The final fight
Capítulo 3 - The Final Fight - A Batalha Final
Conforme os dias iam se passando as novidades eram maiores. Agora os comensais voltaram a atacar, os Dementadores, como esperado, estavam do lado de Voldemort. Os aurores tinham mais trabalho do que de costume.
Em Hogwarts todos colocavam fé em Harry, como se ele fosse um santo...
_...Um Santo Potter...- se via Draco debochar pelos corredores.
Hermione e Yulia permaneciam sem se falar, nada que impedisse os planos de serem aperfeiçoados. Certa vez ambas só faltaram se pegar, o que não aconteceu por que Snape estava na sala de aula, mas não deixou de ser um bate-boca feio, Yu saiu em vantagem já que era uma Sonserina. E naquele dia, nada de encontro de noite para juntarem as cabeças e pensarem juntos.
Harry, de fato, não sabia a quem apoiar, já que Yulia era sua namorada e Hermione sua melhor amiga, então sempre as censurava. Aquilo já estava fugindo do controle.
Numa noite realmente quente, em que estavam numa torre conversando, Yulia apareceu realmente esbaforida e quase sem ar contou o que ouvira por detrás da porta de casa e também sugeriu um plano novo.
_Então esse é o fabuloso plano da senhorita Nystron?- ironizou Hermione.
_Se a senhorita tem um melhor? Somos todos a ouvidos- disse Yulia no mesmo tom.
_Já vão começar?- bronqueou Harry.
Ambas olharam pro lado oposto.
_Repete que eu não peguei nada...- Rony sentou-se.
_Bem... Conforme a conversa que eu ouvi... Os comensais atacarão o povoado amanhã... Todos se concentrarão lá... Pegarão o ministro, enquanto isso, Voldemort,Pedro, Lúcio, dentre outros virão para Hogwarts pegar Harry... Eles acham que têm a Flama em mão...
_Que menina informada...- provocou Mione.- Como podemos acreditar nela?
_Desisto!- Yulia levantou-se - Cansei... Só queria ajudar, mas bem, esperem a morte sentados- saiu, talvez um pouco nervosa.
Harry foi atrás da menina.
_Colabora Mione...- pediu Rony.- E se for verdade? Sabe de quem é sobrinha, sabe o que o pai dela é, né?
_Por isso mesmo! O Harry pode estar certo em confiar nela, mas pode estar cego também...
_A Acho muito sincera...
_Eu não!
_Já percebemos isso...
_Lia...- chamou Harry.
Ela virou-se, o menino pôde ver que ela chorava.
“Desculpa ela vai...” - parou na frente da namorada.
_Eu tentei Harry... Mas isso cansa! Ela nem se dá ao trabalho de tentar ser minha amiga...- passou a mão no rosto secando este.- Do jeito que ela fala nem parece que eu estou nisso também, se eu estivesse contra você, todos já saberiam que você tem a Flama...
_Eu confio em você... Não é isso que importa?
_É, mas...
_Então esquece esse assunto...
Assim como Yu havia dito, os comensais concentraram-se em Hogsmead, onde tinham Cornélio Fudge como refém. O pai de Yulia achando que a filha estava do seu lado pediu-a que levasse Harry até o campo de Quadribol, aquela noite. E foi o que ela fez. Quando chegaram nesse depois do jantar, encontraram uma carruagem, alguns comensais e Voldemort.
Harry sentiu sua cicatriz arder como nunca.
_Foi mais fácil do que eu pensei...- falou o Lorde com sua voz fria de sempre.
_Senhor, não acha que foi fácil demais?- perguntou Rabicho com a voz ligeiramente trêmula, saindo de trás do outro.
Ah, como Harry teve coragem de matar aquele...
_Cale-se seu inútil. Até uma garota foi capaz de fazer algo que pra você é muito complicado.
Yulia sorriu, Harry sentiu um leve medo dela lhe dar as costas e contribuir com o Lorde. Medo que logo passou, quando por de trás da capa ela lhe deu um leve tapinha nas costas, antes de se dirigir pro lado do pai, que a recebeu com um afetuoso abraço.
“Você me parece bem confiante...”- Harry sentia que sua cabeça iria se rachar a qualquer instante. Mas não vacilou, continuou com a mesma feição no rosto, era como se não se importasse com nenhuma palavra que saísse da boca- ou daquela fina fenda de onde as palavras se soltavam. ”Como foi seu ano letivo? As aulas de Defesa com Penélope Cokes? Na minha opinião ela fez um ótimo trabalho...”- sua risada saiu mais fria do que sua voz.
