Pesadelo sem fim
Com a exclamação de Rony o silêncio foi novamente quebrado na sala espera. – Ela sabia de que meu filho? - Perguntou Molly. – Mãe! A Hermione é a pessoa mais inteligente que eu já conheci, ela sabia o que estava acontecendo, ela tentou me contar, mas não deu tempo - contou - Eu preciso falar com o Harry! E, antes que alguém pudesse falar qualquer coisa, Harry apareceu com o ministro da magia. – Harry ela sabia o que estava acontecendo! - falou o ruivo assim que viu o amigo - ela tentou me contar... – Sabia mesmo Rony - Harry assentiu - nós fomos até a sua casa e ela deixou um recado no chão escrito em sangue, é o nome de um livro de poções das trevas que ela e o ministro destruíram a dois anos atrás pra não cair em mãos erradas. – Como assim? Se destruíram como vamos achar o antídoto? Não temos muito tempo. Ela está morrendo Harry! - disse Rony desesperado. – Só há um jeito Sr. Weasley! Acredito que a Sra. Weasley tinha conhecimento desse veneno e qual é o antídoto - interrompeu o Ministro -, antes de destruirmos o livro ela leu e me disse que era extremamente terrível o conteúdo, temos que conseguir falar com ela. – Como vamos falar com ela se ela está em coma, presa no mundo dos pesadelos? – Vocês vão ter que entrar na mente dela, - explicou o Ministro - há um método bem antigo pra falar com pessoas em coma, mas vocês só vão ter uma única chance e apenas uma hora, eu vou falar com o Medibruxo responsável e providenciar tudo... – Isso é extremamente arriscado e pode piorar o estado da Sra. Weasley - ponderou o medibruxo depois de ouvir o plano do Ministro - mas vejo que não temos escolha, eu vou providenciar a poção e vocês dois podem ir pro quarto dela e me esperarem lá. Rony e Harry chegaram ao quarto de Hermione. Ela estava piorando desde a última vez que Rony a vira. Os dois se sentaram, cada um de um lado da cama. Com lagrimas nos olhos. Então, o medibruxo entrou no quarto carregando uma poção azul nas mãos. – Sentem se aqui. - ele apontou duas cadeiras, uma de cada lado da cama - Vocês tem uma hora e só uma chance pra descobrirem o antídoto, mas eu tenho que avisar que ela está presa revivendo os piores momentos da sua vida então não vai ser uma tarefa nada fácil, boa sorte pra vocês eu espero que consigam. Depois de dar as instruções aos amigos, o medibruxo entregou a poção pra Harry e Rony, que tomaram em um gole só. – Segurem a mão dela - ordenou. Harry pegou a esquerda, Rony a direita. - Agora fechem os olhos e boa sorte. Estava escuro e frio. O lugar parecia ser habitado por dementadores. Não tinha cor. Nem vida. Harry e Rony estavam numa sala escura e ouviam vozes ao longe. – O QUE MAIS VOCÊS ROUBARAM DO MEU COFRE? – Não Roubamos nada do seu cofre. – MENTIRA, CRUCIO! Correram em direção aos gritos. Bellatriz Lestrange torturava Hermione. Rony, desesperado por reviver aquilo tudo, foi pra cima da comensal. O que foi inútil, ela era apenas um fantasma, uma memória que não percebia a presença de Rony nem de Harry. Estava entretida em torturar Hermione. – Então já que você não fala, não me serve pra nada! - disse Bella - Vamos ver o quão sujo é o seu sangue. Ela puxou Hermione pelos cabelos, prensou-a na parede. – Você não merece morrer como uma bruxa, você não vai ter esse privilegio. A bruxa de cabelos encaracolados tirou uma adaga das vestes e apunhalou Hermione. O sangue da jovem bruxa escorria. jogou Hermione no chão. – MORRA LOGO SANGUE RUIM. – NÃAAAAAAAOOOOO! - Rony gritou. Então correu, passando por dentro da imagem de Bellatriz que agora saia da sala. - Mione meu amor você está me ouvindo? Ela estava com os olhos fechados, mas, diferente de Bellatriz, Hermione era real. Ao ouvir a voz de Rony seus olhos começaram a se abrir devagar. – Ron? Você... você aqui. - Hermione conseguiu dizer com muito esforço - Como você chegou