Bônus 1



Bônus Bom....já q a fic está acabada, achei q nauh era uma boa idéia deixar o tópico assim tão parado, e como a continuação vai demorar mais algum tempo pra ser colocada aqui na Floreios, vou postar alguns bonus, "interessantes" q podem ajudar muito para que vocês entenda alguns dos misterios que eu deixem escondidos na fic. Espero que gostem ^^





“Basta um simples toque, um simples olhar, um simples beijo, para percebermos que aquele amor que parecia ser eterno não passava de desilusão.”



Não era possível descrever a sensação, desespero, medo, tristeza, expectativa. Nem esses, nem nenhum sentimento que conseguia nomear. Estava sentada no chão frio do banheiro do dormitório feminino, olhando perdidamente para os próprios pulsos. Havia sangue de mais, mesmo assim continuava ali, por que estava demorando tanto?



Algumas poucas lagrimas escorriam por sua face, grandes olheiras debaixo dos olhos pela noite não dormida; a noite que havia descoberto que sua vida inteira estava prestes a mudar. A noite em que se dera conta de que seu próprio fim podia estar mais próximo do que ela já imaginara um dia. Por que? Ela o amava mais do que tudo, ele a amava mais do que a si mesmo. Se mereciam, se completavam.



A única resposta, a única explicação. Ela não merecia ser feliz, não merecia estar perto de quem amava, não merecia um só segundo em um sorriso verdadeiro. Não merecia um colo pra deitar nas noites de chuva, não merecia um beijo de boa noite antes de dormir, não merecia uma pilha de presentes de Natal, não merecia olhar nos olhos de alguém e sentir-se corada, apaixonada.Não merecia nada.



Então, o que custava deixar as coisas mais simples e mais fáceis para todos? Se ela morresse, tudo ficaria mais fácil par Nickolas, para sua mãe, para seu pai. Ninguém mais teria que se incomodar. Seriam felizes sem ela por perto. Era isso. Precisava morrer.



Fortes batidas na porta de madeira a despertaram de seus pensamentos sóbrios e de suas lamurias. A voz de Nickolas gritava desesperadamente do outro lado.

- Sophia abra a porta!

- Vá embora! – ela sussurrou sem forças para levantar a voz

- Responda Sophia! Por favor – ele não conseguia ouvi-la

- Saia daqui – ela falava o mais alto que conseguia, mas estava muito fraca.

- Eu vou entrar! – e com um estalo a porta se abriu, batendo na parede com força – Sophia! – ele gritou ao ver o estado em que ela se encontrava. E não demoraram a aparecer lagrimas contidas em seus olhos.



Pegou-a no colo e a tirou dali o mais rápido possível, já havia perdido muito sangue, estava morrendo. Josephine, que o esperava do lado de fora do banheiro, soltou um gritinho assombrado, tão chocada quanto ele.



- Precisamos leva-la para a enfermaria agora mesmo! – ela disse, em vão, Nickolas já andava a passos rápidos em direção a sala comunal, sabia que se não tomassem alguma providencia ela logo faleceria.

- Fique aqui Josephine! – ele gritou ríspido quando notou que ela o seguia.



Conseguia ouvir suas palavras, sentir a respiração desenfreada. Ele a carregava no colo, para onde, sua mente não lhe permitia processar nenhum outor tipo de informação. O resto ao seu redor era apenas uma mistura de cores e formas, sem coerência nenhuma.

Sentiu seu corpo pousar sobre uma superfície macia.

- O que ela fez?! – uma voz feminina gritava apavorada.
- Tentou suicídio, só não entendo o porquê.
- A quanto tempo ela está sangrando?
- Não sei, no máximo uma hora.
- Perdeu muito sangue. Não sei se poderemos salva-la!

Uma mão acariciou seus cabelos, sentiu que uma lagrima fria caia sobre seu rosto.

- Minha Sophia, por que?

Continua....

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