Cap. 15
Capitulo 15
Cada dia que passava eu perdia mais as esperanças de que Harry conseguiria derrotar Voldemort. Já era dia 21 de agosto e nós ainda não havíamos conseguido destruir nenhuma Horcrux. Apesar de Monstro ter ajudado bastante, ele ainda não havia voltado com Mundungo.
Eu deitei em um sofá e comecei a lembrar do dia que Monstro nos contou sobre Régulo.
*** Flashback on ***
Era o dia seguinte ao que havíamos chego ao Largo Grimmauld. Harry descobriu que o irmão do Sirius, Régulo, era R.A.B. e nós estávamos tentando achar o verdadeiro medalhão de Salazar Slytherin quando me lembrei de que, da ultima vez que havíamos ido até o Largo, havia um medalhão em um armário. Claro que na época nunca imaginaríamos que aquele medalhão continha uma parte da alma de Voldemort. O problema era que havíamos jogado o medalhão no lixo, junto com varias outras coisas antigas que estavam na casa.
Harry lembrou que Monstro havia pegado varias das coisas que jogamos fora. Era nossa ultima esperança, mas quando chegamos ao armário que o elfo guardava suas coisas, ele estava praticamente vazio, contendo apenas algumas mantas velhas que monstro usava para cobrir-se.
- Ainda não terminou – disse Harry quando constatamos que o medalhão não estava no armário. Ele aumentou a voz e disse – Monstro!
Ouvimos um forte estalo, e em seguida Monstro apareceu na cozinha.
- Meu senhor – disse e fez uma profunda reverencia -, de volta a velha casa da minha senhora com o traidor do sangue Weasley e a sangue-ruim...
- Proíbo você de chamar qualquer um que seja de ‘traidor de sangue’ ou ‘sangue-ruim’ – disse Harry bravo. – Tenho uma pergunta a fazer, e ordeno que me responda à verdade. Entendeu?
- Sim, meu senhor.
- Dois anos atrás, havia um medalhão de ouro na sala de visitas lá em cima. Nós o jogamos fora. Você o pegou de volta?
- Peguei. – nos entreolhamos felizes.
- Onde está o medalhão agora?
- Foi-se.
- Foi-se? Que quer dizer com ‘foi-se’?
O elfo estremeceu. Cambaleou.
- Monstro, ordeno que você fale.
- Mundungo Fletcher roubou tudo: os retratos da srta. Bela e da srta. Ciça, as luvas da minha senhora, a Ordem de Merlin, Primeira Classe, as taças de vinho com o brasão da família e, e... – Monstro tentava recuperar o fôlego. Ele soltou um grito horrível e continuou – e o medalhão, o medalhão do meu senhor Régulo, Monstro agiu mal, Monstro desobedeceu às ordens dele!
Monstro tentou castigar-se, apanhando o atiçador de grelha de lareira, mas Harry o impediu.
- Monstro! Ordeno que fique parado! – o elfo se imobilizou, mas mesmo assim Harry não arriscou soltá-lo. Sentou-se ao lado dele e continuou – Certo, Monstro, quero a verdade: como sabe que Mundungo roubou o medalhão?
- Monstro viu! Monstro o viu saindo do armário, as mãos cheias de tesouros de Monstro. Monstro mondou-o parar, mas Mundungo Fletcher riu e c-correu...
- Você disse que o medalhão era do seu senhor Régulo. Por quê? De onde veio o medalhão? Qual era a ligação de Régulo com ele? - Monstro, sente-se e me conte tudo que sabe sobre aquele medalhão, tudo que o ligava a Régulo!
O elfo sentou, enroscado como uma bola e começou a falar com a voz abafada.
- Meu senhor Sirius fugiu, ainda bem, porque ele era um garoto ruim e despedaçou o coração da minha senhora com sua rebeldia. Mas meu senhor Régulo tinha orgulho; sabia reverenciar o nome Black e a dignidade do seu sangue puro. Durante anos ele falou do Lorde das Trevas, que ia tirar os bruxos da clandestinidade e dominar os trouxas... e quando fez dezesseis anos, meu senhor Régulo se reuniu ao Lorde das Trevas. Tão orgulhoso, tão feliz de servir...
