O novo aluno
Cena comum daquele horário. Todas as noites, naquela hora, ele via a garota de cabelos escuros e curtos escrevendo em um livro de capa preta aveludada. Hoje ela mantinha uma expressão cansada. Talvez por causa das aulas de Transfiguração, que haviam sido além de cansativas, muito estressantes. Analisa-la era um hábito do qual ele não possuía, já que tinha coisas mais importantes para ficar pensando enquanto ela escrevia no tal livro. Porém, hoje sentia-se diferente, sem vontade de pensar em nada, além de que, ela aparentava muito mais bela. A morena de pele clara escrevia rápido, e de vez em quando bocejava. Sentado à frente dela, podia ver tudo com mais detalhes. Os cabelos encontravam-se desarrumados, e quando caiam sobre os olhos castanhos, eram postos atrás das orelhas.Os lábios de vez em quando eram molhados pela língua,e puxados levemente com os dentes. Ela bufou, escreveu mais um pouco, largou a pena sobre a mesa, bruscamente fechou o livro, levantou-se, e sentou-se na cama, ao lado dele. De perto, era bem melhor de analisa-la, sem duvidas. Ele ainda estava com a capa da escola quando começou a sentir calor. A garota provocava-o beijando o pescoço. Não queria que ela parasse. Todos que o conhecem, principalmente seus inimigos, o acham um garoto frio, devido sua falta de sensibilidade, mas estes não deveriam levar essa característica tão seriamente: ele poderia ser frio, já que não possuía sentimentos do gênero compaixão e amor, mas ele era muito quente por outro lado, ser um adolescente transforma qualquer um em uma pessoa de certa forma, quente.
Tirou a capa com o símbolo de sua casa, os sapatos pretos, o suéter cinza, e afrouxou a gravata verde e cinza. A garota beijou-o na boca e acariciou seus cabelos loiros, enquanto ele tentava desabotoar a camiseta dela. Ela sentou-se no colo dele e continuou o beijando, mas agora mais ferozmente. Os dois estavam em chamas. A garota desabotoa rapidamente o resto dos botões de sua camisa, enquanto o loiro desabotoa os botões da dele. Ao abrir o zíper da calça dele, ela é interrompida por uma voz suave:
- Malfoy, Snape quer falar com você. – Millicent Bulstrode, companheira de
quarto da garota, Pansy Parkinson, entra no quarto avisando Draco Malfoy sem mesmo bater na porta.
- Não vê que estamos ocupados? – Pansy reclamou.
Tarde demais. Draco vestiu-se novamente e saiu do quarto atrás do professor de
poções.
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- Quantas vezes terei de te dizer que não quero mais esse gato pulguento perto de mim? – Rony diz a Hermione com um tom bravo.
- Não fale assim do Bichento!
- Eu falo como eu quiser, e ele é sim, pulguento e fedido!
- Cale a boca, Ronald Weasley! – Hermione grita.
- Será que vocês podem parar de brigar um pouquinho? – Gina pede calmamente ao irmão e a amiga.
Os dois ficam em silêncio.
- Muito obrigada.- Gina volta a ler seu livro de Defesa Contra Artes das Trevas.
Hermione dirige-se ao dormitório feminino, deixando os dois irmãos sozinhos no
Salão Comunal da Grifinória. Gina jogava os ruivos cabelos para trás enquanto lia, e balançava as pernas, mania que possui desde que começou a estudar em Hogwarts, o que começou a deixar Rony irritado.
- Será que você poderia parar de balançar as pernas um instante? Está me irritando!
- Será que você poderia para de reclamar um pouquinho, Rony? Tá louco, você está parecendo um velho esclerosado! É totalmente compreensível que a Hermione tenha ficado enraivecida com você.
- A Mione não... – Rony parou um pouco e continuou com uma pergunta – Você acha que a Mione está brava comigo?
- Mas é claro. Você vive reclamando, ninguém agüenta, não é mesmo, Rony?
O garoto pensou um pouco. Passou a mão pelo cabelo, e então perguntou com ar preocupado:
- Você acha que ela está se cansando de mim?
