O ataque a casa dos Potters
Harry retornara de uma missão juntamente com Rony, a missão se tratava da captura de um grupo de bruxos que estavam praticando magia negra em crianças trouxas, era nesses momentos que agradecia a Merlin por seus filhos serem bruxos e estarem seguros em Hogwarts sobre a vigilância das pessoas que mais confiava, pois mesmo Hogwarts não era mais segura, aquele era o terceiro dia desde o embarque na plataforma 9 e meia, e muitas coisas haviam acontecido, Molly Weasley fora atacada o que gerou uma reunião dos Weasleys com a diretora da escola, Harry nunca vira Percy tão nervoso, era compreensível em vista que se tratava da filha dele, McGonagall dissera que vigiaria todos os outros para que isso não mais se repetisse, mas será que isso iria adiantar de alguma coisa? Por mais que acreditasse na sua antiga professora de Transfiguração algo dentro dele dizia que deveria temer por todas as crianças da escola.
Ele e Rony pegaram o elevador até o andar em que ficava o setor dos aurores, Rony aparentava cansaço e tentara fazer alguma piada referente à irritante musiquinha que tocava dentro do elevador, mas Harry vira que o amigo estava tão abalado quanto ele, uma das garotinhas trouxas que foram torturadas até a loucura por aqueles seres desprezíveis que agora se encontravam presos, lembrava muito Rose, e isso de certa forma chocara o ruivo.
Quando as portas abriram os seus ocupantes foram atacados por flashes e perguntas, vários Repórteres o cercavam, lhe fazendo perguntas sobre algo que ele não tinha conhecimento, coisas envolvendo, sua casa, algo sobre os fugitivos de Azkaban e sua filha Lily, quando ouvira o nome de sua filha ser mencionado agarrara um Repórter pelo colarinho e o jogara contra a parede.
_ Harry - disse Rony - o que você esta fazendo?
_ o que tem minha filha? - disse Harry - o que aconteceu com ela?
_ o senhor não sabe - disse o Repórter - a sua casa foi invadida senhor, Fenrir Greyback e Dolores Umbridge a invadiram.
_ como? - disse Harry - me conte tudo que você sabe.
_ Harry - disse Kingsley - deixe o pobre homem em paz.
Kingsley surgira do nada, e falara com sua voz serena e calma como sempre, rapidamente ele fora cercado pelas sanguessugas da imprensa mágica, mas não lhes dera atenção indo em direção ao Eleito e colocando sua mão sobre seu ombro.
_ venha vou levar-lo até sua família - disse Kingsley e Harry largara o pobre homem que caira no chão e de lá mesmo tirara uma foto do ministro e do chefe dos aurores
Kingsley ainda guiava Harry pelos ombros e Rony fazia o mesmo, fora quando já estavam a certa distância dos paparazzi que eles aparataram, os três apareceram num corredor de hospital movimentado, Gina viera logo abraçar o marido, ela estava muito abalada e dizia que não sabia que aquilo ia acontecer, que era culpa dela ter deixado Lilian sozinha com monstro em casa, Harry a consolava dizendo que ela não podia adivinhar aquilo.
Rony fora abraçar Hermione e seu filho Hugo ambos choravam muito, Hugo parecia estar sofrendo muito vendo sua prima naquela situação.
_ mas o que aconteceu? - disse Harry - pelo que ouvi Greyback e a Umbridge atacaram nossa casa.
_ sim - disse Gina entre soluços - eles atacaram, eu tinha ido ao Profeta porque recebi uma coruja falando sobre a matéria que tinha mandado para ser colocada na coluna de esportes, disseram que possuía alguns erros que deveriam ser consertados antes dela ser publicada.
_ mas se tratava de uma carta falsa - disse Hermione - quando Gina percebeu ao chegar lá o engano cometido temeu que algo estivesse para acontecer e me mandou para ver como Lily estava.
_ quando a Mione chegou lá - disse Gina - ela encontrou a casa revirada, e duelou com a Umbridge antes dela aparatar, o Greyback não estava mais ali, ela se feriu, mas não foi nada grave.
_ encontrei Lily escondida dentro do armário de monstro - disse Hermione - ela estava em choque.
_ e onde ela está? - disse Harry - quero ver minha filha.