“’ E um dia, um ano depois que se alistou, meu senhor Régulo veio a cozinha ver Monstro. Meu senhor Régulo sempre gostou de Monstro. E meu senhor Régulo disse... disse que o Lorde da Trevas precisava de um elfo.’”
- Voldemort precisava de um elfo? – repetiu Harry.
- Ah, foi. E meu senhor Régulo tinha oferecido Monstro. Era uma honra, disse meu senhor Régulo, uma honra para ele e para Monstro; tinha que fazer tudo que o Lorde das Trevas mandasse... e depois v-voltar para casa. Então Monstro foi procurar o Lorde das Trevas. O Lorde das Trevas não disse a Monstro o que iam fazer, mas levou Monstro com ele para uma caverna junto ao mar. E para alem da caverna havia outra caverna, e na caverna havia um enorme lago preto... Havia um barco... Havia uma b-bacia cheia de poção na ilha. O Lorde das T-Trevas fez Monstro b-beber... Monstro bebeu, e enquanto bebia, viu coisas terríveis... As entranhas de Monstro queimaram... Monstro gritou para o senhor Régulo ir salvar ele, gritou por sua senhora Black, mas o Lorde das Trevas ria... ele fez monstro beber a poção toda... ele pós um medalhão na bacia vazia... tornou a encher a bacia com mais poção. Então o Lorde das Trevas foi embora e deixou Monstro sozinho na ilha. Monstro precisava de água, arrastou-se até a orla da ilha e bebeu a água do lago preto... e mãos, mãos mortas saíram da água e arrastaram Monstro para baixo.
- Como foi que você escapou? – perguntou Harry.
- Meu senhor Régulo disse a Monstro para voltar.
- Mas... não se pode aparatar na caverna...
- A magia dos elfos é diferente – disse Ron – Quero dizer, eles podem aparatar em Hogwarts e nós não.
Ficamos em silencio por um momento, digerindo o que Monstro havia contado.
- É obvio, Voldemort teria considerado os costumes dos elfos indignos de sua atenção, exatamente como os sangues-puros. Nunca teria lhe ocorrido que eles pudessem ser capazes de uma magia que ele não dominasse. – disse.
- A lei máxima para um elfo doméstico é a ordem de seu mestre. Mandaram Monstro voltar para casa, então Monstro voltou.
- O que aconteceu quando você voltou?
- Meu senhor Régulo ficou muito preocupado. Mandou Monstro ficar escondido e não sair de casa. E então... foi um pouco depois disso... meu senhor Régulo veio procurar Monstro no armário uma noite, meu senhor estava esquisito, fora do normal, perturbado, Monstro percebeu... e ele pediu para Monstro leva-lo até a caverna que Monstro havia ido com o Lorde das Trevas.
- E ele fez você beber a poção? – perguntou Harry.
Monstro sacudiu a cabeça e lagrimas escorreram por seus olhos. Levei às mãos a boca, imaginando que se Monstro não havia bebido a poção, quem bebeu foi Régulo.
- M-meu senhor Régulo tirou do bolso um medalhão igual ao que o Lorde das Trevas tinha. Ele disse a Monstro para pegar e, quando a bacia estivesse vazia , trocar os medalhões... E ele deu ordem... para Monstro ir embora... sem ele. E ele disse a Monstro para ir para casa e nunca contar a minha senhora o que ele tinha feito... mas para destruir o primeiro medalhão... Monstro ficou olhando meu senhor Régulo... ele foi arrastado para baixo da água.
As lagrimas rolavam soltas por meu rosto e pelo de Monstro.
- Então você trouxe o medalhão para casa – continuou Harry – E tentou destruí-lo?
- Nada que Monstro fez destruiu o medalhão. Monstro tentou de tudo que sabia, mas nada, nada adiantou... de tão poderoso que eram os feitiços que estavam nele. Monstro se castigou, tentou outra vez, se castigou, tentou outra Vaz. Monstro não conseguiu obedecer a ordem, Monstro não conseguiu destruir o medalhão! – Monstro caiu no chão, soluçando e chorando. Ficamos em silencio, apenas olhando para o elfo.
- Monstro – disse Harry com a voz mansa – quando tiver vontade, ah... por favor sente-se.