Harry devia ter imaginado antes, Penélope Cokes só podia ser a espiã do Lorde... “Claro!”- sobressaltou-se uma voz em sua cabeça.- “Só podia ser ela... Mas você não tinha mais tempo pra pensar nisso, vivia com a Nystron!”- escutou a voz de Hermione soar em seus ouvidos, como se a amiga estivesse bem ali ao seu lado.
Mas despertou “pra vida”, ao ouvir risadas. Voldemort com certeza falara alguma coisa, que na sua ausência inconsciente, ele, Harry, não escutou.
_Vejo como foi tolo em aceitar a ajuda de Cokes naquela noite... Acabou falando o que não devia.- continuava o Lorde com a voz firme, enquanto sorrateiramente se dirigia a Harry.
Novamente seu cérebro começou a funcionar, lembrara-se como se fosse naquele dia.
Terminava de cumprir uma detenção com a professora, conseqüência de uma briga com Malfoy no meio da explicação da mulher. Mas Draco não saiu ileso dessa, também pegou detenção, mas a pagaria no outro dia. A professora, sempre educada com Harry, o perguntara o motivo pelo qual andava tão triste nos últimos dias.
_Só pode ser as namoradas.- Lembra que ela brincou até.
Ele apenas esboçou um sorriso, meio corado a professora, e continuou a guardar o material.
“Olhe, gostaria muito de saber... Você sabe... Dumbledore, sou da Ordem... posso lhe ajudar a resolver seus problemas...”
Sentiu uma pontada de raiva ao lembrar que expôs o que sentia a mulher, confiando nas palavras dela.
A risada de Voldemort novamente o fez cair na realidade, e foi realmente uma queda e tanto. O Lorde refalava tudo aquilo que a algum tempo atrás o garoto contara para a professora.
_ Eu realmente gosto muito dela...- falava Voldemort com uma voz que não era sua.
Harry pode sentir dois olhos que lhe olhavam diferente dos outros, virou-se e deu de cara com um olhar que sorria na face de Yulia.
“Mas o pai dela é um comensal, o tio dela é um comensal...”- Lorde virava-se aos poucos para Nystron, a menina pode sentir que o abraço do pai se afrouxava.- “Ela é prima de Draco Malfoy.”- parou de frente com a menina.-“ Gostaria de argumentar?”
_Hm...- ela evitou o olhar de Harry.- Ele é um idiota, até parece...- ironizou por fim esperando que o garoto não levasse a mal.
Harry apenas baixou a cabeça, num fingido ar desiludido, um sorriso por dentro. Voltou a olhar pro Lorde, que agora mais perto do que antes, permanecia em silêncio como se refletisse.
_Vocês realmente acham que me enganam?- perguntou num riso rouco. E sua varinha no instante seguinte estava debaixo do pescoço de Harry, forçando a cabeça do menino a ficar um pouco inclinada pra cima.- Acham que não sei o que andaram aprontando?
Yulia sentiu o coração acelerar, seu pai afastou-se poucos centímetros da filha, e essa pode ver na face do homem - por mais que ele nada havia falo - que ela era a vergonha da família. Olhou novamente meio perdida para a frente.
“Acharam mesmo que as suas ‘brincadeiras’ não chegariam aos conhecimentos de Lorde Voldemort sendo que faziam isso bem debaixo do nariz de uma das minhas mais esplêndidas seguidoras?”
Ouviram um resmungo baixo.
”Diga, Bela...”
_Senhor, achei que, bem...
_Ora, você não poderia entrar em Hogwarts com aqueles tolos do Ministério sondando, nem com aquele...- sua voz morreu.
_Não é homem o suficiente para dizer o nome de Dumbledore, Tom Ridlle?- Harry deu um riso meio sádico.- Ah, você não é um homem, não é mesmo? Havia me esquecido de que eu te privei disso...
Os comensais começaram a murmurar, Yulia deu um ronco de riso ao tentar abafar esses.
Voldemort apertou os olhos, reduzindo-os á apenas duas linhas.
“Algum problema, Tom?”- insistiu Harry no mesmo tom de voz de antes.
_Pottinho está querendo se queimar?- apertou mais a varinha contra a güela do menino, fazendo-o levantar mais a cabeça.
_Por que não tenta?- atiçou o garoto.
_Ora, ora.. vejam só... que garoto impertinente... Acha mesmo que vai se livrar dessa?
_Vou tirar de letra como nas outras...- e riu com ironia.
