falando com uma voz do além – respondeu o moreno.


A voz alta tomou a falar.


- Intrometida!


— Deixe-me falar com ele...


- Você já está falando- disse Dorcas, histérica.


Cara a cara...


- Mas você é uma voz do além! NÃO TEM CARA! – disse Alice, como se querendo acreditar nas próprias palavras.


- Por favor, por favor – sussurram os do passado


— Mestre, o senhor não está bastante forte!


- Oh! – Lily arfou, agarrando a mão de James.


— Estou bastante forte... Para isso...


- Qualquer um estaria- falou Alice- Eu acho.


Harry se sentiu como se o visgo do diabo o tivesse pregado no chão.


Hermione tremeu.


Não conseguia mover nem um músculo.


- Por quê?- James perguntou, sem voz.


- Vocês lerão- disse Harry.


Petrificado, viu Quirrell erguer os braços e começar a desenrolar o turbante.


- CARAL~PIIIIIIIIII~ - disse Sírius. – strip tease nããão!


(N/G: resolvi censurar alguns palavrões para o caso de ter crianças lendo isso. Mas convenhamos: Não há criancinhas lendo isso, e já escrevemos coisas pirões, mas né)


(N/Gabbs: APOIADA,APOIADA)


(N/Biaa: Com criança, ela quer dizer um povo de oito anos, porque..)


O que estava acontecendo? O turbante caiu. A cabeça de Quirrell parecia estranhamente pequena sem ele.


Os gêmeos esboçaram um sorriso.


Então ele virou de costas sem sair do lugar.


- Isso é possível?


Harry acenou.


Harry poderia ter gritado, mas não conseguiu produzir nem um som.


Neville tomou um susto. O que faria um Harry, mesmo que um de onze anos, gritar? Mas isso não foi nada comparado a reação de Sirius:


- O QUE ESSE GRANDE FILHO DA MULHER QUE PRESTA SERVIÇOS SEXUAIS PARA A COMUNIDADE FEZ COM O MEU AFILHADO?! – gritou Sírius com muita raiva, ele tinha se afeiçoado ao menino, qual é, era seu afilhado!


Lily estava tremendo, e James tinha uma das mãos em punho, a outra sendo esmagada pela namorada.


Regulos estreitou os olhos, seus pensamentos voando.


Onde deveria estar a parte de trás da cabeça de Quirrell,


- Não gostei dessa frase- Lily murmurou.


havia um rosto,


- COMO? – gritou Dorcas.


- Coisas de ser um bruxo, você vê cenas realmente perturbadoras – explicou Frank.


- Hagrid não me disse isso quando me salvou dos Dursleys. – disse Harry.


- Claro, ele queria que você viesse para nosso mundo, não é? Dã.


- Bom ponto.


o rosto mais horrível que Harry já vira.


Os gêmeos estavam com expressões idênticas e pensativas nas faces.


- Ok, o que foi? – disse Sírius, como sempre, impaciente.


Mas ao invés de responder, Fred e Jorge ficaram em pé em um instante, parecendo achar a resposta para um problema realmente difícil para a humanidade.


- VOCÊ AINDA NÃO HAVIA CONHECIDO A TIA MURIEL! – gritaram em sincronia.


- Hã? – disseram todos.


- Harry! – disse Fred apontando para o moreno – Você ainda não conhece a Tia Muriel, pelo menos não o Harry desse livro!


- Por isso esse era o rosto mais horrível que você já vira! – continuou Jorge – É a única resposta. – terminou como se fosse um gênio.


- Meu Deus, vocês realmente amam aquela mulher! – disse Hermione enquanto se ouvia risadas da maioria na sala.


Os gêmeos apenas deram de ombros.


Fazer o que, loucura não se segura.


Era branco-giz com intensos olhos vermelhos


- Não! Ele estava em Hogwarts? Ele viu você? Ele ficou perto de você esse tempo todo?- perguntou Neville horrorizado.


- Eu estou bem, agora. Obrigado Neville.


- Eu nunca soube a verdade toda...


e fendas no lugar das narinas, como uma cobra.


- Voldemort... – James falou, assombrado. Ele foi o primeiro a reconhecer por causa dos seus pais, famosos aurores.


- Voldemort... Perto do meu filhinho...


- O MEU AFILHADO NÃO, VOLDY!- Gritou Sirius, finalmente, saindo dos seus pensamentos.


- O HARRY NÃO- Falou Remus.


Harry sorriu para os dois.


- Harry... Me diz que você não ficou machucado- pediu Regulus.


- Err... Bem... não fiquei mais do que eu fico depois de um jogo de Quadribol- falou Harry.


Isso tranquilizou a todos um pouco, principalmente os pais, que estavam em estado de choque.


— Harry Potter...


- Sempre esse cara, que chato – brincou Jorge.


— falou o rosto.


- Não sabia que ele fazia chamada- brincou Harry, para aliviar o clima. Conseguindo.


- O certo não seria: 'falou a boca'? – disse Lene. – Porque né, 'falou o rosto' ficou estranho.


- O que seria o mundo sem algo estranho, até em um livro, Lene querida? – disse Sírius.


- Chato cachorro, deveras chato.


- Deveras? – arquejou Sirius, como se tivesse sido traído – Como pode falar algo assim? Chateado com você. Cabo amizade, cabo tudo.


- Tudo? – perguntou James, com um sorriso malicioso.


Lene e Sirius ignoraram James.


Harry tentou dar um passo para trás, mas suas pernas não obedeceram.


— Está vendo no que me transformei?


- Eu não sou cego.


— disse o rosto. — Apenas uma sombra vaporosa.


- Mentira, nem sombra você é, tu viro uma parte de trás de uma cabeça de um gago fake. – disse Lene.


- Ok, ninguém pode negar: Quirrel só tem Voldemort na cabeça. – disse Lily.


Era pra rir NE gente, mas se num deu, num deu.


Só tenho forma quando posso compartir o corpo de alguém...


- Manage a três, ou suruba, vai saber.


- Vou te benzer garota.


- Compartir o corpo de alguém... – Regulus repitou, branco como um fantasma, ignorando Lene e James - Quando isso acontece, quem cede o corpo... No final, acaba morrendo.


Mas sempre houve gente disposta


- Depois de uns Crucios, com certeza...


Como agora muita gente deve estar levando dos Comensais... principalmente os trouxas, pensou Harry.


a me deixar entrar no seu


- NÃO TERMINA A FRASE POXA! – disse James de olhos arregalados.


- NÃO VAI TER PUT~PIIIIIIIIII~IA NA SÉRIE! – gritou Hermione, corada.


James pareceu aliviado.


- Foi mal gente, convivência com o Sírius ferra com a gente.


- Eu é quem digo! – sussurou Lene


Coração


- Awn que romântico – disse Alice, brincando.


Harry enxugou uma lagrima imaginaria: 'estou tão comovido'


e na sua mente... O sangue do unicórnio me fortaleceu, nessas últimas semanas... Você viu o fiel


- E covarde.


Quirrell bebendo-o por mim na floresta... E uma vez que eu tenha o elixir da vida, poderei criar um corpo só meu...


- Por que os vilões sempre explicam seus planos para os mocinhos, antes de tentar matá-los, ou sei lá? – disse Dorcas.


Ninguém soube responder.


- Vai ver é pra chamar atenção – disse Régulus.


- Ou por que eles secretamente acham que seus planos são uma merda – desculpe Lily, por favor abaixe a varinha,obrigado – e querem uma segunda opinião, mas claramente eles não poderiam pedir a qualquer um,NE? Então, é tipo: vamos lá meu caro inimigo, o que acha desse tenebroso plano!?


Todos bateram palmas – apenas zoando- para Frank.


- Espera. Criar um corpo?- Lene perguntou, horrorizada.


Agora... Por que você não me dá


- Não vou comentar nada – falou Sirius.


essa pedra no seu bolso?


- Por que você retornaria e acabaria com o mundo bruxo se eu fizesse isso? – arriscou Harry sarcasticamente.


- Algo assim – concordou Hermione, sorrindo para o 'irmão'.


Então ele sabia.


- Ele sempre sabe – resmungou Harry e então foi como se uma lanterna se acendesse em cima de sua cabeça: ele sempre sabe.


A sensibilidade voltou repentinamente as pernas de Harry.


- Graças a Merlin!


Ele cambaleou para trás.


— Não seja tolo — rosnou o rosto.


- O único que não é tolo ai é o Harry.


— É melhor salvar sua vida e se unir a mim...


- Nunca!


Ou vai ter o mesmo fim dos seus pais...


James abraçou Lily.


Eles morreram suplicando piedade...


- CALÚNIA! – gritou James. – EU MORRI LUTANDO!


- Como tu sabe? – disse Lene, curiosa.


- Simples, eu sou eu, e eu sei que eu morreria assim, porque eu me entendo. E eu sei que Lily também faria isso.


Lily acenou com a cabeça.


- Chocada com sua sabedoria – falou Dorcas.


— MENTIRA! — gritou Harry


James e Lily sorriram para Harry.


inesperadamente.


- Isso aí! Defende teus pais filhão! – disse James, mais para zuar o filho mesmo.


POR QUE QUEM NÃO AMA ZUAR NOSSO HEROIZINHO PITUTINHO,NÉ?


Quirrell estava andando de costas para ele,


- E ele tem costa?- Dorcas perguntou confusa.


- Tomara que caia – disse Gina.


- Isso não é roupa trouxa?


Um tapa na cabeça de Sirius e todo mundo aplaude, até mesmo Snape! (dã).


de modo que Voldemort pudesse vê-lo. O rosto malvado sorria agora.


- Que medo...


— Que comovente... — sibilou. — Sempre dei valor à coragem...


- Não. Você sempre puniu a coragem- falou Regulus, irritado.


E, menino, seus pais foram corajosos.


- A gente sabe – disseram Lily e James.


- Modéstia a parte – começou Regulos – Se vocês são tão ou quase tão corajosos como o filho... – ele assobiou, como se isso terminasse a frase.


