Capitulo 3



Cap3.


No dia seguinte Andrômeda despediu-se dos seus pais, foi acompanhada pelo seu padrinho Grigori até a escola de Durmstrang. Eles chegaram até lá e ele a deixou nos portões, abraçou e disse.


- Então Srta.. Fica aqui, estude direito, e mostre quem é a melhor de Durmstrang!


- Okay Grigori não vou te decepcionar! - Disse ela correndo em direção a dois jovens, uma menina loira, e um rapaz branco de cabelos preto e médio, que a acompanhou até o fim do corredor, fazendo os três sumirem da visão de Grigori Rasputin. Assim ele aparatou de volta ao Palácio real de Inverno em São Petersburgo. Ele começou andar pelas ruas que davam na porta principal do palácio, quando uma dor em sua cabeça o fez arquear quase caindo, se ele não segura no portão ele iria cair. A visão tomava sua mente, e sua consciência, com imagens sangrentas de rebelião, ataques e morte. O desespero tomou contar de Grigori, fazendo o pegar o pouco fôlego que tinha, e entrar porta adentro correndo, para avisar sobre o mal pressagio que rondava a família.


- Grigori você está bem? - Perguntou Ananka a um Grigori que respirava pesadamente.


- Onde estão todos? - Perguntava ele urgentemente a velha senhora.


- Estão na celebração de 300 anos da família real russa, na Catedral Uspenski


.


- Droga! Eles não podiam ter saído! Eles estão planejando um ataque hoje à noite! É preciso avisá-los!


Ele mal se recompôs e, saiu urgentemente procurando um local para aparatar, ele entrou em beco, e aparatou. Desaparatando momentos depois em frente à catedral Uspenski, por sorte ninguém viu, o som da orquestra era audível do lado de fora, como também a missa ao estilo trouxa rezada em latim. Ah o latim, a língua cheia de segredos, poucos trouxas sabiam quanto poder oculto tinha aquele idioma. Ele respirou, subiu os degraus, olhou ao redor do enorme salão. O salão era branco, bem iluminado, cheias de colunas grossas, de abóbada dourado, cheios de anjos e santos reproduzidos em ouro puro, abaixo de abóbada estava a família real, eles recebiam, as bênçãos do bispo, Nicholai parecia orgulhoso, porém ele precisava avisá-lo do mal que se aproximava deles. Grigori com os lábios roxos do frio foi até o chefe da família e relatou a gravidade dos eventos que se aproximavam, e quão necessário era, que eles voltassem para casa.


-È extremamente necessário que vocês voltem! - Dizia Grigori com urgência.


- Por que Grigori?


- Por que aqui vocês estão vulneráveis a ataques.


-Outra visão, Grigori? - Perguntou Nicholas preocupado.


- Sim, e muito pior. Temo que se concretize muito antes do esperado.


-Entendo, logo estaremos de volta ao Palácio, colocaremos o plano B em prática. Agora vá! Prepare tudo meu amigo!


- Sim, Senhor.


Grigori voltou pouco tempo depois, passou pela velha governanta que parecia querer lhe perguntar algo, ele ignorou-a rumando direto para os seus aposentos, ele não tinha tempo, era preciso preparar a fuga deles, antes que seja tarde demais. Pensava Grigori retirando vários papeis pergaminhos, com informações tornando seu escritório um caos, já havia escurecido onde estavam todos? Ele se perguntava até ouvir o som da carruagem da família chegando cortando o gelo sobre a rua. Nicholai, Alexandra, e Alexei já havia entrado no palácio e Ananka subiu o menino, enquanto Nicholai e Alexandra ambos preocupado, iam ao escritório nos aposentos de Rasputin, pois eles precisavam saber quanto tempo eles tinham, para onde eles iriam?


-Grigori? - Chamou Nicholas querendo ter sua presença notada.


- Oh Desculpe, sentem-se. - Falou Grigori selecionando alguns papéis e escrevendo algo em um pergaminho, pela cara dele deveria ser de extrema importância. Para depois se levantar e começar a falar.


