E a primeira das batalhas
Tiago estava ali a algum tempo a observar o que se encontrava a seu redor, arvores frondosas de galhos a se entrelaçar uns com os outros, com raizes a saltar do interior do solo e a sertear por sobre sua superficie branca e coberta de neve, as arvores haviam perdido todas as suas folhas dando uma aparencia triste aquela clareira, ela estava muito diferente da ultima vez que o garoto estivera ali, isso fora meses atrás, Tiago se deitara sobre uma das enormes raizes e ficara ai a admirar o ceu que estava a tomar um tom azul escuro pois a noite se aproximava inevitavelmente, o vento frio atingia seu rosto e uma respiração gelida saia pela sua boca, uma barforada branca, fora quando vira um conjunto de fumaças negras e denças a se aproximar da clareira que ele se encontrava, o garoto se erguera e dirigira a mão as vestes que usava, do monte de fumaça que ia aos poucos se dissipando surgiram vários rostos que por um tempo saíram estampados na primeira pagina do Profeta Diário com os dizeres de “procurado” embaixo.
Alvo acordara com a vista embaçada, sentira alguém a lhe segurar firmemente nos braços como para impedir que o garoto caísse no chão, ele encarara o rosto do homem e notara que entre os comensais com quem tivera contato até então ele não se assemelhava com nenhum deles, mas sabia que seu nome era Rodolfo Lestrange por conta da incrível semelhança que tinha com Rasbatan, porem com feições mais velhas e rústicas, parecia também mais serio que o outro, ele então rolara os olhos pelo local onde se encontrava estava difícil de ver algo por conta da nuvem negra que estendia ao redor deles, mas ao dissipar notara que se tratava de algum lugar na floresta proibida, e que a sua frente alguém se localizava, Tiago estava ali, com a varinha em punho a encarar-lo nos olhos, Alvo pensara em andar até o irmão, mas fora impedido pelo Lestrange que lhe apontara a varinha em direção a garganta.
_ um passo e eu juro por Merlin que uso o Reducto e explodo sua cabeça – disse Rodolfo – tenha calma e logo estará com ele, mas se tentar algo... Espero que ame demais sua vida para não tentar algo.
Tiago identificara Alvo que fora o primeiro a ver, tentara andar até ele, mas caso fizesse isso certamente Rodolfo tentaria algo. Logo vira outras pessoas, para cada comensal havia um refém, pelo menos fora isso que notara, Seu pai era segurado por Greyback que possuía cicatrizes e machucados de uma possível briga recente, ele sorrira ao perceber o estado do Lobisomem que rosnara ameaçador para ele ao notar seu olhar sobre ele, Harry tentara gritar para o filho, mas os comensais pareciam prever aquilo, pois assim que começara a tentar se libertar das correntes a força uma forte onda elétrica se estendera pela corrente que envolvia o Auror. Dolores Umbridge segurava uma gaiola onde havia um elfo domestico já idoso e ferido localizado rente as grades do fundo encolhido como se estivesse amedrontado com tudo aquilo, pela primeira vez pelo incrível que parecera Tiago ficara feliz em ver Monstro. A ex-funcionária do ministério exibia um sorriso simples na face rechonchuda e cheia de rugas, o garoto se lembrara dos sapos capturados por Lorcan aquele dia no lago, a semelhança com a mulher era enorme, mas ele ainda julgava que os sapos deveriam ser mais bonitos. E para a surpresa de Tiago, Slughorn estava ali a encarar o grifinoria, o professor de poções que estava ao lado de Rasbatan Lestran ge que sorria cinico para o Potter mais velho.
_ está com a pedra? – disse Rasbatan – no de ela e terá todos eles de volta.
_ como me certificarei de que faram isso? – disse Tiago – não posso confiar em vocês?
_ terá de confiar em nos, do contrario eles serão mortos e não podera fazer nada para impedir isso – disse Rodolfo.
_ por isso seja um bom garoto e entregue a pedra – disse Umbridge – e terá mais alguns anos para passar da sua vida miseravel ao lado do seu pai.