- Olha, Rony, eu não acho nada. Só sei que você anda reclamando demais ultimamente, e tem irritado a todos, principalmente a Hermione.
O ruivo deu uma olhada em direção ao dormitório feminino, e não falou mais nada.
Estava perdido em seus pensamentos. Para Gina isso era ótimo, já que Rony precisava mesmo refletir um pouco e perceber que anda sendo muito rabugento, e conseqüentemente tentar mudar suas atitudes, se não por ele, mas pela Hermione, que ela sabia que o irmão gostava demais.
Passaram-se agradáveis 10 minutos de leitura do livro, quando chega um moreno, de olhos verdes e óculos, completamente molhado e gritando por Rony. Mantendo a expressão animada Harry Potter gritou “Ela me ama” para o Weasley, pegando-o pela mão e levando-o para o dormitório masculino.
Harry poderia estar muito feliz, mas não tinha idéia do que o que havia acabado de falar, machucara profundamente Gina Weasley. A garota preservava um amor doentio pelo moreno há mais de 7 anos. Tudo começara inocentemente quando ela tinha apenas 10 anos, e o irmão Rony fez amizade com o garoto ao entrar em seu primeiro ano de Hogwarts. Ela até chegou a manda-lo um cartão em seu primeiro ano, porém não foi correspondida, algo que lembra com muita tristeza. Os anos passaram-se e o medo de ser rejeitada aumentava cada vez mais. No quarto ano, para demonstrar que Harry não fazia mais parte de sua vida, começou a namorar com outro garoto. O que acabou não dando certo já que ela não gostava deste, mas serviu para que Hogwarts pensasse que ela não amasse o menino que sobreviveu.
Tudo que acha de Harry, ela automaticamente guarda pra si. Sonha com ele todas as noites, e odeia com todas as forças todas as garotas com quem ele sai. Não passa meia hora em que ela não pense nele, todos os livros preferidos dela, são os mesmos que o de Harry, todas as coisas que ela gostava e que o moreno não gostava ela deixou de gostar.
Ouvir de Harry “Ela me ama”, doía profundamente. Mas ela estava cansada de ter de sofrer. Precisava tomar uma atitude. Harry não poderia mais sair com ninguém, a não ser com ela. Não mesmo.
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Com passos largos, Draco Malfoy chegou rapidamente a sala de Severo Snape. A sala continuava do mesmo jeito de sempre, fria e escura. Snape encontrava-se sentado em sua mesa, e olhava fixamente para Draco.
- Precisamos conversar. – disse o professor.
- Já percebi, se não, não teria chamado-me, não é mesmo? – retrucou o garoto.
- Não tenho tempo para reclamações adolescentes, Malfoy. Serei breve.
- Pois seja. – o loiro estava começando a irritar-se.
- Terás um novo colega na Sonserina, a partir de agora, meu caro.
- E...? –“Ele me chamou só para avisar que entrou um novo babaca para puxar-me o saco?”
- Acontece que além de este ser sangue puro... – Snape fora interrompido rapidamente por Draco:
- Imagine se não fosse... Ficaria extremamente irritado com o senhor.
- Deixe-me terminar de falar, garoto. Além de sangue puro, seu novo colega tem grandes influências com o Lord, peço que o trate bem.
- Ei de trata-lo o melhor possível. – Draco mudou sua opinião rapidamente logo após Snape dizer sobre a influência do garoto com Voldemort. – Mas como ele conseguiu ter grandes influências com o Lord?
- Isso, eu não posso revelar.
- Tudo bem. Dumbledore não desconfia de nada?
- Não...Ainda pensa que ele fora destruído.
- Quanta tolice da parte de um bruxo que diz ser tão experiente.
- Creio que seja melhor assim.
- Mas é óbvio que é melhor assim. – o loiro levantou a sobrancelha. – Enfim, onde está o garoto?
- Logo chegará, sente-se.
Draco sentou-se e pensou por alguns minutos. Esse garoto poderia ser-lhe muito
útil.