- Obrigada – sorriu Lily


James estreitou os olhos para o sonserino (de novo), mas dessa vez pareceu tomar uma decisão.


- Você é legal – ele disse – Obrigado, Regulos.


Todo mundo tava tipo assim: MASOQ O.o Bebeu garoto?


Regulos encarou James por um segundo, antes de abrir um enorme sorriso, ele não se importava de ser ou não legal para Potter, mas aquilo abriu uma brecha para o que ele sempre pensou dele, ele era justo, afinal de contas, e era o melhor amigo de seu irmão e pai do menino com quem criara uma infinidade tremenda.


Matei seu pai primeiro


Lily ficou branca. Uma coisa era saber que ela e James iriam morrer. Outra era ouvir Harry ler Voldemort falando da morte de James.


e ele me enfrentou com coragem...


As faces de todos ficaram sombrias.


Lily apertou a mão do namorado, como se dissesse: realmente me salvou até o último minuto, meu herói. Bom, SE Lily fosse de falar isso, o aperto foi mais como: Obrigada. Eu te amo, mesmo você sendo convencido.


Ela tinha lagrimas nos olhos, mas parecia se recusar a chorar,ela viu o sorriso metido que seu namorado abrira e bufou, abraçando-o. Oh, ela o amava tanto!


E Harry!


Era tão incomodo ver o que ele passava e o que ele ainda iria passar sem estar ao seu lado, sem poder lhe dar conselhos e broncas, sem poder agir como uma mãe e como uma amiga... Ela daria tudo para poder mudar o que ele passara! Ela olhou pelo canto do olho para o filho, e fez uma pergunta-afirmação silencioso: eu posso estar morta, mas eu sei que eu não lhe deixei, Harry, meu filho, eu nunca o deixaria. Não é?


Harry sorriu orgulhoso para James, que devolveu com um sorriso satisfeito.


Se fosse preciso, realmente morreria de novo por Harry e Lily, sua família. Eles eram tudo o que ele precisava para viver, e naquele momento seu coração parecia feito de chumbo, por que ele pensou em Sirius.


Sirius nunca teve uma real família, mas ele formou uma com James, Lily, Harry, Remus, e o traidor. E então ele perdeu a parte mais importante de sua família, seus irmãos, James e Lily. E junto a eles outro membro de sua 'família', Peter.


James pensou em como teria sido para Sirius, sem contato com Remus, com a dor da perda nos ombros e sem poder ficar com Harry, pelo amor de Merlim! James olhou em pânico para o amigo que parecia estar fazendo força para ficar indiferente, oh Paddifot!


Mas sua mãe não precisava ter morrido...


Lily franziu as sobrancelhas. Como assim?


Regulos estreitou os olhos, o Senhor das Trevas, Lord do Escuro, iria poupar uma – sem ofensa – sangue ruim?!Tinha algo ali.


Regulus e Snape se encararam.


- Discutimos mais tarde- falou Severus para Regulus.


Regulus assentiu.


Estava tentando protegê-lo...


- Bem coisa de Lily mesmo – disse Alice abraçando a amiga.


- Bem coisa da MINHA mulher perfeita – disse James puxando a namorada de Alice, e beijando-a, logo em seguida.


- Bem coisa da ruiva que parece um pimentão de tão corada agora – disse Sírius, o que era verdade, a ruiva estava realmente vermelha, feliz por saber que conseguiu proteger seu filho, mas sempre fora consideravelmente tímida quanto a elogios.


Snape olhava para aquela cena, ele amava Lily! Se ela ficasse com ele... Por que James Perfeito Potter existia!?


Agora me dê a pedra, a não ser que queira que a morte dela tenha sido em vão.


-Harry – disse Lily, virando-se para o filho – Se você estiver seguro, acredite, eu não morri em vão, você é uma das coisas mais importantes pra mim! Eu te amo muito, nunca pense que você é o culpado da morte minha e do seu pai, nós te amamos, e faríamos qualquer coisa no mundo para te ver feliz e saudável. – Terminou, e James assentiu para confirmar que ele também pensava assim.


Harry abraçou os pais, muito emocionado com isso, ele queria mais do que tudo mudar o destino que eles tiveram, ele queria ter tempo para conviver com sua família, queria ter tempo para realmente ter uma família, para o amar, repreender, dar carinho, e coisas de família, e agora ele podia, ele faria de tudo para que conseguisse!


James transfigurou aquele sofá para poder dar lugar à três pessoas, e assim a família Potter ficou unida ali, feliz e viva.


— Nunca!


- Bom garoto – murmurou James, embora sua mão esteja apertada em punho de preocupação.


Harry saltou para a porta em chamas,


- O que não foi muito prudente- resmungou Gina.


mas Voldemort gritou:


— AGARRE-O!


E, no instante seguinte, Harry sentiu a mão de Quirrell fechar-se em torno de seu pulso.


- SOLTA AGORA ELE SEU... – disse... REMUS?!


- Remus! Acalme-se! Não xingue esse "gaguinho fake" idiota. – disse Dorcas.


- É... Você tem razão.


- Depois ainda diz que é só amizade. – disse Sírius.


Remus revirou os olhos, enquanto Dorcas corava muito. Por ela não seria apenas amizade, aquele pensamento lhe fez lhe auto-tapear o que fez Remus a observar com curiosidade.


- Não posso mais concordar com minha adorada amiga?- perguntou Remus, deixando Dorcas ainda mais corada.


Sirius balançou a cabeça.


- Não.


E, ao mesmo tempo, uma dor fria como uma agulhada


- Uma agulha é fria?


- Quer experimentar?


queimou sua cicatriz, parecia que sua cabeça ia se rachar em dois,


- Mas, se vermos por um lado, ela já é rachada. – disse Frank, se referindo á cicatriz.


Alguns riram, meio tensos pela cena que se desenvolvia no livro.


Hermione olhou para Harry preocupada. Nunca tinha dado muita atenção as dores da cicatriz dele. Estava sempre reclamando que ele não conseguia fechar a mente, mas não tinha ideia que ele sentia isso tudo.


- Desculpe, Harry. Por quando eu briguei que você não se esforçava muito em Oclumência.


- Sem problemas, Mione. Eu realmente podia tentar mais.


É claro que todos os outros, menos Rony, voaram nessa conversa.


ele berrou, lutando com todas as forças


- O que não era muito, né Harryzito?- zoou Fred, dando uma piscadela para Harry no final, mostrando sua intenção.


- Não era mesmo. Mas você também não era muito forte, né?


e, para sua surpresa, Quirrell largou-o.


- Ahn?


A dor em sua cabeça diminuiu,


- Ainda bem.


ele olhou alucinado à volta para ver onde fora Quirrell


- Importante saber- concordou Frank.


e o viu dobrar de dor, examinando os dedos, eles se enchiam de bolhas, diante dos seus olhos.


- Pra aprender a não mexer com um Potter! – disse James.


- Você também queima as pessoas apenas com um toque James? – perguntou Sírius.


-... Cala a boca, Cachorro.


Remus fez um barulho de coice.


— Agarre-o! Agarre-o!


- Disco arranhado!- falou Sirius.


- Disco? Que coisa antiga... - Hermione zoou.


— esganiçou-se Voldemort outra vez e Quirrell investiu, derrubando Harry no chão, caindo por cima dele, as duas mãos apertando o pescoço do menino,


Lily, James, Remus, Sírius, Hermione, Ron, Neville e Régulus, sim, Régulus, estavam com olhares ferozes em direção ao livro.


- Seu idiota, tomara que morra e apodreça no inferno – disse Lene.


a cicatriz de Harry quase o cegava de dor,


- QUASE!- berrou Harry, antes que alguém falasse mais alguma coisa. contudo ele via Quirrell urrar de agonia.


- Tipo uma competição: quem sofre mais.


contudo ele via Quirrell urrar de agonia.


- Tipo uma competição: quem sofre mais.


- Não foi um a boa visão- admitiu Harry.


- Harry, Harry... Qualquer coisa que tenha Quirrell não é uma boa visão...


— Mestre, não posso segurá-lo. Minhas mãos. Minhas mãos!


- ENTÃO LARGA IDIOTA!


- Quero é que sua mão caia no...


- REMUS LUPIN!


E Quirrell, embora prendendo Harry no chão com os joelhos,


- FILHO DA PUTA!


- James... Não fique falando isso, embora você tenha razão.


- Mas Lily...


- Sem mas.


largou seu pescoço e arregalou os olhos,


- Feito um idiota- falou Sirius.


perplexo, para as palmas das mãos, elas pareciam queimadas, vermelhas, em carne viva.


- Mexa com Harry e ganhe isso. – disse Dorcas, meio que indiretamente para os gêmeos.


- Não se preocupe, isso é só com Voldemort, e não é pra sempre não. – "respondeu" Jorge.


- É, você tá ferrado Harry, uma manada de ruivos ciumentos, e você não pode fazer nada para se defender. – concluiu ela.


Harry apenas suspirou derrotado e voltou a Ler.


Esse garoto com medo da morte? MAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUAH UAHUAHAHAU #CHOREI


— Então o mate, seu tolo,


- Igual a você, Voldemort!


e acabe com isso! — guinchou Voldemort.


Quirrell levantou a mão para jogar uma praga letal,


Lily soluçou.


mas Harry, por instinto,


- Adoro o seu instinto- falou Gina.


Entendam como quiserem.


esticou as mãos e agarrou a cara de Quirrell.


- WHAT?


- Esperem e entenderão...


— AAAAI!


Quirrell saiu de cima dele,


- Funcionou- falou, meio perguntando, Remus.


seu rosto se encheu de bolhas também, e então Harry entendeu: Quirrell não podia tocar sua pele,


- AHHH... Mas por quê?


sem sofrer dores terríveis,


- TOMA GAGUINHO DE M...


- ENTENDEMOS SÍRIUS! – disse Lily.


