Capitulo 2
Snape acordou assustado, muito suado, em meio ao escuro dormitório da Sonserina, ele ainda repassava as cenas do seu horripilante e confuso sonho, onde havia chuva, tempestade, guerra, sangue e morte. A não ser pelos olhos lindos e confortantes de ametista que lhe dizia que tudo ia ficar bem.
- Que foi Snape? - Macnair perguntou ao ver Snape a sentado na beira da cama em plena escuridão, suado e com a respiração acelerada.
- Nada Macnair, apenas um pesadelo... Disse ele voltando a sua posição inicial na cama, entre o calor das cobertas, seus sonhos se perderam em meio a uns olhos cor de lavanda.
...
Em outro lugar... Mais especificamente na Rússia.
Andrômeda acorda num lugar estranho, porém agradável, tentando se situar se desligar do pesadelo que a assombrava, ela fitava os elementos do quarto em meio à escuridão, o quarto era claro, um ambiente arejado, portas, cama e mobília de uma madeira muito nobre entalhas em formas elegantes pintado em branco com ornamentos dourados, seus olhos investigavam o ambiente, até que aporta que está entreaberta se abriu, e ela viu seu pai entrar assustado abraçando ela checando se estava tudo bem.
- Papa - Disse a jovem o abraçando forte, com rosto suado e molhado em lágrima, seus cabelos castanhos escuros com dourado, estava levemente despenteado fugindo da tranca, fazendo alguns fios colar em seu rosto.
- Minha filha, o que acontece? - Perguntava o homem loiro abraçando sua filha a fim de acalmá-la. Que parecia tão assustada e confusa se aproximou dela retirou as pesadas e fofas cobertas que a envolvia, passou a mão em seu rosto retirando os fios que se colaram a superfície da sua pele.
- Outro pesadelo Andie? – Novamente perguntou com uma voz suave.
- Sim papa... Outro pesadelo.
- Calma. Calma vai passar. - Disse ele a abraçando como se a ninasse, no suave balanço de seu pai, e a dança hipnótica dos flocos de neve sobre o fundo do negro que caiam do lado de fora da sua janela, à fez adormecer tranquilamente.
NicholaiAlexandrovich Romanov deixou sua filha cair levemente sobre o colchão fofo, e agradável, depois a cobriu novamente, beijou sua testa paternalmente, levantando caminhou até a delicada porta e antes de sair olhou novamente a jovem que ali dormia pedindo a Deus que ela continuasse dormindo tranquilamente, sem monstros, guerra ou qualquer tipo de pesadelo, ele fechou a porta e foi caminhando pelo escuro corredor que dava ao acesso ao seu escritório perdido em seus pensamentos, ajustou o seu roupão, seus óculos e adentrou o ambiente para trabalhar ou estudar o que seria o melhor para desanuviar suas preocupações do seu pequeno Alexei e da sua jovem filha Andrômeda. Ele caminhou até sua cristaleira próxima a um pequeno bar ao lado de madeira e cristal, ele retirou um copo, o uísque e o encheu para em seguida beber o primeiro gole sem notar a presença do seu conselheiro.
- Pesadelos de novo de Nicholai? - Perguntou o taciturno, barbudo, e de voz aveludada ao Czar.
- Sim ela continua os tendo estão cada vez piores Grigori. Falou Nicholai cansado deixando suas mãos espalmadas sobre a mesa de ébano liberando seu peso sobre ela através dos seus braços, o pender de sua cabeça fez que uma mecha dos seus cabelos bem arrumados caíssem para a sua face.
-Sempre relativo à guerra, e a volta do Lord, e conforme os poderes dela vão aumentando os sonhos continuam mais agressivos. - Relatava o preocupado Nicholai ao seu amigo.
- Nicholai não tem jeito se prepare, a hora se aproxima.
- Por que temos que passar por isso, por que ela Grigori? Por que simplesmente não podemos ignorar isso, você é um mago poderoso, poderíamos tirá-la de Durmstrang, e você ensinar o que ela precisa.
