Os irmãos Lestrange



   Tiago saia em meio a rodopios de uma velha lareira de pedra dando de cara com o que parecia um velho bar empoeirado, havia algumas mesas tortas, um balcão e algumas garrafas em uma estante, o ambiente não transmitia aquela alegria do Três Vassouras ou o jeito acolhedor e amistoso do Caldeirão furado, era sombrio e misterioso, tinha a fama de ser freqüentado por pessoas estranhas e o seu dono não era o que se podia chamar de um bom anfitrião, aquele era o Cabeça de Javali que alguns anos passados havia servido de modo de entrada dos membros da ordem e outras pessoas no castelo de Hogwarts, durante a grande batalha na qual Voldemort fora derrotado. Talvez fosse por isso que Alvo escolhera aquele lugar, quantas vezes as crianças não vibraram com o relato da batalha, certo que certamente seu pai cortara algumas partes que ele achava impróprias mas mesmo assim as historias da guerra eram emocionantes mas para quem vivera na época, talvez não fosse assim tão legais.

_ Tiago? - disse Alvo - ande logo - o garoto se localizava atrás do balcão encolhido - venha antes que alguém apareça.

Eles caminharam cuidadosos pela escada quando finalmente encontraram algo parecido com um quarto, nele havia o que se assemelhava uma sala, com poucos moveis entre ele um quadro de uma menina com cerca de 13 anos, ela possuía os olhos de um azul celeste e os cabelos lisos e negros, era muito bela, como um anjo, sem duvida era a melhor comparação que se podia fazer.

_ hei o que fazem aqui? - disse Aberforth, o velho dono do Cabeça de Javali - como ousam a invadir minha casa seus vermes idiotas - o homem levara a mão para o interior do casaco em busca da varinha, mas Tiago fora mais rápido e o estuporara antes mesmo de erguer a varinha contra eles.

_ Tiago você... - começou Alvo, mas o irmão o interrompeu.

_ ele ia fazer o mesmo com a gente - disse Tiago dando de ombros e olhando para a garota no retrato que lhe olhava severamente - será que poderíamos passar? - ela não se movera nem uma polegada - por favor?

_ olha, sei que meu irmão não deveria ter estuporado ele - disse Alvo que fuzilara Tiago com olhar - mas precisamos passar, se pudesse nos ajudar abrindo a passagem, por favor, é importante que cheguemos ao castelo.

A garota encarara mais uma vez Tiago que lhe sorrira sem jeito para em seguida abrir passagem, os dois garotos seguiram pelo túnel por cerca de vinte minutos ou meia hora, tendo apenas como meio de enxergar a luz de suas varinhas, saíram na sala precisa que se encontrava vazia, pois nenhum deles havia desejado algo na qual ela pudesse se transformar. Saíram pelos corredores desertos, se não fosse por alguns alunos que decidiram por passar as férias ali, e professores que transitavam pelos corredores, após quase darem de cara com a professora McGonagall descidiram por se separar.

_ olha - disse Tiago - devemos procurar pelo Teddy mas vamos demorar séculos se nos mantivermos juntos - ele empurrara Alvo para dentro de um armário de vassouras quando percebera Fitch vindo pelo corredor e continuou a explicar o plano ali dentro - separados temos mais chances de achá-lo.

_ mas e o mapa do maroto? - disse Alvo com a sobrancelha arqueada - podíamos usá-lo, se ainda estiver no castelo nos dirá onde ele está - Tiago fizera dera um sorriso sem graça e Alvo revirara os olhos - o que você fez com o mapa?

_ esqueci em casa - disse Tiago e Alvo dera um tapa na própria testa não acreditando nas palavras do irmão - mas calma, vamos achá-lo sem ele, só levara um pouco mais de tempo.