Passaram vários minutos, então Monstro esfregou os olhos, parou com os soluços e sentou-se.
- Monstro, vou pedir-lhe uma coisa – disse Harry com calma – Monstro, eu quero que você encontre Mundungo Fletcher. Precisamos descobrir onde está o medalhão do seu senhor Régulo. É realmente importante. Queremos terminar o que ele começou.
Monstro olhou para Harry – Encontrar Mundungo Fletcher?
- Sim, e trazê-lo aqui, ao Largo Grimmauld. Você poderia fazer isso?
Monstro ficou de pé e assentiu. Harry tirou o medalhão falso do bolso – Monstro, eu... ah... gostaria que você ficasse com isso. Isso pertenceu a Régulo, e tenho certeza que ele gostaria de te dar como forma de agradecer...
O rosto do elfo se iluminou. Ele pegou o medalhão, guardou-o e aparatou.
*** Flashback off ***
Minha lembrança foi interrompida por um barulho na porta. Levantei-me rapidamente e fui para o lado de Harry e de Ron, ambos os três com varinhas erguidas.
- Severo Snape? -disse a voz de Olho-Tonto.
- Não fui eu que o matei, Alvo - disse a pessoa com a voz baixa e irreconhecível. O feitiço se desfez, mas antes que o estranho pudesse dar mais um passo, Harry disse
- Não se mecha!
A pessoa levantou ambas as mãos e disse - Guardem as varinhas, sou eu, Remo!
- Graças a Merlin! - exclamei quando reconheci a voz de Lupin. Abaixei a varinha seguida por Ron, mas Harry continuou imóvel.
- Apareça - falou
Lupin deu um passo para a luz - Sou Remo João Lupin, lobisomem, também conhecido como Aluado, um dos criadores do mapa do maroto, casado com Ninfadora, mais conhecida como Tonks, e o ensinei a produzir um patrono, Harry, que assume a forma de um veado.
- Ah, tudo bem - disse Harry baixando a varinha - mas eu tinha que verificar, não? - Não! Tive vontade de gritar. Como o próprio Lupin havia dito, ele e um lobisomem e a poção polissuco não funciona em lobisomens!
- Sim, Harry. Você fez certo... Então, nem um sinal de Severo?
- Não. - respondeu Harry - O que esta acontecendo? Estão todos bem?
- Estão - confirmou Lupin - mas vigiados. Há uns dois Comensais da Morte ai em frente...
- Sabemos...
- Vamos sentar, tenho muito que lhes contar e quero saber o que aconteceu com vocês depois que saíram da Toca.
Fomos em direção à sala, e eu apontei a varinha para a lareira invocando um Incêndio. Imediatamente o fogo ascendeu-se nos esquentando um pouco. Nós sentamos.
- Eu teria chego aqui ha três dias, mas precisei me livrar de um Comensal que estava me seguindo. - comentou Lupin - Então, vocês vieram direto para cá depois do casamento?
- Não - respondeu Harry - só depois de toparmos com dois Comensais.
- O que?!
Nós três nos alternamos para contar a Lupin tudo que havia acontecido até chegarmos aqui. Quando terminamos, ele parecia no mínimo aterrorizado.
- Mas como encontraram vocês tão depressa? E impossível rastrear uma pessoa que aparata, a não ser que a agarre antes de desaparecer!
- Pensamos que talvez Harry ainda tivesse o rastreador, o que acha? - perguntei.
- Impossível - respondeu Lupin - O rastreador caduca no segundo que a pessoa completa a maioridade. Sem exceções.
- Conte o que aconteceu depois que saímos, não soubemos de nada desde que o pai de Ron nos avisou que a família estava bem.
- Bem, Kingsley nos salvou – disse Lupin – Graças ao seu aviso, a maior parte dos convidados pode desaparatar antes da invasão.
- Eram Comensais ou gente do Ministério? – interrompi.