aqui? Sua voz era arrastada e fraca, notava-se de longe que ela estava muito debilitada e precisava sair logo daquele lugar. Harry se aproximou, ainda chocado com a cena que vira minutos atrás. – Harry você também? Vocês tem que ir embora antes que ela volte, ela quer saber o que nos pegamos do cofre! - Exclamou Mione - Vocês tem que ir embora! – Mione é só pesadelo - disse Harry com um tom firme mas ao mesmo tempo triste - Não é real! Ela está morta, lembra? Hermione estava desnorteada falava coisas sem nexo. – Olha pra mim Mione - implorou Rony e ela o atendeu. Nesse instante o sonho mudou. Os dois amigos se viram do lado de fora de uma barraca, a mesma que usaram durante a caça às horcruxes. Eles ouviam Gritos e ao longe chovia. – Não Rony! Não vai embora. Então, viram o Rony daquela época passar por eles e Hermione correndo atrás chorando. Harry notou que aquela cena abalou muito o amigo e tomou a iniciativa. – Hermione olha pra mim. - disse. Ela tinha lagrimas nos olhos e Rony também. - Você sabe o que aconteceu com você, não sabe? Hermione por um momento esqueceu-se dos pesadelos e tentou se concentrar na pergunta de Harry. – Eu fui envenenada, não fui? - indagou e Harry assentiu. - Eu sabia que tinha alguma coisa estranha mais minha capacidade de pensar nos detalhes não funcionava, quanto tempo eu tenho? – Só até amanha já se passaram por volta de 20 horas. - Respondeu Rony triste. – É tarde demais, não vai dar tempo! - sentenciou ela. - Você tem que me deixar partir! Rony e Hermione estavam sentados no chão. Abraçados. Agora os três choravam. – Eu Não vou desistir de você, Hermione! - disse o ruivo - Eu te amo e não vou te abandonar nunca! – Você não entende Rony! Eu posso nunca mais conseguir sair daqui! - concluiu a moça - o antídoto nunca foi usado antes. Pode ter milhares de conseqüências, por favor, me deixa morrer! Não vou aquentar ficar presa aqui pra sempre. – Não posso fazer isso! - contestou o Weasley - Eu preciso pelo menos tentar te salvar, por favor Mione! Você não pode desistir agora, faça isso por mim... Rony quase perdeu a voz só de pensar em perder o amor de sua vida. Hermione levou a mão ao rosto do marido. Olhou bem no fundo dos seus olhos. – Eu faço qualquer coisa por você, porque eu te amo, Rony Weasley. - afirmou ela. - O ministro e eu destruímos um antigo livro de magia das trevas a dois anos atrás, ele tinha poções e feitiços terríveis não poderíamos deixar um livro desses cair em mãos erradas, mas antes de destruí-lo eu o li. Havia uma poção... um veneno que eu nunca tinha visto igual. Morstardi era o nome, conhecida também por morte lenta. Uma poção sem cor, sem cheiro, sem gosto, que pode ser tomada com qualquer coisa, administrada aos poucos vai matando a vitima lentamente em aproximadamente um mês, se ingerida toda de uma vez pode causar a morte em até três horas. Hermione parou de falar de repente, pois algo surgiu na sua mente brilhante. – O Que foi Mione? - Perguntou Harry. – Willians! Foi isso que o matou - respondeu irritada - que droga! Porque eu não pensei nisso antes? Agora tudo faz sentido, eu sabia que ele estava falando comigo no dia do julgamento quando falou das três vitimas. Ele olhou bem nos meus olhos! Harry e Rony estavam atentos ao que a amiga estava falando, mas apreensivos com o tempo com o pouco tempo que ainda restava. – Mas isso não vem ao caso - continuou Mione - o que interessa agora são duas coisas: o antídoto e se vamos ter tempo. O Antídoto é feito a partir de três poções: Antídoto para Veneno Simples, Poção Wiggenweld e Poção pra Fortalecer. Todas elas misturadas com um Chifre de Unicórnio. – Nosso tempo está acabando, Rony - Falou Harry. Naquele momento, o coração de Rony gelou. – Mione me promete que você vai lutar - disse ele - que não vai me deixar sozinho. Não posso viver sem