Um Início pelo Fim

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Hogwarts - Noite da Final do Tri Bruxo

Situação: Todos aguardando a chegada do Campeão

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   Tenso. Era assim que o ambiente estava. Há mais de uma hora que o Labirinto já havia desaparecido. Victor e Fleur já haviam sido retirados do labirinto e já haviam tido tratamento médico. Havia muita confusão, pois ambos haviam sido amaldiçoados.

   Snape olhava sem parar para seu braço. A tatuagem de Voldemort havia aparecido com força total.

   Karkaroff já tinha desaparecido.

   E todos ainda aguardavam a chegada do campeão.

   Amélia Bones e alguns de seus aurores estavam em causa, interrogando todos para tentar descobrir o paradeiro dos campeões que haviam sumido com a taça.

   Cedrico Digorry e Harry Potter haviam desaparecido juntos e não retornaram até agora.

   - Chave de Portal chegando. – alerta um dos aurores. – Preparem-se.

   Segundos depois, a taça do Tri Bruxo retornou, trazendo duas pessoas que lutavam entre si.

   - Estupefaça! Estupefaça! Estupefaça! Estupefaça! – grita Cedrico sem parar, até que consegue atingir o outro passageiro que cai desmaiado.

   - E Cedrico Digorry é o Campeão do Tri Bru... – fala Bagman até que é atingido por um Estupefaça de Cedrico, causando o silêncio de todos ali.

   - Aurores!! – grita Cedrico em meio às lágrimas. – Chamem os Aurores!!!

   Amélia movimentou-se rapidamente junto com seus homens e aproximou-se de Cedrico que ainda segurava o passageiro desconhecido pelos cabelos.

   - Senhor Digorry! – chama Amélia em frente ao jovem que a olhava com desconfiança e apontava a varinha. – Sou Amélia Bones. Qual é o problema? Quem é esse homem?

- Esse homem é Peter Petigrew. – fala Cedrico nervoso. – Animago rato. Comensal da Morte. Extremamente perigoso. Ele admitiu ter participação no seqüestro de mim e Harry. Ele admitiu perante mim que era o Fiel do Segredo dos Potter e que ele matou os 12 trouxas, jogando a culpa em Sirius Black!

- Prendam-no. – ordena Amélia para dois aurores que estavam ao seu lado.

- Sr. Digorry... – chama Dumbledore se aproximando deles. – Onde está Harry Potter?

- Harry? – pergunta Cedrico dando uma risada meio insana. – Você quer saber onde está Harry?

- Sim. – fala Dumbledore tentando entender o que estava acontecendo. – Onde ele está?

- Você quer saber o que aconteceu, Diretor? – pergunta Cedrico colocando todo o desprezo que possuía no título do homem à sua frente.

- Onde está Harry Potter? – pergunta Amélia séria.

- Harry Potter está morto! – fala Cedrico rindo e chorando ao mesmo tempo. – Ele está morto!!!

O ministro idiota, digo, Fudge, foi o primeiro a se recuperar da declaração de Cedrico. Ele olhou para a multidão que observava tudo atentamente e não viu ninguém realmente triste por saber a notícia da morte de Harry. Mesmo assim ele precisava saber.

- Como isso aconteceu, Sr. Digorry? – pergunta Fudge.

- Eu vou te mostrar. – fala Cedrico apontando a varinha para sua testa e retirando um fiapo de memória. Com um movimento diferente de sua varinha ele jogou a memória para o ar e gritou um feitiço em russo.

Logo, o céu acima deles tornou-se uma gigantesca tela de projeção, com imagens perfeitas e som perfeito. Tudo o que todos podiam fazer, era assistir a memória.

 

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