Capítulo um ~ Apenas cuidando

Capítulo um ~ Apenas cuidando





Capítulo Um. – Apenas cuidando dela.






01 de novembro de 1979. Meio dia.

Bom dia!

Hoje eu acordei superanimada. Aliás, eu fui acordada. Mas isso não estragou nem um pouco o meu bom humor, afinal, que mulher não gosta de receber café na cama? Melhor ainda se for preparado pelo marido. O que foi o meu caso.

Eu até já falei aqui que James cozinha incrivelmente bem e que eu adoro quando ele faz isso. Pois bem, hoje de manhã ele me acordou de um jeito totalmente especial: beijou-me várias vezes, enquanto acariciava meus cabelos. Eu amo quando ele faz isso. Aliás, o que é que eu não amo no Jimmy? Nada. Eu amo absolutamente tudo naquele garoto tão travesso que conseguiu roubar o meu coração. Mas, continuando, James fez o café da manhã hoje, e colocou tudo que eu gosto, ou, pelo menos, parte. Fez suco de laranja e não colocou açúcar, do jeitinho que gosto, fez torradinhas com geléia de uva, comprou uma caixa de cereais e flores. Sem contar que colocou isso tudo numa bandeja muito bem arrumada. E eu já disse que amo quando ele faz algo na cozinha? Acho que umas três vezes.

Bem, se eu não tivesse passado mal ontem a noite, eu aposto que ele não faria isso. Hahaha, brincadeira. James é muito carinhoso de qualquer forma. Mas que eu adoro quando ele cuida de mim como cuidou ontem, ah, eu adoro. E faço questão de não omitir esse pequeno fato, para que ele se repita mais vezes.

Tá, mas agora eu tenho de terminar de escrever o que comecei ontem, que por acaso, interrompi para vomitar de um modo grotesco e nojento. Quero dizer, eu não acho nem um pouco agradável passar minutos botando tudo o que eu comi para fora de um jeito tão... Ah, sei lá.

Ok, agora, continuando mesmo, a noite de ontem foi semi-perfeita. Afinal, Jimmy cozinhou, nós fizemos amor (Ele continua sendo tão romântico como foi desde a nossa primeira vez), tomamos banho e ele cuidou de mim, pois enquanto ele saia de toalha, do banheiro, eu tive o enjôo.

Nota Mental: Eu também amo o jeito como ele é sempre tão delicado comigo, ou como ele me entende, me protege, me acalma, me faz sentir feliz e amada, me faz rir, ou como ele é adorável, carinhoso, amigo, confidente, amoroso, amante e como é bom de cama. Hahaha... Eu não poderia deixar de citar esse fato. Tá, resumindo, ele é o homem da minha vida e eu o amo mais do que a minha própria vida. Isso soa tão meloso! Mas é verdade.

Preciso ir, tem alguém tocando a campainha de modo extremamente irritante e insistente. Quem será essa peste?




~*~*~*~*~






“Triiiiiiiiiim”.

“Triiiiiiiiiim”.

“Triiiiiiiiiim”.




- Já vai! – gritou a ruiva, enquanto descia as escadas da casa.



“Triiiiiiiiiim”.

“Triiiiiiiiiim”.




- Calma! Eu já vou! – ela tornou a gritar, enquanto procurava a chave da porta.



Quando, finalmente, encontrou a chave e conseguiu abrir a porta, deparou-se com ninguém mais, ninguém menos, do que o melhor amigo de seu marido: Sirius “Padfoot” Black. Ou melhor, o maroto mais galinha encontrado na face da Terra, desde os tempos de Hogwarts.



- Lil! – ele a abraçou, enquanto sorria abertamente e entrava na casa, fechando a porta com um chute fraco.



- Pô, Sirius, não dava para esperar, não? Você não ia morrer. – ela comentou, irritada e um tanto quanto sombria, ofegante. Para onde fora o seu bom humor matinal? Nem ela mesma sabia. – Sem contar que você podia ter usado a lareira.



- Ah, dava, Lil, só que eu não tava a fim. E quanto à lareira, eu também não quis usá-la. – ele deu outro sorriso, puxando a ruivinha pela cintura e fazendo com que ela se sentasse no sofá, junto á ele. – O Prongs me pediu para que eu cuidasse de você, até ele chegar, já que é meu dia de folga lá da Ordem.



- Desse jeito você me mata, isso sim. – ela disse meio irônica e meio rabugenta. Sirius riu gostosamente, daquele tipo á lá Marotos, ou seja, escandalosamente. Lily revirou os olhos.



- Certo, ruivinha, certo. – ele ainda ria. – Mas o que houve? James me disse que você passou mal ontem.



- Nem eu sei o que houve. – ela suspirou, largando-se no sofá. – Comecei a passar mal do nada. A minha sorte foi que Jimmy estava aqui.



- Hum... Sei... Sei... – Sirius zombou, sorrindo maliciosamente.



- Não é nada disso do que você está pensando. – a ruiva enrubesceu, no que Sirius tornou a rir.



- Ok, e eu acredito que Grindewald era um bruxo bom. – ele ironizou, mais para encher o saco de Lily do que não acreditando, mesmo. – Certo, agora, vai se deitar que o Tio Sirius vai cuidar da pequena Lil.



A moça riu, enquanto se levantava e subia as escadas. Sirius caminhava atrás dela, ambos rindo e conversando. Pouco depois, Lily já estava deitada em sua cama. E horas depois, nas quais os dois tanto falaram, ela estava praticamente adormecida, enquanto Padfoot lia um caderno. Ou melhor, um certo diário. Mas a dona não teria consciência disso tão cedo.