- Chateada com sua democracia – resmungou Lene


sua única chance era dominar Quirrell, causar-lhe dor suficiente para impedi-lo de lançar feitiços.


- Simples, mas eficaz – comentou Régulus.


Harry corou, quantas vezes aquele sonserino havia o elogiado?!


Harry ficou em pé de um salto, agarrou Quirrell pelo braço e segurou-o com toda a força que pôde.


- O que, de novo, não era muito- brincou Jorge.


Quirrell berrou


- Escandaloso!


e tentou se desvencilhar, a dor na cabeça de Harry estava aumentando, ele não conseguia enxergar,


- Agora que eu não conseguia enxergar.


- Piorou?- Remus perguntou.


- Um pouco...


ouvia os gritos terríveis de Quirrell


- Não podem ser piores que os de Lily- falou Sirius.


- Eu que o diga- concordou James.


e os berros de Voldemort "MATE-O! MATE-O!" e outras vozes,


- Outras vozes?


talvez dentro


- Do que?- Sirius estava votando ao normal.


- Sirius deixe eu ler.


de sua própria cabeça,


- Será que você estava paranóico?- Jorge perguntou falsamente pensativo.


- Não, Jorge.


chamando "Harry! Harry"!


- Que confusão! – disse Alice.


Sentiu o braço de Quirrell desprender-se


- Finalmente!


com força de sua mão,


Mão, que no momento, Gina estava agarrada.


teve certeza de que tudo estava perdido


- Dramático- bufou Gina.


Harry sorriu.


e mergulhou na escuridão,


- Na escuridão não!- choramingaram os gêmeos.


cada vez mais profunda.


- Positividade, Harry!


Alguma coisa dourada


- Dourada?- Regulus perguntou.


estava brilhando logo acima dele.


- NÃO SIGA A LUZ! – gritou Sírius.


O pomo!


- Hã?


- NESSE CASO, SIGA A LUZ! E GANHE O JOGO! – disse James, com os olhos brilhando.


- Que jogo?- perguntou Lily, confusa.


James deu de ombros.


- COMO É QUE ALGUEM VE UM POMO NO MEIO DO NADA?!


Tentou agarrá-lo,


- Vai Harry! Vai Harry!- Lene, Dorcas e os Marotos torceram.


mas seus braços estavam muito pesados.


- Ele endoidou de vez!- falou Neville- Harry, nada em você era pesado. Se bem que ainda não é.


Piscou os olhos. Não era o pomo.


- Ah... - disse James decepcionado.


Apenas loucura, amigo.


Eram óculos.


- Harry! Quer ir comigo ao local branco, com um tiozinho bem legal, ele vai te examinar rapidinho, e depois vamos tomar sorvete, que tal?- Mione falou.


- Eu não sou louco, Mione- resmungou Harry- E não, eu não vou. Eu sei que o é um psicólogo.


Todos riram.


Que estranho.


- Claro, por que óculos são mais anormais que pomos de ouro,se um trouxa ver um óculos vai ser mais ou menos assim: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH HH VIERAM NOS MATAR, FOGE FOGE COM O SUPERMANN (8)


SILÊNCIO! Cantar essa musica é sacanagem!


Piscou os olhos outra vez. O rosto sorridente de Alvo Dumbledore


- Dumby?- perguntou Sirius- É agora que eu não estou entendendo nada mesmo!


entrou em foco curvado sobre ele.


- MEU DEUS! DUMBLEDORE É DEUS?! Gritou Lene, viajando legal.


- TEMOS QUE FAZER UM TESTE PARA ENTRAR NO CEU?! – Sirius pulou no trem do vai e vem da Lene ( não maliciem u..u)


- CHATEADA COM A V...MORTE!


— Boa tarde, Harry — disse Dumbledore.


- BOA TARDE? DEPOIS DE QUASE MORRER, VER 'VOLDEMORT', DESCOBRIR QUE UM PROFESSOR IDIOTA ERA DO MAL E UM GAGO FALSO, CONSEGUIR SALVAR, OU NÃO, A PEDRA FILOSOFAL, E AINDA SABER QUE ESTAVA ERRADO SOBRE SNAPE, O SENHOR DIZ SÓ: BOA TARDE?! – gritou Lily exasperada.


- Queria o que amiga?'Gostou da experiência, Harryzito?'


- Eu avisei que o grito dela doía- falou James para todos do presente. Eles assentiram.


- Parece com o grito de Harry- brincou Jorge- Eu ainda me lembro do grito do quinto ano dele.


Harry corou.


- Que grito?- Sirius e James perguntaram juntos.


- NENHUM!- gritou Harry.


Harry fixou o olhar nele. Então se lembrou.


- Lá vem... – resmungou Rony.


— Professor! A Pedra! Foi


- Aquele louco e burro, vulgo Quirrell- falou Lily.


Quirrell! Ele apanhou a Pedra! Professor, depressa...


- Determinado – sorriu Remus


— Acalme-se, menino,


- Como ele queria que você ficasse calmo?- perguntou Sirius.


- Ele só queria que eu deixasse ele me explicar o que aconteceu e depois perguntasse- esclareceu Harry.


você está um pouco atrasado.


- Não, quem estava atrasado foi você, Dumbledore- falou Gina.


Quirrell não apanhou a Pedra.


— Então quem apanhou?


- Boa pergunta.


Professor? Eu...


— Harry, por favor, relaxe ou Madame Pomfrey vai mandar me expulsar.


- Nunca pensei que Dumbledore pudesse ser expulso por alguém de algum lugar, o cara parece foda demais pra isso. – disse Frank.


- Eu pensei que ele não pudesse porque era o diretor- falou Alice.


- Se alguém pode o expulsar, é a Madame Pomfrey, com certeza- falaram os Marotos dando de ombros.


- O único que manipula a Madame Pomfrey é Harry – suspiraram os gêmeos com inveja


Harry engoliu em seco e olhou a sua volta. Percebeu que devia estar na ala do hospital.


- Tipo assim, mais frequentada pelo Harry do que o dormitório. – disse Neville.


- Como é que é Sr. Potter? – disse Lily.


- Valeu Neville. – disse Harry cansado.


- Por nada amigo.


- Se explique, Sr. Potter- falou Lily, cruzando os braços numa altitude muito parecida com a de Gina. Harry riu- E nada de rir, Potter.


- Err... Bem... Eu adoro a Madame Promfrey e vou para lá muitas vezes, para conversar com ela.


- Eu sei que isso é mentira, mas eu vou deixar passar dessa vez.


Achava-se deitado numa cama com lençóis de linho brancos


- Que tédio... Ter que ficar ouvindo do lançou da cama de Harry... Onde eu fui parar?- Jorge falou dramático.


e do seu lado havia uma mesa atulhada do que parecia ser a metade da loja de doces.


- Fãs do meu filhão! – disse James.


- ELE TÁ NO PRIMEIRO ANO!


- Grande coisa, quando eu me machucava no quadribol, no SEGUNDO ano, eu já ganhava presentinhos de fãs.


- Mas o Harry é o Harry, e os presentes eram de amigos. – disse Gina. – Né amor?


- Hum? Ah, sim... Claro... Vamos ler? VAMOS! – respondeu o moreno. Muito rápido... Hum. Ai tem coisa.


— Presentes dos seus amigos


Harry sorriu em agradecimento para Rony, Hermione, Neville, Fred e Jorge.


e admiradores — esclareceu Dumbledore, sorrindo. — Aquilo que aconteceu nas masmorras


- Nada demais, sabe? Só uma luta que tinha Você- Sabe- Quem em um corpo e um menino de 11 anos, que por acaso é meu filho- falou Lily, irritada.


entre você e o professor Quirrell é segredo absoluto,


- Hogwarts não tem segredo- falou Alice.


Sirius, James e Remus se entreolharam, sorrindo. Lene percebeu, mas deu de ombros, já sabia o que eles faziam.


por isso, é claro, a escola inteira já sabe.


- Típico, esse povo não sabe ficar quieto ou viver sem falar da vida dos outros. – disse Remus.


Acredito que os nossos amigos, os Srs. Fred e Jorge Weasley


- NÓS! – disseram eles. – Em carne, osso e sedução.


Todos reviraram os olhos.


- Dumby intrometido! Duvido que tenha trocado mais de três palavras com os gêmeos, ou melhor, algumas detenções- brincou Sirius.


foram os responsáveis pela tentativa de lhe mandar um assento de vaso sanitário.


Os marotos fizeram beicinho, então os gêmeos fizeram a brincadeira... Realmente, a concorrência estava pesada agora. De brincadeira, é claro.


Afinal, os Marotos e os gêmeos era aliados. E o grande plano deles envolvia um certo pergaminho com azarações contra os Dursley.


Com certeza acharam que você ia achar engraçado.


- Quem não acharia algo que nós fazemos não engraçado? – perguntou Jorge, modestamente. É claro.


Madame Pomfrey, porém, achou que poderia ser pouco higiênico e o confiscou.


- Por que será?


- Ela ficou com inveja da nossa genialidade, na verdade- falou Fred.


— Há quanto tempo estou aqui?


- Bastante tempo- falou Neville.


— Três dias.


- Ah, foi pouco até- falou James, relaxado- Já fiquei mais por causa de Quadribol.


O Sr. Ronald Weasley e a Srta. Granger vão se sentir muito aliviados por você ter voltado a si,


- Claro- falou Mione.


- Quem não sentiria quando um irmão que estava em coma por dias acordasse?- completou Rony.


estavam muitíssimo preocupados.


- Sempre.


— Mas, professor, a Pedra...


- RELAXA UM POUCO! – disse Dorcas.


— Já vi que você não se deixa distrair. Muito bem. A Pedra. O Professor


Quirrell não conseguiu tirá-la de você. Cheguei a tempo de impedir que isto acontecesse, embora você estivesse se defendendo muito bem sozinho, devo dizer.


- Claro, ele é... – disse James.


- UM POTTER, já sabemos – disseram a maioria, e James sorriu satisfeito. Seu recado estava dado.