Tiago abrira novamente a porta e quando se certificara de que tudo estava certo ele e o irmão saíram do minúsculo como cujo o dever era guardar matérias de limpeza mas que muitos alunos usavam para ter certa privacidade durante o namoro, pelo pensamento de Tiago surgiu a imagem de Fred e Sandy Finnigan saindo daquele mesmo armário um ano atrás quando ambos ainda namoravam, mas não era tempo para lembranças desse tipo, e a imagem se desfez quando Alvo se despedira tomando o caminho que levava a biblioteca e ele tomara o caminho da torre de astronomia.
Alvo anda pelos corredores próximos a biblioteca quando vira algo que lhe pareceu Teddy descendo as escadas em direção as masmorras, ele o seguira, mas a escuridão era imensa, mesmo com as chamas verdes dos castiçais a brilhar, sua visão ainda era dificultada pelas sombras. Fora quando ouviu barulhos como de pessoas conversando, fora seguindo a apurar os ouvidos e a tatear as paredes para não tropeçar, foi quando alguém lhe colocara a mão sobre o ombro, pode sentir os pêlos da nuca a se arrepiar, procurara a varinha entre as vestes para então perceber que a perdera, o que lhe fez gelar antes de encarar aquele que ali estava.
Um homem de estatura media, ilustres bigodes prateados de leão marinho, roupas que se assemelhavam a um roupão verde com detalhes em prata muito semelhante ao que Zach Zambine usava para dormir, sua careca reluzia ao brilho da chama do castiçal que trazia, assim como também iluminava seu rosto bondoso e com um sorriso agradável.

_ Alvo, meu garoto, o que faz aqui? - disse Slughorn com a voz num tom amistoso - pensei que estivesse em casa passando as festas.

_ estava - disse Alvo com uma voz aliviada ao perceber que era o professor - o senhor por acaso viu o Teddy? Pareceu ve-lo por aqui.

_ ah... o professor Lupin esteve em minha sala - disse Slughorn - queria minha ajuda em algo...

_ ele por acaso não te mostrou um... Anel, mostrou? - disse Alvo e a feição do professor se tornou interrogativa com uma de suas sobrancelhas arqueadas - digo, ele...

_ não precisa dizer mais nada Alvo - disse Slughorn - sei do que fala, alias, me admira saber de uma coisa dessas, como você sabe?

_ eu encontrei o anel - disse Alvo que por uma estranha razão não podia mentir para o professor - daí emprestei ele para o Teddy para ele estudar e descobrir a origem, e é uma longa historia para se contar agora - Alvo terminara de forma um tanto rude, mas não tinha tempo para bater papo com o professor de poções e explicar tudo, tinha que achar o Teddy logo.

_ compreendo, o senhor Lupin está a minha espera no estoque de poções - disse o Professor - estivemos a trabalhar na pedra juntos.

_ ele está? - disse Alvo - será que eu podia acompanhá-lo? Preciso falar com ele.

_ claro - disse Slughorn sorrindo de forma a salientar seus bigodes - me acompanhe.

Enquanto isso, Tiago caminhava pela torre de astronomia, nem sabia o que lhe fizera ir ali em cima, mas por uma estranha razão algo lhe dizia que aquele lugar era o certo para ele estar, não sabia o porquê, no entanto não era tempo para criticar os próprios pensamentos. Fora quando escutara alguém lhe chamar olhara ao redor e notara alguém ali, vertido em sangue se encontrava aquele aos quais eles estavam a procura, seus cabelos estavam num castanho opaco e a pele pálida como a de um fantasma, Teddy Lupin tinha sido atacado, e poderia morrer se não fosse cuidado a tempo.

_ Teddy? - disse Tiago - mas como o que aconteceu? Quem fez isso?

_ escuta Tiago - disse Teddy agarrando com as mãos molhadas com o próprio sangue o garoto - tem que sair daqui... Consegui despistá-lo, mas... Ele pode te encontrar... Ele vão me Encontrar... - barulhos são ouvidos - ele está vindo... Saia daqui.

_ eu vou sair, mas você vem comigo - disse Tiago colocando o braço de Teddy ao redor de seu pescoço - irmãos não abandonam uns aos outros cara, e você é como se fosse um irmão mais velho para mim.