~*~*~*~*~






01 de novembro de 1979. Quatro e meia da tarde.

Olá, Lil.

Eu estou escrevendo no seu diário enquanto você puxa um ronco na sua cama. E como você demora para adormecer, hein? Mas, voltando, eu tive a pachorra de ler tudo o que você escreveu. E que coisinha mais melosa, hein, ruivinha? Ainda bem que não é comigo que você resolveu casar. Mas se bem que eu não veria nem um problema, visto que eu acho, e sempre achei, devo acrescentar, que você é uma garota linda, e que eu te amo. Sério, mesmo! Só espero que o Prongs não leia isso. Hahaha.

Mas, olha, se você estiver disposta a largar o James e deixar esse mel todo de lado, pode vir comigo, porque eu te aceito com o maior prazer, quero dizer, mesmo você estando um pouquinho mais gordinha do que antes, isso é coisa que se resolve. Sim, eu sei que mulheres odeiam ser chamadas de gordinhas ou que nós digamos que vocês engordaram um pouco, mas é a verdade, ruivinha. Ah, eu te amo mesmo assim.

Se você abandonar o Prongs e vir ficar comigo, eu não vou cozinhar para você (até porque nem um bacon frito por mim sai direito...) e assim, os seus quilinhos a mais desaparecerão rapidinho.

Ah, e, Prongs, não se preocupe, eu estou apenas cuidando dela, viu?

Bem, Lil, agora eu vou deixar esse caderno de lado, pois você já está começando a acordar, e eu não quero levar uma bronca tão cedo.

Beijos,

Sirius Black.




~*~*~*~*~






Lily começou a abrir os olhos, no que Sirius colocou o diário em cima da cama dela, onde estava anteriormente. Enquanto via a garota se espreguiçar, o maroto pode notar que havia algo realmente estranho com a ruivinha. Ela estava mais calma do que o normal, afinal, em Hogwarts ela era uma espécie de vulcãozinho ambulante, prestes a entrar em erupção a qualquer momento. Ela sorriu, serena, ao ver que estava sendo observada.



- O que foi, Paddy? – a ruiva havia usado uma espécie de diminutivo fofo do apelido que os marotos usavam entre si. E isso já era normal.



- Nada, Lil. – ele sorriu de volta, levantando-se da poltrona em que estava sentado e caminhando até a cama de Lily, para ajudá-la a se levantar também. – Está com fome?



- Um pouco. – a moça aceitou a mão de Sirius, e se levantou.



- O que quer comer? – perguntou, passando na frente dela, e começando a sair do quarto.



- Não sei. – a ruiva deu de ombros. – Vamos descer e assaltar a geladeira...



- Ahá! Eu sabia que você era das minhas, ruivinha! – Sirius deu um sorriso brincalhão.



Ela soltou um risinho e caminhou atrás dele, descendo as escadas e indo para cozinha, descalça. Só que ao invés de ir a cozinha, Sirius passou para a sala de visitas, onde havia uma lareira, e começou a olhara para o relógio, fazendo uma espécie de contagem regressiva para a chegada de seu amigo. “5... 4... 3... 2... 1...”



“Puf”.



James havia chegado. Estava imundo e isso era mais do que um fato. Apontou a varinha para si mesmo e murmurou um feitiço para se limpar. Logo, ele já havia notado o melhor amigo largado em seu sofá, de modo cômico, o encarando.



- E aí, Padfoot? – James sorriu, enquanto ajeitava os óculos.



- Beleza, Prongs. E contigo? – Sirius fez o mesmo.



- Também. Cadê a Lil?



- Tô aqui. – ela se manifestou, parada á porta da cozinha, segurando uma tigela de mingau de aveia nas mãos.



Prongs caminhou até ela, com seu sorriso mais bonito, que, inclusive, ele reservava única e exclusivamente para ela, Lily Potter. Envolvendo-a pela cintura, num abraço, ele a beijou carinhosamente. A moça o abraçou de volta, e retribuiu o beijo, quase que derrubando o conteúdo da tigela na camisa do marido.



Pouco depois, eles já estavam sorrindo um para o outro, tolamente. Típico dos apaixonados. Sirius limpou a garganta, fazendo-se notar, e o casal virou-se para ele, chamando-o para acompanhá-los até a cozinha. Afinal, não poderiam mudar o fato de estarem com fome.



Lily sentou-se á mesa e comeu seu mingau de aveia tranquilamente, já que agora era uma pessoa calma. Mas nem por isso deixou de repetir a dose e comer mais uma porção. James e Sirius ficaram um pouco surpresos, mas não se deixaram levar, pois não sabiam se a ruiva já havia almoçado. Eles comeram, como sempre, feito dois animais.



Minutos depois, a ruiva subiu e deixou os dois conversando. A desculpa? Sono. Ela estava com sono. Sirius não pode deixar de pensar o quão Lily estava dorminhoca ultimamente. Mas isso não importava, ela poderia estar apenas numa fase.



~*~*~*~




Oieeee ^^

Gostaria muito de agradecer os comentários recebidos ;D~

Tô muito feliz com eles...

Espero que tenham gostado de ler o primeiro capítulo tanto quanto eu gostei de escrevê-lo A_A~

Ah, e eu quero reviews ;D~

Bjins ;***~

Nath Mansur, a pseudo-escreitora feliz.

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