— O senhor chegou lá? Recebeu a coruja de Hermione?


— Devemos ter cruzado no ar. Assim que cheguei a Londres, tornou-se claro para mim que o lugar onde deveria estar era aquele de onde acabara de sair. Cheguei a tempo de tirar Quirrell de cima de você...


- Dumbledore é muito foda cara.


— Então foi o senhor.


- Nãããão! Um espírito divino veio do céu e salvou sua vida – disse Régulus sarcasticamente.


— Receei que tivesse chegado tarde demais.


— Quase chegou eu não poderia ter mantido Quirrell afastado da Pedra por muito mais tempo..


- Acho que ele tava falando de você cabeção! – disse Remus.


- A cicatriz deve afetar o raciocínio. – disse Sírius.


- Ou ele se importa antes com essas coisas e os amigos do que com ele próprio, como pessoas que eu conheço. – disse Frank olhando acusador para James, que apenas sorriu culpado.


— Não da Pedra, menino, de você.


Remus sorriu, vitorioso.


O esforço que você fez quase o matou. Por um instante terrível, receei que tivesse matado.


Lily ofegou com a hipótese, seu coração apertou. Harry percebendo isso, deu um beijo na bochecha da mãe e sorriu, dizendo:


- Eu estou aqui mãe, graças a você.


Isso a emocionou e relaxou.


Quanto à Pedra, ela foi destruída.


- DESTRUIDA?!


— Destruída! — exclamou Harry sem entender — Mas o seu amigo... Nicolau Flamel...


— Ah! Você já ouviu falar no Nicolau? — perguntou Dumbledore, parecendo encantado. — Você fez mesmo a coisa certa, não foi? Bom, Nicolau e eu tivemos uma conversinha e concordamos que assim era melhor.


- Será que o Dumbledore não obrigou o Flamel a fazer isso? – perguntou Dorcas assustada.


- Nããão. – disse Frank fazendo gesto de descaso – Ele não faria isso. – parou um momento – Faria?


Ninguém respondeu.


— Mas isto quer dizer que ele e a mulher vão morrer, não é?


- Harry sempre se preocupando com os outros, é incrível! – disse Gina.


— Eles têm elixir suficiente para deixar os negócios em ordem e então, é, eles vão morrer.


Dumbledore sorriu ao ver a expressão de surpresa no rosto de Harry.


- Quem não ficaria?


— Para alguém jovem como você, tenho certeza de que isto parece incrível, mas para Nicolau e Perenelle, na verdade, é como se fossem deitar depois de um dia muito, muito longo.


- Põe longo nisso – disse Rony.


- Eles só podiam ter decidido um pouquinho antes... Antes de Você- Sabe- Quem resolver pegar a pedra, sabe?- falou Alice.


Afinal para a mente bem estruturada, a morte é apenas uma grande


aventura seguinte.


- Essas frases efeito do Dumbledore são incríveis, não são? – disse Remus.


Você sabe, a Pedra não foi uma coisa tão boa assim. Todo o dinheiro


- Dinheiro não é tão importante, como todos pensam.


e a vida que a pessoa poderia querer! As duas coisas que a maioria dos seres humanos escolheriam em primeiro lugar.


Todos concordaram.


O problema é que os humanos têm o condão de escolher exatamente as coisas que são piores para eles.


Snape sentiu alguns pares de olhos sob si. Mas o que poderia fazer? Ele não simplesmente 'escolheu' andar com os sonserinos que andava porque gostava, era porque no fundo se sentia protegido ali.


Sírius encarava Régulus, e esse desviava o olhar. Mas agora aquilo já estava resolvido, Régulus sempre soube o que era realmente certo, só precisava de alguém para ajudá-lo.


- Sabem... Dumbledore não estava falando só de ser Comensal ou não... – falou Harry, depois de um momento de silêncio.


Harry ficou ali deitado, sem encontrar o que responder.


- Para algumas coisas não existem respostas, Harry- falou Remus, suavemente.


Dumbledore cantarolou um pouquinho e sorriu para o teto.


- Louco – murmuraram alguns rindo.


— Professor? — disse Harry, — Estive pensando... Professor, mesmo que a Pedra tenha sido destruída, Vol... Quero dizer, o Senhor-Sabe-Quem...


- Agora ele inventa de chamar de Você- Sabe- Quem!- reclamou Rony.


— Chame-o de Voldemort.


- Então, a culpa de eu ter que ouvir você chamando ele pelo nome é de Dumbledore?- perguntou Rony para Harry.


Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si.


- Dá-lhe Dumby! – disseram os marotos.


— Sim, senhor. Bem, Voldemort vai tentar outras maneiras de voltar, não vai? Quero dizer, ele não foi de vez, foi?


Lily sorriu triste, não, Voldemort não se foi de vez, e o pior é que sobraria para Harry aturá-lo por mais tempo. Ela odiava essa condição do filho.


— Não, Harry, não foi. Continua por aí em algum lugar, talvez procurando outro corpo para compartilhar... Sem estar propriamente vivo ele não pode ser morto.


- Que complicado – comentou Dorcas.


Abandonou Quirrell à morte,


Todos fizeram caretas com a falta de piedade citada.


ele demonstra a mesma falta de piedade tanto com os amigos quanto com os inimigos.


- Verdade- Snape disse, pela primeira vez, pensando se realmente valia a pena ser um comensal.


No entanto, Harry, embora você talvez tenha apenas retardado a volta dele ao poder, da próxima vez só precisaremos de outro alguém que esteja preparado para lutar o que parece ser uma batalha perdida. E se ele for retardado repetidamente, ora, talvez nunca retome o poder.


- Harry deveria aprender a ser positivo com o Dumbledore – disse Neville, no que foi apoiado por muitos, e Harry deu a língua ao amigo.


Isso é uma lógica torta, Frank refletiu.


Harry concordou com um gesto, mas parou na mesma hora, porque o aceno fez lhe doer a cabeça.


Lily torceu os lábios em sinal de desaprovação.


Então disse:


— Professor, há outras coisas que gostaria de saber, se o senhor puder me dizer...


- Com certeza ele pode. – disse Frank. – Dumbledore sabe tudo.


Ninguém discordou.


Coisas que eu gostaria de saber, a verdade...


— A verdade — suspirou Dumbledore — é uma coisa bela e terrível, e,


portanto deve ser tratada com grande cautela. Mas, vou responder às suas perguntas, a não ser que haja uma boa razão para não fazê-lo, caso em que eu peço que me perdoe. Não vou, é claro, mentir.


- Olhando pelo lado positivo, ele não vai mentir. – disse Dorcas.


- É, você pode ficar se remoendo de curiosidade, que eu sei que você tem de sobra Harry, mas pelo menos ele não vai mentir. – disse Gina revirando os olhos.


- Eu achei a decisão de Dumbledore a melhor, a mentira sempre piora as coisas. – disse Harry, encerrando o assunto.


— Bom... Voldemort disse que só matou minha mãe porque ela tentou impedi-lo de me matar. Mas por que, afinal, ele iria querer me matar?


- Essa é difícil, aposto que é uma das proibidas de responder – disse Sírius.


Dumbledore suspirou muito profundamente desta vez.


— Que pena, a primeira coisa que você me pergunta, eu não vou poder


responder.


- RÁ! Não disse? Podem me pagar! – disse Sírius.


- Mas ninguém apostou cachorro. – disse James.


- Ah... Não? Bah... Não é hoje que eu fico rico.


- Sirius, você é rico- Regulus falou.


- Não, é claro que não. Mamãe- Sirius falou a palavra com desdém- Não lhe falou?- perguntou- Eu perdi tudo que tinha no banco, quando fugi. O único dinheiro que eu tenho é o dos Potter.


Regulus ficou atordoado: era informação demais. Se ele fugisse aconteceria isso com ele também? Provavelmente.


Não hoje. Não agora...


- Não amanhã... Não nessa vida...


Você vai saber, um dia... Por ora tire isso da cabeça, Harry.


- Olha pra QUEM ele pede isso. – disse Neville.


Quando você for mais velho... Sei que detesta ouvir isso... Mas quando estiver pronto, você vai saber.


Harry sentiu olhares curiosos sob si, mas resolveu ignorá-los, e continuar a ler, pois sabia que era melhor deixar os livros falarem certas coisas.


E Harry entendeu que não ia adiantar insistir.


- Não com Dumbledore.


— Mas por que Quirrell não podia me tocar?


- Porque o que vem de baixo não te atinge menino, recalque vem e volta. Dois beijos. – disse Lene em mais um de seus momentos retardados. Mas né.


— Sua mãe morreu para salvar você.


Harry sorriu para a mãe, que abraçou o filho. Todos olhavam a cena pensando como eles realmente já se amavam com tão pouco tempo de encontro.


Se existe uma coisa que Voldemort não consegue compreender é o amor.


- Também, quem vai querer amar uma coisa dessas? – disse Sírius.


- A sua prima querida, Bellatrix? – disse Neville, com ódio e rancor da voz.


- Bella não é uma 'prima querida', nunca foi e... – disse Sírius, mas foi interrompido por Régulus.


- Nem eu gostava dela, mas o que ela fez? E o que ela tem a ver com isso?


Neville ficou calado, como todo o resto. O livro falaria.


Sirius perguntaria mais, porém no momento começava a ter mais um dos seus flashback:


- Sirius! Regulus!- Chamou Walburga, impaciente como sempre- Bella veio ver vocês.


Bella, na verdade, era Bellatrix Black, prima deles, nove anos mais velha do que Sirius. Mas, mesmo sendo da família, Sirius sempre se assustava com a maldade da prima, ao contrário da sua mãe, que parecia a adorar. Às vezes, Sirius tinha impressão, que Walburga gostava mais de Bellatrix do que dele mesmo, o que o deixava triste, mesmo que fosse acostumado. De qualquer jeito, não gostava da visita da sua prima, sempre acontecia algo que o deixava chateado e- faltando dois dias pro Natal- tudo o que Sirius menos queria era ficar triste.