- Os dois; para todos os efeitos, agora os dois são a mesma coisa. Eram uns doze, mas não sabiam que você estava lá, Harry. Arthur ouviu um boato que procuravam descobrir o seu paradeiro, torturando Scrimgeour antes de mata-lo; se for verdade, ele não o traiu. Os Comensais revistaram a Toca de cima a baixo. Encontraram o vampiro, mas não quiseram chegar muito perto; depois ficaram por horas interrogando os que permaneceram na casa. Estavam querendo obter informações sobre Harry, mas, naturalmente, ninguém além dos membros da Ordem sabia que você estava lá.
“’ Ao mesmo tempo em que acabavam com o casamento, outros Comensais invadiam outras casas ligadas a Ordem. Não mataram ninguém, mas foram violentos. Queimaram a casa de Dédalo Diggle, mas como vocês sabem, ele não estava; e usaram a maldição Cruciatus na família de Tonks, tentando descobrir aonde você tinha ido depois de visita-los. Eles estão bem... abalados, mas bem’”.
Silencio.
Silencio era a palavra que descrevia o momento a partir de quando Lupin havia falado sobre os pais de Tonks. Ninguém se atrevia a quebra-lo, cada um imerso em seus próprios pensamentos. Não sei dizer quanto tempo ficamos assim. Provavelmente alguns minutos, mas podem ter sido apenas alguns segundos.
Percebi Lupin hesitar, como se tomasse coragem para dizer algo, mas disse:
- Eu compreenderei se você não puder confirmar Harry, mas a Ordem está desconfiada de que Dumbledore lhe confiou uma missão.
- Confiou e Ron e Hermione a conhecem a vão me acompanhar.
- Você pode me contar qual é a missão?
Harry encarou Lupin por uma pequena fração de tempo.
- Não posso Remo, lamento. Se Dumbledore não lhe revelou acho que também não posso.
- Supus que essa seria sua resposta... Ainda assim, eu poderia ser útil. Você me conhece e sabe o que sou capaz de fazer. Eu poderia acompanha-los para lhe fornecer proteção. Não haveria necessidade de me dizer exatamente o que pretendem.
Eu podia imaginar que Harry estava achando essa uma oferta tentadora, mas uma coisa não saia de minha cabeça. Lupin havia acabado de se casar. Por que ele iria abandonar Tonks assim?
- E Tonks?
- O que tem ela?
- Bem, vocês são casados!O que ela esta achando dessa sua viagem conosco?
- Tonks estará perfeitamente segura. Na casa dos pais dela.
Achei o tom dele muito estranho. Parecia frio, como se algo ruim tivesse acontecido. A ideia de Tonks ficar escondida na casa dos pais não parecia certa. Não parecia algo que ela faria de boa vontade.
- Remo – comecei hesitante, temendo que algo tivesse acontecido – está tudo bem? Entre você e Tonks?
- Está tudo ótimo! – ele fez uma pausa como se aquilo não fosse realmente verdade – Tonks vai ter um bebê.
- Ah, que maravilhoso! – disse apesar de achar que isso era um motivo para Lupin ficar com ela, e não sair pelo mundo afora.
- Excelente! – disse Ron.
- Parabéns! – acrescentou Harry.
Lupin soltou um sorriso forçado a completou – Então, aceitam minha oferta? Os três podem ser quatro?
- Só... só para deixar bem claro – disse Harry – Você quer nos acompanhar e deixar Tonks na casa dos pais?
- Tonks estará perfeitamente segura, eles cuidarão dela. Harry, tenho certeza que Tiago iria querer que eu estivesse ao seu lado... e Sirius também.
Impressão minha ou ele terminou a frase olhando para mim?
- Bem – disse Harry -, eu não. Tenho certeza que o meu pai iria querer saber por que você não vai ficar ao lado do seu próprio filho. Quem em sã consciência deixaria uma criança que ainda nem nasceu sozinha?! Meu pai nunca aprovaria isso.
Harry estava nervoso. De repente, Lupin empunha a varinha e aponta para Harry, ou melhor, para trás de Harry onde uma luz havia surgido. Todos ficamos em silencio enquanto a luz prateada se aproximava de nós pelo céu escuro. Nós acompanhamos Lupin, levantando também as varinhas.
Quando chegou a nós, a luz tomou a forma de uma Fênix e disse com a voz de Alvo.
- Hermione, está na hora. Boa sorte. Mantenha Harry em um lugar seguro. A Toca não está sendo vigiada hoje, então aproveite. E nunca se esqueça: O amor é o maior poder do mundo.