Entrou então, na sala, um garoto de cabelos castanhos claros, olhos azuis, pele mais pálida que de Draco, vestido com o uniforme da Sonserina e em passos calmos. Sorriu para Snape e olhou com certo desdém a Malfoy.
- Estávamos o esperando, senhor Kesburne.
- Percebo tal fato, Snape. Gostaria agora de dirigir-me aos meus aposentos, sinto-me cansado, tive uma longa viagem.
- Compreendo perfeitamente. O senhor Malfoy o levará até o Salão Comunal da Sonserina, e depois o mostrará o caminho até o seu dormitório. – o professor virou-se para Draco – É o último quarto.
- O último quarto? – replicou o garoto – É o quarto utilizando somente por descendentes de Salazar Slytherin!
- Creio que o senhor Kesburne não há de importar-se. Agora, vá, Malfoy.
O loiro não falou mais nada, e fez o pedido de Snape.
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Harry com seu largo sorriso, ao chegar ao dormitório masculino, sentou-se na cama.
Rony começara a ficar curioso, por que o amigos estava tão feliz? Até desconfiava do que poderia ser, mas será?
- Rony, ela quer ir ao baile comigo! – Harry bateu no seu próprio peito para demonstrar que era com ele mesmo.
- Ela quem? – é claro que Rony desconfiava de quem era.
- Como assim ela quem? Quem mais poderia ser para eu estar assim tão feliz?
- Hm..
- Quem será, hein? – Harry não continha-se de alegria.
- Pansy Parkinson. – zombou Rony.
- Sem gracinhas.
- Está certo, Cindy Fokfulii da Lufa-Lufa.
Harry abriu ainda mais seu sorriso. Não precisava dizer mais nada.
Cindy Fokfulli havia sido transferida para Hogwarts no começo do ano, e desde então tem mexido, e fundo, com as emoções de Potter. Era uma garota muito atraente, de cabelos longos e loiros, e olhos castanho claro, jogava quadribol muito bem, era artilheira de sua casa.
O moreno sonha com a garota freqüentemente, e Rony sabia muito bem disso, já que tem insônia e quando acorda no meio da noite e não consegue mais dormir, ouve o amigo chamando pela menina.
- Mas me conta melhor essa historia, então.- o ruivo agora estava curioso para saber o que havia ocorrido com o amigo e Fokfulli.
- Hoje tínhamos treino de quadribol. Começou a chover, mas mesmo assim continuamos. A chuva começou a ficar mais forte, e decidimos parar antes que alguém se machucasse. Ao entrar no castelo, deparei-me com Cindy. Ela estava sentada no chão olhando para um machucado no joelho que sangrava. Eu fui até ela e a ajudei a levantar. Disse-me que havia tropeçado e caído no chão de joelhos. Levei-a até a enfermaria, e depois a acompanhei até um pedaço. Conversamos sobre os jogos e tal, e quando comentei sobre o baile, antes mesmo que eu pudesse perguntar se ela queria acompanhar-me, ela perguntou-me se eu não gostaria de ir com ela. E, é claro, aceitei.
- Nossa, uma garota te convidou para ir num baile. Que incrível.
- Rony onde você mora? Na pré-história? Hoje em dia as garotas convidam sim garotos para sair.
- É meio estranho...mas tudo bem, o importante é que você vai com ela.
- É mesmo...eu nem estou acreditando...
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Gina Weasley entrou com uma cara nada boa no dormitório. Bateu a porta com
força, e Hermione que estava dormindo acordou.
- O que houve?
- Nada.
- Nada? Como nada? Tu vens batendo porta e não é nada?
- Não enche, Hermione.
- Nossa, também não pergunto mais nada.
Hermione volta a dormir, e Gina olha se no espelho por alguns minutos.
Havia se
tornado uma moça muito atraente, não podia nergar isso. Muitos garotos já jogaram-se aos seus pés implorando um encontro, porém, a garota na esperança de ser notada por Harry Potter, nunca aceitou. Perguntava-se pela milésima vez: Por que Harry nunca a notara?