Os Comensais pareciam muito contrariados, mas Voldemort estava bem mais que confiante.
”Isso é claro, se você achar graça em matar seu pior inimigo de uma maneira tão patética.. Acha que vai conseguir o quê quando O Profeta publicar que o ‘Temível-Lorde-Das-Trevas’ derrotou ‘O-Menino-Que-Sobreviveu’ de um modo tão covarde? No mínimo um ‘Esperávamos mais...’”, debochou o menino demonstrando mais confiança. De onde ela vinha é o que ele não sabia, só sabia que não conseguia parar de falar.
Os seguidores do Lorde pareciam inquietos, e olhando de esguelha, Yu pôde ver que muitos seguravam a varinha com os punhos cerrados. Virou-se para o castelo, “Por que estão demorando tanto?”
_Se acha um homem, só por que...- desconversou o Lorde, e virando-se para Yulia sorriu maliciosamente.- Conseguiu “alguma” coisa com a Nystron?- riu de forma irônica.- Vou lhe dizer o que acho... Yulia Nystron, pode Ter parecido grande coisa pra você, mas lhe garanto que ela não vale o pão que come...
A menina cerrou os dentes e os punhos, seus olhos se apertavam.
“Não a culpamos se a infeliz puxou para a mãe...”, aí ele atingiu-a no ponto fraco. Yu ergueu a varinha, murmurou algo e um feixe de luz alaranjada, foi na direção de Voldemort, que com apenas um movimento do braço desse o feitiço desviou, e se chocou contra um tronco de árvore.
_Pelo menos eu sei o que é isso.. eu tenho alguém pra sentir coisas boas por mim... Eles só te seguem porquê são fracos demais para seguirem sozinhos- disse Harry.
Vários comensais xingaram, outros mexeram-se inquietamente.
Voldemort parou, ergueu levemente a cabeça, farejou o ar.
_Nott, Goyle.. tem mais deles vindo pra cá... Ache-os!
Yulia olhou de relance para Harry, viu que ele parecia preocupado, expressão que só durou o tempo de Voldemort voltar a encará-lo.
“Então...”, afrouxou um pouco a pressão no pescoço de Harry. “Vamos ao que interessa... onde está a Flama Verde?”
_Não vou falar- disse Harry.
_Então eu vou ser obrigado a te matar sem ela...
_Tenta...
Os comensais que estavam ausentes voltaram, traziam Rony e Hermione. A garota se debatia com ferocidade, Rony tinha a cabeça ensangüentada e parecia Ter se chocado contra um ônibus, tal o tamanho do corte em sua boca.
_Vejo que seus amiguinhos queriam se despedir do Pottinho. O que acha disso?
_POR QUE NÃO CALA ESSA FENDA PODRE QUE VOCÊ CHAMA DE BOCA?!- explodiu Harry.
_Resposta errada... Você sabe que não escapará essa noite. Mas te dou uma chance de salvar seus amiguinhos.. Você só terá de se render a mim, de me implorar, o Seu Lorde...
_Não!- berrou Hermione.
_Não ouve ele, Harry!- gritou Rony.
_Adoráveis sentimentos...- desdenhou Voldemort.- O que vai ser Potter?
_Você os ouviu...- disse Harry impassível.
_Ah, quer brincar, não é Sr. Potter?- Voldemort reassumira aquela voz mansa e cruel. Desviou a varinha de Harry, apontou para o peito de Hermione, o coração do garoto acelerou. O Lorde mudou a varinha de direção, desta vez apontava para Rony, o comensal que o segurava largou-o no chão.- Wingardium...
Ao mesmo tempo em que o Lorde falava outros três comensais lançaram feitiços em Rony, estavam torturando-o. O garoto subiu cinco metros no ar, berrava de dor, cortava a alma.
“Está bom pra você, Sr. Potter? Te dou mais uma chance...”
_Por.. por favor... Pare...
Ouve um lampejo de luzes, feitiços se extinguindo. Hermione berrou, Rony foi ao chão num baque seco.
Foi desavisado. Um raio prateado na direção de Voldemort. Uma explosão.
Harry empunhava a varinha, o ódio transpassando em sua face. O Lorde reergueu a sua. Yulia entrou no caminho do feitiço, Draco puxou-a. Harry desviou-se, o feitiço atingiu sua perna.
Voldemort riu. Os comensais fizeram um círculo entre o ele e Harry. Draco ainda segurava Yulia, a menina se debatia com ferocidade. Hermione foi tentar reanimar Rony, o menino permanecia inconsciente, caído próximo a carruagem que trouxera Voldemort.