- Serei breve. Como vocês já sabem, eu sou um mago, e tenho algumas habilidades, por exemplo, como prever eventos próximos. – Ele fez uma pausa. - Um ataque está muito próximo, que eu nem sei se poderei evitar a tempo.


- Quanto tempo Grigori? - Perguntou Nicholai seriamente.


- Infelizmente não sei como será, mas sei que será ainda esta noite.


-Mas Grigori, eu sou 100% humana, e Alexei é mais humano que mestiço. O ministério da magia não poderia nos oferecer asilo, não? - Questionou a Czarina Alexandra.


- Não, eles nem imagina Alexia, que os comensais estão tão ativos assim, só ouvem se rumores, e mesmo assim existem espiões lá dentro, não ajudaria em nada na situação de vocês. O mais indicado é que vocês fujam para casa de um primo meu Andrei Yefimovich, ele é o líder de uma comunidade bruxa, ele vai poder proteger vocês, enquanto, eu irei com o Alexei, e Andie para lá. – Novamente Grigori fez outra pausa - O tempo é curto não levem roupas, nada somente a sua varinha Nicholai. Agora vão aqui está, o endereço.


- Eu irei buscar o Alexei lá em cima - falou Nicholai saindo do quarto.


Nicholas e Alexandra saiam do quanto, em direção ao Salão Principal do palácio, quando ouviu uma explosão bater com os grandes portões do palácio, a porta fora arrombada. Ele descia as escadas, até ver um grupo de homens com roupas negras, um capuz, e mascaras de caveiras procurando pelo casarão. Isso o fez estancar seus passos, e voltar, deixando sua esposa aterrorizada e confusa, ele fazia sinais para ela regredir seus passos na escada, junto com ele. Ele ia subindo, até que um dos comensais que estava de vigia na porta viu seu pé ao subir a escada.


O comensal o seguiu, e eles já estavam em pé ao cômodo anterior, quando o comensal perguntou:


- Ei! Você ai! Aonde pensa que vai?


Nicholas não se virou só fez correr corredor adentro, tentando fugir e proteger sua esposa. O comensal correu atrás dele, mas Nicholai e Alexandra conseguiram voltar ao quarto de Grigori, Nicholai sabia que não tinha tempo, ele colocou o grande armário de carvalho escuro escorando a porta com o feitiço carpe retractum, ele esperava que isso desse tempo o suficiente que ele conseguisse aparatar junto com Alexandra. O comensal havia chamado os três que estavam junto com ele informando que havia os achado.


- Eles estão aqui!


- Droga! Não estou conseguindo abrir essa porta.


- Sai da frente seu idiota! Nem arrombar uma porta você sabe Alohomorra! - Gritou o segundo comensal, e aporta não se abriu.


- Parece que tem algo imprensando a porta. Bombarda!


E a porta explodiu, assustando o casal que estava prestes a fugir dali aparatando.


Nicholas apontou sua varinha para o comensal, colocando Alexandra de forma protetora atrás dele.


- O que vocês querem? - Gritou Nicholas ainda ameaçando o comensal com sua varinha em riste.


- Expelliarmus! - Gritou o comensal desarmando Nicholas


.


- Você sabe o que é, onde está?


- Eu não sei do que você está falando, é de ouro, dinheiro que você se refere? Leve tudo para seu Lord, mas deixe-me em paz, e minha família também.


- Nós queremos a menina, onde ela está? - Perguntou o líder dos comensais se aproximando do casal como um felino analisando sua presa.


- Eu não direi!


- É mesmo? Resposta errada! Crucius! - Gritou o comensal lançando um raio vermelho em direção a Alexandra, que começou a gritar e se contorcer convulsivamente sobre raio que saia da varinha do homem.


-Nicholas não fale, onde ela está. - Sussurrou Alexandra antes de perder a consciência.


- Eu não direi! Você vai ter que me matar! - Disse Nicholas sentado sobre as pernas apoiando o corpo desacordado de sua esposa.


- Essas são suas ultimas palavras? - Perguntou o arrogante comensal.