Fokfulli ia ver só uma coisa. Gina prometera a si mesma que teria Harry só para ela, e vai conseguir, custe o que custar, tendo que fazer o que precisar.
Colocou o uniforme e deitou-se na cama. Teve um doce sonho, onde aparecia somente ela, e seu amado, fazendo o que ela mais desejava.
Amanheceu um dia ensolarado. A ruiva percebia isso já que os raios estavam entrando pela janela e batendo em seu rosto. Levantou. Percebeu que a companheira já havia levantado. Lavou o rosto e demorou 40 minutos para ajeitar-se e ir tomar café. Estava magnifica. Percebia isso com os olhares que os garotos do 7o. ano da Corvinal lançavam a ela. Sorriu. Sentia-se confiante.
Sentou-se ao lado de Paravati. O garoto da cicatriz olhou-a e disse oi. Hermione parecia estar chateada pelo dia anterior, e Gina tratou de desculpar-se.
Harry olhava muitas vezes para mesa da Lufa-lufa em direção de Cindy, o que machucava profundamente Gina.
A ruiva começou a puxar assunto com o moreno para que ele desse mais atenção a ela. estava decidida a apostar tudo nele.
Ao sair do Salão Principal, andando em direção a aula de poções, foi abordada por um garoto da Lufa-lufa, que a elogiou de todas as maneiras e convidou-a para o baile. Disse que iria pensar. Mentira, sim, mentiu para o garoto, é claro que ela não pensaria na hipótese de ir com ele ao baile, porque era com Potter que gostaria de ir.
As aulas de Snape, sempre foram cansativas, na opinião dela, mas infelizmente, poções era matéria obrigatória até o 7o ano, e ela teria de atura-las mais 1 ano e meio....
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Hermione estava concentrada na professora quando foi atingida por uma bolinha de papel em sua cabeça, que caiu em cima de sua mesa. Irritada, abriu para ler o conteúdo do papel. Era de Rony. Irritou-se mais ainda, o garoto sabia que ela odiava ser interrompida enquanto estava estudando, mas mesmo assim, ela leu. Era breve e continha um desenho.
“Cara Mione,
Sei que odeias quando interrompo-te durante seus estudos, porém necessitava perguntar-te o mais brevemente possível. Não tenho coragem de dizer-te isso face a face, e a única forma que encontrei, foi esta, mandando-lhe este bilhete. Queria perguntar-te se já tens parceiro para o baile. Se tiveres avise-me, se não o tiver, creio que possamos ir juntos, já que eu ainda não tenho também.
Atenciosamente, Rony”
Rony desenhara-o jogando quadribol. Hermione estava mais irritada do que nunca, o que o ruivo pensava que ela era? Que ninguém gostaria de ir ao baile com ela que ela vai com ele por falta de opção? “Se ele pensa que vou com ele, está muito enganado. Pra depois ele ficar o resto da minha vida cobrando-me, dizendo que fez-me uma caridade?”.
Malfoy que estava só observando as pessoas da sala, já que estava achando a aula uma chatice, percebeu que Hermione estava com um bilhete na mão. Levantou a mão e disse alto com seu tom sarcástico para a prof. Minerva:
- Professora, creio que a sra estaria sendo injusta se não tirasse pontos da Grifinória, veja que a Granger nem está prestando atenção no que a sra diz. Está lendo um bilhetinho.
Minerva prontamente pegou o bilhete de Hermione e o leu.
- O sr Malfoy está certo, seria muito injusto se eu não tirasse pontos da Grifinória, já que as aulas de Transfiguração não são para a srta e o sr Weasley combinarem parzinhos para o baile.
Hermione rapidamente olhou para Rony com cara de fúria. O garoto ficou maisvermelho do que o normal, parecia que estava passando mal.
- Menos 15 pontos para a Grifinória.
- Só? Deveria tirar uns 30 por isso! – reclamou Malfoy.
- Se o sr continuar reclamando, tirarei 30 pontos da Sonserina.
Malfoy aquietou-se. Kesburne apenas observava tudo com a cara de tédio que mantinha desde quando levantou.