Harry tentava permanecer em pé, mas suas pernas vacilavam. Enfiou a mão no bolso da capa, lembrara-se da flama, a pedra talvez lhe fosse útil. Uma dor no peito, levou a mão que apertava a pedra a esse.
Voldemort reergueu sua varinha.- La fin...- sua voz fria cortou o silêncio.
Yulia empurrou Draco num misto de força e medo, empunhou a varinha. Sabia que não conseguiria, porém, não custaria nada tentar.
_A...- a voz lhe faltando.- AVADA KEDAVRA!!!- tal foi a força do feitiço que ela foi pra trás com o impulso. Algo verde ia na direção de Voldemort, mas do nada mudou o rumo. Direto em Harry. O menino arregalou os olhos, o coração desatou, com a força do impacto ele voou, caiu. Permaneceu inerte.
Os olhos de Yulia se encheram de lágrimas, estas escorrendo livremente por sua face. Não agüentava o peso do corpo. ”O que eu fiz?...”- olhava para aquele corpo no chão e a menos de um metro, o óculos caído.- “Eu, eu, eu não...”- seus pensamentos morriam onde a realidade lhe invadia a consciência, essa existente apenas por uma vaga lembrança, que tomava-lhe cada vez mais a mente.
A menos de um minuto ele estivera em pé e agora, bem... Ele estava...
Todos olhavam-na.
_Você tem futuro garota... Matar Harry Potter, não é pra qualquer um... Terá um ótimo Futuro...- Lúcio Malfoy lhe dava palmadinhas nas costas.
_Eu não matei ele... Eu não matei ele...- dizia-se a menina- não, não matei...
_Fez um bom trabalho filha...- o pai bateu em seu ombro e ela quase caiu.- Será condecorada... Homenageada...
_EU NÃO MATEI ELE!!!- gritou com muita raiva.
O homem saiu assim como Lúcio, todos comensais se dispersavam mas ao ouvirem a voz do lorde retornaram ao seus lugares.
Voldemort se aproximava de Yulia, essa olhava-o com certo medo.
_...primeiro atrapalha meus planos, depois de se arrepender o mata no meu lugar... E TODOS ACHAM QUE MERECE UMA HOMENAGEM... quem sabe um lugar ao meu lado? AHN?! ESTÁ BOM PRA VOCÊ?!- a menina podia ver a fúria nos olhos dele.- A ÚNICA COISA QUE MERECE É UMA MORTE LENTA E DOLOROSA... mas talvez posso lhe compensar o “lenta” se me disser, ONDE ESTÁ A FLAMA?!- ergueu-a pelas vestes, a altura de sua face.
_Por que não vai se FERRAR?!
Os comensais murmuravam surpresos, por um momento Draco pensou que o tio, Sr Nystron, ia matar a filha antes do lorde, mais foi pura ilusão de ótica, o homem não moveu um dedo.
_O que disse?- sibilou Voldemort.
_Vai-se-FERRAR!!!- repetiu ela.
A face dele contorceu-se em fúria.- Sabe com quem está falando?
_Foda-se, quem está falando comigo... FODA-SE O MUNDO... Ele morreu e nada mais importa pra mim... Quer me matar? Pois bem, faça-o! NÃO TEM NINGUÉM TE SEGURANDO!
Draco apertou as mãos, olhou novamente pro tio, nada, nem mesmo um nervinho se mexeu. Voltou a olhar pra cena. Arqueou a sobrancelha, o que via era realmente assustador, Harry mexia a mão.
_OLHEM!!!- gritou aturdido. -ELE ESTÁ... VIVO!- apontava.
Todos olharam tão assustados quanto Draco.
Harry, agora sentando, massageava a cabeça.
O lorde alargou seus olhos de fendas, esses brilharam intensamente. O garoto olhou pro corpo nas mãos do outro, um sorriso tomava conta da face de Yulia.
Um ódio tomava conta de Harry, apertou os olhos, levantou-se, a pedra ainda segura na mão. Agora reluzia a luz esverdeada com mais intensidade.
Hermione que a essa altura já havia feito Rony acordar, tinha um ar assustado assim como o do amigo, mas acima de tudo feliz.
Harry levantou-se meio cambaleando. Tinha a cabeça meio baixa, olhava para cima, para a face de Voldemort. Um vento afastou a franja de sua testa, deixando sua cicatriz à mostra. Uma fina linha escorreu dessa, um rastro de sangue vermelho vivo. Elevava-se do chão, flutuava. A pedra lhe passava um imenso poder. Não pensava, agia inconscientemente. Elevava a mão, a varinha de Voldemort acompanhava o movimento, esse parecia estar sendo tomado por pânico.