_ Alvo você está bem? – disse Tiago se dirigindo ao irmão – me diga Alvo eles te machucaram?
Alvo encarara o irmão, ele se lembrava das torturas que sofrera, trazia varias cicatrizes algumas desapareceriam mas outras, como a de sua mão ficariam marcadas para sempre, o Sonserino esfregara as costas da mão esquerda onde os dizeres “De vo ser um bom garoto” estavam escritas na carne com cortes muito profundos que ao simples toque de qualquer um podiam ser sentidos, o garoto podia perceber isso, pois esfregava a cicatriz que inflamara por mais que tentassem cura-la, os esforços de Slughorn haviam falhado, o roxo cobria aquele local inflamado. Alvo sabia que deveria permanecer calado frente aquela pergunta do irmão.
_ dê logo a pedra – disse Rodolfo que agora apontava a varinha já encandecente proximo a jugular de Alvo, certamente a varinha poderia atravessa-la sem dificuldade no estado que estava – ou veremos quanto tempo seu irmão leva para morrer.
Alvo sentira o calor a lhe aproximar da pele, como se seu rosto fosse se aproximando perigosamente de algo como uma vela ou tocha, aquilo queimava como brasa, e transpassaria facilmente o pescoço do garoto, o Sonserino suava com a proximidade daquilo com ele, gotas grossas rolavam por sua testa e o restante do rosto ele fechara os olhos e sera as mãos quando ouvira uma voz.
_ tudo bem, não o machuque – disse Tiago com uma feição de medo misturado com de quem acabara de ser vencido – ela é sua... venha buscar.
Rodolfo jogara Alvo no chão e caminhara até Tiago, o Grifinorio sentira um frio a lhe percorrer o estomago a cada passo que o comensal dava, ele nunca esperimentara aquela sensação que estava a sentir no momento, não era apenas de derrota, mas sim, de arrependimento, agora sabia o que Teddy queria dizer, assim como Snape e Dumbledore tentaram alerta-lo, ele estava prestes a entregar algo aquelas pessoas, e sabia que o que fazia era errado, mas... era por uma boa causa, no entanto Alvo e seu pai, alem dos outros que estavam sobre as mãos dos comensais estavam bem ali, ele havia percebido o erro que cometera antes de está ali frente a frente com os antigos servos de Lord Voldemort, em alguns lugares ali estavam escondidos aqueles que logo entrariam em ação, ele olhara dicreto para um ponto no qual Narcisa e Fred se encontravam escondidos juntos, o garoto tremia era nitido isso na mão que segurava a varinha assim como o fato da loira tentar acalma-lo, em outros locais as crianças estavam escondidas tambem, quando Rodolfo se aproximara sorrindo vitorioso para Tiago.
_ está fazendo a coisa certa rapaz – disse Rodolfo – me entre a pedra, agora...
_ nunca terá a pedra – disse a voz de Tiago, mas o garoto não mexera os labios para pronunciar as palavras – e Rodolfo, ela nunca te amou... eu sei disso, falei com ela pela pedra, sempre te achou patetico e idiota, que não via o desprezo e o nojo que ela sentia de você, tudo não passara de um casamento arranjado pelos pais, era uma obrigação dela se casar com você, para continuar uma linhagem puro-sangue da sua familia, mas... você não pode ter filhos não é? Em decorrencia de um feitiço poderoso que recebera de Sirius Black durante um duelo ainda na epoca da primeira Guerra... e com isso morre o sonho de sua familia prevalecer... não podia dar mais filhos a ela? Naõ havia motivos para continuarem com isso... ela nem sequer o amava... ela amava outro não é mesmo?
_ fique calado – murmurrara Rodolfo ameaçador – calesse agora.
_ não vou me calar... – a voz agora soava como se amplificada – você sabia não é Rasbatan? Sabia dos sentimentos que Bellatriz nutria por outro homem... e você o conhecia, sim, conhecia o homem por quem sua mulher havia oferecido tudo aquilo que deveria ser seu, amor, carinho e dedicação, ela era fria com você não é mesmo Lestrange? Até mesmo em seus momentos mais intimos...