_ Fleur esta cuidando dela - disse Gina - esta vendo se não aconteceu nada de mais grave com ela.
Harry caminhara até uma porta branca próxima de onde eles estavam onde se lia os dizeres “Curandeira Residente: Fleur Weasley” ele entrara encontrara sua filha sentada em sua marca, ela bebia uma poção calmante oferecida por Fleur e sobre a orientação da mesma deitara um pouco, Harry sentira alivio, sua filha estava bem e salva. Lilian percebera a presença do pai e erguera os braços para abraçá-lo, no meio do abraço a menina começara a chorar, um choro incontrolável.
_ foi horrível papai - disse Lilian - eu os vi, eles lançaram feitiços contra mim, queriam me matar, eu fugia correndo pela casa, e me escondi graças a monstro no armário.
_ vou deixaaar ros a sorzz - disse Fleur com seu sotaque francês - pooor farrvoor Reri no a forrrce demás, ela rrrá sorfera mui emocion hore.
_ claro Fleur - disse Harry
Fleur se retirara deixando pai e filha sozinhos, Harry limpara as lagrimas da pequena ruiva, sentara na cama e a aparou em seu colo a abraçando forte.
_ diga-me querida - disse Harry - o que aconteceu, o que eles fizeram? O que você os ouviu dizerem?
_ aquela mulher dissera ao outro para desistir de me procurar - disse Lilian - que eles deveriam se concentrar no que haviam ido fazer.
_ e o que eles queriam? - disse Harry
_ eles estavam procurando alguma coisa - disse Lilian - eles reviraram a casa toda eu vi, o homem estava ficando impaciente com aquilo tudo, disse que preferia... Que preferia... Estar comigo... Estar rasgando minha garganta com os dentes e me ver morrer lentamente...
_ aquele maldito - disse Harry - como ele ousa pensar em fazer algo assim com a minha filha?
_ eles continuaram procurando - disse Lilian - chegaram à cozinha onde eu estava escondida, o homem pareceu ter sentido meu cheiro, e caminhou até o armário, fora então que monstro pareceu e o atacou.
_ Monstro atacou Greyback? - disse Harry surpreso
_ sim papai ele foi muito corajoso - disse Lilian - ele esfaqueou o braço daquele desgraçado, ele saltou sobre ele papai, nunca pensei que um elfo domestico da idade do monstro fosse capaz de algo assim... Fora então que aquela mulher... Lançou um feitiço no monstro e ele caiu no chão sangrando muito, ele não se mexia papai, ele me olhou... Olhou-me antes de fechar os olhos... Papai o monstro morreu para me proteger...
_ Monstro - disse Harry um pouco sentido - daremos um enterro digno a ele...
_ não papai - disse Lilian - o corpo dele não estava lá quando a Tia Hermione chegou e me tirou do armário, ele sumiu... Aqueles malditos o levaram... Mas por quê?
_ eu não sei filha - disse Harry - eu não sei...
Harry, a esposa e a filha aparatam no quintal de uma bela casa num vilarejo calmo e tranqüilo. A casa era branca e possuía dois andares, era feita de madeira com base em pedra, possuía um jardim inteiramente gramado e com flores muito bem cuidadas, entre elas estavam lírios brancos, rosas brancas e vermelhas, tulipas, possuía arvores frondosas cujas flores amareladas caiam forrando o chão, havia ainda uma varanda que circulava toda a casa e um muro coberto por trepadeiras e um portão de ferro.
Harry carregava Lilian ainda abatida pela perda, ele caminhou até sua casa ao lado de Gina, logo aparataram ali Rony e Hermione com Hugo. Rony guiava o filho, ao que parecia o garoto também sofria com tudo aquilo, apesar de não ter presenciado a morte de monstro e o ataque a casa dos Potters. Ao entrar na casa o grupo encontrou na sala iluminado pela meia luz que emergia do fogo fraco da lareira um rosto que eles já conheciam. Harry estava com o psicológico tão devastado que atacaria a figura no escuro se não fosse Gina o impedi-lo. Das sombras surgiu o rosto, e o rosto de Harry tomou uma expressão surpresa e em seguida sua feição mudara para uma severa e rude, naquele momento a ultima pessoa que ele queria ver estava a sua frente, e essa pessoa era Draco Malfoy.
