Uma memória perturbadora.
A garota queria acreditar que tudo aquilo fosse um sonho, que Dumbledore não tivesse morrido, que Voldemort não tivesse ressurgido, e que Harry e Rony não precisassem sair as pressas do castelo.
Hermione andou um pouco, saiu do Salão Comunal, e olhou de uma Janela do Sétimo andar, o trem de Hogwarts partir com quase toda a poupulação de alunos. A garota sabia que não poderia ficar ali por muito mais tempo, porque era na verdade uma ''sangue-ruim'', e Voldemort não iria deixar nenhum no castelo, talvez os mandasse embora, talvez os matasse, talvez os mandasse para Azkaban, qual seria seu destino ao certo, a garota não tinha idéia, mas tinha certeza que não poderia ir ao encontro de seus melhores amigos, ou melhor, seus irmãos, porque ao que lhe seria convincente fazer ao momento, seria se juntar aos dois, mas sua condição de Grávida secreta, a impedia de fazer qualquer coisa suspeita, mesmo que tivesse ajudado seus amigos, sabia que não podia chegar a eles e dizer simplesmente que estava grávida de Draco Malfoy, este nome ja causara muito problema aos três, e ela não queria piorar a situação.
O sol estava em seu auge, era meio-dia, amanhã seria natal, mas a garota não estava interessada em presentes, nem em bolas de natal, muito menos em azevinhos decorativos, a atmosfera estava tensa e carregada, até porque no castelo inteiro só restaram nove pessoas, Ela, Draco, Pansy, Lilá Brown, Parvati Patil, David Rogers um garoto lufino e Raimond Rogers, irmão de David, mas era Corvino.
Hermione sabia, que era obrigada a ficar para pensar melhor em como iria resolver seu problema e de seu filho, pelo visto lhe restava muito pouco tempo.
- Hermione? - Chamou Draco Malfoy -
- Oque é Malfoy? - Respondeu a garota indiferente -
- Por favor vamos parar com isso, tudo oque eu quero é que...- O garoto parou de falar quando viu que Snape apareceu na extremidade do corredor -
- Malfoy agora não é hora para namoricos - Disse o homem severamente - Muito menos com...Na minha sala, agora, apenas Malfoy.
O garoto suspirou, então acompanhou com ódio, Snape até a sua sala de diretor, antes Fria e escura, agora quente e aconchegante.
- Você perdeu a noção do perigo garoto? Você está mesmo querendo morrer não é? - Perguntou Snape friamente -
- Não estou entendendo. - Respondeu Draco a altura -
- Ah não? - Perguntou Snape com sárcasmo - Talvez isso refresque sua memória. - Snape agarrou Draco pelo pescoço e o arrastou até a penseira, donde afogou a cabeça do garoto na bacia de pedra -
Draco caíra completamente, em um outro mundo, porém, já o conhecia.
Ele estava em sua casa, no sub-solo, Estavam reunidas ali cinco pessoas, ele mesmo, Sua mãe, Bellatrix Lestrange, Snape e Voldemort.
Por mais que o garoto andasse por toda a sala, nenhum dos membros ali presentes parecia notar sua presença, o garoto de fato, já sabia que estava em uma das memórias de Snape.
- Então...- Disse Voldemort calmamente - Fique calma Narcisa, em breve soltaremos Lúcio, mas não podemos levantar suspeitas, quero todos os alunso de Hogwarts em minhas vistas, e é claro que o Jovem Harry Potter vai ficar em Hogwarts no feriado de natal. Cabe a você, - Então Voldemort deu uma pausa e passou sua mão pálida na cabeça de Draco como se ele fosse uma jóia muito importante - Jovem Draco, atrair Harry Potter por meio da sangue-ruim...
Voldemort pareceu não notar, mas Narcisa Malfoy chorava discretamente, e tentava enxugar as lágrimas nas mangas negras da blusa, porém Bellatrix Lestrange tomou a palavra.
- Porque tanta choradeira Narcisa? - Perguntou a mulher com a habitual arrogância -
- Milorde...Por favor, Draco é muito novo para uma missão tão importante...Talvez outra pessoa - Soluçou a mulher - Pudesse concretiza-la.
- Ele é a pessoa ideal para isso Narcisa, não tenho dúvidas - Disse Voldemort parecendo muito calmo -
- M-mas...E se ele...Por ironia do destino, falhar milorde? - Perguntou a mulher temendo a resposta -
- Ele não vai falhar...Porque se ele falhar, é o fim da linha para ele...Já se foram duas SIMPLES missões, que o garoto falhou, não vou me dar ao luxo de guardar algo que não tem utilidade...
- Ele tem razão Narcisa, - Disse Bellatrix rindo -
- E se eu...Me tornar um comensal da Morte? - Perguntou Draco apreensivo -
- Ora ora ora...É assim que se faz, viu Narcisa? Não tem oque temer, o garoto já sabe muito bem oque quer...Boa escolha Draco...Mas antes, precisa completar essa missão, talvez, eu tenha piedade com você se ocorrer algum...Imprevisto. - O homem sussurrou algo para Bellatrix, e a mesma assentiu deixando o lugar - Bom...- Continuou Voldemort - Estão dispensados...Todos menos, Draco Malfoy.
O garoto engoliu em seco, estava ligeiramente pálido. Sua mãe, Narcisa, dera mais alguns soluços e depois saira do local, como a memória era de Snape, o mesmo saiu da sala, então Draco voltou a realidade, de fato ele mesmo sabia oque Voldemort tinha lhe dito.
[ Esse capítulo também saiu curto, mas é assim, relaxem, como eu demorei muito tempo para escrever esse capítulo, não me sentiria bem em faze-lo grande e deixar vocês esperando, beijos ]
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