_ cale a boca – disse Lestrange que encarava os proprios pés – Bella era tudo para mim, eu a amava e...
_ vai dizer que ela tambem te amava? – disse Tiago que soltara uma risada – ela só amou uma pessoa nesse mundo, e sabe que não era você, tambem quem amaria alguem tão patetico como você, apesar que até eu não entendo como ela pode amar alguem tão despresivel e frio como...
_ CALE A BOCA – disse Rodolfo – VOCE NÃO SABE DE NADA – ele apontou para a testa do garoto que sorrira cinicamente – agora saia da minha mente... saia imediatamente estou mandando... como conseguiu entrar? Sou um otimo Oclumente, nunca me deixaria desprotegido contra um garoto.
_ Dolfo... – disse Rasbatan – nos tambem ouvimos o que ele disse – Rasbatan falara sem graça frente ao fato do maior segredo de seu irmão ter sido revelado – me desculpe...
_ O QUE? – disse Rodolfo – quem é você?
Tiago permanecera em silencio com um sorriso cinico no rosto, Rodolfo o encarara confuso, seus olhos se focalizaram com os do Potter e ele pode notar algo estranho que vinha dele, seu rosto parecia mudar, as feiçoes mudavam o tom ruivo de seus cabelos eram substituidos para um negro tão escuro como o breu, a pele ia clareando se livrando das sardas e adquirindo um tom palido como papiro, rosto de feições delicadas e com um queixo quadrado e com caracteristicas que se viam em pessoas famosas, ele crescia alguns centimetros e logo não havia nada nele a não ser o mesmo sorriso que causara a furia do comensal. Ele erguera a varinha rapidamente e lançara um feitiço que fizera Rodolfo rodopiar no ar e cair num estrondo na neve. Rodolfo parecera artoudoado, Rasbatan encarara o agressor do seu irmão para no fim reconhecer um rosto diferente do de Tiago.
_ Lupin? – disse Rasbatan – Você mas... – Teddy se localizava em frente aos comensais.
_ confuso Raby? – disse Teddy que usara o apelido pelo qual o comensal era chamado nos tempos de Hogwarts, apelido que sua avó lhe contara momentos atrás – pois, veremos se um duelo melhora as coisas – ele erguera a varinha – venha... ou está com medo?
_ não me subestime moleque... – disse Rasbatan sacando a varinha das vestes após jogar Slughorn no chão o professor possuia um feitiço que o impediu de se movimentar, estava em um estado semelhante a uma estatua – eu usava maldições imperdoaveis mesmo antes da mestiça imunda da sua mãe ser consebida.
_ se arrependera da suas palavras... – disse Teddy cujos os cabelos ficaram num tom flamejante de vermelho assim como seus olhos – ninguem fala assim da minha mãe.
Rodolfo se levantara com dificuldade, sentira um pequeno rio de sangue a escorrer por um corte na sua testa, ele voltou os olhos para o irmão que encarava o jovem professor que agora mantinhasse numa posição de duelo frente a Rasbatan que fazia o mesmo, os olhos negros percorreram os outros comensais que pareciam estaticos frente a cena, Lestrange erguera a varinha e estava prestes a atingir Lupin pelas costas mas alguem pronunciara palavras que ecoaram pela floresta.
_ você a quer Lestrange – disse uma voz vinda de trás de todos os comensais em meio
a floresta – ela está comigo, venha me procurar na floresta, e se me encontrar e se provar digno dela... ela será sua... isso é claro, se estiver preparado para isso...
_ eu vou encontra-lo garoto tolo, e irei mata-lo – disse Rodolfo – pagara com a vida pelas suas palavras.
Rodolfo se transformara em fumaçava e se dissipara como um jato pelos ares, o cometa negro quase atingira os cabelos vermelhos como labaretas escaldantes de Teddy, ele sorrira olhando os outros dois foragidos de Azkaban remanecentes, e voltou seus olhos rapidamente para o chão, onde Alvo parecia paralisado frente todos os acontecidos.