_ devemos conversar Potter - disse Draco - e essa conversa não pode mais esperar.
_ será que você não tem um pingo de consideração Malfoy - disse Rony - o Harry está passando por um momento difícil, a casa dele foi atacada pelos fugitivos de Azkaban, a Lily estava lá e viu tudo, imagina para uma garota ver tudo o que conhece desmoronar na frente dela, seja lá o que você tem para falar com o Harry pode esperar até amanhã.
_ eu falei com o seu amiguinho Weasley - disse Draco - creio que o Potter é velho o bastante para responder por ele mesmo.
_ falarei com você em um minuto Draco - disse Harry - vou colocar a Lily na cama e em seguida poderemos conversar, está mais que na hora de todos saberem o motivo de tudo isso estar acontecendo.
_ sabe de uma coisa que não nos contou Harry? - disse Hermione - alguma coisa que explique esses ataques a Hogwarts, a fuga de Azkaban, o ataque a sua casa...
_ infelizmente sim - disse Harry - creio que tudo se deva ao que aconteceu no passado, naquele dia da batalha de Hogwarts com a queda de Voldemort.
Com a pronuncia do nome do antigo inimigo, o ruivo estremecera fosse quanto tempo passasse Rony sempre temeria ao som daquele nome, por mais que o falasse sempre se lembraria de quanto aquele que se dominava Lord espalhou pelo mundo bruxo destruição e terror. A atitude de Rony foi algo que não passou despercebido pelos olhos acinzentados de Draco Malfoy que sorrira em deboche.
_ ainda teme a pronuncia desse nome Weasley? - disse Draco - que patético realmente Granger você podia ter tido algo melhor.
_ eu não podia - disse Hermione - eu tenho, o Rony é o melhor homem do mundo mesmo que ele mesmo não acredite às vezes.
Harry guia a filha para seu quarto localizado no piso superior, desde que reformara a casa de seus pais em Godric’s Hollow depois da guerra nunca estivera ali, no Maximo umas duas ou três vezes depois de pronta, optara por morar no Largo Grimmauld por ser próximo a cede no ministério, mas agora aquela era sua única casa, não voltaria mais para a casa de seu padrinho, era perigoso demais.
Harry descera as escadas, encontrara Draco a encarar a janela cuja gotas de chuvas caiam e embaçavam o vidro, Rony estava a cutucar o fogo da lareira para que aumentasse mais, Hermione lia um livro para Hugo que adormecia com a cabeça deitada em seu colo, Gina retornara da cozinha com uma garrafa de Whisky de Fogo, Harry descera a escada e se colocara de pé ao lado de uma pilastra.
_ sobre o que quer conversar Draco? - disse Harry
_ sobre aquele dia na batalha - disse Draco aceitando um copo de Whisky e virando metade - na Floresta Proibida, sei o que você fez, sei do seu segredo Potter.
_ de que segredo ele está falado Harry - disse Gina
_ me acompanhe até meu escritório - disse Harry - venha tambem Rony.
Os três homens entraram no escritório que ficava ao fundo do corredor, Harry se pusera sentado em seu lugar e frente a ele se sentou Rony, Draco preferia ficar em pé a encarar a rua deserta pela janela, Rony resmungara sempre odiara a atitude que o loiro adquirira com o tempo, na verdade sempre odiou qualquer atitude vindo dele.
_ o que você sabe? - disse Harry - sobre a Floresta Proibida?
_ sei de tudo - disse Draco - tudo o que consegui ver em sua mente, realmente o Snape não teve sucesso em te ensinar oclumencia, eu por outro lado me mostrei um grande aprendiz dele.
_ sabe tudo? - disse Harry - só pode estar blefando.
Harry se levantara e se dirigira a saída, por mais que sabia que o que Malfoy falava poderia ser verdade se envergonhava de sua atitude passada e não admitiria aquilo, nunca.
_ sei sobre a pedra - disse Draco - é isso que você esconde não é, o que aconteceu com a pedra.
Rony encara o amigo sem entender, este encarou o loiro com seu sorriso arrogante e ao mesmo tempo triunfante, ele sabia, sabia do segredo que após anos estava causando tantos problemas.
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