Capítulo Quatro





-Capítulo Quatro- 


Lobinho azarado(parte 1)


 


Depois de arrumar tudo fui correndo para o salão principal, claro que fica meio difícil correr de salto, mas para tudo tem uma solução, não tem?


O salão estava a mesma coisa de sempre em dias de passeio à Hogsmeade, os do terceiro ano animados com o primeiro passeio, os do sétimo meio que tristes por esse ser um dos últimos passeios e nos do sexto ano só curtindo.


—Lily por que a demora? – Mandy perguntou.


—Tava fazendo umas coisas.


—Que coisas? – Ela insistiu.


—Nada não – falei dando ombros e me servindo dos deliciosos bolinhos de cadeirão, um dia, mas um dia eu vou aprender a cozinhar como os elfos de Hogwarts e no dia que isso acontecer, ah o meu marido vai ter muita sorte.


—No que você tá pensando? – Remus me perguntou.


—Que o meu marido vai ter muita sorte.


—Já pensando nisso mulher? – Sirius falou fazendo uma careta.


—Não duvide da minha maturidade Sirius!


—Vou tentar.


Ri e voltei a comer meu bolinho, logo todos nós estávamos nas carruagens, claro que não coube todo mundo numa carruagem só né? Dããã.


O vilarejo estava mais lindo com esse ar de outono, paramos no Três Vassouras, Sirius foi se encontrar com Katia em algum lugar de Hogsmeade.


—Ok galera eu já vou “consolar” a Kátia divirtam-se!


—vai logo antes que outra pessoa a encontre e a console no seu lugar – falei fazendo a turma rir.


Rapidinho ele saiu, pegamos uma mesa bem perto de uma janela, logo nosso pedido foi atendido e ficamos conversando sobre quadribol, professores malvados e deveres sem fim que eles passaram nesse primeiro mês de aula.


Cris estava encarando seu prato sem comer nada parecia meio triste, Remus meio pálido deve ser por que a lua cheia está chegando, ele é um lobisomem foi mordido por um quando tinha oito anos e desde então esconde esse segredo, esse foi um dos motivos nos fez grandes amigos, eu descobri no segundo ano junto com os marotos e depois Remus me contou como aconteceu a partir dai sempre ajudamos ele nas noites de lua cheia.


James estava entretido em uma conversa com Mandy sobre o novo lançamento das vassouras e eu apenas observava todo mundo.


—Por que a gente não vai passear por ai, eu tô cansada de ficar sentada.


—Verdade, mas vão vocês eu tenho que passar na livraria. – Cris falou se levantando.


—Eu te acompanho Cris eu também tenho que comprar um livro – Remus disse me surpreendendo totalmente.


—Ok, então vamos? – ela falou.


—Vamos.


Estranho a Cris nunca vai numa livraria, geralmente ela vai a lojas de roupa, perfumes e essas coisas e ninguém melhor que nós os amigos dela sabemos que livraria não é a praia dela.


Eles saíram calados, então eu, James e Mandy fomos dar uma volta perto da casa dos gritos. E mais uma vez aquela sensação estranha de novo me rondando, mas parecia que não era só eu James também estava meio inquieto e de novo passando as mãos no cabelo, o nervosismo estava claro.


Do nada um silêncio dominou o vilarejo,


  Mas não durou nem meio minuto e já tava tudo normal, olhei em volta e vi uma luz estranha vindo de um beco não muito longe de onde nós estávamos, cutuquei James, ele me olhou e eu apontei com a cabeça o beco, Mandy que não é burra nem nada seguiu o olhar de James.


—Vamos lá ver o que é – ela falou convicta.


Antes que eu pudesse discordar ela já estava perto do beco, quando estávamos chegando perto dava pra ouvir duas vozes uma parecia estar sufocada e a outra era estranha parecia ao mesmo tempo uma voz suave e muito esganiçada quase como um grito de uma Mandrágora.


— Só vou perguntar mais uma vez Black, cadê a caixa? – a voz estranha perguntou.


—Eu... Não... Sei – com dificuldade a outra voz disse, mas perae eu conheço essa voz.


—SIRIUS! – Mandy gritou e foi em direção dele onde estava muito escuro, mas eu consegui ver quem era a pessoa da voz estranha.


Não tive dúvidas quando vi aqueles cabelos platinados, era ela a mesma veela que invadiu o Quartel General.


Sirius parecia estar muito machucado, a tal veela estava com sangue nas mãos, a marca de sua mão estava no pescoço do Sirius o que quer dizer que ela o havia sufocado, por isso a voz forçada que ouvimos. Assim que nos viu a veela largou meu amigo no chão com brutalidade nem parecia a veela que todo mundo conhece, James também pegou sua varinha, Mandy estava paralisada olhando para Sirius e nem se deu conta do perigo.


A veela me encarou furiosamente durante uns cinco segundos.


—Isso não vai ficar assim – ela falou e sumiu no ar.


—Cara você tá bem? – James perguntou.


—É claro que não, você não tá vendo ele todo machucado?Temos que levar ele de volta pro castelo sei lá, Madame Pomfrey deve dar um jeito nisso. – Mandy falou tudo muito rápido era claro ver o nervosismo estampado na sua cara.


—Calma Mandy – Sirius falou, com dificuldade, mas falou.


Ela olhou pra ele de uma forma muito estranha, quase que hipnotizada, com Sirius aconteceu a mesma coisa.


