Curiosidade

Era natal e a maioria dos alunos tinha ido pra casa passar o feriado com a familia. Isso lhe dóia sua familia morrerá durante a guerra e a enorme mansão Parkinson estava apenas habitada por ela e um elfo. Não tinha a minima vontade de voltar pra casa, a lembrança das cabeças dos seus pais sobre a mesa era de fato extremamente dolorosa, aquela casa que antes havia sido seu porto seguro, nao passava de apenas uma penumbra no passado.

Apesar do péssimo tratamento que recebia das outras casas, principalmente de alguns alunos da Grifinória que no começo a perseguim chamando de comensal da morte, era tudo tranquilo se concentrava apenas nos estudos, não tinha nenhum amigo e era sempre vista só, saia as vezes para perambular pelos corredores vazios a noite, já que o posto de monitora lhe dava esse privilégio e fumar um cigarro toda a noite na frente do lago de madrugada, quando a insonia batia.

Estranhou a garota loira no natal ali no colégio, e ainda mais vê-la ali sentada em frente ao lago as 2h da manha, com uma camisola fina de seda de cor de platina moldando o belo corpo da corvinal, o frio parecia não a atingir apesar do vento, mas ao tocar a pele de porcelana sabia que iria encontrar a pele gelada, apesar do olhar distante e um semblante de indiferença os bicos dos seus seios estavam levemente pontudos marcando.

Ao reparar isso notou pela primeira vez, que apesar de parecer um anjo intocavel vestida daquela forma, ainda era humana apesar de toda aquela máscara de indiferença. Ela também era sozinha, só havia Gina Weasley, mas com o namoro Luna só andava sozinha, e no fim notou que sua expressão havia algumas lágrimas, sentiu pena da menina nao o motivo, mas sentia, não pena algo como uma vontade louca de proteger.

Se afastou um pouco e acendeu um cigarro ainda a observando de longe, não sei se a menina sentiu o cheiro, passou a mão em torno do sorte, fez o porte de alegre e aérea de sempre, parecia que aquilo era uma máscara, de tudo e aquilo a intrigou, ela a havia notado, mas nem lhe dirigiu a palavra. Apenas passou como se aquela sensação fosse a coisa mais normal do mundo, e fingindo que não tinha importancia, ao menos era assim que Pansy pensava.

Não entendia, o que passava em sua cabeça, mas a parti daquele dia a observava e as vezes a perseguia, mas ela tinha um jeito tão diferente das outras pessoas, um olhar aéreo, com aqueles grandes olhos de uma tonalidade azul acizentado, não era perfeita, mas aquela pele branquinha, o corpo macio, ficou imaginando o toque de sua mão e de alguma forma, sabia que cedo ou tarde iria conseguir algo daquela menina.

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