Ele ajudara Teddy a se erguer e os dois foram descendo com dificuldade as escadas para o andar de baixo, cada degrau parecia fazer cada osso do corpo do professor dor ainda mais, como se partissem a cada passo dado, o sangue se espalhava deixando uma trilha pela escada e em seguida o corredor que tomaram em direção a enfermaria, o peso era algo que dificultava muito, Tiago não estava acostumado em arrastar uma pessoa ferida pelos corredores, daquela vez fora fácil carregar McLarren o garoto não era assim tão pesado e grande, e era da sua idade, não alguém mais velho. Fora quando escutara barulhos, e olhara, mas não havia ninguém, ele notara que o corredor em que estavam de repente ficara escuro, fora quando foi quase atingido por algum feitiço lançado das sombras, procurara por alguém que poderia ter o lançado, mas seus olhos não localizaram quem era.

_ eles descobriram que está comigo - disse Teddy sorrindo fraco e com a voz arrastada - ou melhor, estava não está mais...

_ o que? Do que está falando Teddy? - disse Tiago - o que não está... a pedra - disse num sussurro quando um segundo feitiço fizera com que pulasse de lado deixando Teddy cair no chão - ela existe de verdade Teddy?

_ sim, existe... E funciona muito bem... - disse Teddy rindo com dificuldade enquanto Tiago sacava a varinha com a mão livre e tentava se defender de quem os atacava - vi meus pais, eu os vi Tiago, meu pai é muito legal e bem simpático, minha mãe é linda... Muito linda - ele sorria fraco para então dar de desmaiar lutando para que isso não acontecesse - você deve me abandonar e se esconder...

_ não - disse Tiago sem encarar o professor - me diga onde está o anel, e fique acordado ok? - disse Tiago defendendo um feitiço que quase os atingira - mas que merda, esse cara está invisível?

_ agora que percebeu? - disse Teddy com um fio de voz que parecia muito distante - fala serio, depois dizem que nos Lufa-lufas é que somos lerdos - ele desmaiara logo em seguida e sua cabeça pendera para o lado e o peso se tornara algo insuportável para Tiago continuar a sustentar de forma que deixara o corpo adormecido de Lupin ali estirado.

Seus olhos castanhos procuraram pelo corredor algum sinal de seu oponente oculto, e se defendia de todos os feitiços que lhe eram dirigidos, sua mente percorria a uma lembrança antiga um feitiço que Rose lhe dissera uma vez, e que, no entanto não guardara. A voz de Rose soara então em sua cabeça e ele gritara

_ homenum revelio - disse Tiago e ele pode notar uma figura humana a se tornar visível mas por não ser muito bom nesse feitiço o homem acabara por ter uma aparência transparente como a dos fantasmas, mesmo assim o garoto pode reconhecer seu rosto - Rodolfo Lestrange.

Ao mesmo tempo em que era atingido por um feitiço no peito, seu corpo produzira profundos cortes na carne e pele e ele teve a sensação de uma lamina quente a cortar seu interior e sua garganta estava a se afogar com o próprio sangue, sangue escorria por sua boca e pode sentir suas costelas a se estalarem e partirem, e por um profundo corte em sua testa um fio espesso e rubro escorria, ele caira no chão e vomitara uma grande quantidade de sangue caindo ao lado da poça que se formara no chão, que feitiço era aquele? Com certeza era das trevas, poderia ser bem possível que fosse o mesmo que atingira Teddy.

_ sim Potter, sou eu - disse Rodolfo caminhando até ele e fazendo questão de pisar em Teddy quando passara por ele - sabe, não esperava por você aqui, mas não veio sozinho não é mesmo? Mas isso não importa, tenho você aqui, e posso matá-lo se quiser.

_ e por que não faz? - disse Tiago - tudo o que fez foi tentar me derrubar...