—Hum, hum... Olha desculpa interromper, mas é que daqui a pouco a gente vai se afogar com seu sangue Sirius. – James falou.


—Ann? Que? Certo Pontas me ajuda a levantar, vamos para a casa dos gritos, se a gente voltar pro castelo a confusão vai ser maior.


James foi com Sirius para a casa dos gritos, eu e Mandy fomos logo atrás para não dar muita suspeita.


Como sempre a casa dos gritos estava suja e escura. Eu já estava acostumada a entrar ali então nada estava tão assustador assim, Sirius se deitou em um sofá velho, sem falar nada James e eu fomos fazendo alguns feitiços para fechar os cortes e desaparecer os hematomas.


—Agora fala o que aconteceu? – Mandy falou se desencostando da parede e sentando o lado de Sirius.


—Foi muito estranho, eu fui encontrar com a Katia, mas no caminho essa maluca ai me parou, e começou a falar umas coisas muito estranhas algo como jóias, e uma tal de Milady, e que eu ia ser muito recompensado se entregasse a caixa porque eu sou um Black e eu tinha isso e tal, blá, blá, blá ai eu disse que ela era muito bonita, mas era muito chata também, do nada ela me levou para o beco onde vocês me encontraram e começou a fazer várias perguntas, como eu não sabia responder nenhuma delas ela começou a me espancar EU lindo e maravilhoso não pude fazer nada e sabe por que? Porque aquela coisa já tinha me desarmado, bom o resultado é ela não conseguiu nenhuma informação, descobri que a Mandy grita pra caramba, agora deve ter uma Katia muito mais triste do que antes e eu estou morrendo de fome.


—Certo, mas antes Sirius eu queria que você não falasse isso pra ninguém, depois a gente fala com o Remo e a Cris isso fica entre a gente.  – Falei bem séria.


—Espera ai, o que vocês estão escondendo?


—Nada, eu vou falar com Dumbledore sobre isso e acho que ele vai dizer a mesma coisa.


—Tá bom então.


                                     OoOoOoOoOoOoO


Uma semana depois.....e ainda sem saber por que Remus e Crias voltaram felizesz demais...


—AAAAAAAAAAHHHHHH!!!


Acordei com esse grito, no começo achei que fosse a Cris que tinha perdido algo de novo, mas esse era um grito diferente não era a voz da Cris, na verdade nem era uma voz feminina e vinha do dormitório dos garotos.


Desci junto com as meninas rapidamente pra ver o que estava acontecendo, quando cheguei lá encontrei Remus andando de um lado para o outro, parecia extremamente nervoso e o quarto estava todo revirado, acho que tive um Deja vú, James ria com vontade, Sirius saia do banheiro e o olhava estranho.


—O que aconteceu Remus?


—E-e-e-eu bem er...


—Ele....ha...ha..ha ele perd...ha ha ha.  –James tentou explicar, mas não conseguiu.


Remus respirou fundo, sentou olhou para o armário e falou:


—Eu perdi meu trabalho de Herbologia, sabe aquela plantinha que a Sprout nos deu para cuidar, pois é eu perdi não sei onde coloquei, e o pior disso tudo é que hoje é o dia da entrega do trabalho e o que eu vou dizer para a professora, CARAMBA ONDE FOI QUE SE METEU O DIACHO DAQUELA PLANTA QUE VALE METADE DA MINHA NOTA!


 


 —Calma, calma, calma – Falei inutilmente.


—CALMA, COMO VOCÊ ME PEDE CALMA , ISSO NÃO ADIANTA SABIA?


—Adianta sim senhor e PARA DE GRITAR COMIGO SENÃO EU GRITO CONTIGO TAMBÉM POXA VIDA ALUADO! – revidei, ninguém grita com Lily Evans e sai imune.


—Vamos parar ok? Gente eu tenho que me vestir e para não acabar com a inocência de vocês eu peço que saiam, vão pensando em algo que ajude o Remuxo aqui e a gente se encontra lá no salão principal sim?


Assenti e desci nem vi se as meninas desceram também, voltei para o dormitório e me arrumei. Como eu sou uma boa amiga fui pensando em diversas formas de ajudar Remus, é claro que tava todo mundo em choque, a possibilidade de ver Remus gritando com alguém é de uma em um milhão.


—Sério Aluado não sei pra que tanta frescura é só uma planta, entendeu uma planta simples acho que a minha até já morreu.


—Acontece Almofadinhas que você é um irresponsável, eu não sou assim.


—É só falar com a professora Remus.


—Mandy não é tão simples assim o que eu vou falar pra ela?


—Deixa comigo, o papai aqui vai resolver tudo.


—Nem pensar Sirius, da outra vez que você me ajudou com um professor nós dois levamos uma detenção de um mês e eu não vou ficar mais um mês lavando roupa.


Como eu sou demais, tive uma idéia muito, mas muito brilhante, acho que exagerei no brilhante e tal, certo o negócio é que a idéia é maravilhosa.


—Gente deixa comigo! Alguém pode me emprestar uma pena e um pergaminho?
-------------------------
N/A: Demorei sim eu sei, mas para compensar eu vou postar até o sexto capítulo, to boazinha né...o róximo cap é narrado pelo Remus e depois volta com a Lis..Bjuz e té... ah e não se esqueçam de falar o que estão achando da fic. 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.