_Que desse túmulo se libertem as almas, para que juntos possamos por fim nesses tempos de treva... Só conseguindo esse feito, cortando o mau pela raiz...- os olhos de Harry estavam tão verdes quanto a pedra. Sua voz ecoava como se cem Harry tivessem falado ao mesmo tempo, cortava o silêncio da noite.
Todos encontravam-se atordoados, hesitantes.
Ele abriu as mãos, a pedra nas palmas dessas.
Uma luz cortou o céu, um relâmpago verde ofuscante. O chão começou a tremer. Trovões. Uma forte chuva.
A varinha de Voldemort parou no ar, tremia, uma fina luz prateada libertou-se, era uma sombra esfumaçada que tomou a forma de Percy Weasley - Rony abriu a boca numa frase que não saiu. Outros feixes de luz, Olho-tonto-Moody, a mão que conjurara para Rabicho, Cedrico Diggory, Franco Bryce, Berta Jorkins, Lillly e Tiago Potter. Tudo como da vez em que Harry estivera em Little Hangleton. Todos os espectros rodeando os dois. Dessa vez não diziam nada, mas não fazia diferença. Uma espécie de fumaça prateada emanava dos espectros e pareciam penetrar a pele de Harry, tornando-o mais forte e resistente. Um a um foram desaparecendo, a Terra tremendo mais e mais.
Hermione caiu com tudo, seu corpo deu um baque seco, todos olharam-na, exceto Harry e o Lorde, o segundo arriscava olhares de esguelha.
A garota começou a falar, a voz saiu rouca e áspera, a voz que Sibila Trelawney usara duas vezes.
“Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês.. e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...”
Pela primeira vez naquela noite Voldemort se apavorou.
Harry ergueu as mãos acima de sua cabeça, a pedra abandonou-as, levitando. O céu começou a clarear, como se amanhecesse antes da hora.
“Que esse ser que traz dor e sofrimento tenha como castigo viver aprisionado nesse templo. Que nunca mais possa ser libertado. Por ninguém, com nenhum feitiço...”
Uma explosão de luzes multicolores. Um berro longo, doloroso. Um sibilar agudo. Tudo escureceu novamente.
Hermione tornou a sentar-se, era bem óbvio que não se lembrava do que tinha acontecido. Rony abriu os olhos que tinham sido obrigados a se fechar devido o último clarão. Os comensais pareciam baratas tontas, cambaleavam. Draco era o único além dos dois, Yulia e Harry, que parecia enxergar.
Harry foi descendo, seus pés tocaram o chão e quando o peso do corpo sobreveio, ele caiu. A Flama permanecia flutuando acima da cabeça de todos, ao seu lado a varinha. Os espectros tinham sido engolidos pela varinha novamente e Voldemort desaparecera. Yu engatinhou até o corpo de Harry, abraçou-o. Rony ficou de pé, ajudou Hermione, se dirigiam para onde estavam os outros dois. Viram Malfoy começar a andar, ir em direção a Flama Verde e a varinha. Draco apanhou-as e foi até Harry entregando a ele os dois objetos. Por um momento, acharam, Rony e Mione, que Draco tentaria algo, como fugir, mas não foi o que ele fez.
A chuva se reduzira a um fino sereno agora.
Harry guardou a Flama e a varinha de Voldemort em seu bolso, se levantou.
Várias figuras se aproximavam na distância, lançando feitiços nos comensais, Malfoy não fez nada para impedir que seus parentes fossem nocauteados, olhava para o céu, uma expressão interessada.
Depois de contar o que acontecera, levaram-nos para Madame Pomfrey, de onde saíram apenas uma semana depois, debaixo de uma chuva de aplausos.
Naquele ano o ano letivo terminou mais cedo, e todos no mundo bruxo comemoravam a ida de Voldemort.
Os comensais tiveram o que mereceram, foram pra Askaban, condenados a ficar lá pela eternidade.
Draco se converteu e ficou bom. Hermione escreveu um livro contando toda a história, com a colaboração de todos. Rony entrou para o time oficial da Grã-Bretanha. Yulia foi morar com Draco na mansão Malfoy. Harry virou auror e agora trabalha pro Ministério.
La fin
Nota das autoras:Queremos dizer que essa fic só terá uma continuação se for do agrado de quem as lê. Desde já agradecemos quem teve tempo e paciência para ler e comentar. Obrigada.
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