Alvo fora surpreendido, ele realmente esperava que Tiago fosse integrar a pedra, mas agora, a se envergonhava de pensar que ele fosse capaz de fazer algo do tipo, sentira alguem a lhe tocar fora quando uma voz lhe soara baixo:
_ Ei heroi – era a voz de Scorpio que soara abafada – se quiser sobreviver... – a face do garoto surgira no ar do nada, e flutuava fantasmagoricamente – entra aqui embaixo...
Era Scorpio, o garoto usava certamente uma capa da invisibilidade, grande o bastante para mante-lo coberto por inteiro, Alvo rastejava até ele, e sentiu ser envolto pelo amigo por um tecido leve e macio, como se tivesse sido feito por agua ou como uma forte rajada de vento, lá dentro ele se surpreendeu ao notar que Scorpio não era o único ali, ao lado do loiro uma garota de cabelos ruivos rebeldes e volumosos segurava a varinha em punho como se a qualquer momento fossem ser atacados, mas quando vira o primo, Rose o abraçara fortemente, quase lhe matando de tão sufocado.
_ você está bem? – disse Rose preocupada – eles fizeram algo para te machucar? Oh... Merlin, você tem varias cicatrizes, e essa na sua mão...
_ Ruiva dá um tempo... se não percebeu tem um duelo acontecendo lá fora – disse Scorpio – é bom ter o Al de volta... mas será que podemos dizer isso depois de sair da zoa de conflito?
Fora nesse momento que uma das enormes arvores que rodeavam a clareira criaram viva, e uma de suas raizes saltara do salto e com um movimento rapido rebatera Umbridge para longe, como um balaço rebatido por um bastão em meio a um jogo de quadribol, pelo menos fora o que lembrara a Alvo aquilo. Logo surgira das sombras um homem, que logo o trio de primaristas reconheceu como Neville Longbottom o professor de Herbologia, a seu lado estavam Rony, Hermione, Gina e Draco, e a frente do grupo caminhava um gato com marcas ao redor dos olhos, eram como marcas de oculos mas em um gato parecia ridiculo a ideia. Os olhos de Umbridge se ceraram e os dentes trincaram frente ao felino que se aproximava dela. Logo o gato tomara sua verdadeira forma, era uma mulher já de idade avançada vestida com roupas bruxas e com um chapeu que pendia ao alto da cabeça, seus olhos se encontravam com o mesmo odio que recebia da mulher a sua frente, tendo como única diferença os oculos de meia lua. Ela e Umbridge iniciaram um duelo mudo, a diretora bloqueava todos os feitiços que lhe eram dirigidos causando pequenas explosões de fogos verdes, para no final Dolores se ver estuporada por Minerva sendo jogada contra uma arvore que rapidamente com um aceno de varinha de Neville envolvera os galhos ao redor da fugitiva.
_ Minerva, querida... – disse Umbridge – quanto tempo não? E você Longbottom... parece que finalmente tomou jeito não? Não é o mesmo patetico de antigamente.
_ é aprendi alguns truques novos Umbridge – disse Neville que fizera um aceno e os galhos se apertaram envolta da cintura dela – me diga se reparar...
_ queria dizer que é um prazer em reve-la mas estaria mentindo – disse Mcgonagall – você sabe que tudo acabou não Dolores? Temos aqui um auror que te levara para a Azkaban de volta a sua cela.
_ se ele puder capturar fumaça não é mesmo? – disse Umbridge – até mais Rasbatan, Greyback... – ela se virara para o comensal que perdia feio para Lupin e para Greyback que estava cercado por Rony, Hermione e Draco, já Gina amparava Harry quase inconciente nos braços – foi bom trabalhar com vocês... – ela se tornara fumaça negra e estença e espacara dos galhos da arvore que a prendia.
_ vaca... – disse Neville e Minerva o encarara inquisidora – desculpe diretora, eu não...