Mas, não podendo evitar a visita da prima, Sirius saiu do seu quarto, que ficava ao lado do de Regulus, para receber a prima. Parando somente para chamar o irmão antes.


- Reg?- bateu no quarto do menor.


- Six? O que foi?- falou, abrindo a porta.


- Bella veio visitar a gente.


Regulus fechou a cara. Da última vez que Bella veio o ver, ela roubou o seu pedaço do bolo. O último pedaço. Fora que ele sabia que o irmão não gostava muito da prima - apesar de não saber o motivo.


- Vem, precisamos ir- falou o maior, já puxando o menor.


- Bella? Onde você está?- gritou Sirius depois de já ter andando metade da casa.


- Bem atrás de você- falou ela baixinho.


Virando, Sirius viu a prima, que vestia longas vestes bruxas.


- Veio me dar meu presente de natal?- perguntou Sirius, com uma voz infantil.


- Não, não. Vi para pegar o meu- falou Bella, rolando os olhos- Mas a minha mãe achou que eu devia o presente de vocês.


Ela entregou um embrulho para Sirius e um para Regulus, que abriu, contente.


- Não abra logo o seu Sirius. É uma cobra. Se quiser, compre um lugar para ela ficar antes. Ou melhor, solte ela em alguns trouxas.


- Obrigado- falou com sarcasmo.


Bellatrix não ligou para o sarcasmo do primo.


- Regulus, eu já volto, ok? Eu só vou pegar o presente de Bella, quer que eu pegue o seu também?


- Quero. Ele 'tá em cima da mesa.


Sirius chegou ao quarto arfando, por causa da corrida que fez. Seu coração estava acelerado. Mas ele não podia arriscar deixar Bella com seu inocente irmão de seis anos. Ele precisava estar lá para ele. O defender de Bella. Mesmo sendo só dois anos mais velho que o irmão.


Rapidamente, pegou um pacote com pequeno com um embrulho malfeito, obviamente feito por ele. E depois pegou o de seu irmão, que sua mãe tinha comprado. Provavelmente, Regulus nem sabia o que era. Saiu correndo até o local que a prima estava.


Ficou aliviado pelo irmão estar bem.


- Aqui está, Bella- disse, entregando o seu presente.


Bellatrix olhou com uma ansiedade para o presente. Mesmo sendo malvada e cruel, adorava ganhar presentes. Ela abriu e sua cara ficou confusa.


- Uma poção? Poção de que?- perguntou ela.


- Poção para beleza- respondeu Sirius inocentemente- Para ver se melhora a sua aparência, que não é das melhores.


Os olhos de Bellatrix ficaram mais escuros e Sirius, instintivamente deu um passo para trás, com medo.


- Regulus. Vá para o meu quarto e veja se tem alguma foto sua lá- mandou Sirius, para afastar o irmão menor.


- Mas... – Regulus hesitou.


- Apenas vá!- ordenou Sirius e o menor saiu correndo.


- Protegendo o irmão, menor?- desdenhou Bellatrix.


- Você não faria o mesmo?- retrucou Sirius, em um impulso.


- Na verdade não- respondeu curta- Mas e agora o que eu farei com você?


- Nada?- sugeriu Sirius.


Bellatrix negou com a cabeça.


- Accio cobra- ela falou em um sussurro.


Bellatrix pegou a cobra, que era o presente de Sirius e com precisão lançou a cobra em Sirius, que por sorte, em um momento de desespero, fez a cobra ser paralisada, com uma magia acidental.


- Depois eu termino com você- sussurrou ela- Por enquanto, você mostrou que tem a haver com cobras. E eu não desperdiço Sonserinos.


Na cabeça de Sirius, ele não tinha nada a haver com as cobras, por isso que fez mal a elas. Mas resolveu não contesta a cabeça da prima. Sirius suspirou aliviado. Bellatrix riu do medo primo, sabendo que era capaz de fazer as coisas que ele temia, só não queria fazer agora.


- Não vai chamar seu irmão? Eu falto pegar o presente dele. Mande-o sair de onde está nos observando.


Sirius, a contragosto, chamou Regulus, que apareceu em um instante, ainda segurando seu presente, com olhos arregalados, ficando claro que tinha observado a cena de algum lugar. Sirius bufou. Bella estava certa.


- Aqui está, prima Bella – ele estendeu o presente da prima. Um pacote médio.


Ela abriu o pacote de Regulus e encontrou um livro: Os segredos da nobreza do sangue por Rancius Nott.


Lógico, pensou Sirius, tinha que ter alguma coisa a ver com o sangue. Até um o escrito era sangue- puro. Porque tudo na sua família tinha a ver com a descendência. Com o sangue puro. E com Você- Sabe- Quem. Apesar de Sirius ainda não saber, para um Black,o sangue vinha primeiro, ser um Comensal em segundo e em terceiro, poder político, e quarto beleza. Por isso que sua outra prima, Narcissa, iria se casar com um Malfoy.


E Sirius iria escolher ser diferente. Ser livre. Porém, sofreria consequências. Como a separação do irmão. Mesmo assim, ele escolheu essa vida. Porque assim ele teria uma vida e não seria só mais um peão da família. Seu irmão já seria grande o suficiente para entender a decisão de Sirius, ele esperava pelo menos.


~Flashback off~


Lógico que Bellatrix apareceu depois, para terminar de torturar Sirius. Ele percebeu que, naquela época, ela ainda não gostava de plateia para suas torturas, por isso que não terminou com Sirius logo.


Sirius, no momento, estava pálido pela lembrança. Regulus olhou preocupado para ele. Ofereceria um copo de água, mas, para isso teria que se levantar e parar a leitura, porqu as letras sumiriam, atraindo atenção da sala toda.


Ele não entende que um amor forte como o de sua mãe por você deixa uma marca própria.


Todos encaravam a cicatriz.


Não é uma cicatriz,


Todos deixaram de encarar a cicatriz.


não é um sinal visível... Ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna.


- É?- perguntou Snape.


Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrell, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocá-lo.


- Ahhh, agora entendemos!


Era uma agonia tocar uma pessoa marcada por algo tão bom.


- O amor da Lily com certeza é a melhor coisa do mundo – disse James, com um olhar apaixonado. Lily corou, mas sorriu e deu um selinho no namorado, por cima de Harry, que teve que se abaixar para deixar isso acontecer.


Então, Dumbledore se interessou muito por um passarinho no peitoril da janela,


- Sei...


o que deu tempo a Harry para enxugar os olhos como lençol. Quando recuperou a voz, disse.


— E a capa da invisibilidade?


Os olhos de James brilharam.


- O mais importante de tudo!


O senhor sabe quem a mandou para mim?


- Deve saber, lembra? Dumby sabe tudo.


— Ah, por acaso seu pai deixou-a comigo


- EU DEIXEI COM VOCÊ?! – gritou James. – eu deixei minha preciosidade com Dumbledore ç.ç


e eu achei que você talvez gostasse.


- Talvez? – disse James. – Não é 'talvez' NÃO TEM COMO NÃO AMAR A MINHA CAPA!


— Os olhos de Dumbledore faiscaram — Coisas úteis... Seu pai usava-a principalmente para ir escondido a cozinha roubar comida, quando estava aqui.


James sorriu, enquanto Lily lhe lançava um olhar repreendedor.


- Ou também para namorar nos corredores – disse Sírius, para sacanear o amigo.


- Ou fugir no meio da semana para ir à Hogsmeade. – disse Remus.


- Ou para ajudar meus amigos com detenções, - disse James olhando para Sírius – e para ajudar outros amigos com probleminhas peludos – disse olhando para Remus.


Os dois levantaram as mãos em sinal de rendição, enquanto muitas risadas eram ouvidas.


— E tem mais uma coisa...


- Sempre tem...


— Diga.


— Quirrell disse que Snape...


— O Professor Snape, Harry.


- Tsk, tsk, olha o respeito Harry – disse Jorge.


- Vai que o 'Professor' Snape te dê detenção. – disse Fred.


- Ele não faria isso por uma coisa tão pequena. – disse Lily, insegura.


Ninguém respondeu, o que não foi entendido como uma resposta positiva para Snape.


— Sim, senhor, ele... Quirrell disse que ele me odeia porque odiava meu pai. Isso é verdade?


- Ok, me queimem, estraçalhem, enterrem os pedacinhos no inferno, JÁ ENTENDI QUE A CULPA É MINHA – disse James emburrado.


- Coisas da vida amor – disse Lily.


— Bom, eles se detestavam bastante. Mas não é diferente de você com o Sr. Malfoy.


- Quer dizer que um dia meu filho vai sofrer por causa dessas rixas infantis com o Malfoy? – perguntou-se Harry pela primeira vez.


- Não leve tudo ao pé da letra Harry – disse Mione.


"Se ele tiver um filho?", pensou Gina.


E, além disso, seu pai fez uma coisa que Snape nunca pôde perdoar.


- O quê? – perguntaram várias vozes.


Roubou a Lily de mim, pensou Snape. O que não era bem verdade. Ele a perdeu antes.


— O quê?


— Salvou a vida dele.


- NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOSSA – disse Sírius. – Realmente, imperdoável. – terminou sarcasticamente.


- Espera, você salvou a vida de Snape? - perguntou Lily, com olhos arregalados.


- Eu... bem... A culpa seria minha- murmurou James. Dando o assunto por encerrado.


— O quê?


— É... — disse Dumbledore sonhador — É engraçado como a cabeça das


pessoas funciona, não é? O Professor Snape não conseguiu suportar o fato de estar em dívida com o seu pai.


- Eu também não gostaria de estar em dívida com você, Snape – murmurou James.


Acredito que tenha se esforçado para proteger você este ano, porque achou que isso o deixaria quite com o seu pai.


James relaxou a expressão, e disse:


- Realmente, pagou, e eu fico grato por isso, talvez até te deva essa. – parou pra pensar. – Não, melhor não exagerar, continue filho.