- Czarevich ela logo terá o despertar, isso é inevitável, logo eles descobrirão que ela é um nefellin, e vão querer usa lá para eles.
- Mas isso não é possível, estamos seguros nos mundos dos trouxas ainda mais pela posição que eu ocupo. Eu sou o Czar da Rússia.
- Por hora Nicholai, por hora vocês estão seguros eu vejo o sangue dessa família derramado, em meio à manipulação de Voldemort.
- Por favor, Grigori impeça isso, faça algo, falou ele gravemente fitando a lareira que faziam seu copo de uísque trouxa ganharem variadas cores cálidas.
- Reze. Apenas reze Nicholai que à hora não chegue rápido demais. Disse Rasputin saindo pela porta deixando o homem com seus sombrios pensamentos em meio ao escritório escuro, e morno, lhe passando segurança ele acabou por adormecer ali em meio aos livros sobre sua poltrona.
Os dias passaram e o reino de Nicholai desmoronava, com uma serie de atentados por rebeldes manipulados pelos comensais de Voldemort aos seus homens de confiança, era uma crise geral porem Nicholai, Grigori, e Alexandra resolveram fingir que estava tudo bem para proteger a paz dos seus filhos. A tensão era grande, mas ele tiraram aquele dia para brincar todos juntos em meio à neve. Andrômeda se balançava no balanço vendo seu lindo irmão. "Ele correndo e brincando como se ele não tivesse mais a 'doença do sangue'. Ele tinha rejeição ao sangue mágico herdado da família do nosso papa Nicholas. Sinto-me feliz quando o vejo brincar assim, que bom que a doença está contida." Ela divagava enquanto fora atingida em cheio por uma bola de neve a derrubando do balanço em meio à fofa neve.
- Há ha ha vem brincar Andie! - Chamava Alexei com os lábios vermelhos sorrindo para ela, em um tom maroto e convidativo para ela entrar na brincadeira.
- Ora! Seu... Seu pestinha! Agora você vai ver – Brincou ela com falso ar de irritação correndo atrás do menino por todo o parque do palácio, entrando numa acirrada "guerra de bola de neve".
-Oh você não me pega seu bobão! - Dizia a jovem a seu irmão menor. Alexei não pensou duas vezes e atirou a bola de neve em direção a Andrômeda que foi mais rápida se abaixando do ataque que atingiu em cheio Grigori e sua mãe.
- Oh meninos o que é isso! Sua mãe exclamou limpando suas vestes.
-Ora Alexia são só crianças. - Defendeu Grigori se aproximando dos dois travessos.
- Crianças bem travessas Há há ha! - Falou ele fazendo cócegas nos dois.
Em Hogwarts...
Snape não conseguia parar de pensar nos sonhos que cultivavam a sua mente. Nos seus sonhos apareciam sempre uns olhos que o vigiavam, trazendo paz e calma para ele. Esses olhos se iniciavam com a cor verde esmeralda, e mudavam para uma cor de lavanda, e por ultimo voltavam à cor verde inicial. Ele andava distraído pelos corredores de Hogwarts sem destino. Até que James e sua turma o empurraram, gritando.
- Ei! Ranhoso! Sai da frente!
Lily que estava com os marotos, ficou com pena do rapaz e disse:
- Que isso James!
-Não foi nada - disse Snape com a cabeça baixa em quanto recolhia os livros.
- Tchau, tchau esquisitão! Gritava James encarando a Lily que estava acompanhando na verdade Remus enquanto ia em direção aos jardins de Hogwarts. Deixando um Snape humilhado, e super irritado para trás, recolhendo seus livros do chão, enquanto os outros riam e cochichavam algo a seu respeito, isso o fez se irritar mais e mais e com isso veio a lembrança do juramento que ele fazia sempre a si mesmo.
- James Potter... Um dia você me paga! E a Lily vai ser minha! - Ele sussurrou para si mesmo.