_ não se desculpe Professor Longbottom – disse Minerva – mas se refira aquela mulher com insultos piores do que vaca... isso para ela é elogio.
Alvo e os outros caminhavam pela floresta sob a capa da invisibilidade quando ouviram alguns ruidos indos da clareira, olharam lá e tiveram uma das piores visoes possiveis, Greyback tinha as feiçoes e a se retorcerem, tomando novas formas, tendo seus membros a se esticarem e pelos a lhe crescer pelo corpo agora esguio como de um animal, pode se ouvir gritos de Hermione quando o lobisomem avançara sobre Rony, e Scorpio segurara Rose para que ela não saisse de sobre a capa, Draco fora jogado contra uma arvore por um simples soco de um animal, Hermione tentava arrastar seu marido inconciente mas sem resultado pois ele era muito pesado para que ela o movesse, Harry tentava inutilmente se erguer e tentar chamar a atenção da fera para longe de seu melhor amigo, mas invão, pois minutos depois caira novamente em decorrencia de um feitiço perdido que vinha do duelo de Teddy e Rasbatan.
O Lobisomem agora cercava os pais de Rose, a garota se encontrava as lagrimas ao lado de Alvo, e ele pode perceber Scorpio a segurando ainda mais forte contra o corpo para que ela não saisse dali, ele repousara a cabeça dela em seu ombro, e fora então que a garota começara a chorar compulsivamente, enquanto o loiro lhe acariciava os cabelos.
Hermione lutava contra o lobisomem com feitiços que pareciam não fazer efeito contra ele, fora quando o lincantropo segurara a mulher pelo pescoço, ela sentira o cheiro do bafo da fera em seu rosto, Gina apontava a varinha para ele, mas o medo era nitido em seus olhos, Minerva se colocara ao lado dele, assim como Neville que carregava Slughorn nas costas com dificuldade, ambos apontavam as varinhas para o lobisomem que olhara raivoso para todos, e fugira para a floresta em meio a feitiços que lhe antigiam sem surtir efeito, largando Hermione que caira sobre Rony, a fera se enfurecia a cada feitiço que lhe atingia a pele uma feia queimadura surgia, e partes ainda emanavam fogo e fumaça, a fera surgira perto do local onde o trio ainda se encontrava sobre a capa da invisibilidade, Alvo pode perceber Scorpio a engolir em seco e se colocar frente a Rose com a varinha em punho. Scorpio encarava a situação com medo, mas não demonstrava isso, apesar de ser nitido em seu olhar, e no modo como segurava a sua varinha, estava ali se mostrando confiante e atento, para caso o monstro os atacassem. Greyback se aproximara deles, o cheiro que emanava dele em decorrencia dos ferimentos, e do pêlo queimado, se tornavam cada vez piores a medida que eles se aproximavam, ele farejara o ar proximo ao rosto dos garotos que puderam ver a capa se mover um pouco, o Trio caminhava lentamente para tras conforme o lobisomem se aproximava, até que Rose tropeçara em uma das raizes de uma das arvores, e caira, a capa não fora o suficiente grande para protege-los, e ela escorregara, revelando cada um deles.
_ não façam movimentos bruscos – disse Scorpio – no três... todos atacamos... – Scorpio pode notar os dedos de Rose a ir em direção a varinha dela que estava um pouco longe, o minimo movimento chamou a atenção do lobisomem que avançou sobre ela e lhe agarrou pelas vestes – ROSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSE....
A grande besta fugira para a floresta, Alvo não pudera acreditar no que via, ficara estatico por alguns segundos, Scorpio ainda tentara atingi-lo com feitiços mas ele corria muito rapido sobre quatro patas, e eles não atingiam o lincantropo em movimento.
_ ME SOLTE SUA COISA BURRA... – a voz de Rose podia ser ouvida atraves da floresta – me solte agora – ela se contorcia mas nem isso lhe livrava dos dentes da fera – ME AJUDEM, ALVO SOCORRO...
_ Solte ela mostrengo – disse Scorpio que corria mais que tudo atrás da fera – Estupefaça – o feitiço nem fizera efeito – Solte ela agora... ROSSSSSSSSSSSE ESTOU INDO...