- Sim! - Disse ele reunindo toda sua coragem, pois ele sabia o que viria a seguir.


- Então..AVADA KEDAVRA! - O comensal gritou atingindo o casal no chão com um forte jato verde.


Nicholai só vira o verde, e depois o nada, seu corpo caiu sem jeito, inerte, sobre o corpo da sua esposa. Os comensais passaram pelos corpos como se não fossem nada, entraram num quarto de portas brancas, onde tinha um barquinho, e uma ancora com o nome do pequeno príncipe Alexei. Eles entraram, e no mesmo momento Grigori se escondia com um feitiço não me note, ocultando a presença dele e do menino assustado. Os comensais quebravam todos os ornamentos marítimos que enfeitavam o quarto, eles remexiam tudo. Alexei estava assustado, mas parecia petrificado, apenas seus olhos azuis arregalados inundados de lágrimas ao olhar Grigori, demonstravam o que o menino sentia naquele momento dantesco. Os comensais revistaram a casa toda, até que viram que não havia mais ninguém, abandonaram a casa, indo terminar o "serviço" em Durmstrang.


Grigori ao ver que era seguro, desfez o feitiço, saiu com o menino do quarto, passando pelo corredor ao chegar até a escada onde eles viram uma cena horrível, e triste.


Alexandra e Nicholas estavam mortos, inertes, com os olhos opacos, distantes e sem vida. O menino começou a chorar, desesperadamente, lutando para se desvencilhar de Grigori, e ver seus pais. Grigori o carregou, e desceu as escadas, achando um local que ele pudesse aparatar com o menino para seu esconderijo.


Grigori chegou junto com o menino em um enorme casarão de madeira, sua fachada estava escura deteriorada pela ação do tempo, mas havia uma luz amarela na casa, dando uma sensação de calor, e de segurança. Segurança, e paz eram tudo que eles mais precisavam naquele momento. Grigori bateu a porta, junto com o menino que tinha o rosto desenhado pelas lágrimas congeladas pelo rigoroso frio daquele local. A porta logo foi aberta por um homem, forte, alto, barbudo e ruivo que pediam que os dois entrassem na humilde residência.


- Entrem, Entrem!Antes que vocês congelem! - Disse o soturno homem.


- Obrigado Andrei. - Disse Grigori sacudindo suas vestes, e a do menino.


- Sentem-se vocês devem estar cansados. - Falou Andrei. - Tomem um pouco de chá, vai ajudar um pouco. Onde estão os pais do garoto?


Grigori fez um gesto com a cabeça que fez Andrei entender que eles estavam mortos.


- Sinto muito. - Lamentou Andrei olhando para o menino que voltava a chorar segurando tremulamente a xícara de chá em suas mãos. Grigori ao ver o menino naquele estado lastimável usou sua habilidade de controle mental, e pediu ao menino que o olhasse para ele e Alexei obedeceu no mesmo momento olhando em seus olhos, com um meneio de mão, Grigori ordenou que ele dormisse, e assim ele o fez. Grigori deitou o menino no sofá, tirou seu casaco, e pôs por cima do menino para que ele se esquentasse. Dormindo nem parecia que ele havia passado por tanto sofrimento naquele dia.


- Então Grigori o que aconteceu?


- Os comensais invadiram o palácio e assassinou os pais do menino, só restou ele e a irmã.


- E a menina?


- Está em Durmstrang.


- Grigori! Você não pode deixa ela lá está cheio de comensais recém-iniciados doidos para mostrarem lealdade ao Lord.


- E para onde a levarei?


- Para o único que pode protegê-la, que é Dumbledore.


- Andrei você é um gênio! Vou buscá-la, e levá-la a Hogwarts ainda hoje, nem que custe a minha vida, pois não sei se conseguiria protegê-la por muito tempo se a trouxesse para cá. – Ele parou um pouco e ficou pensativo e depois perguntou olhando sério para Andrei - Mas o Dumbledore protegeria uma bruxa nefellin como ela?