_ tem certeza? Olha para seu estado Potter... - disse Rodolfo a encarar Tiago que parecia ter caido da vassoura que estava a vários metros de altura - irá morrer de qualquer jeito nesse ritmo, não gostaria de acelerar as coisas, sabe Potter, uma coisa que admiro nas pessoas é a dor que sentem, vê-los se contorcer, gritar... É uma coisa linda.

_ sádico - disse Tiago que recebera um tapa no rosto.

_ não sou sádico garoto, sou apenas um admirador da verdadeira existência humana que é os seres humanos causando dor uns aos outros, não digo fisicamente, mas emocionais, e psicológicas também - disse Rodolfo - todos somos torturadores Potter... Todos já fizemos alguém sofrer pelo menos uma vez na vida... Você fez...

_ não me comparece com você - disse Tiago - eu nunca serei como você...

_ é pode ser que não - disse Lestrange sorrindo - mas tem tudo para ser um grande comensal algum dia meu caro... Um grande potencial.

_ nunca me uniria a vocês - disse Tiago cuspindo mais sangue no chao - vocês são porcos imundos e preconceituosos, que desprezam aqueles apenas por serem diferentes.

_ é somos - disse Rodolfo - mas nem todos nos juntamos aos comensais por causa de pensamentos, muitos entram por causa de dinheiro, poder, sede de sangue, poder matar quantos quiser... e também tem o... Amor... - seus olhos encararam os de Tiago e ele murmurara - não sabe o que uma pessoa poderia fazer pela pessoa que ama Potter...

As mãos de Tiago estavam a tatear pelo chão a procura de algo, sua varinha, mas quando estava próximo de alcançá-la Rodolfo a lançara para longe com um feitiço.

_ não, não, não, estamos conversando tão bem, e quer estragar isso - disse Rodolfo com uma voz de falsa decepção - olha, estou indo embora, mas antes, quero te fazer uma proposta.

_ não estou interessado - disse Tiago com uma voz rude e Rodolfo lhe enfiara a varinha com a ponta em brasa num ferimento em sua barriga, era como se suas entranhas queimassem em brasa, ele então tirara a varinha suja de sangue e limpara com a ponta dos dedos enojado com o sangue mestiço daquele garoto.

_ me traga a pedra e você terá seu pai de volta - disse Rodolfo - não está com ele - disse apontando com a cabeça para Teddy - mas ele sabe onde está.

_ como posso confiar em você? - disse Tiago com a voz fraca - não é uma pessoa confiável - soltara um riso fraco e cínico.

_ bem terá que confiar em mim - disse Rodolfo - do contrario seu pai morre - ele se levantara e dissera - até lá, maus sonhos Potter - e Tiago sentira sua vista se apagar.

Enquanto isso nas masmorras, Alvo entrara no estoque de poções a alguns tempos, e ali estava com o professor a espera de Teddy que não chegava, o professor preparava uma poção no lugar, em um pequeno laboratório portátil o que era estranho em vista de que tinha uma sala muito grande para isso, um escritório, e estava ali, o Sonserino levara a mão as vestes onde apertara fortemente a varinha entre os dedos, ao fundo da sala uma pequena vitrola tocava uma opera com uma voz melancólica, dava arrepios ao garoto uma musica tão fúnebre como aquela, ele repousara a xícara de chá que tomava sobre a mesa havia bebido apenas a metade apenas por cortesia ao professor, pois o chá estava horrível, fora quando da boca do professor se rompeu sua voz que fizera os pelos da nunca de Alvo se arrepiar ainda mais.

_ sabe Alvo - disse Slughorn - sempre me interessei por poções nos meus tempos de estudante, e eu sempre adorei um tipo em especial... - os olhos negros do professor encararam o garoto com um brilho diferente - Venenos, podem ser facilmente produzidos com os ingredientes certos, sabia que as mais belas plantas possuem uma toxina muito nociva, ou então que os menores animais como algumas espécies de sapos que tanto seu amigo Lorcan adora podem produzir uma substancia paralisante que impossibilita todo o sistema nervoso, e é claro temos as cobras... - o professor continuara a dizer, mas fora quando a vista de Alvo começara a se destorcer - algum problema meu jovem?