Harry saiu da sala de Transfiguração correndo. Marcara com Fokfulli um rápido encontro antes da aula de Herbologia.
Gina avistou-o e saiu correndo atrás chamando-o.
“Mas o que a Gina iria queres agora? Justamente AGORA?” pensou Harry.
A garota já desconfiava que ele iria atrás de Cindy, e simulou um tombo.
- Ai Harry, está doendo muito! Me ajuda! Me ajuda! Por favor!
- Calma, Gina. – o moreno foi ao encontro da ruiva e abaixou-se para pega-la no colo.
- Dói muito, acho que quebrei a perna. – Gina começa a chorar falsamente.
- Calma...calma...vou leva-la na ala hospitalar.
O garoto que sobreviveu levou a pequena Weasley rapidamente a ala hospitalar.
Enquanto isso, Cindy Fokfulli se estremece de raiva, esperando Harry.
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Hermione saiu da sala de Transfiguração furiosa, além de Rony mandar aquele bilhete ridículo pra ela, insinuando que ninguém poderia atrair-se por ela para convida-la para o baile, que somente ele faria isso por caridade, além de desconcentra-la do que Minerva estava falando, além de perder pontos para sua casa, ele fez com que queimassem o filme dela como boa aluna diante da professora e diante do 7o. ano da Grifinória e da Sonserina. Sua vontade era de tirar a cabeça oca de Rony fora, quebrá-la com os próprios pé de tanto pisar com força, e mando-lo ir para aquele lugar. O ruivo que não era nem um pouco bobo, não atreveu-se a correr atrás de Hermione para pedir desculpas, pois sabia que iria só piorar as coisa. A garota de cabelos e olhos castanhos é muito estressada e fica extremamente brava quando Rony faz alguma burrada. Tão brava, mas tão brava, que quando ele vai pedir desculpas ela vem com 4 pedras na mão atirando pra tudo quanto é canto. Pensou 2,3,4 até mesmo 5 vezes, e decidiu não pedir desculpas no momento para ela.
“Quem ele pensa que é?” ela repetia para si mesma. “Como ele pensa que ninguém me convidaria para esse bendito baile?” parou um pouco de andar em direção as estufas e respirou. “Pois vou provar a ele que eu posso seduzir qualquer garoto. Qualquer garoto mesmo.” Sentou-se abaixo de uma árvore e observou por um instante o lago. “E tem mais! Eu irei com um dos garotos mais bonitos dessa escola!”. Levantou-se percebendo o tempo que perdera com essa briga com si própria. A aula já ia começar, ela precisava ir. Ajeitou a capa, e caminhou em direção as estufas.
Estava quase chegando quando viu os sonserinos desagradáveis. Pensou consigo mesma que quem fez o horário de quinta-feira só poderia ser insano... 4 aulas seguidas com a sonserina? Isso era demais para qualquer grifinório. Mas ela não pode deixar de reparar, que ao lado do Malfoy, além de estarem Crabbe, Goyle e Parkinson, havia um novo garoto. Tinha ouvido falar que um garoto novo havia entrado na Sonserina, mas na hora nem dera bola para informação, já que para ela, cobras não interessavam. Acontece que, ela não pode deixar de perceber também, que os traços do garoto, como os de Malfoy, eram fascinantes. Sim, havia admitido há alguns meses que Malfoy era um garoto muito atraente, mas deixou muito claro para Parvati e Gina que por ele ser do jeito que ele é, o torna automaticamente uma pessoa feia, descartável em todos os sentidos, literalmente, na opinião dela.
Mas, o novo garoto era tão pálido quanto Draco Malfoy,até mais, tinha traços inexplicavelmente bonitos, cabelos castanho claro, quase que um loiro escuro, e olhos azuis, tão azuis como o céu que se ela quisesse poderia contemplar naquele momento, mas preferiu o pálido garoto. Ele estava utilizando o uniforme da Sonserina, e a capa de sua casa também. Hermione estremeceu. Voltou a realidade. Ele era da Sonserina. “Sonserina, Sonserina” o nome da casa ecoava na sua cabeça. Ela não podia pensar em um sonserino daquela forma. Eles eram estúpidos, idiotas, e se compaixão. “Não, Hermione, não comece a sonhar com o impossível”.