- Ele irá te compreender, é bem capaz que ele a ajude a compreender a missão dela, e treiná-la antes da ascensão completa dos poderes que ela possui.


- Irei imediatamente a Durmstrang, de lá vou a Dumbledore.


- Vá em paz Grigori! – Andrei falou abraçando seu primo fraternalmente.


- Cuidarei do menino.


- Obrigado.


Em Durmstrang...


O colégio estava em chamas, raios de varias cores voavam para todos os lados, pessoas lutavam, outros corriam, corpos pelo chão, desespero e gritos todo tempo, para todo lado.


Um encapuzado com uma mascara cavernosa, corria atrás de Andrômeda, ela para tentar fugir correu por uma passagem escura, ela corria com a varinha na mão, rezando que houvesse um lugar por onde ela pudesse sair daquele inferno, corredor escuro parecia não ter fim. O comensal que ela bem conhecia por ser seu colega Igor Karkaroff.


- Não adianta correr Andie ou tentar fugir como um bichinho assustado, pois vou te levar comigo para o Lord.


- Isso é o que veremos! - Disse ela nervosa.


Seu desespero aumentou, quando ela viu que no final do corredor tinha uma parede maciça. O que ela faria agora? Ela fez o lógico se acalmou, e se concentrou nos passos do comensal em meio à escuridão, quando ele se aproximou dela o necessário que ela pudesse fazer era acertá-lo. Ela se concentrou e mirou com a varinha, na direção que ela achava que o comensal estava, e gritou:


-Bombarda máxima! - O brilho da explosão acendeu o corredor mostrando que havia o acertado em cheio.


Ela correu passando por cima do comensal desmaiado, fazendo caminho inverso seguindo a luz de volta ao inicio da passagem.


Ela saiu da passagem voltando a correr pelo salão principal de Durmstrang, feitiços farfalhavam próximos dela, enquanto corria procurando um lugar para se proteger. Até que duas mãos lhe puxavam para uma grossa e comprida coluna de mármore, fazendo a escapar de um feitiço letal.


- Vlad! Milla! Que bom que vocês estão bem! - Disse ela abraçando os dois.


- Onde você estava? Perguntou Vlad preocupado.


- Fugindo do Karkaroff.


- Quando isto terminar eu juro que vou quebrar a cara daquele idiota!


Disse o moreno com os olhos dourados brilhando de raiva.


- Calma Vlad! Agora precisamos sair daqui! - Argumentou a Milla ao irmão.


Eles correram em direção à porta, e assim que saíram, correram pela floresta congelada, mantendo- se bem distante do colégio que estava imerso em um completo caos. Eles viram uma figura ao longe, Vlad já colocava em postura de ataque até que Andrômeda gritou:


- Grigori!


Ela correu procurando conforto no homem barbudo que se aproximava dela, que retribuiu o abraço da menina.


- Meninos o que por céus o que aconteceu? - Perguntou Grigori aflito.


- Atacaram o colégio, e tentaram levar a Andie! Falou Vlad tão rápido que sentiu falta de ar.


- Meninos você não podem ficar aqui, vão para o Ministério informem o que está acontecendo aos aurores e esperem seus pais lá.


- Mas como iremos? - Perguntou o moreno a Grigori.


- Vão via chave do portal, levem meu medalhão, ele os levará aonde você quiser!


- Vamos Andie! - Falou Vlad de mãos dadas com irmã, pronto para acionar a chave.


Ela ia em direção deles, quando Grigori falou:


- Não, ela não irá com vocês, tenho que leva-lá a um lugar onde ela realmente estará segura.


Ela começou a chorar, pois não sabia quando voltaria a ver seus amigos.


- Não chore Andie! Eu sempre estarei com você! - Choramingou Vlad secando suas lágrimas.


Ele soltou a sua mão, unindo novamente a de sua irmã sumindo pela chave do portal.


-Vamos Andie! Não podemos ficar aqui.


Andrômeda se abraçou ao seu padrinho, sem saber qual seria o seu próximo destino.

Obrigada a Arcenildes por ler *.* esperamos sempre agradar!

Bjos das Rickmans 

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