_ feitiços comuns não funcionam com ele – disse Alvo que agora alcançara Scorpio sem folego – temos que ter um plano...
_ eu tenho um... Alvo... sei que vai parecer loucura o que vou pedir mas... vai ter que fazer – disse Scorpio receoso ele então ouvira o uivo do lobo – agora... ouça bem...
O lobisomem estava sobre uma pedra que dava para um riacho que corria por entre a floresta, nunca fora ouvido falar da existencia daquele lugar, pelo menos Rose não se lembrara de um riacho nos livros que lera sobre Hogwarts ou sobre a planta do terreno que estudara, mas não se lembrava de muita coisa agora naquele momento, é incrivel como se esquecem coisas quando se está nos dentes de um animal hibrido como aquele.
_ sabe? – disse Rose encararando os olhos da fera diretamente – deveria escovar os dentes sabe? Seu bafo é pior do que de um cão vira-lata, apesar que o bafo deles comparado com o seu é até cheiroso – o grande lobo rosnara sem solta a garota da boca – ok... foi apenas um comentario... mas a intensão foi ofender mesmo... desculpa.
Barulhos foram escutados vindos da floresta e a cabeça do lobo se enguera em direção as arvores, e seus ouvidos pareciam ruir frente ao som que era emitido de lá, Alvo saira sua expressão facial demonstrava o quão intenso estava, a pressão era algo perceptivel em seus movimentos rigidos enquanto caminhava sobre a neve fria e gelida que cobria o chão, o enorme lobo que era Greyback prendera mais intensamente as vestes da garota ruiva, que olhava para toda aquela situação preocupada, como se sentisse a falta de um certo loiro ao lado do primo, enquanto isso por de trás da grande pedra caminhava ali a passos rapidos deixando apenas marcas de tenis pelo caminho, pois a pessoa não se encontrava visiveis aos olhos, sobre a capa Scorpio se encontrava pronto para botar seu pano em pratica, sentia medo, afinal um simples erro para que Rose Weasley fosse retalhada pelo lobisomem, o lobo saltara da enorme rocha e encarava Alvo nos olhos, otimo pensara, agora era a hora de colocar seu plano em ação, erguera sua varinha na altura dos olhos, em uma posição de combate, estava pronto para agir.
Enquanto isso, Rodolfo ofegante procurava pela floresta algum sinal de Tiago, a voz de Tiago não se encontrava mais no sonorus, de forma que as cegas o comensal estava a vagas pela floresta escura, tendo apenas como guia a luz da lua cheia, ele sorria, Greyback deve está tendo uma grande noite hoje, ele pensara ao imaginar Teddy Lupin e quem mais tivesse aparecido após ele, tendo que encarar um lobisomem adulto transformado. Fora quando da intensa escuridão surgira um brilho prateado e incadecente, e uma imensa sensação de felicidade descomunal o invadira, ao se aproximar mais da criatura celeste percebera feições semelhantes a de um animal quadrupede e com uma vasta cabeleira a envolver sua cabeça, os olhos perolados lhe encararam para em seguida soltar um rugido que lhe fizera sacar a varinha assustado, pois tamanha era a veracidade daquele animal que por pouco se esquecera da sua verdadeira origem, aquele era nada mais nada menos, um leão, simbolo da Grifinoria, o patrono de Tiago Sirius Potter. O Leão saltara por entre as raizes enormes das arvores, e passara or de baixo de arvores secas trombadas e saltara sobre troncos caidos, para no final sair em um lugar que seus olhos logo reconheceram como o lago negro, e as margens dele, sobre o pier estava aquele ao qual estivera procurando, ele encarava a bela esfera prateada que refletia na agua, quando seu Leão se pusera a seus pés e com um rugido anunciara que o visitante chegara para a festa.
_ Olá Rodolfo, mais uma vez nos encontramos – disse Tiago com uma voz seria que em poucas situações o garoto possuia – eu o estava esperando, queria que visse isto.