_ eu... Não me sinto bem, tenho que procurar o Tiago - disse Alvo se levantando, mas sendo recolocado na cadeira por Slughorn - eu... Preciso encontrar o Tiago...

_ claro, em breve o verá - disse Slughorn - fique, Lupin logo estará aqui, chegara logo, beba seu chá, tenho certeza de que melhorara.

_ isso não é chá - disse Alvo com a voz esbagaçada como se tivesse recebido uma anestesia - quem é você? Você não é o professor Slughorn.

_ correto, eu não sou - disse Slughorn - sabe garoto, eu depois de Snape sempre fui o comensal que mais conhecia Poções, Venenos em especial, e sabia preparar a poção polissuco como ninguém, mas me diga se tive reconhecimento disso? Nunca, as pessoas me desprezavam apenas por ser um dos mais novos comensais, mas o mais engraçado era que o Bartô Crouch Jr. era tratado com respeito, e nos tínhamos a mesma idade.

_ polissuco então é isso... - disse Alvo - é dessa forma que tem estado em Hogwarts esse tempo todo, vocês se passaram pelo Slughorn.

_ muito rápido esse raciocínio Potter - disse Slughorn - em vista que está numa situação em que suas faculdades mentais estão a se perder aos poucos.

_ estou morrendo não estou? - disse Alvo apenas a enxergar vultos em um nevoeiro denso - você me envenenou.

_ oh... Pode ser que sim - disse Slughorn - vamos Potter se anime, a morte não é assim tão ruim - Slughorn rira quando notara a poção a perder o efeito e estava a retornar a seu estado normal - com licença, preciso beber meu remédio - e retirara um pequeno frasco do bolso, o mesmo que vira com o professor no dia do jogo de quadribol - precisamos continuar com a encenação não é mesmo?


_ não irão escapar - disse Alvo tentando se colocar de pé mas seu corpo pesava uma tonelada e suas pernas estavam moles como se todos os ossos tivessem sido removidos - eu não deixarei... - com dificuldade tirara a varinha do bolso - vai ter que duelar comigo primeiro.

_ os delírios chegaram não é mesmo - disse Slughorn rindo cinicamente - pensa que pode me derrotar sozinho... Coitado, sua vista está embaçada - Alvo pode perceber a imagem do professor se contorcer e todos os móveis da sala a tomar formas incríveis - seus ouvidos não conseguem definir os sons... Movimentos lentos...

Alvo erguera a varinha com dificuldade e tentara mirar num dos vários professores Slughorn que via a rodar pela sala, seus ouvidos podiam distinguir o barulho de alguns fracos a estourar, ele errara. O som das risadas do comensal podiam ser ouvidas como um eco distante, Alvo continuara a tentar atingi-lo mas em vão tudo o que ouvia em resposta a seus feitiços era barulhos de vidros explodindo, estantes desmoronando, o cheiro de madeira queimada, e pequenas explosões. Alvo se ergueu da poltrona e após alguns minutos tateando os moveis ainda existentes como se estivesse cego mesmo estando usando os óculos, escorregara nos líquido vazados de poções e com um estalo violento se via a encarar o teto que girava mais que um carrossel, pode sentir uma dor na cabeça muito grande devido à queda, e algo grosso e se espalhar pelo chão, suas mãos passaram sobre o liquido rubro que identificou como seu próprio sangue.

_ ora o que temos aqui - disse Slughorn - se não é um Potter no lugar que deveria ficar... - ele colocara o pé sobre o rosto de Alvo com força e o garoto sentiu seu nariz trincar e um fino risco de sangue lhe molhar os lábios - embaixo daqueles que são realmente poderosos.

Os olhos de Alvo se escureceram e a ultima visão que teve foi o das mãos de Slughorn se aproximando dele, depois nada restara a não ser as trevas.       

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