A fênix evaporou no ar deixando nos quatro em completo silencio. Um pensamento não saia da minha cabeça: havia chegado a hora.
Abaixamos as varinhas. Lupin dirigiu seu olhar para mim, e nele estava estampado duvida e... Medo? Não, com certeza era outra coisa que não pude reconhecer.
- O que é isto? - perguntou Lupin, e sim era medo que eu ouvia em sua voz - Este era o Patrono de Alvo Dumbledore, e foi a voz dele que disse aquilo.
- E como assim, está na hora? Hora de que? - quis saber Ron. Harry manteu-se em silencio, apenas olhando para mim.
- Por favor, deixem-me, explicar tudo com calma. - eles concordaram - Sabem semestre passado quando eu estava encontrando-me com Alvo?
- Sim - disseram Harry e Ron.
- Não - disse Lupin ao mesmo tempo.
- No começo desse ano, a Hermione sempre sumia - explicou Harry - e quando perguntávamos onde ela estava, ela dizia que estava com Dumbledore, mas não podia nos contar o que estava fazendo com ele.
- Isso. Eu ainda não posso falar exatamente o que eu fazia com Alvo, mas posso dizer que assim como Harry, eu também recebi uma missão. Esse patrono quis dizer que chegou a hora de cumpri lá.
- Mas eu ainda não entendo como você recebeu esse patrono - começou Lupin - Alvo esta morto, e mesmo que outra pessoa tivesse um patrono em forma de fênix, o que eu acho difícil e improvável, a voz que falou pelo patrono foi de Alvo.
- É uma magia antiga - falei a primeira coisa que me veio à cabeça, torcendo para que eles acreditassem - Alvo comentou sobre ela. Parece que você pode guardar um patrono até que seja a hora de usa-lo. Ele recusou-se a me dizer exatamente como isso era possível, mas parece que funciona.
-O que vamos fazer agora? – começou Ron – Você vai para sua missão sozinha e eu e Harry vamos continuar de onde estávamos?
- Não. – disse com firmeza – Eu vou cumprir minha missão. Você e Harry vão para a Toca. Harry, talvez seja melhor você chamar o Monstro e dizer-lhe para levar Mundungo a Toca. Se Mundungo ainda estiver com o medalhão, vocês o destruíram; se não estiver, deixem para lá.
Sob hipótese alguma saiam da Toca, Remo, me prometa que você vai tomar dos dois. Que não vai deixar nada acontecer com eles.
- Prometo, mas que vai tomar conta de você?
- Eu me viro – disse pensando que realmente eu precisaria de ajuda.
- Mione, não vou deixar você se arriscar por mim. Não importa a missão que Dumbledore te deu. – disse Harry preocupado.
- Não Harry. Alvo deixou-me está missão, e só eu posso cumpri-la. – ele ia protestar, então antes que ele dissesse algo, pedi para Lupin – Lupin, você pode ir até a Toca para confirmar se realmente não tem nenhum Comensal de vigia?
- Sim. Estou indo. Volto o mais rápido possível – ele levantou e foi em direção à porta.
Peguei a minha bolsa e tirei de lá uma mochila que eu havia arrumado para Harry e Ron a algum tempo.
- Aqui – estendi a mochila para Harry – tem algumas coisas que vocês podem precisar no caso de uma fuga inesperada.
- Quanto tempo você vai ficar longe, Mione?
- Não muito. Provavelmente um mês, talvez nem tudo isso.
Os dois se aproximaram e nós nos abraçamos. Separamos-nos apenas quando ouvimos Lupin.
- Realmente, a casa não está sendo vigiada, mas aconselho que não demoremos muito.
- Tchau Mione. Boa sorte – disseram Harry e Ron ao mesmo tempo.
- Tchau garotos. Tomem cuidado. Tchau Remo.
Ele aproximou-se de mim e me abraçou. – Cuidado Hermione. Se precisar de alguma coisa, conte comigo. Tchau.
Ele me soltou e foi para o lado dos garotos.
- Tchau – disse e eles saíram pela porta. A ultima coisa que ouvi foi o estalo típico da aparatação.
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