você! – Eu prometo que eu vou lutar e que farei de tudo pra sobreviver - afirmou a sabe-tudo - mas você tem que me prometer que, se não der tempo ou se as conseqüências forem demais, você vai me deixar ir. Me prometa que não vai me deixar a eternidade presa nesse lugar, me promete que vai me deixar morrer! – Eu prometo! - ele disse com um aperto no coração só de pensar na possibilidade do seu amor morrer. Então Rony a beijou. Um beijo que guardava muitos sentimentos e sensações. Um beijo de amor, de saudade, de encontro e despedida. Como se aquele fosse o ultimo beijo de suas vidas. Quando abriram os olhos, estavam de volta a mesma sala escura e Bellatriz voltara para novamente torturar Hermione. – Nosso tempo acabou - interrompeu Harry emocionado - vai dar tudo certo Mione! Você vai ver, sempre lembre que você é a irmã que eu nunca tive! – E você, meu irmão, toma conta do Rony por mim, ok? – Mas só enquanto você não melhora. Ele é muito chato! - Brincou e os três riram. – Eu sei quem me envenenou! Foi... - Hermione tentou dizer, mas o tempo havia acabado. Rony e Harry sumiram deixando Hermione sozinha com Bellatriz que ia e voltava pra torturá-la. Os amigos acordaram ao lado de Hermione que agora estava mais fria que antes. – Então? conseguiram? - Perguntou o ministro que estava no quarto junto com o medibruxo esperando. – Sim. - Responderam juntos. – Então venham comigo - falou o Medibruxo - vamos preparar a poção logo. – Eu vou com eles, Rony. - exclamou Harry - Fica aqui com a Mione. Em 30 minutos Harry voltou com o Medibruxo, que começou os preparativos para administrar a poção em Hermione. – Agora só nos resta esperar - disse ele - e torcer pra que dê certo. Já que é a primeira vez que essa poção é usada. No tempo que se passou até a poção ficar pronta, Rony esteve apreensivo pensando nas últimas palavras da sua esposa e não se acalmou até dividir sua angustia com o amigo: – Harry, ela sabe quem fez isso! Nós precisamos descobrir quem e porque? – Eu vou pedir ao ministro pra deixar sempre um Auror ai na porta. Seja lá quem for pode tentar vir terminar o serviço. - afirmou Harry - Eu vou para o quartel resolver umas coisas e ainda tenho que passar na sala da Mione pra ver se encontro alguma coisa Harry viu a aflição do amigo e ficou mais abalado do que já estava. Mesmo assim tentou ser forte, pois cabia a ele esclarecer tudo que estava acontecendo. – Fica tranqüilo Rony! O pior já passou vai dar tudo certo. - falou abraçando o amigo. Antes de sair, deu um beijo na testa da amiga sussurrou em seu ouvido. - Continue lutando Mione, nos precisamos de você. Harry foi pro ministério, o Medibruxo fez alguns exames em Hermione. – Então Antony como ela está? - Perguntou Rony – Parece que a poção funcionou. Como você pode perceber, ela está menos pálida, a temperatura está normal e esse aparelho aqui, o medidor de sonhos, mostra que ela saiu do coma. - explicou o medibruxo, apontando pra um aparelho pequeno preto com barras vermelhas que flutuava ao lado da cama. - Mas ela ainda não respira sozinha e o coração continua fraco. Já é um grande avanço ela não estar presa nos pesadelos. Assim ela terá forças pra continuar lutando pela vida. Eu vou tentar curar as fraturas da queda agora que o veneno não vai mais anular o efeito da poção, depois disso, ela vai ficar bem melhor. Ainda não sabemos se haverá alguma sequela devido ao veneno ou à queda, mas isso é uma possibilidade que temos que levar em consideração. Não estamos mais correndo contra o relógio e isso já é um ponto ao nosso favor. Enquanto falava, o medibruxo tento soltar alguns pequenos sorrisos para animar Rony. – Eu vou avisar a família - ele disse, por fim - qualquer problema você pode apertar esse botão vermelho que imediatamente alguém aparece. – Obrigada Antony por tudo o que você tem feito. - disse