Assim podia voltar a odiar a memória do seu pai em paz...


- Boa recompensa – disse Snape.


Harry tentou compreender, mas sentiu a cabeça latejar, por isso parou.


- Nem todos têm a capacidade de raciocínio Harry, não se preocupe. – disse Fred.


— E, professor, só mais uma coisa...


Todos reviraram os olhos, menos Harry.


— Só essa?


- lol, nem o Dumbledore aguenta mais as perguntas do Harry – disse Lene.


— Como foi que tirei a Pedra do espelho?


— Ah, fico satisfeito que você tenha me perguntado.


- Então por que não falou logo?


Foi uma das minhas ideias mais brilhantes, e cá entre nós, isto é alguma coisa.


- Modéstia é uma coisa que tá faltando em Hogwarts ultimamente – comentou Rony.


Sabe, só uma pessoa que quisesse encontrar a Pedra, encontrar sem usá-la, poderia obtê-la,


- Realmente, essa foi genial.


de outra forma, a pessoa só iria se ver produzindo ouro e bebendo elixir da vida. O meu cérebro às vezes surpreende até a mim...


- De novo, é melhor se vacinar contra esse falta de modéstia que anda atacando o povo de lá. – disse Lene.


Agora chega de perguntas. Sugiro que comece a comer esses doces.


Rony e Sírius apoiaram a ideia.


Ah, feijõezinhos de todos os sabores!


- Os melhores - falou Neville.


Quando eu era moço tive a infelicidade de encontrar um com gosto de vômito,


Todos fizeram caretas.


e desde então receio que tenha perdido o gosto por eles. Mas acho que não corro perigo com um gostoso caramelo, não acha?


- Acho que sim. – disse Sírius, e Rony concordou. – Os de melhor aparência são os mais perigosos.


— E sorrindo jogou um feijãozinho caramelo escuro na boca. Então se engasgou e disse:


— Que pena! Cera de ouvido!


- Viu? – disse Sírius.


- Realmente, Dumbledore não tem sorte com esses doces – disse Alice.


Madame Pomfrey,


- Tia Pompy! - gritou Sirius.


a encarregada do hospital, era uma boa pessoa, mas muito rigorosa.


Todos concordaram.


— Só cinco minutos — suplicou Harry.


- Ai ai ... Onde já ouvi isso? – disse Remus.


James sorriu culpado.


— Absolutamente não.


- Por favoooor!


— A senhora deixou o Professor Dumbledore entrar.


- Dumbledore é Dumbledore, oras. – disse Dorcas.


— Bom, é claro, ele é o diretor, é muito diferente.


- E aquela coisa de direitos iguais? – disse Lene.


- Isso aí! Que corrupção!


- Por isso que o país não vai pra frente – continuou Lene.


- Pois é, fazer o quê? Hoje em dia nada mais é justo.


Os dois balançaram as cabeças fingindo decepção.


Você precisa descansar.


- Ela sempre acha que todo mundo precisa descansar!


— Estou descansando, olhe, deitado e tudo. Ahpor favor, Madame Pomfrey.


— Ah, muito bem. Mas só cinco minutos.


- Ela nunca resiste ao charme dos Potters. – disse James.


- James, isso nunca funcionou com você- falou Remus.


- Só funcionou com a Lily- resmungou Sirius.


E ela deixou Rony e Hermione entrarem.


- Para alegria de todos – disse Rony.


— Harry!


Hermione parecia prestes a abraçá-lo outra vez, mas Harry gostou que tivesse se contido


- Chato - falou Sirius.


porque a cabeça dele ainda estava muito doída.


- Verdade, me esqueci de agradecer. Obrigado Mione.


- Por nada Harry.


— Ah, Harry, nos estávamos certos que você ia... Dumbledore estava tão preocupado...


- Dumbledore se preocupava com você, Harry.


— A escola inteira não fala em outra coisa


- Pra variar, O Harry Potter é notícia. – disse Neville.


— disse Rony — Mas, no duro, o que foi que aconteceu?


- Curioso – murmuraram os gêmeos.


- Vocês estão é com inveja porque o Harry sempre me conta tudo, e sou um dos primeiros a saber. – disse Rony.


Os gêmeos reviraram os olhos e ficaram quietos.


Era uma das raras ocasiões em que a historia verdadeira é ainda mais estranha e excitante do que os boatos fantásticos.


- Coisas do mundo da magia.


- Coisas de Harry Potter.


Harry contou tudo: Quirrell, o espelho, a Pedra e Voldemort.


Rony e Hermione eram bons ouvintes,


- Obrigado Harry, a gente sabe.


exclamavam nas horas certas e quando Harry lhes disse o que havia sob o turbante de Quirrell, Hermione soltou um grito.


— Então a Pedra acabou? — perguntou Rony finalmente. – Flamel simplesmente vai morrer?


— Foi o que perguntei, mas Dumbledore acha que... Como foi mesmo?...


- Vamos Harry, use sua memória! – disse Gina.


Que para a mente bem estruturada a morte é a grande aventura seguinte.


- Isso aí u.u


- Esse é o meu namorado – falou Gina, dando um selinho em Harry.


— Eu sempre disse que ele era biruta — disse Rony, parecendo muito impressionado com a grande loucura do seu herói.


- Roniquinho ficou impressionado!- zoaram os gêmeos.


— Então o que aconteceu com vocês dois? — perguntou Harry.


- Eles se encontraram e deram uma fugidinha para o armário de vassouras mais próximo – disse Sírius.


O casal corou.


- Sírius! Não viaja! E não deixe eles sem graça!- repreendeu Lily.


— Bom, eu voltei sem problemas — disse Hermione — Fiz Rony voltar a si, isso levou algum tempo,


- Normal.


e estávamos correndo para o corujal para nos comunicar com Dumbledore quando o encontramos no saguão de entrada, ele já sabia,


- Vidente.


e só disse "Harry foi atrás dele, não foi?", e saiu desabalado para o terceiro andar.


— Você acha que ele queria que você fizesse aquilo?


- Não... ele não faria... Né?


— perguntou Rony. — Mandou a capa do seu pai e tudo o mais?


— Bom! — explodiu Hermione — Se ele fez isso... Quero dizer... Isso é


horrível... Você podia ter sido morto.


- EXATAMENTE! – disse Lily, revoltada.


— Não, não é horrível — disse Harry pensativo — Ele é um homem engraçado, o Dumbledore.


- James fala a mesma coisa – disse Remus.


- Porque somos os melhores – falou James.


Acho que meio que queria me dar uma chance. Acho que sabe mais ou menos tudo o que acontece por aqui, sabe?


- Também acho – disse Frank, no que muitos concordaram.


Imagino que tivesse uma boa ideia do que íamos tentar fazer e em lugar de nos impedir,


- O que seria a coisa mais sensata a fazer- resmungou Lily.


ele simplesmente ensinou o suficiente para nos ajudar.


- Ele já deveria ter entendido que nada para vocês – disse Gina.


Não acho que tenha sido por acaso que me deixou descobrir como o espelho funcionava.


Parando para pensar... iria ser um acaso muito, mais muito estranho...


Era quase como se pensasse que eu tinha o direito de enfrentar Voldemort se pudesse...


Lily bufou.


— É, a marca de Dumbledore, com certeza — disse Rony orgulhoso. — Olhe, você precisa estar bom para a festa de fim de ano, amanhã. Os pontos já foram todos computados


Todos se inclinaram ansiosos.


e Sonserina ganhou, é claro.


Régulus e Snape sorriram e gritaram:


- QUEM É O MELHOR AGORA? HEIN? HEIN?


Os grifinórios fizeram gestos mal-educados com o dedo do meio para os dois.


Você faltou ao último jogo de Quadribol,


Os fãs de quadribol fizeram caras tristes.


fomos estraçalhados por Cornival sem você.


- Ai ai ... Não vivem sem mim – disse Harry.


- Harry, convivência com o James tá ferrando com você. – disse Frank.


Mas a comida vai ser legal.


Rony e Sírius bateram as palmas das mãos.


Nesse instante, Madame Pomfrey irrompeu no quarto.


- Na melhor parte?


— Vocês já estão aí há quinze minutos, agora FORA — disse com firmeza.


Depois de uma boa noite de sono, Harry se sentiu quase normal.


- Porque o normal não tem graça – disse Lene.


— Quero ir à festa — disse a Madame Pomfrey, quando ela estava arrumando suas muitas caixas de doces — Posso, não posso?


— O Professor Dumbledore disse que devo deixar você ir — respondeu ela fungando, como se, na sua opinião, o Professor Dumbledore não percebesse os riscos que uma festa pode oferecer


- Ela odeia quando o Dumbledore faz algo do tipo – disse Remus.


— E você tem outra visita.


— Que bom. Quem é?


Hagrid


Os Marotos, Lene e Lily sorriram.


foi-se esgueirando pela porta enquanto Harry indagava.


Em geral quando estava dentro de casa, Hagrid parecia demasiado grande para que o deixassem entrar. Sentou-se ao lado de Harry, deu uma olhada e caiu no choro.


— É... Tudo... Minha... Culpa! — soluçou, o rosto nas mãos.


Os amigos do meio-gigante sorriram tristes, amavam o amigo, e sabiam que ele nunca faria algo do tipo sabendo os resultados.


— Eu informei ao mal como passar por Fofo!


- Mas foi sem querer.


Eu informei! Era a única coisa que ele não sabia e eu informei! Você podia ter morrido! Tudo por causa de um ovo de dragão! Nunca mais vou beber!


- Nunca prometa coisas que você não pode cumprir.


Eu devia ser demitido e mandado viver como trouxa!


- Nossa! Exagerado! – disse Dorcas surpresa.


— Rúbeo! — chamou Harry chocado por vê-lo sacudir de tristeza e remorso, as grandes lágrimas se infiltrando pela barba — Rúbeo, ele teria descoberto de qualquer maneira, estamos falando de Voldemort, teria descoberto mesmo que você não tivesse informado.