Kesburne podia sentir que a garota da Grifinória o analisava de cima embaixo. Sentia também o puxa-saquismo de Malfoy que estava começando a irrita-lo. “Mas que diabos esse garoto pensa que é para ficar me enchendo a paciência?”. A garota de cabelos castanhos parou de olhar para ele. Sabia muito bem quem era. Trouxa, é claro. Sangue-ruim, amiga de Potter, já havia a visto antes. Tinha se tornado muito atraente, e ele já notara isso, o que o fez não ir até Hermione tirar satisfações por olha-lo. “Por que onde já se viu uma sangue-ruim olhando para alguém de sangue puríssimo?”. Sim, não o fez porque tinha planos para Hermione, e além do mais, a garota não era de jogar-se fora. Deu-a uma piscadela deixando as bochechas desta, avermelhadas. Finalmente havia achado uma função para Malfoy, falaria com o loiro após a aula de Herbologia.
Entrando na estufa, um tanto quanto atrasado, Harry pediu desculpa a professora que apenas advertiu-o para que não acontecesse mais vezes, e ele justificou dizendo que levou Gina Weasley até a ala hospitalar, já que esta havia levado um tombo feio e não conseguia caminhar direito. Na opinião dele, isso amenizou um pouco os pontos que a Grifinória iria perder, já que a professora tirou apenas 10.
A cara de reprovação de Draco malfoy era mais do que nítida. “Esses professores de quinta que Dumbledore me põe nessa escola idiota estão sempre a favor desse bando de admiradores de sangues-ruins” pensando nisso olhou para Granger na esperança de a pegar fazendo mais alguma coisa errada, mas não conseguiu nada mais do que a atenção que Hermione prestava nas palavras da professora. Esperou algum tempo para ver se o Weasley não a fizesse fazer algo errado, mas a única coisa que conseguiu, foi perceber o quão bonita era a garota. Sem a capa, ela estava com a saia de presilha cinza, a meia ¾ cinza, a gravata das cores da Grifinória, e é claro, a camisa branca que estava com dois botões desabotoados. Isso deixou o garoto com o olhar nela por pelo menos 1 minuto. Naquele momento o que ele mais desejava era que Granger desabotoasse mais dois botões de sua camisa. O súbito desejo logo foi percebido por ele mesmo, que não tinha ainda visto que estava analisando uma trouxa. “Draco, controle-se. Malditos hormônios. Não, o que era mais quero é que essa sangue-ruim abotoe esses dois benditos botões, onde já se viu uma pouca vergonha dessas? Essas grifinórias pensam que deixando botões desabotoados vão fazer com que nós, sonserinos, fiquemos doidos? Pois elas estão muito enganadas!” olhou rapidamente para Pansy Parkinson. Linda. “Não há porque procurar algo que você já tem em dobro, com uma qualidade muito melhor, e ainda por cima, com sangue decente.Granger é ridícula, burra, feia e sangue-ruim”.
Kesburne fez questão de manifestar-se várias vezes durante a aula, fazendo a pontuação da Sonserina aumentar de forma que nunca havia aumentado antes em uma aula de Herbologia. Ele já sabia tudo, sabia melhor do que qualquer um, até mesmo melhor que a professora. Não era dar pontos a Sonserina seu objetivo, e sim, chamar a atenção de Hermione Granger, sabendo que a garota era muito aplicada nas aulas, e sabendo que ela iria impressionar-se com sua inteligência. Falava informações muito interessantes, muitas vezes, coisas que até Hermione desconhecia, deixando-a extremamente encantada. Sorria por dentro, não poderia dar errado, simplesmente seria impossível dar errado. O plano acabara de ser posto em prática.
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Sei lá, seria legal se o pessoal q lesse a fic comentasse e até mesmo criticasse. É minha primeira fic, e eu sei que não tá lá aquelas coisas, mas se puderem por favor, comentem.
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