Rony apertando a mão do medibruxo. – Por nada Sr. Weasley. Antony avisou da melhora de Hermione pra família, finalmente a tristeza dava lugar a esperança na sala de espera. O ministro explicou pra família que sempre teria um Auror na porta do quarto de Hermione por medida de segurança até que o responsável pelo atentado fosse preso. Quando Harry chegou ao departamento de execução das leis da magia, foi para o escritório de Hermione. A secretaria não estava na ante sala, como de costume. Então ele entrou direto. A sala estava muito arrumada - coisa típica de Hermione. Não havia vestígios de nada, assim como na casa dos amigos. Sem ter mais nada o que fazer, Harry informou o ministro que não achara nenhuma evidencia no escritório. No hospital, Rony estava bem mais aliviado por Hermione não estar mais revivendo todos aqueles pesadelos. Não conseguia parar de pensar em quem seria capaz de uma crueldade dessas? Quem seria o culpado por querer matar a razão da sua vida? Ele continuava sentado ao lado dela, segurando sua mão. De repente, o aparelho ligado a Hermione começou a emitir um barulho diferente, parou de pulsar e se mover, emitindo apenas um som continuo. Os números no aparelho que marcavam as batidas do coração chegaram a zero. Um alarme disparou. Os medibruxos apareceram no mesmo instante afastando Rony de perto. O ruivo não entendia o que estava acontecendo, ficou sem reação. Ouvia as vozes dos medibruxos ao longe. Eles falavam muito rápido, faziam vários procedimentos. Não sabendo de onde tirar forças, disse: – O que esta acontecendo? - Mas não teve resposta. Nesse instante, chegaram mais duas pessoas no quarto e ninguém o explicava o que acontecera. Então ficou desesperado e gritou. - VOCÊS PODERIAM ME DIZER O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? Os medibruxos não lhe deram atenção, continuaram na luta para o coração de Hermione voltar a bater. Eles se utilizaram tanto de métodos bruxos quando trouxas. Até que um deles se dirigiu a Rony: – Sinto muito Sr Weasley - falou Albert - não tem mais nada que possamos fazer. Ela se foi. – Horário do óbito 19:07 -exclamou outro medibruxo anotando a hora em um pergaminho. Rony não acreditou no que acabara de ouvir. Não era possível! Hermione morta? Ele se lembrou da promessa que ela fizera. Havia prometido lutar pela vida e estava conseguindo.Já não estava coma e melhorava a cada momento. Como, de uma hora pra outra ela estava morta? – Não, não, não! isso não é possível! isso não esta acontecendo! - suplicou o ruivo - ela estava melhorando não estava? Eu não, eu não aceito isso! O ruivo saiu do quarto. Desesperado. Não enxergava nada nem ninguém ao seu redor. Apenas se sentou no chão, falando frases sem nexo. Com um único pensamento: Hermione não poderia estar morta. Gina tentou se aproximar do irmão, mas ele estava fora de si e não respondia. Estava inundado em lágrimas. – Rony, o que aconteceu? - mas todas as perguntas foram em vão. Rony apenas chorava. Nesse momento, a Sra Granger e todos na sala já imaginavam a razão dele estar naquele estado. Quando Albert e Antony apareceram na sala para conversar com a família, o filho mais novo do Weasley`s estava desabando no colo de sua sogra, chorando. Então Albert deu a notícia que todos naquela triste sala de espera não queriam ouvir. – O coração não aguentou, sinto muito... Hermione se foi.
- Depois de muito tempo, estamos de volta e Esperamos que gostem.
- Muitas surpresas virão nos próximos capítulos. Mas não esqueçam de comentar este!
Bjs bjs. Angel - a editora enrolada dessa fic.
Comentários (3)
O problema não é demorar pra escrever, e sim demorar pra editar. Sorry pela grande demora.Att.Angel - A Editora Beta.
2013-09-18Não demore a postar, por favor. Bjos
2013-09-17Escreva o mais rápido possível, escute o pedido de uma leitora..
2013-09-05