- O QUE VOCES ESTÂO OLHANDO SEUS INTROMETIDOS! IDIOTAS! Gritou ele para os espectadores da humilhação dele, ele organizou seus livros, e andando depressa foi para o único lugar que lhe parecia confortável e acolhedor. A biblioteca.
Na Rússia
O menino loiro, e de tão azuis quanto o céu, fazia anjos de neve com os braços, fazendo o assim o frio do gelo acentuar, sua testa branca e o vermelho dos seus lábios finos. Quem o olhasse diria que ele era sem dúvida um anjo. O menino brincava, e brincava até a velha senhora, que era governanta da casa a muito tempo, o chamar para ir se banhar e se trocar para o jantar , pois já era tarde, e logo escureceria.
- Meu pequeno senhor, entre logo terá que se banhar, e se trocar para o jantar.
- Poxa! Ananka deixe – me ficar mais um pouco. - Choramingava Alexei de forma manhosa para a velha senhora.
- Não senhor. - Disse sua mãe deixando a brincadeira na neve junto com ele.
- Poxa mãe! Deixa-me ficar mais um pouquinho!
- Vamos, vamos mocinho - Dando lhes tapinhas na bunda de brincadeira. Fazendo o rir.
Ele já ia entrando quando perguntou:
- E Andie, e o Grigori não vão entrar conosco não?
- Vão sim, eles precisam apenas conversar. - Disse Alexandra fazendo um sinal para Grigori, conversar com a menina sobre os seus sonhos, ou melhor, pesadelos.
Grigori entendeu o sinal, e resolveu puxar esse assunto entre a conversa deles.
- Mudando de assunto Andie, como estão àqueles seus pesadelos? Você ainda os tem?
- Ah sim eu ainda os tenho Grigori, estão cada vez mais fortes. Mas nos meus pesadelos não só aparece aquele homem cobra do qual eu tenho medo, aparece também, uns olhos negros e profundos. Tão tristes que parecem me convidar para mergulhar junto com ele naqueles lagos profundos e negros dos seus olhos.
- Sobre o homem cobra não é novidade, mas o que você sente ao ver esse olhos Andie?
- Eu sinto que preciso encontrá-los, sinto que tenho que fazer algo que não sei o que é! Tudo isso é tão confuso! - Dizia ela angustiada apertando suas mãos enluvadas nas suas têmporas.
- Calma. Calma Andie! Vai ficar tudo bem! - Dizia Grigori abraçando-a menina a fim de confortá-la.
-Vamos, vamos Andie temos que entrar, pois no amanhecer você irá voltar a Durmstrang.
- Oh é mesmo! Já tinha esquecido! - Falou ela levantando com o apoio da mão dele da neve na qual ela estava sentada há pouco.
- Obrigada Grigori! - Disse ela agradecida.
Eles adentraram as enormes portas brancas do palácio, Andrômeda se despediu de Grigori, indo diretamente para seus aposentos, onde ela tomou seu banho, escovou seus cabelos castanhos escuros, escolheu sua roupa e desceu para jantar. "Ah o Jantar! À hora mais divertida que existia! Era a hora onde o Papa Nicholas, contava o grandes feitos do nosso tataravô Ivan O terrível, suas histórias eram cheia de lutas, e vitórias sempre ressaltando como nosso tataravô era implacável, e invencível. Mas nós nos divertíamos mesmo ao ver nosso pequeno príncipe Alexei imitando o Grigori em seus 'belos' modos no jantar, ou enquanto Grigori nos fascinava contanto suas peregrinações sobre o mundo." Assim terminou o jantar e todos foram dormir principalmente Andrômeda que ao amanhecer iria voltar para seus amigos, e obrigações em Durmstrang.
PS::: Comentários sempre serão bem vindos! Esperamos que gostem!
Bjukas das Sisters Snape Rickman *.*
Comentários (1)
É bem interessante! Vou acompanha com carinho, achei o começo super legal!
2012-02-26