O ruivo girara algumas vezes sobre sua mão o anel que trazia em si a segunda reliquia da morte, de uma nevoa saira por entre seus dedos cobrindo todo o lago e dificultando assim a visão da floresta ao redor deles, tudo que agora Rodolfo via era o garoto por entre a densa camada branca, de repente tudo ficara frio como se dementadores lhe rodeassem, ele conhecia muito bem como era essa a sensação devido os anos que passou em Azkaban, fora quando da nevoa se formara a silhueta de uma mulher, com longos cabelos negros que pediam dos ombros até a sua cintura, face palida e magra mas mesmo assim mostrava traços de uma beleza, porem se mostrava triste e rancoroso, para não dizer sem vida, ela vestia um vestido simples, e que dava um ar inocente a mulher, apesar de simples o vestido possuia alguns detalhes que lhe faziam belo, como rendas e um colar de perolas que lhe acompanhava assim como um buque de violetas, aquela era a imagem que Rodolfo possuia de sua esposa, Bellatriz no dia em que se viu mais perdidamente apaixonado que nunca, o dia de seu casamento, ele caminhara dificilmente até a mulher, as pernas banbas dificultavam que o fizessem tão facil, cada passo parecia lhe fazer afundar um pouco sobre a neve, ele a encarava agora de perto, e percebeu um leve sorriso a se erguer para em seguida morrer, ela não parecia assim tão feliz em vê-lo, seus olhos agora espressavam o odio e raiva que ela sentia, para não sentir o desprezo para aquele que um dia fora seu marido, ele erguera os dedos temerosos, tentara lhe tocar a face, mas era como tentar tocar o vento, nada sentira ao fazer isso, os dedos atravessaram a imagem da falecida Lestrange, fora então que um brilho ofuscante começara a brotar de seu peito semelhante a um corte, ela lhe encara com um fraco sorriso, para então explodir diante dos olhos de seu viuvo que se viu envolto por uma nevoa que antes lhe formava, Rodolfo caira no chão estatico, encarando o lugar que antes ela ocupava, de seus olhos brotavam lagrimas que escorriam por seu rosto se perdendo em sua barba, quando a visão do nevoeiro se dissipara ele olhara para sua frente e percebera o que acontecera.
_ como eu disse Rodolfo... ela não te amava – disse Tiago.
Potter estava ajoelhado sobre o pier e com uma faca de prata acertara a pedra, rompendo-a em milhões de pedaços, fragmentos tão pequenos que se espalhavam por todos os cantos. Rodolfo se erguera com dificuldade seus olhos ainda se mostravam brilhantes por conta das lagrimas que lhes rodavam, mas eles tinham o odio mortal que lhe consumia por dentro para no final, ele correr em direção a Tiago e ambos cairam no lago congelado.
Das Trevas, uma figura encarava a tudo, em seu ombro um falcão peregrino parecia agitado, e por de baixo da mascara podia se ver sua boca se retorcer e seus olhos azuis frios e gelidos como o lago negro, encaravam furiosos, a cena, para no final tomarem uma feição tranquila, e um sorriso lhe invadiu os labios, ele tentara acalmar seu passaro lhe fazendo carinhos no bico, e no final lhe pronunciar:
_ não se aflija garoto – ele soltara um fraco riso sem graça – tudo vai dar certo, lembre que todos os problemas nessa vida tem uma solução, até mesmo a morte, mas isto cabe aqueles que não tem medo de desafia-la – ele voltara as costas ao lago, e caminhara em direção ao centro da clareira que se encontrava – agora... deixemos Lestrange ter sua vingança, quem mandou Potter mexer com os sentimentos dele? Apesar de que tudo que foi dito aqui foi verdade, eu mais que ninguem sei disso.
O homem encapuzado parara, e o falcão lhe abandonara o ombro, e o corpo de seu dono assim como o de Bellatriz Lestrange se desfizera, mas em uma densa fumaça negra, que deixara naquele lugar a sensação terrivel que era o gosto do medo e o poder que ele emitia.
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