- Não encha o ego de Voldemort Harry, querido. – disse Lily – Ele não merece.


- Mas ele estava certo – contradisse Gina e Lily mandou um olhar assassino a Gina, que se encolheu.


— Mas você podia ter morrido! — soluçou Hagrid — E não diga o nome dele!


- Me obrigue.


— VOLDMORT! — berrou Harry,


- Harry é rebelde. – disse Jorge.


e Hagrid levou um choque tão grande que parou de chorar.


- Boa.


— Estive com ele cara a cara e vou chamá-lo pelo nome que tem.


- Nossa, vida loka.


Por favor, anime-se, Rúbeo, salvamos a Pedra, ela foi destruída e ele não poderá usá-la.


- Vendo por esse lado...


Coma um sapo de chocolate. Tenho um montão...


Hagrid secou o nariz como dorso da mão e disse:


— Ah, isso me lembra. Trouxe um presente para você.


- Presente? – Sirius perguntou, com olhinhos brilhando.


— Não é um sanduíche de carne de arminho, é? — perguntou Harry. Abriu-o curioso e, finalmente, Hagrid deu uma risadinha.


— Não, Dumbledore me deu folga ontem para eu providenciar. Claro, devia mais é ter me demitido.


- Negatividade do Harry pega. – disse Rony.


- Por isso que você é tão negativo – provocou Gina.


Rony deu de ombros. Não era negativo, ele era pessimista. Tinha uma grande diferença.


Em todo o caso, trouxe isto para você...


Parecia ser um belo livro encadernado em couro. Harry abriu-o, curioso.


- Nossa, um Harry curioso, difícil imaginar isso – disse Hermione.


Estava cheio de retratos de bruxos,


- Que bruxos?


de cada página, sorrindo e acenando para ele, estavam sua mãe e seu pai.


Os citados sorriram emocionados.


— Mandei corujas para todos os velhos amigos de escola de seu pai e sua mãe,


Os do passado, que ainda não haviam sido citados olharam com curiosidade e esperança para o livro.


pedindo fotos... E sabia que você não tinha nenhuma... Gostou?


Harry nem conseguiu falar,


- Own...


mas Hagrid compreendeu.


Harry desceu para a festa de fim de ano sozinho aquela noite.


- Forever Alone.


Atrasara-se com os cuidados de Madame Pomfrey, que insistiu em lhe fazer um último check-up,


- Sempre...


de modo que o salão principal já se enchera. Estava decorado com as cores de Sonserina,


Os grifinórios fanáticos fizeram caretas.


verde e prata,


- Hogwarts realmente já teve melhores gostos de decoração. – disse James.


para comemorar sua conquista do campeonato das casas pelo sétimo ano consecutivo.


Régulus e Snape lançaram olhares irônicos para os grifinórios.


Uma enorme bandeira com a serpente de Sonserina cobria a parede atrás da mesa principal.


- Discordo Potter, Hogwarts nunca esteve melhor. – disse Régulus.


Quando Harry entrou houve um silêncio momentâneo e em seguida todos


começaram a falar alto e ao mesmo tempo.


- Eita, o povo não sabe nem disfarçar – disse Dorcas.


Ele se sentou discretamente numa cadeira entre Rony e Hermione à mesa da Grifinória e tentou fingir que não via as pessoas se levantarem para espiá-lo.


Todos reviraram os olhos com a idiotice de tantas pessoas.


- Se fosse eu, teria agradecido por todos estarem admirando minha presença – falou James.


- Sabemos – confirmaram todos.


Felizmente, Dumbledore chegou instantes depois. A algazarra foi serenando.


- Dumbledore chega no estilo: eu que mando nessa bagaça. – disse Lene.


— Mais um ano que passou! - disse Dumbledore alegremente.


- Lá vem... – disse James.


- Discurso... – completou Sírius.


— E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos!


- Agitado... No mínimo.


Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... Vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo.


Os Marotos sorriram.


- Com certeza fizermos isso – falaram Rony, Neville, Harry, Fred e Jorge.


Agora, pelo que entendi, a Taça das Casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória com trezentos e doze pontos,


Ninguém se manifestou, apenas os sonserinos e seus sorrisinhos.


em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinqüenta e dois pontos,


Ainda a mesma cena.


Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis,


Todos continuavam como antes...


e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.


Então uma almofada pulou do sofá, e explodiu com cores verde e prata.


Os grifinórios levaram um grande susto, enquanto os sonserinos pulavam no sofá e faziam poze de vencedores.


- CABÔ A PALHAÇADA! – gritava James. – CADÊ O RESPEITO?! COMEMORAÇÃO SONSERINA, NA MINHA CASA NÃO! Não que eu te odiasse caso você fosse sonserino filho – disse para Harry. – MAS SENTEM-SE E LIMPEM ESSA BAGUNÇA! – terminou gritando para os dois, que reviraram os olhos e fizeram tudo sumir com um balançar de varinhas.


E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante.


- Concordo – disseram Frank, Sírius, James e os gêmeos.


- Nem todo sonserino é nojento – disse Harry baixinho.


— Sim, senhores, Sonserina está de parabéns.


Caretas.


No entanto, temos de levarem conta os recentes acontecimentos.


- Hã? – disseram Snape e Régulus.


A sala mergulhou em profundo silêncio.


— Tenho alguns pontos de última hora para conferir.


- COMO É QUE É VELHO CADUCO?! – gritou Régulus.


Vejamos. Sim... Primeiro: ao Sr. Ronald Weasley...


Rony levantou ao meio dos aplausos dos grifinórios que estavam adorando essa cena.


O rosto de Rony se coloriu de vermelho vivo, parecia um rabanete que apanhara sol demais na praia.


- Rabanetes pegam Sol na praia? – perguntou Lene.


— ... Pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinqüenta pontos.


- ELE GANHOU PONTOS POR ISSO?! – gritou Snape.


- E 50?! - gritou Régulus.


Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado, as estrelas lá no alto pareceram estremecer... Ouviram Percy dizer aos outros monitores: "É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de MacGonagall!"


- Orgulho da família – disseram os gêmeos.


- Agora vocês dizem isso né? – disse Rony.


- Não reclama, já é ruim o suficiente DIZER isso.


Finalmente voltaram a fazer silêncio.


— Segundo: a Senhorita Hermione Granger...


Mione fez o mesmo que Rony, em meio aos aplausos e assobios dos grifinórios, e as carrancas dos sonserinos.


Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinqüenta pontos.


- Isso só pode ser sacanagem. – disse Régulus.


Hermione escondeu o rosto nos braços, Harry teve a forte suspeita de que caíra no choro.


Hermione bateu em Harry.


Os alunos da Grifinória por volta da mesa não cabiam em si de contentes, tinham subido cem pontos.


- VAI GRIFINÓRIA!


— Terceiro: ao Sr. Harry Potter


Harry fez o mesmo que os amigos, e Snape e Régulus lançaram olhares mortais a ele.


— A sala ficou mortalmente silenciosa. — Pela frieza


- Frieza? Os sonserinos são frios o tempo todo e não ganham pontos por isso- queixou-se Snape.


e excepcional coragem, concedo à Grifinória sessenta pontos.


- Dez a mais. Porque Potters são foda. – disse James.


A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar


- Poucos.


enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos


Os grifinórios (do passado) foram à loucura.


— exatamente o mesmo que Sonserina.


Clima de guerra no ar.


Precisariam sortear a Taça das Casas, se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho.


- Seria muita sacanagem mesmo – disse Snape.


Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.


— Existe todo tipo de coragem


- Lá vem discurso...


— disse Dumbledore sorrindo. — É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos,


- Com certeza.


mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom.


Neville ergue-se, mas antes que fizesse qualquer outra coisa, foi erguido do chão por James e Sírius, que começaram a cantar: We are the champions.


- QUE PORRA QUE SACANAGEM FOI ESSA?! – gritaram Snape e Régulus.


- Qual é! – disse Régulus – Foi armação! E aquela coisa de não poder ter favoritismo?!


Alguém que estivesse do lado de fora do salão principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória.


Harry tinha que ler gritando, pois ali na sala da mansão, também havia muita barulheira.


Harry, Rony e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava.


Frank e Alice abraçaram o filho bem apertado, e Alice deu um beijo estalado na bochecha de Neville.


Jamais ganhara um único ponto para Grifinória antes.


- Valeu a pena esperar! – disse Neville rindo.


Harry, ainda gritando, cutucou Rony nas costelas indicando Malfoy,


Sorrisos vingativos.


que não poderia ter feito uma cara mais perplexa e horrorizada se tivesse acabado de ser encantado com o Feitiço do Corpo Preso.


Snape e Régulus estariam assim, se não fosse a raiva que sentiam.


— O que significa — continuou Dumbledore procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Cornival e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina


- Idiotas – murmurou Régulus.


— que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.


Os grifinórios comemoraram enquanto os sonserinos ignoravam.


E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram


vermelhos e, os prateados, dourados, a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar,


- Ok, Hogwarts está precisando de decorações melhores, REALMENTE. – disse Snape, no que não foi ouvido, graças a gritaria dos grifinórios.


Snape apertou a mão da Professora Minerva, com um horrível sorriso amarelo.


- Foi sacanagem de Dumbledore acrescentar os pontos de última hora. Pelo menos, acrescentava antes- resmungou Snape.


Seu olhar encontrou o de Harry e o menino percebeu, no mesmo instante, que os sentimentos de Snape com relação a ele não tinham mudado nem um pingo. Isto não o preocupou. Parecia-lhe que sua vida voltaria ao normal no próximo ano, ou tão normal quanto ela poderia ser em Hogwarts.


- Ou você sendo Harry Potter – disse Gina.


Foi a melhor noite da vida de Harry, melhor do que a vitória no Quadribol ou a ceia de Natal ou o encontro com o trasgo... Jamais esqueceria esta noite.


Todos sorriram, menos os Sonserinos.


Harry quase esquecera que os resultados dos exames ainda estavam por vir,


- Vish...


mas eles não deixaram de vir, Para sua grande surpresa, tanto ele quanto Rony passaram com boas notas,


- Acho bom mocinho. – disse Lily.


Hermione, é claro, foi a melhor do ano.


- Claro, ela é perfeita. – disse Rony, abraçando a namorada.


Até Neville passou raspando, sua boa nota em Herbologia compensou a péssima nota em Poções.


- Chupa, Snape. – disse Frank.


- ISSO NÃO ACONTECEU AINDA DROGA!


Tinham tido esperanças de que Goyle, que era quase tão burro quanto era mau, fosse expulso, mas ele também passou.


- Esse mundo tá perdido mesmo. – disse Alice.


Foi uma pena, mas como disse Rony, não se podia ter tudo na vida.


- Que vida injusta. – comentou Dorcas.


E, de repente, seus guarda-roupas ficaram vazios, os malões arrumados, o sapo de Neville foi encontrado escondido em um canto do banheiro,


Neville corou.


as notas foram entregues a todos os alunos, com o aviso de que não fizessem bruxarias durante as férias.


- A parte chata de estudar em Hogwarts...


— Eu sempre tenho a esperança de que eles se esqueçam de entregar as notas e o aviso — lamentou Fred Weasley.


Sírius deu tapinhas de consolo nas costas de Fred, murmurando: eu também amigo, eu também.


- Molly, já saberia mesmo que vocês não podem fazer magia – Lily exclamou.


Hagrid estava a postos para levá-los à flotilha de barcos que fazia a travessia do lago, e, no momento seguinte, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts, conversando e rindo à medida que os campos se tornavam mais verdes e mais cuidados, comendo feijõezinhos de todos os sabores enquanto atravessavam as cidades dos trouxas, trocando as vestes de bruxos pelos blusões e paletós, parando na plataforma 9 e


½ na estação de King's Cross.


- Incrível como os últimos minutos nesse mundo passam rápido – disse Mione.


Levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.


- Isso seria realmente cômico – comentou James.


- Pelo menos o guardinha não me acharia tão louca – disse Lily.


— Vocês precisam vir passar uns dias conosco — disse Rony — Os dois. vou mandar uma coruja para vocês.


- As férias do Harry estão salvas! – disse Remus.


— Obrigado — disse Harry — Preciso ter alguma coisa por que esperar.


- Um pouco de positividade! É o fim do mundo. – disse Neville.


As pessoas passavam empurrando-se ao se dirigirem para a saída para o mundo dos trouxas. Alguns gritavam.


— Tchau, Harry!


— Nos vemos por ai, Potter!


- Puxa-sacos. – disse Sírius.


- Ou amigos. – disse Gina.


- Ou gente que QUERIA ser amigo. – disse Lene.


- Nunca saberemos. – concluíram.


— Continua famoso — comentou Rony, sorrindo para o amigo.


Harry sorriu para Rony.


— Não aonde eu vou, posso lhe garantir.


Rosnados.


Ele, Rony e Hermione passaram juntos pelo portão.


— Olha lá ele, mamãe, olha lá ele, olha!


Gina corou, já vendo o que ia acontecer.


Era Gina Weasley, a irmãzinha de Rony, mas não apontava para Rony.


- Claro, Harry-eu-conquisto-irmãs-inocentes-Potter estava ali. – disse Rony carrancudo.


— Harry Potter! — gritou com a vozinha fina. — Olhe, mamãe! Estou vendo...


-... O grande amor da minha vida! – completou Sírius.


— Fique quieta, Gina, é falta de educação apontar.


Gina corou mais. Risadas eram ouvidas na sala.


A Sra. Weasley sorriu para eles.


- Adoro Molly- Lily sorriu para os Weasley.


— Muito trabalho este ano?


- A Sra. nem imagina...


— Muito — respondeu Harry. — Obrigado pelas barrinhas de chocolate e pelo suéter, Sra. Weasley.


- Meu filho é tão educado! – disse Lily apertando Harry em seus braços.


De novo, risadas foram contidas.


— Ah, de nada, querido.


— Está pronto?


Era tio Válter, ainda com a cara vermelhona, ainda bigodudo, ainda parecendo furioso com a audácia de Harry de andar carregando a coruja numa gaiola por uma estação cheia de gente normal. Atrás dele, achava-se tia Petúnia e Duda, parecendo aterrorizados só de olhar para Harry.


- Bando de idiotas. – disse Alice.


- Sinto que vamos voltar à listinha a partir de agora. – disse Remus.


— Vocês devem ser a família de Harry! — falou a Sra. Weasley.


- Infelizmente – disse Harry.


— Por assim dizer — respondeu tio Válter — Ande logo, menino, não temos o dia inteiro. — E se afastou.


- Também não senti sua falta! - disse Harry.


Harry ainda demorou para trocar uma última palavrinha com Rony e Hermione.


— Vejo vocês durante as ferias, então.


- Oh glória!


— Espero que você tenha... Há... Umas boas férias — disse Hermione, olhando hesitante para tio Válter, espantada que alguém pudesse ser tão desagradável.


- Você se acostuma – disse Harry.


— Ah, claro que sim — respondeu Harry, e eles ficaram surpresos com o sorriso que se espalhava pelo seu rosto.


Os da sala também ficaram.


— Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vou me divertir à beça com o Duda este verão...


-ASSIM QUE SE FALA HARRY! - gritou Sírius feliz por ver o maroto interior no afilhado.


- FIM – disse Harry.


- Fim? - disse Frank com os olhos arregalados.


- FIM! – disseram os gêmeos, começando a danar 'macarena', sendo acompanhados por vários ali da sala.


- Do primeiro livro, né? Dã – disse Gina, abraçando Harry, e sentando-se em seu colo, o que não passou despercebido pelos Weasleys.


- Pra que tanta demonstração de carinho, hein? Vamos, vamos, ainda temos seis livros, desgrudem-se! – disse Jorge, emburrado.


- Ui, ciúmes excessivo faz mal, sabia? – disse Alice.


- Não é ciúmes, é cuidar da inocência da nossa pobre irmãzinha. – disse Fred.


- Quem disse que eu sou inocente? – disse Gina.


Todos encaravam a ruiva.


- Que foi?


- O quão inocente você NÃO é, Gina? – disse Harry ficando vermelho.


- Ui, aturar ciúmes Potter também deve ser fogo. – comentou Lene.


- Eu estava brincando Harry – sorriu a ruiva. – Sabe que eu te amo, né? – disse dando um selinho no namorado.


Harry sorriu para a namorada, aprofundando o beijo.


- Ih, esse aí é ferrado no amor que nem você viado. – disse Sírius para James.


- Cala boca cachorro, aposto que você também vai ficar assim um dia.


- Nana nina não, caro amigo, Sírius Black nunca se apaixona.


- Será Black? – disse Marlene chegando perto dos dois amigos.


- Er... Claro, afinal...


- Ok, se você diz. – disse a morena, e saiu, com um sorrisinho irônico.


- Hum, sinto que alguém está ferrado, Sirius? – disse Remus chegando ali.


- Cala a boca, Aluado.


- O que vamos fazer agora?- perguntou Gina.


- Hey, que tal começarmos a ler o livro só amanhã de tarde? – Harry sugeriu, falando alto para todo mundo ouvir.


- Ok, mas o que vamos fazer agora?- perguntou Gina, irritada.


- Vamos relaxar um pouco- sugeriu Dorcas. Os outros concordaram.


Eles ficaram conversando. Até que Marlene sugeriu cantarem no Karaokê Mágico dela, em que você simplesmente dizia o nome de uma música e a letra aparecia no ar.


- E como vamos trazer ele aqui?


Marlene deu de ombros.


- Ele está na minha bolsa.


Com todos os olhares incrédulos que recebeu, a morena suspirou:


- Eu tinha esquecido que ele estava na bolsa e como eu estava com a bolsa quando Lily me chamou...


Eles passaram o dia cantando e nem perceberam que uma luz surgiu em cima dos livros, e uma mensagem caiu ali:


Estamos chegando, aguardem a gente para continuar a ler.


JP, AP e LP.




Nota Bia:


1- il suffit de fermer les yeux... – Fechou os olhos em Frances, segundo o Google tradutor.


Terminamos o livro! Agora postaremos um especial Sirius e Lene e os agradecimentos e iremos para o livro dois!

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Comentários (6)

  • AnaLú

    Muito curiosa para saber como vai ser com a chegado das pessoas do futuro.Pooosta logooo. :D 

    2013-01-12
  • Gabis Weasley Malfoy

    Cara que dahora os do futuro estão chegando põem o Teddy eu quero ver o rolo que vai dar.  Bjs Gabis Weasley Malfoy

    2013-01-12
  • Dazinha Monteiro

    Que legal a nova geração chegar. Se pararem pra prestar atenção, Alvo e Lily são a versão de James e Lily (Evans) com a cor dos olhos trocados, já que eles são a cópia do Harry e da Gina. Não demorem a atualizar sim?

    2013-01-10
  • Lorienv

    Ficou muito bom. Bem que o Ted podia vir tb. (A cara do Remo seria demais, só da dó da Dorcas).

    2013-01-08
  • MarauderPatronus25593

    Véi quero ver a reação do James quando souber que o Alvo é da Sonserina KKK' (vi um video em que a JK diz) vai ser comico demais KK' espero que poste logo to amando a fic ^^

    2013-01-08
  • vitoria67

    ola, sei que a muito nao escrevo nada...mais ficou muito legal este final de mais...e estou louquinho para o que esta por vir...so quero ver acara da gina...kkkk e os irmaos entao nao vai sobrar nada do Harry.gostei de vcs terem colocado o regulo ele e um personagem meio esquecido da historia original e das fic mais o seu esta muito legal( ele nao saber por que gostar do herry ou nao por ele ser um potter) d+ . bem espero que vcs continuem com esta fic por que eu adora ela....e verdade.vitoria

    2013-01-07
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